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Cidades

Depen concede selo de reconhecimento nacional a parceiros da Agepen no trabalho prisional

A escolha não é automática, sendo necessário aos interessados se inscreverem para a seleção

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Com o objetivo de promover o reconhecimento público a quem dá oportunidade à mão de obra carcerária e egressos do sistema prisional, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) acaba de divulgar as empresas e instituições que foram contempladas com o Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Prisional – Resgata.

Lançada em novembro de 2017, a concessão é anual e busca estimular novas parcerias, proporcionando visibilidade às organizações que colaboram com a reintegração de presos ao mercado profissional e à sociedade, já que o trabalho é considerado uma das formas mais eficientes para construção da cidadania e de uma nova identidade à pessoa presa.

A escolha não é automática, sendo necessário aos interessados se inscreverem para a seleção e, após análise de critérios objetivos pelo Depen, conquistarem a certificação. Este ano, em todo o Brasil, 276 instituições atenderam a todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e receberam o Selo. Em MS, entre as instituições que oferecem trabalho a custodiados, nove inscrições conquistaram a certificação de responsabilidade social, que serve como marketing em nível nacional e, até mesmo, internacional.

Com quase o dobro da média nacional de presos trabalhando, Mato Grosso do Sul se destaca no fomento à ocupação produtiva, com 36% dos custodiados do sistema prisional inseridos em atividades laborais, acima da média nacional, de 19,28%.

Esse resultado positivo é fruto de parcerias da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) com empresas e organizações públicas que enxergam nesse segmento uma oportunidade social de ajudar a reduzir os índices de reincidência criminal, ao mesmo tempo em que diminui custos para o seu negócio. Atualmente, são 200 parcerias firmadas com a Agepen.

O diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, destaca que a certificação com o Selo Resgata incentiva novas empresas a investirem nessa modalidade de contratação. “Confere ao empregador visibilidade em âmbito nacional, além de possibilitar maior credibilidade ao negócio, e auxilia no aprimoramento de melhores condições ao custodiado trabalhador”, avalia.

Para receber o Selo Resgata, as instituições tiveram que cumprir requisitos para a concessão como: comprovar, em diferentes percentuais, a contratação de pessoas em privação de liberdade, internados, cumpridores de penas alternativas ou egressos do sistema prisional; desenvolver iniciativas que contribuam para modificar a realidade socioeconômica das pessoas em privação de liberdade e egressos, e proporcionar ambiente de trabalho salubre e compatível com as condições físicas do preso trabalhador.

Entre as empresas contempladas, a Associação de Recicladores de Lixo Eletroeletrônicos de Mato Grosso do Sul (Recic.le) conquistou o Selo pelo segundo ano. A instituição ocupa mão de obra de sete internas do regime semiaberto de Campo Grande, que atuam na desmontagem de equipamentos como geladeira, fogão, televisão, computador, secador de cabelo, micro-ondas e eletrodomésticos em geral. As mulheres realizam a separação de todos os componentes como plástico, ferro, vidro, alumínio, cobre e fio e já ajudaram a empesa a reciclar mais de 600 toneladas de eletrônicos.

“O Selo Resgata nos ajudou a abrir parcerias importantes, como com a Receita Federal, Polícia Federal, Fórum, entre outros órgãos. Mas este reconhecimento é importante não só para abrir novas parcerias, como também para mostrar nossa responsabilidade, pois se cada um fizesse a sua parte, os problemas do mundo se resolveriam com maior facilidade”, comenta o secretário da Recic.le, Carlos Ferreira. Segundo ele, a instituição está muito satisfeita com a parceria com a Agepen.  Elas [reeducandas] se elas se dedicam acima da média, principalmente após o período de aprendizagem, são trabalhadoras de excelência”, elogia.

De Dourados, a  Território do Couro foi outra contemplada. Parceira da Agepen desde 2015, a empresa dá oportunidade de trabalho a 20 reeducandos em regime semiaberto e aberto, desenvolvendo várias funções, como pedreiro, auxiliar de mecânico, motoristas, pintor, paletização e alimentador de linha de produção.  De acordo com o gerente de Recursos Humanos da Empresa, Everaldo Kiil, a mão de obra dos internos ajuda o equilíbrio da produção. “Temos um suporte muito grande da diretoria e funcionários Agepen, com agilidade em enviar internos quando precisamos da mão de obra para aumento de produção ou de uma demanda, e resolução dos problemas quando há necessidade”, agradece.

Para o gerente, o Resgata é uma forma de demonstrar e reconhecer o trabalho que a empresa já vem prestando há sete anos. “Damos oportunidades de trabalho e promovemos treinamentos em novas profissões, com inserção deles a sociedade e ao convívio com outras pessoa e colegas de trabalho”, comenta. “Este é o primeiro selo que recebemos e ficamos honrados”, complementa.

Além da possibilidade de obtenção do certificado com reconhecimento social nacional, são várias as vantagens da contratação da mão de obra prisional, como os benefícios fiscais e trabalhistas, o que não gera encargos como pagamento de 13º salário, férias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outras vantagens. Isso se deve graças à relação de trabalho não ser regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e sim pela Lei de Execução Penal (LEP).

Empresas e instituições interessadas em firmar convênio de ocupação da mão de obra carcerária com a Agepen podem entrar em contato com a Divisão do Trabalho pelo telefone (67) 3901-1046 ou e-mail: trabalho@agepen.ms.gov.br. No site da Agepen tem uma cartilha explicando o passo a passo de como funcionam os convênios e todos os benefícios e responsabilidades dos parceiros contratantes.

Clique aqui e confira a Portaria com a Concessão do Selo Resgata.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Festival Mulheres Empreendedoras foi a grande atração de Sábado em Itaporã.

O evento realizado na véspera do dia das Mães, esteve bem movimentado, onde a organização primou pelo bom atendimento nos stands do festival

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Com boa presença de público e excelentes atrativos para os visitantes, o Festival Mulheres Empreendedoras realizado no Pátio do Ginásio Municipal de Esportes na noite de sábado (11) foi coberto de êxito.

O evento realizado na véspera do dia das Mães, esteve bem movimentado, onde a organização primou pelo bom atendimento nos stands do festival, praça de alimentação e dois ótimos shows musicais com Nego Junior (pagode), e a dupla Thiago e Fernandes.

A feira foi uma oportunidade de os filhos comprarem o presentinho pra mamãe, dada a diversidade de trabalhos artesanais em exposição, feitos com muito bom gosto.

Um dos momentos mais esperados do evento foi o sorteio de brindes, fechando com o sorteio de uma moto ofertada pela GiS Telecom parceira do evento. Além dos sorteios, o recinto ofereceu um espaço KIDs com brinquedos “grátis” para as crianças ofertados pela Fundesporte/governo MS, e parceiros do evento.

Antonino Rebeque gerente da GETCEL, destacou a importância da parceria entre a Prefeitura a  GIS Internet, Fortes & Bigatão Odontologia, Solar Cruz e a Cresol de Itaporã. “Ficamos muito felizes com o resultado positivo deste evento, sobretudo, pelo empenho dos nossos parceiros, que efetivamente ajudaram para o sucesso da Feira”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cidades

Projetos douradenses contemplados com a Lei Paulo Gustavo são destaque nacional na promoção cultural

Concurso de Miss e Mister Indígenas e Festival de Contos, Histórias e Poesias nas Línguas Kaiowá, Guarani e Terena estão entre os projetos destacados pelo Ministério da Cultura

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Com apoio da Prefeitura Dourados, através da Semc (Secretaria Municipal de Cultura), os projetos locais contemplados pela Lei Paulo Gustavo têm ganhado destaque nacional pela promoção da valorização cultural e dos artistas regionais, principalmente entre os povos indígenas.

Como forma de incentivo à cultura e aos artistas regionais, a Lei Paulo Gustavo (LPG) tem permitido a multiplicação de saberes no Centro-Oeste brasileiro, onde demonstra a importância da economia criativa na preservação das tradições locais. Ao todo, foram destinados R$ 298,3 milhões aos 466 municípios da região e aos governos estaduais de Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, além do Distrito Federal.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Cultura, o Mato Grosso do Sul recebeu R$ 27 milhões, onde o Estado utilizou 1,7% do recurso, enquanto os municípios aproveitaram 57,2%. Esses investimentos têm sido cruciais para produtores culturais e artesãos, como Micheli Alves Machado, organizadora do Concurso Miss e Mister da Reserva Indígena de Dourados.

Em abril deste ano, o concurso douradense chegou à sua 12ª edição e se tornou referência nacional de inovação, com destaque para as vestimentas tradicionais utilizadas, que são produzidas pelos próprios candidatos, promovendo o desenvolvimento cultural e artístico, além de fortalecer a identidade comunitária, como explica Micheli.

“Além da confecção de roupas tradicionais feitas pelos finalistas, achamos importante a escuta com anciões indígenas, visto que poucas pessoas em nossa comunidade, ainda pode transmitir esse tipo de conhecimento. Assim, nossa cultura e ensinamento de cada povo, pode ressurgir e estar garantida sua manutenção por essa nova geração”, disse.

Ela reforça que o conhecimento adquirido também impulsiona a economia criativa e contribui para a preservação dos saberes ancestrais de cada povo.

Também em Dourados, a LPG contemplou a multiartista Maria Câmara Vieira, que conseguiu alavancar um projeto que valoriza a cultura indígena. O Festival de Contos, Histórias e Poesias nas Línguas Kaiowá, Guarani e Terena, aprovado com recurso de R$ 12 mil pela LPG, oferece premiação para as obras vencedoras, escritas em uma das três línguas indígenas faladas na Reserva Indígena de Dourados.

“Existem muitos artistas indígenas talentosos no nosso estado e o projeto tem o objetivo de dar visibilidade a eles. O concurso vai fazer com que a língua indígena e a arte sejam reconhecidas e isso é um ganho para toda a sociedade. Os poemas talvez sejam uma forma de, com oralidade, com a escrita, levar a dinâmica de vida desses povos para o Brasil”, finaliza.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cão farejador de MS parte para o Rio Grande do Sul em busca de desaparecidos

Conforme a Defesa Civil do RS, ao todo, 127 pessoas estão desaparecidas

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A equipe de busca e resgate de vítimas do 1° GBM (Grupamento de Bombeiros Militares) de Mato Grosso do Sul segue rumo ao município de Encantado, no Rio Grande do Sul, na manhã desta segunda-feira (13). Foram selecionados três militares e a cadela Lika, de 5 anos, da raça Pastor Holandês.

Conforme explica a soldado Jéssica, eles vão atuar em locais que não tem mais enchente e, sim, em áreas deslizadas. Além dela, também vão ir os soldados Thiago Kalunga e Humberto Nunes.

“No Rio Grande do Sul vamos estar atuando diretamente na parte de pessoas desaparecidas mesmo. A Lika é certificada tanto na busca rural, busca urbana, deslizamentos, para tanto pessoas vivas como pessoas mortas”, explicou. O cão vai viajar na cabine com peitoral e cinto de segurança.

Antes da viagem, Lika foi treinada e fez todos os exames com a veterinária, incluindo check-up para saber se está em boas condições de viajar.

Além disso, a equipe também vai levar água, alimento, barraca e outros materiais suficientes para permanecer lá por 14 dias.

“A expectativa é dar o nosso melhor, trabalhar da melhor forma possível e poder dar o acalento para as pessoas que estão na busca pelos seus entes desaparecidos e a gente conseguir dar essa resposta”, finalizou Jessica.

Rio Grande do Sul já decretou situação de calamidade pública devido às inundações pela chuva, que começou no dia 27 de abril e já ultrapassou o esperado para o ano inteiro. Foram afetados 447 municípios.

Conforme dados da Defesa Civil do Estado, até às 9h de hoje, foram registrados 147 óbitos; 127 desaparecidos; 806 feridos. Além disso, 80.826 pessoas estão em abrigos; 538.247 desalojados; e 2.115.703 pessoas afetadas.

De acordo com o tenente coronel Fábio Pereira de Lima, ao todo, 17 militares de Mato Grosso do Sul já foram até o estado Gaúcho trabalhar no salvamento de pessoas.

 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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