fbpx
Connect with us

Inclusão

Protagonistas em MS, mulheres negras levam cultura afro para Quintal Sesc

Rapadura, melado, farinha e artesanato vieram direto da Comunidade Quilombola Furnas do Dionísio para o espaço.

Publicado

on

Cultura, arte, gastronomia e empreendedorismo negro marcaram presença na edição do Quintal Sesc desta sexta-feira (24), no estacionamento do Shopping Campo Grande, na Capital. A Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul trouxe para o espaço trabalhos e reflexões das mulheres negras que produzem no Estado.

Rapadura, melado, farinha e artesanato vieram direto da Comunidade Quilombola Furnas do Dionísio para o espaço. “É uma iniciativa muito bacana, porque é muito difícil a gente vir de lá até aqui. Esta é a primeira vez que viemos expor e comercializar”, conta a moradora de Furnas do Dionísio, Edna Martins.

Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Vânia Lúcia Duarte ressalta a valorização que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul tem dado às lutas do movimento negro.

“Nós, a nossa população negra, somos protagonistas do Estado de MS. Então vem Furnas com seus produtos e a valorização da população quilombola, o coletivo Raimunda Luzia de Brito para este espaço trazer e mostrar para a sociedade as nossas produções, a nossa cultura”, enfatiza Vânia.

Além da venda, a ação da Subsecretaria trouxe para o Quintal Sesc a exposição da coleção da professora Sheila Azevedo. Pesquisadora em relações etnoraciais e professora da Educação Básica, Sheila buscou trabalhar na dissertação de mestrado como as escolas aplicam a Lei 10.639/2003, que determina que história e cultura afro sejam trabalhadas em sala de aula, na prática.

“Fui pesquisar como os professores cumpriam a lei, e criamos a oficial de brinquedos e artefatos para a formação nas escolas”, explica. A partir daí passou a trabalhar pela identidade e representatividade negra através de bonecas e livros.

Para a secretária adjunta da Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Viviane Luiza, a ação é formidável. “Além da representatividade, aqui você vê a economia criativa que a gente está fomentando no Estado de Mato Grosso do Sul”, finaliza.

O Quintal Sesc, em parceria com o Governo do Estado, acontece todas às sextas, das 17h às 22h, no Shopping Campo Grande.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Prefeitura de Campo Grande realiza mais um Open de Bocha fortalecendo a inclusão no esporte

O evento foi realizado pela Prefeitura de Campo Grande, em parceria com o Shopping Bosque dos Ipês.

Publicado

on

O 4º Open de Bocha recebeu nessa terça-feira (23), a participação de 30 atletas de Campo Grande e do interior de Mato Grosso do Sul. O objetivo do evento é estimular a prática desportiva e recreativa da modalidade de bocha paralímpica entre os alunos com paralisia cerebral e outras deficiências. O evento foi realizado pela Prefeitura de Campo Grande, em parceria com o Shopping Bosque dos Ipês.

O chefe da Divisão de Esporte, Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Wilson Lands, destacou a importância das parcerias na promoção da inclusão dentro do esporte. “No espaço do Bosque dos Ipês é oferecida uma área abrangente, um espaço climatizado, confortável para que os praticantes da modalidade tenham uma melhor performance. As parcerias entre a iniciativa pública e privada são fundamentais para fomentar o esporte paralímpico, que dentro da Reme é um orgulho para a comunidade.”

Árbitro de Bocha desde 1997, Wagner Mello explica que dentro da competição existem quatro categorias: BC1, BC2, BC3 e BC4, que definem o grau da deficiência do atleta. Para poder ter um pouco de igualdade dentro da competição entre eles.

“O BC1 é o atleta que precisa ter um auxiliar dentro de quadro. Que auxilia ele. Ele tem todos os movimentos. Os membros dele são um pouco mais comprometidos. O BC2 é um atleta que consegue ter uma manipulação melhor. Como movimentar a sua cadeira, virar a cadeira. Ele não precisa de apoio. O BC3 são pessoas que têm lesões mais altas, ele precisa de uma calha, uma rampa de acesso para poder soltar as bolinhas e esse atleta precisa de um auxiliar, que é o Calheiros, que vai ter que ficar virado de costa para o jogo e a orientação do atleta vai arremessar as bolinhas, então ele usa uma calha onde as bolinhas rolam nela e acontece o jogo. O BC4 são pessoas com distrofias musculares”, explica o árbitro.

Atletas

Géssica Patrícia dos Reis Rodrigues é mãe de Kawandry, atleta de bocha desde os 9 anos. Hoje, com 18 anos, ele não desistiu do esporte. “Ele sonha com a Seleção Brasileira. Me encantei pela bocha e desde que começou a estudar na Escola Municipal Irene Szukala o Kawandry passou a praticar a modalidade.”

Kawandry ficou em terceiro lugar na Copa Brasil de Jovens, que aconteceu neste mês de abril. No ano passado, ele também conquistou o terceiro lugar no mesmo campeonato. “São vários títulos, a bocha dá a oportunidade deles participarem do esporte. Não é porque eles são cadeirantes, que são deficientes, que eles não podem estar inserido no esporte”, pontua Géssica.

Higor Rodrigues tem 25 anos e há 14 pratica a bocha. Ele foi aluno da Escola Municipal Elpídio Reis, onde tudo começou. “Faz 14 anos que eu pratico a modalidade e já participei de campeonatos escolares, regionais e brasileiros. Já fui da seleção brasileira juvenil e fui ex-condutor da Tocha Olímpica”.

A mãe de Higor, Egnônia Rodrigues, é a calheira dele. “Eu participo de todas, mas o primeiro ano o treinador dele foi o calheiro. A inclusão é super importante porque mostra que o esporte não é só para quem não é cadeirante”.

A treinadora Marli Caçoli é técnica de Higor. Ela explica como funciona. “Sou cedida para esse trabalho dentro do Polo UFMS. É uma parceria que envolve o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro e o projeto Incluir pelo Esporte, da UFMS. Nós somos de uma ONG, uma associação não-governamental, uma associação driblando as diferenças, e a gente só consegue desenvolver esse trabalho por conta dessas ramificações, dessas parcerias”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Inclusão

Com música e leitura de poemas, alunos autistas apresentam sarau em Dourados

O evento teve a temática “Sarau na AAGD- gêneros textuais, música e coloração” e contou com a participação de alunos e professores envolvidos no projeto. 

Publicado

on

A AAGD (Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Grande Dourados) sediou no dia 4 de dezembro o primeiro sarau do projeto de alfabetização de adolescentes e adultos com autismo.

O evento teve a temática “Sarau na AAGD- gêneros textuais, música e coloração” e contou com a participação de alunos e professores envolvidos no projeto.

Na oportunidade, foi exposto um livro de pano com a história da Associação contada de forma lúdica e colorida, abordando outras tipologias textuais, nos mais variados gêneros.

Durante o sarau, ocorreu ainda apresentação musical com cinco canções, duas delas autorais da psicopedagoga Selma Ribeiro dos Santos com os títulos ‘Tik Tok na AAGD’ e ‘AAGD is so good’, cantada em três idiomas, além de apresentações de leituras de poemas e textos.

A pet influencer Atena marcou presença e o desempenho dela foi considerado pela organização como importante no evento, auxiliando na apresentação dos autistas diante da interação com o animal.

O projeto

O projeto “Sarau na AAGD – gêneros textuais, música e coloração” surgiu como objetivo de auxiliar adolescentes e jovens autistas a socializarem e desenvolverem a linguagem verbal e não verbal, conhecendo vários gêneros literários.

Para a realização do evento foram utilizadas metodologias diversificadas, como atendimento  dialogado, pesquisa, produção de poesia, textos diversos, paródia, dancinha, leitura de vários gêneros textuais e dinamizada, além de ensaios para apresentações  musicais.

A proposta de trabalho também buscou a interação com vários gêneros literários, pinturas e releituras, além de incentivá-los a serem multiplicadores de informações sobre o “ser autista” e também diálogos referentes à inclusão e sobre a AAGD.

(Fonte: Dourados News. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Inclusão

Cine Viajante Kleper Weber chega à escola da Reme e contempla 700 alunos

Ao todo, serão distribuídos 1.980 ingressos.

Publicado

on

O Cine Viajante Kleper Weber, a carreta cinema, estacionou na frente da Escola Municipal Fauze Scaff Gattass Filho, localizada no Bairro Nova Campo Grande, e durante quatro dias, a partir desta quarta-feira (25), até o próximo sábado (28), vai atender 700 alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) e a comunidade. Ao todo, serão distribuídos 1.980 ingressos.

A PG Produções Culturais, com apoio da produtora Cepar Cultural e patrocínio da Kleper Weber, leva cultura e entretenimento aos moradores e alunos, com exibições gratuitas de filmes, com infraestrutura completa de cinema. O projeto é aprovado pelo Ministério da Cultura e viabilizado pela Lei Rouanet.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, o Cine Viajante proporciona aos alunos experiência muitas vezes não tenha em outro lugar. “A Secretaria de Educação tem buscado, diariamente, oportunizar experiências de conhecimento e desenvolvimento. Tenho certeza que estas sessões de cinema marcarão cada um de maneira muito especial”.


Para a comunidade, a distribuição dos ingressos acontece por volta das 7h, segundo explica a secretária adjunta de Educação, Juliana Ribeiro. “O cinema para os moradores do bairro será a partir de hoje, às 18h30. Aos alunos, são duas sessões pela manhã e duas durante a tarde, até sexta-feira (27), com pipoca, suco ou refrigerante servidos à vontade”.

Conforme o diretor da unidade escolar, Jaconias Cardoso, os alunos do 2º ao 7º ano estão tendo a oportunidade de assistir aos filmes. “Eles ficaram curiosos no início, mas depois que viram como funciona, adoraram. Tem aluno que nunca foi ao cinema e essa é a primeira vez, então o projeto é muito interessante”.

Allison da Silva, é aluno do 7º ano e adorou a experiência. “Eu gostei muito de tudo, achei interessante o cinema na carreta porque realmente é um cinema, o clima é geladinho”.


A aluna também do 7º ano, Analice Rodrigues Marques, contou ter assistido ao filme Abominável. “Eu adorei a experiência, vou chamar meus pais para virmos na sessão da noite também, é muito legal”.


Amanda Gabriele dos Santos, também do 7º ano, disse já ter ido ao cinema outras vezes. “Mas essa experiência na carreta vai ficar marcada. O ambiente é gostoso, nem parece que é um cinema em cima de rodas”.


A coordenadora da escola, Maria Rosa Telles da Silveira Runte, ficou emocionada com o Cine Viajante. “Proporcionar isso aos nossos alunos é de uma grandeza sem explicação, ver a felicidade deles é tudo para mim”.


Os filmes exibidos são: Jurrassic World: O Domínio; Dora e a Cidade Perdida; Free Guy, Assumindo o controle; DC Liga dos Superpets; Abominável; Sonic 2; Minions 2

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67