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Rota Bioceânica

Governos de Brasil, Chile, Paraguai e Argentina já reconhecem a Rota Bioceânica como realidade

O evento tratou dos avanços já obtidos para a viabilização da Rota Bioceânica; próxima reunião será realizada na cidade de Iquique na segunda quinzena de novembro.

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Os governos brasileiro, paraguaio, argentino e chileno já reconhecem a Rota Bioceânica (ou Corredor Bioceânico de Capricórnio) como uma realidade “tendo passado a instância de projeto”. É o que aponta a “Declaração de Salta”, documento publicado e divulgado pela província argentina com o resumo dos resultados obtidos no 3º Fórum de Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, realizado nos dias 13 e 14 de abril em Salta, no noroeste da Argentina.

O evento tratou dos avanços já obtidos para a viabilização da Rota Bioceânica e contou com a participação do governador Eduardo Riedel, do secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), do deputado estadual Paulo Corrêa, do prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, e da prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacher.

“Os resultados são concretos e visíveis em cada um dos países envolvidos na viabilização da Rota. Aqui na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai nós temos o avanço das obras da ponte que vai ligar Porto Murtinho a Carmelo Peralta e seguimos com o trabalho institucional do Governo do Estado junto ao governo federal, junto às prefeituras e demais parceiros”, destacou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Conforme o documento, a Rota Bioceânica já é uma realidade em face do que “ficou evidenciado em cada uma das exposições que deram conta de dos investimentos realizados, bem como os prazos informados para a qualificação de cada um dos trechos para a operação completa do corredor”.

“Embora as cargas estejam circulando”, foi definido que seja implementado um “sistema de carga de teste que permita verificar os dados números apresentados, referentes à redução de tempos, ao impacto e à necessidade de promover o tráfego através do Pacífico, para que a transferência do mesmo seja realizada de forma eficiente e se torne uma realidade. Nesse sentido, há a necessidade de solucionar problemas regulatórios para todos os territórios, como controles fitossanitários, alfandegários, etc., para a unificação”.

As autoridades dos quatro países envolvidos, bem como seus territórios subnacionais, como Mato Grosso do Sul, acordaram em pensar a Rota “como um Corredor de Desenvolvimento de territórios, entendendo que cada uma das regiões terá um papel distinto função a um plano de integração maior, com possibilidade de agregar ao processo de internacionalização, para territórios locais, com o objetivo de capitalizar oportunidades de progresso em cada um deles”.

Sobre essa questão, a declaração ressalta “os benefícios que cada uma das regiões pode alcançar, não só em termos econômicos, mas como um desenvolvimento integral dos governos locais, com base em projetos de integração produtiva, oferta de serviços, novos fluxos de comércio, turismo e investimento, criação de novos postos de trabalho, maior demanda por treinamento, incorporação de novas tecnologias, acesso à digitalização, entre outros. Nesse sentido, a ideia de pensar o corredor bioceânico como forma de promover e gerar uma nova geoeconomia”.

Como resultado positivo do fórum, foi destacado o trabalho de articulação público-privado realizado por meio de quatro mesas temáticas, onde se discutiram questões relacionadas com os Procedimentos Comerciais e Fronteiriços; Obras Públicas, Logística e Transporte; Turismo; e o apoio acadêmico necessário neste esquema de desenvolvimento. “As conclusões do mesmo servirão de subsídio para orientar as ações a seguir e chegar ao IV Fórum com resultados concretos”, aponta a declaração.

Além do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, participaram do “Tercer Foro de los Territorios Subnacionales del Corredor Bioceánico de Capricornio” o vice-Governador da Província de Salta, Oscar Antonio Marocco; o governador do Departamento de Boquerón, Darío Rafael Medina Velázquez; o governador Regional de Antofagasta, Ricardo Diaz Cortes; a representante da governadora Regional de Tarapacá, Carolina Quinteros Muñoz; o representante do governador da Província de Jujuy e ministro do Desenvolvimento Econômico e Produção, Juan Carlos Abud Robles.

A próxima reunião será realizada na cidade de Iquique na segunda quinzena de novembro.

Clique aqui para visualizar a Declaração de Salta

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Rota Bioceânica

Rota Bioceânica: assinada ordem de serviço para obra que dá acesso à ponte sobre o Rio Paraguai

O evento ocorreu no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

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Com empenho e articulação do Governo do Estado, foi assinada a ordem de serviço para início da obra que vai dar acesso à ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho. A nova alça é essencial para viabilizar o projeto da rota bioceânica e assim encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico.

Este grande passo foi dado em solenidade com a participação do governador Eduardo Riedel, do ministro interino dos Transportes, George Santoro e da ministra Simone Tebet (Planejamento). O evento ocorreu no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

“Final de 2023 histórico que estamos vivendo no Mato Grosso do Sul. A ponte sendo construída, o que faltava era o acesso à ponte com suas estruturas alfandegárias. Os ministros vieram aqui assinar a ordem de serviço deste último trecho e ainda tem a restauração da BR-267. Temos que agradecer porque não deixaram para o ano que vem, o que já pode começar agora”, afirmou o governador.

A obra será viabilizada pela União e terá o investimento de R$ 472,4 milhões, prevista para um prazo de 26 meses. Será pavimentado um trecho de 13 km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até a cidade de Carmelo Peralta, onde está sendo construída a ponte sobre o Rio Paraguai. Ainda está previsto a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte.

Durante o evento o ministro George Santoro também assinou a ordem de serviço para restauração de 101 km da rodovia BR-267, que segue do subtrecho da MS-472 (Bela Vista) até o acesso a Porto Murtinho, no km 577 até o km 678. O investimento federal será de R$ 239,2 milhões nesta obra.

Obras vão chegar a R$ 711 milhões no Estado (Foto: Saul Schramm)

“Ao todo são R$ 711 milhões que serão investidos no Estado. A rota bioceânica significa um novo caminho para os mercados do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Com acesso aos mercados asiáticos, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, entre outros. Este acesso saindo pelo (Oceano) Pacífico se torna mais perto e assim novos produtos serão mais competitivos. Além da integração com os povos da América do Sul”, descreveu Riedel.

O ministro interino dos Transportes, George Santoro, registrou durante o evento que Mato Grosso do Sul terminou novembro com o seu melhor índice de conservação de rodovias dos últimos 10 anos.

“Este ano nós já pagamos cerca de 560 milhões de reais. Vamos terminar o ano com 600 milhões em investimentos na área de transportes aqui no Mato Grosso do Sul. É quase três vezes do que foi pago no ano passado. É uma mudança. Uma delas não estava nem prevista na solenidade, a gente conseguiu incluir ela hoje, que é a reforma e reconstrução dos 101 km da BR 267, que interconecta com o acesso à rota bioceânica e isso vai permitir investimento somado de 711 milhões de reais, investimento muito robusto”, completou.

Economia e integração

Aproveitando a solenidade, a ministra Simone Tebet fez uma apresentação sobre as rotas de integração do Brasil com os países da América do Sul, que vão receber obras e investimentos do Governo Federal. Entre elas os empreendimentos de Mato Grosso do Sul, como a nova alça que dará a cesso a ponte binacional. A expectativa é que os projetos estejam prontos até 2027.

Ela disse que a Rota Bioceânica será a primeira a ser entregue de cinco corredores internacionais previstos para ligar os estados brasileiros a países sul-americanos e ao mercado asiático. Além do corredor no Estado, já existem planos e recursos para três rotas ligando os estados da região norte do País a Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador. E no sul, a Rota Porto Alegre-Coquimbo, integrando à Argentina, Uruguai e Chile.

“A rota de Mato Grosso do Sul, por exemplo, também beneficia Paraná e Santa Catarina. Nossos produtos vão chegar no mercado asiático são 7 mil km a menos de distância e mais ou menos 20 dias a menos para chegar. Os produtos do Centro-Oeste brasileiro serão muito mais competitivos e poderão chegar muito mais baratos a estes mercados”.

O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, declarou que o município vai representar boa parte da população brasileira. “Porto Murtinho é o portal da rota bioceânica e é uma cidade de 15 mil cidadãos, mas muito importante no cenário sul-mato-grossense e para o Brasil. O investimentos do PAC do corredor bioceânico vai impactar na vida de 150 milhões de brasileiros”, afirmou o prefeito.

Evento foi realizado no auditório do Bioparque Pantanal (Foto: Saul Schramm)

Ferrovias

Durante a solenidade o governador assinou o decreto que regulamenta o sistema ferroviário em Mato Grosso do Sul. O documento servirá de base para eventuais pedidos e solicitações de empresas que desejam construir ramais ferroviários dentro do Estado.

“O governador pediu que a Seilog e a Semadesc estudassem uma regulamentação para construção de ferrovias no Estado do Mato Grosso do Sul. Qualquer empresa ou entidade hoje terá uma regulamentação, que após solicitação vi ser encaminhada para secretaria, feito um estudo e depois concessão para que eles possam construir”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo.

Ele destacou que agora o Estado está preparado para receber estas solicitações. “Já recebemos inclusive um pedido da Arauco solicitando a construção de uma ferrovia da fábrica deles até Inocência, será feito um estudo para autorização. Além disto já esperando mais dois pedidos na região de Corumbá e Três Lagoas. É o Governo do Estado inovando na questão das ferrovias”.

Decreto vai regulamentar construção de ferrovias (Foto: Alessandro Vieira/AEN)

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Rota Bioceânica

Expedição confirma fluxo comercial do Brasil, Paraguai e Argentina no trajeto proposto para a Rota Bioceânica

De acordo com o secretário, é comum questionarem se caminhões passam pela Cordilheira dos Andes. “Essa rota já está estabelecida

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A Equipe do Governo do Estado, representada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que integra a caravana da III Expedição da RILA (Rota de Integração Latino-Americana) está na reta final da viagem de 2,5 mil quilômetros pelo percurso rodoviário da Rota Bioceânica. Nesta segunda feira (27), o comboio com 38 caminhonetes saiu de San Salvador de Jujuy, na Argentina, e seguiu viagem rumo à fronteira com o Chile, onde faz o processo de aduana e Imigração no Passo de Jama, seguindo até San Pedro de Atacama, no Chile.

Neste trecho, já passando pela Cordilheira dos Andes, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, que representa o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul na Expedição, destacou o movimento intenso de veículos. “Nós estamos aqui, já andamos, estamos a praticamente 4 mil metros de altura. E a grande observação que eu quero colocar é o fluxo de caminhões. São carretas de três eixos, carregadas com aproximadamente 30, 35 toneladas, subindo normalmente, operando normalmente nos Andes”, comentou.

De acordo com o secretário, é comum questionarem se caminhões passam pela Cordilheira dos Andes. “Essa rota já está estabelecida. Portanto, já existe um fluxo comercial entre a Argentina e o Brasil pelo Passo de Jama, sem nenhum problema. É importante a gente destacar isso. Quando a gente olha a Rota Bioceânica, a infraestrutura chilena e argentina de passagem pelos Andes, já está pronta. O que nós precisamos é a ligação da Argentina, que está quase totalmente asfaltada. Faltam 22 quilômetros de asfalto, a questão de alfândega e depois a questão do Paraguai. Então é importante a gente mostrar o tráfego de caminhões por esse passo, que é por onde, inclusive, deve passar a nossa carga de carne sul-mato-grossense”, finalizou.

A Expedição é organizada pelo SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS), com o apoio do Governo do Estado, por meio da Semadesc. Ao todo, 110 pessoas participam da Expedição, dentre autoridades, empresários e imprensa, distribuídos em 38 caminhonetes.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Rota Bioceânica

Rota Bioceânica é apresentada por ministro em fórum internacional na Alemanha

Ministro dos Transportes mostrará plano para integrar América do Sul via rodovias e ferrovias

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Infraestrutura da Rota Bioceânica como forma de integrar a América do Sul será um dos assuntos priorizados pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante a Cúpula Anual do Fórum Internacional de Transportes, que ocorre até sexta-feira (26) em Leipzig, na Alemanha. O destaque vai para a construção de ponte que ligará Porto Murtinho, cidade a 439 quilômetros da Capital, a Carmelo Peralta, no Paraguai, além do Centro de Controle Aduaneiro.

No encontro, o ministro defenderá a elaboração de um plano de integração para o continente, com ênfase na criação do corredor que ligará os oceanos Atlântico e Pacífico, e que passará diretamente por Mato Grosso do Sul.

Vale ressaltar que já está em andamento a construção da ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, com prazo de execução de dois anos. Em abril, estavam finalizados cerca de 20% da estrutura.

O ministro declarou em comunicado oficial da pasta que o encontro prevê ressaltar o fortalecimento da logística e melhoria da mobilidade urbana, além de projetos com sustentabilidade ambiental e com segurança para o cidadão. “Além de mostrar nossos projetos para melhorar a integração de Mato Grosso do Sul e do Brasil com os outros países da América do Sul”.

A ponte é viabilizada entre os governos do Brasil e Paraguai e contará com 680 metros de extensão e investimento de 89 milhões de dólares (R$ 444 milhões), com recursos da Itaipu Paraguai.

Em relação ao acesso do lado brasileiro, que terá 13,1 quilômetros de extensão na BR-267, o projeto básico está em fase de elaboração e a expectativa é de que saia a licitação ainda em 2023. O valor estimado para essa obra é de R$ 180 milhões.

Além disso, está prevista, nessa mesma rodovia, a construção de um Centro de Controle Aduaneiro da Rota Bioceânica, com valor estimado de R$ 100 milhões, e de novas Obras de Artes Especiais, com valor estimado de R$ 150 milhões, ambas com início de obras em 2024.

O fórum é uma organização intergovernamental autônoma ligada administrativamente à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e conta com 64 países membros. O órgão internacional atua como um think tank para questões relacionadas à política de transportes de todos os modais e que realiza anualmente um encontro entre ministros de Transporte, no qual são apresentadas as últimas novidades e políticas do setor.

Orçamento – Governo federal, por meio do Ministério dos Transportes, afirma ter triplicado orçamento para executar obras estruturantes em Mato Grosso do Sul, que passou dos R$ 236 milhões pagos em 2022 para R$ 654 milhões de investimentos a executar em 2023. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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