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Julietti chega ao Morro do Ernesto e torna passeio possível para quem tem mobilidade reduzida

Atrativo é o primeiro em MS a receber cadeira adaptada que nasceu de uma história de amor

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O turismo sul-mato-grossense está prestes a conhecer Julietti, uma cadeira de rodas adaptada que possibilita que pessoas com deficiência possam realizar trilhas e subir montanhas. O primeiro lugar a recebê-la é um dos atrativos turísticos mais conhecidos do estado, o Morro do Ernesto.

O local fica na fazenda Córrego Limpo, na região do Inferninho, a pouco mais de 25 quilômetros do centro de Campo Grande e recebe centenas de pessoas por fim de semana, que pretendem subir até o topo do morro ou conhecer as cachoeiras do local. O trajeto de subida é de dificuldade moderada em um percurso de 2,5 km entre subidas e descidas. O ganho de elevação é de cerca de 100 metros, em um trajeto íngreme e com alguns obstáculos devido às pedras pelo caminho. Com a parceria do Vertical Aventura e Ecoturismo e da ONG Montanha Para Todos, agora esse trajeto torna-se uma opção com acessibilidade, contemplando turistas cadeirantes.

A Julietti é uma cadeira adaptada, com todo o conforto para a pessoa com necessidades especiais, contando com uma estrutura confortável e extremamente segura. Para guiá-la, são necessárias duas pessoas: uma que vai puxando a cadeira na parte da frente e outra atrás para ajudar a empurrá-la, tudo utilizando as barras paralelas da Julietti. Ao contrário das cadeiras convencionais, ela conta apenas com uma roda e também uma estrutura vertical que auxilia na estabilização da mesma no chão. “Queremos que o Morro do Ernesto seja acessível de verdade para todo mundo, por isso, buscamos opções e chegamos a essa cadeira adaptada. Acredito que sua chegada ao atrativo, deixa esse momento em que todos estão em busca de novos roteiros e passeios ainda mais especial”, afirma Nelson Prioli, proprietário do local.

A primeira subida de Julietti ao Morro do Ernesto deve acontecer no dia 30 de outubro. Gilberto Gomes Barbosa, guia e condutor da Vertical Aventura e Ecoturismo, conta que o projeto Aventura Para Todos pretende formar voluntários para auxiliarem nas subidas. Os passeios acessíveis ao morro devem acontecer uma vez ao mês e serão totalmente grátis, tanto para o cadeirante, quanto para os guias e o acompanhante. Os interessados devem entrar em contato com o Morro do Ernesto ou com o projeto de Gilberto.

Uma história de amor – A cadeira Julietti é fruto de uma história de amor. Apaixonados por viagens e por explorar montanhas, o casal Guilherme Simões e Juliana Tozzi, enfrentaram muitos desafios em suas vidas. Após batalhar contra um câncer de mama e ser diagnosticada com uma síndrome neurológica rara durante a gravidez, Juliana ficou com os movimentos limitados.

A situação que parecia colocar um fim à rotina de aventuras dos dois foi apenas o início de outra jornada ainda maior. Guilherme prometeu à Juliana que enquanto ela quisesse, ele continuaria levando-a para explorar montanhas. Foi aí que nasceu Julietti, uma cadeira de rodas adaptada, esboçada por Guilherme e produzida em uma serralheria.

O projeto deu tão certo que o casal decidiu que mais pessoas deveriam ser incluídas nessa história. Até o final de 2021, mais de 1000 cadeiras devem estar rodando pelo país, grande parte delas por meio do Instituto Montanha para Todos, uma ONG que trabalha com voluntários espalhados pelo Brasil. Para Guilherme, ver esse projeto tomando tamanha proporção é uma grande satisfação. Ao lado da esposa Juliana, ambos cuidam de perto a fabricação de cada uma das Julietti. Eles ainda não conhecem o Mato Grosso do Sul, mas agora com a chegada da cadeira por aqui, esse destino se tornou ainda mais possível. “Fazemos questão de conhecer o Morro do Ernesto. Está em nossos planos. E saber que cada vez mais pessoas estão tendo acesso a esse tipo de passeio, é excelente. Viemos para somar, para ir atrás de novas soluções e possibilidades”, afirma.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Traficante é avisado de operação da PF e foge em helicóptero

Antônio Joaquim Mende Gonçalves da Mota, também conhecido como “Motinha”e “Dom”

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Após vazamento de informações da Operação Magnus Dominus, da Polícia Federal, desencadeada na sexta-feira pela Polícia Federal, um dos alvos da ação, Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como Motinha ou Dom, não foi preso porque conseguiu fugir de helicóptero.

De acordo com informações do site Campo Grande News, alvo estava em fazenda na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ele foi avisado com antecedência sobre a operação da PF. Esta teria sido o segundo vez que ele é alertado de ação policial.

Na sexta-feira, quadrilha de paramilitares, especializada em guerras e no combate a piratas na Somália, foi alvo de 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Foram presos nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos três mandados de busca e um homem foi preso em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. A quadrilha atuava no tráfico de drogas e armas na fronteira entre MS e Paraguai.

Clã Mota – A mansão do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho), pai de Dom, foi alvo da operação Helix, também da Polícia Federal, em 11 de maio. Na ocasião, a viatura estacionada em frente ao imóvel na Avenida Brasil repetiu cena de 19 de novembro de 2019, quando Antônio Joaquim da Mota foi preso na operação Patrón, etapa da Lava Jato que mirou Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”.

Com a deflagração da Helix, a família foi tema de reportagem da revista Piauí. A matéria mostra atuação no contrabando de café na década de 70. Cita que, contra Motinha, havia mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraguai, mas que teria conseguido fugir, alertado por policiais daquele país.

Já na última década, de acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a família Mota se associou aos narcotraficantes Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e Caio Bernasconi Braga, ambos ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), para enviar cocaína do Paraguai até portos de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, de onde era exportada para a Europa e América Central. A droga saía de fazenda a 15 km de Ponta Porã.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota.

Helix e doleiro – A defesa do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho) se manifestou sobre a operação de maio e contra o doleiro.

“A Família Mota está e sempre esteve à disposição das autoridades públicas tanto do Brasil quanto do Paraguai para prestar todo e qualquer esclarecimento que se fizer necessário para o restabelecimento de sua honra, infelizmente abalada pela deflagração de mais uma operação policial sem qualquer chance de esclarecimento prévio a respeito das infundadas suspeitas”, afirma o advogado Luiz Renê Gonçalves do Amaral.

De acordo com a defesa, no que diz respeito à noticiada “fuga do doleiro Dario Messer”, a ação penal foi trancada com relação à Família Mota tanto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, tendo o Poder Judiciário brasileiro reconhecido a absoluta ausência de mínimos indícios do cometimento de crime,

“Sublinhe-se que a Família Mota preserva raízes nas cidades de Ponta Porã/MS e de Pedro Juan Caballero/Paraguai há mais de 50 (cinquenta) anos, gozando de elevado prestígio e com incontáveis serviços prestados à sociedade fronteiriça, notadamente para o desenvolvimento da agropecuária na região, e sem qualquer envolvimento com atividades criminosas”, informa a nota à imprensa.

(Fonte: DouradosInforma. Foto: Divulgação)

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Dantas Solo lança músicas com apoio do FIP

Cápsula’ é o quarto álbum do músico douradense

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O músico douradense Dantas Solo lançou nesta segunda-feira (19) nas plataformas digitais, o projeto Cápsula, que foi incentivado pelo FIP (Fundo de Investimentos à Produção Artística e Cultural), por meio da Semc (Secretaria Municipal de Cultura) da Prefeitura de Dourados.

“Esse é o meu quarto álbum e é uma metáfora onde tento induzir um repensar acerca da nossa liberdade versus a nossa natureza auto destrutiva. Uma cápsula pode ser mais que um invólucro onde nos recolhemos, ou somos forçados a tal. Pode ser a cápsula de um projétil, que nos ameaça ou uma viagem espacial dentro do universo de cada um. Durante a angústia gerada pelo lockdown, abri meus baús de composições e passei a reinterpretar meus grandes silêncios, hiatos, ausências e esperas”, explica o artista.

Dentre as participações no projeto está o músico e percussionista Marco Bosco. “O projeto teve a participação de uma lenda da MPB. Marco Bosco, já gravou com nomes como,  Wanderléia, Raul Seixas, Gabriel Sater, Belchior, Adoniran Barbosa, Zé Geraldo, Pena Branca & Chavantinho, Zé Rodrix, Caetano Veloso, Elza Soares, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Nina Simone e até com banda Pop internacional como Duran Duran”, enumera Dantas.

Também participaram do álbum: Osmar Medina (Acordeon, teclados e produção) Marco Bosco (Percussão e loops) João Cleber Frutuozo (Teclados) Juliano Furtado e Rafa Vaz (Baixo) Sultan Rasslan (Viola) Gus Dübbern (Guitarras) Gabi Romero (Vocais) e Zito (Bateria).

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tps://www.dantassolo.com/post/c%C3%A1psula-aguardando-passageiros

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Ameaçado de extinção, udu-de-coroa-azul é resgatado em Bonito

Pássaro estava ferido e foi encontrado por turista

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) resgatou um udu-de-coroa-azul na tarde da última quarta-feira (1º) em Bonito, município a 297 quilômetros de Campo Grande. O pássaro foi encontrado no pátio de uma instituição por um turista que passava pelo local.

De acordo com os policiais, o animal aparentava estar doente e com ferimentos leves, impossibilitando o voo. O pássaro da espécie momotus momota reside em florestas da América do Sul e está na lista de vulnerabilidade sob ameaça de extinção.

O udu foi levado até o RARAS (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) do município, que iniciou o diagnóstico e em breve o devolverá para seu habitat.

Udu-de-coroa-azul 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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