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Mulher

Prefeitura da Capital lança nesta terça-feira campanha de 21 dias pelo fim da violência contra a mulher

Segundo a Semu, a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, teve sua primeira edição em 1991 e já conquistou a adesão de 160 países desde então

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A Prefeitura de Campo Grande, através da Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (Semu), lança na Casa da Mulher Brasileira, às 9h nesta terça-feira (21), mais uma campanha pelo fim da violência contra a mulher. Desta vez, serão 21 dias de ativismo da campanha que acontece em todo o mundo.

Segundo a Semu, a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, teve sua primeira edição em 1991 e já conquistou a adesão de 160 países desde então. Trata-se de uma mobilização de abrangência mundial que tem início em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher e termina em 10 de dezembro de cada ano, dia que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

No Brasil, a Campanha começou em 2003 e as atividades começam em 20 de novembro, dia da Consciência Negra, para dar destaque à discriminação vivenciada pelas mulheres negras ampliando, assim, para 21 dias o período de atividades. São diversos segmentos que aderem a Campanha numa clara demonstração de engajamento com a luta pela não violência e que se constituem como parceiros nas atividades desenvolvidas.

Na terça-feira, a Prefeitura apresenta a agenda de atividades para os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as mulheres, com compromisso, responsabilidade e determinação.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Mulher

Prefeitura promove ação de valorização a vida com mulheres 60+ de Campo Grande

O ambiente se constitui como referência para grupos de mulheres de 60+ que buscam desenvolver habilidades manuais e de convivência

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“O valor da mulher nessa idade é ela ter condições de ser poderosa consigo mesmo, se aceitar, em princípio, ela com seu espaço no mundo e dizer que ela é feliz como ela é. Não são as outras pessoas que fazem a sua vida, é você própria. Então isso daí é o princípio de tudo, a partir do momento que a mulher deixa de ter medo de ser ela mesma, ela já tem o seu valor e já tem o seu lugar no mundo. Como eu tenho o meu lugar no mundo e ninguém é igual a mim, ninguém nunca vai ser igual a mim, porque eu sou única”.

São com essas palavras que Miriam Rose Mota, de 66 anos, define o valor da mulher 60+ na atual sociedade. Professora aposentada, é uma das mulheres que frequentam Espaço do Fazer, que completa em 2024, oito anos de atividades, administrado pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Municipal de Políticas para a Mulher (Semu).

O ambiente se constitui como referência para grupos de mulheres de 60+ que buscam desenvolver habilidades manuais e de convivência. Na tarde, desta terça-feira (12), cerca de 20 mulheres do centro de atendimento tiveram uma tarde especial na sede da Subsecretaria, como homenagem ao mês dedicado às mulheres.

“O Centro do Fazer é ambiente que contribui muito para agregar ações, descobertas e até mesmo, resgates de autoestima das mulheres com mais de 60 anos, que vivem em Campo Grande. Todas as terças-feiras realizamos as oficinas de artesanato, porém hoje resolvemos fazer uma dinâmica diferente com dança, terapia e roda de conversa que abordou o valor da vida e a importância da autoestima nesse processo da vida”, apontou Carla Stephanini, subsecretaria da Semu.

A primeira atividade da oficina especial desta terça-feira foi aula de dança com a professora de forró Michele Lima. “A dança, só pelo fato de movimentar o corpo já ajuda bastante, pois promove o movimento físico, a musculatura. Isso gera bem-estar, estimula o ânimo, além de resgatar valores afetivos. Quando você ouve algo que tem algum valor afetivo para você, é impossível o corpo não se movimentar, ou ele não responder de alguma forma, né? Mesmo que você não dança, a memória afetiva, ela traz as sensações do corpo de dar um estalo com o dedo, ou de movimentar uma mão, um braço e até movimentar o corpo por completo”, explica.

A aposentada Irma Barbosa da Silva Rojas, de 75 anos deu hoje seus primeiros passos de forró durante a oficina. “Foi legal, eu gostei porque foi a primeira vez que participo de uma aula de dança. Foi um momento de muita alegria, percebi o quanto é saudável dançar. E para nós, mulheres com nossas idades, é muito importante essas atividades, eu mesmo me sinto muito valorosa. Eu principalmente, porque ainda trabalho. Sou aposentada, mas eu trabalho ainda fora como diarista. E não tenho preguiça. E ganhei meu dia hoje aqui”.

As assistidas pela Semu ainda ganharam uma sessão de terapia com a técnica da auriculoterapia, uma especialidade da acupuntura caracterizada pela utilização de pontos especificamente nas orelhas para o tratamento de sintomas comuns associados às diferentes patologias. “É a mesma proporção da acupuntura no corpo, porque o corpo é o nosso macrocosmo e a orelha é um microcosmos do corpo. Na orelha nós temos todos os órgãos e vísceras do nosso corpo inteiro, é um mapa pequeno do nosso organismo e com sementes de mostarda, aplicamos em pontos específicos da orelha para aliviar tensões, dores e até mesmo inflamações”, explica Rosângela Otto Como, profissional de terapias integrativas.

Para quem dedicou quase que a vida inteira cuidando de outras pessoas como enfermeira, hoje, a aposentada Maria do Carmo Soares, 63 anos, foi quem recebeu os cuidados da terapeuta em auriculoterapia. “Foi a primeira que recebi esse cuidado, essa atenção. Tenho dores agudas nas articulações, no ombro, além da tendinite. O mês é dedicado a mulher, palestras, debates são muito importantes, mas nada como um cuidado e atenção, por mais simples que seja, com a nossa saúde e bem-estar. Saio daqui hoje feliz, emocionada e renovada”, conclui a profissional da saúde.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mulher

Prefeitura promove iniciativa Brasil sem Misoginia em Campo Grande

O intuito é estimular debates e reflexões sobre papéis sociais atribuídos a mulheres e homens e mobilizar a sociedade para as necessárias mudanças de comportamento dos grupos.

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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Políticas para a Mulher (Semu), aderiu formalmente à iniciativa do Governo Federal com o Encontro #BrasilsemMisoginia, comprometendo-se a promover ações de enfrentamento à misoginia no âmbito de seu público, linguagem e capacidade. O intuito é estimular debates e reflexões sobre papéis sociais atribuídos a mulheres e homens e mobilizar a sociedade para as necessárias mudanças de comportamento dos grupos.

No âmbito do município de Campo Grande, essa discussão e reflexão contou com uma palestra da magistrada Dra. Jaqueline Machado, que discorreu o tema “Misoginia: Conceito e Relações entre Machismo e Sexismo” nesta sexta-feira (24), no auditório da Casa da Mulher.

“Atendendo à orientação do Ministério das Mulheres, hoje todas as casas da Mulher Brasileira, que totalizam sete no Brasil, fizeram uma discussão sobre o Brasil sem misoginia, e nós, Campo Grande, decidimos discorrer sobre misoginia, conceito entre relações entre machismo e sexismo. A misoginia é o ódio ou aversão às mulheres, que se manifestam através do machismo e do sexismo, resultando em todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. Portanto, para nós enfrentarmos o fenômeno da violência, nós temos que discutir e aprofundar nas suas causas, e entre as causas de violência está a misoginia”, apontou Carla Stephanini, subsecretária da Semu.

Para 2023, a mobilização nacional estimula que cada parceiro, especialmente as empresas, promova campanhas de informação e ações próprias no âmbito dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que teve início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra, e vai até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que também tem o objetivo de propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade.

 

Quatro motivos para apoiar a iniciativa Brasil sem Misoginia:

  • Prevenir feminicídios, violência doméstica e violência sexual
  • A cada dia, 673 mulheres registram boletim de ocorrência por agressões em contexto de violência doméstica no país;
  • Cerca de 1,4 mil mulheres foram mortas no Brasil em 2022 pelo fato de serem mulheres. É o maior número registrado desde 2015.
  • Mais de 74 mil estupros foram registrados em 2022; 6 em cada 10 vítimas tinham até 13 anos.
  • Apoiar mulheres em espaços de poder e de decisão
  • Apesar de as mulheres representarem 53% do eleitorado, ocupam apenas 17,7% da Câmara dos Deputados e 12,3% do Senado Federal;
  • Em 958 cidades não tivemos nenhuma vereadora eleita em 202
  • Combater a violência on-line contra as mulheres
  • Na internet, a misoginia tem sido reproduzida principalmente por grupos que acreditam na suposta “superioridade masculina”.
  • Canais que pregam isso já alcançam, ao menos, 8 milhões de seguidores e são pagos por anúncios nas plataformas do Youtube e TikTok.
  • Promover um ambiente de trabalho livre de discriminações
  • Mulheres recebem 22% a menos que os homens. A diferença é ainda maior quando são considerados somente cargos de gerência e diretoria: elas ganham apenas 61,9% do rendimentos deles.
  • Mulheres negras recebem, em média, menos da metade do salário de homens brancos (46%).

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública; TSE e Censo das Prefeitas Brasileiras – Instituto Alziras; Aos Fatos

 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Capital

Intercambistas conhecem a Casa da Mulher Brasileira

A estrutura da CMB contempla os diversos serviços e setores necessários para que a mulher possa enfrentar a situação de violência de forma integral.

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Quatorze acadêmicos da Universidade do Estado Norte-Americano de Washington, localizada na cidade de Seattle, Estados Unidos, estiveram nesta sexta-feira (25) na Casa da Mulher Brasileira (CMB) para conhecer todo o método de atendimento intersetorial da instituição, administrada pela Prefeitura de Campo Grande. A estrutura da CMB contempla os diversos serviços e setores necessários para que a mulher possa enfrentar a situação de violência de forma integral.

“É muito importante para os meus alunos terem esta experiência, pois conhecer outros lugares, outras pessoas e trocar experiências fazem com que você tenha um ponto de vista diferente sobre a sua própria pesquisa. E ficamos impressionados com a estrutura de atendimento, um serviço público que não temos nos Estados Unidos. Lá só podemos contar com estruturas não governamentais e apoio da sociedade civil”, aponta Margaret Griesse, professora que acompanha os intercambistas.

A acadêmica intercambista Milan Suarez, do curso de Relações Internacional que integra o grupo, ficou impressionada com a instituição Casa da Mulher Brasileira. “Quero dizer que não esperava um atendimento tão completo como o que vi aqui. Lá nos EUA, quando encontramos um apoio, geralmente é somente com um item, como alimentação, ou saúde, ou abrigo. Aqui oferecem de tudo, até acompanhamento posterior para o agressor se manter longe da vítima. O Brasil vai ficar para sempre em minhas referências na luta da violência contra a mulher”, explica.

“Nós ficamos felizes, não somente pelo reconhecimento do nosso trabalho por instituições internacionais, mas também por visualizarmos que pessoas do mundo todo estão sempre se aprimorando em métodos e políticas públicas na luta contra à violência da mulher. E claro, queremos que eles saiam daqui entendendo que no Brasil, a violência contra a mulher, tem tolerância zero”, aponta Carla Stephanini, subsecretária de Políticas para a Mulher (SEMU).

A Casa da Mulher Brasileira oferece atendimento 24 horas por dia, todos os dias da semana, nos setores: recepção, acolhimento e triagem, serviço de apoio psicossocial acolhimento e triagem, psicossocial continuado,  alojamento de passagem (para abrigamento temporário de até 48 horas, para mulheres em risco de morte), brinquedoteca (para o acolhimento de crianças de 0 a 12 anos que não estejam acompanhadas por outros adultos, enquanto a mulher é atendida) e Central de Transportes (para o deslocamento de mulheres até os serviços da rede externa, como unidades de saúde).

Além desses serviços, a Patrulha Maria da Penha – PMP (grupo de agentes da Guarda Civil Municipal, ligado à Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) também oferece atendimento 24 horas. A Patrulha Maria da Penha atua de forma articulada com a 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no monitoramento das medidas protetivas de urgência, realizando visitas domiciliares às vítimas, bem como atendendo chamados de mulheres com medidas protetivas de urgência, pela Central de Atendimento, telefone 153.

Ainda no âmbito municipal, o Serviço de Promoção da Autonomia Econômica, vinculado à Fundação Social do Trabalho (Funsat), oferece em horário comercial, atendimento relativo à emissão de documentação para o trabalho, qualificação e capacitação, intermediação para trabalho e emprego e orientação para autonomia financeira.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (1ª DEAM) também oferece atendimento ininterrupto a mulheres vítimas de todas as formas de violência, em articulação com os demais serviços da CMB, como forma de garantir a integralidade do atendimento.

De forma inovadora foi implantada em março de 2023 a sala do Instituto de Medicina e Odontologia Legas (IMOL) nas dependências da CMB, agilizando dessa forma os procedimentos de exame de corpo de delito.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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