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Rota Bioceânica

Ponte em Murtinho avança e Rota na Argentina e Chile começa a sair do papel

Governador aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância da concretização da Rota.

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Mato Grosso do Sul acompanha com expectativa as obras que vão tirar a Rota Bioceânica do status de projeto e alça-la como realidade. A infraestrutura é ponto crucial no encurtamento do caminho até a Ásia e para que o novo percurso das exportações tenha êxito como elemento para alavancar o desenvolvimento regional.

Foi diante deste cenário que o governador Eduardo Riedel detalhou, em evento realizado na quinta-feira (13) na abertura da Expogrande 2023, o andamento das obras. Ele ainda aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância da concretização da Rota.

“A ponte [sobre o rio Paraguai, ligando o Brasil ao país vizinho] em Porto Murtinho está com 20% pronta. É uma obra em andamento e que conta com Itaipu financiando, com recurso já provisionado. Ou seja, é uma obra que não para”, explica.

Riedel completa ainda que os recursos para a construção das alças de acesso à ponte, no lado brasileiro, já foram alocados no orçamento federal, chegando a aproximadamente R$ 100 milhões. A licitação para a obra deve acontecer em maio.

“Mais adiante na Rota temos ainda o trecho paraguaio, com 220 km acontecendo. Este é o último trecho de pavimentação lá. Na conexão com a Argentina, 30 km de estrada sem pavimentar já estão licitando em Salta”, revela o chefe do Executivo.

O governador finaliza afirmando ainda que no segundo eixo da Rota Bioceânica, que liga a Argentina ao Chile, também há bom encaminhamento para as exportações ocorrem pelo porto chileno de Antofagasta, situação essa que encurtará a viagem até o oceano Pacífico em 200 km ante a outra opção, que é o porto de Iquique, também no Chile.

Impacto é mudança de patamar

Na mesma quinta-feira, o governador participou do Fórum sobre a Rota Bioceânica ao lado do secretário de Desenvolvimento e Inovação, Jaime Verruck. O evento aconteceu em Salta, cidade da região norte argentina e que recebeu seis governadores do Brasil, Chile, Argentina e Paraguai. Riedel foi o único brasileiro presente.

“A Rota Bioceânica é um dos marcos de mudança de patamar econômico de Mato Grosso do Sul que virá acompanhado de bem estar para a nossa população. Trabalhamos para isso”, frisa Eduardo Riedel, ao destacar a capacidade de integralizar a produção local.

Segundo o governador, o corredor não será uma mera via de exportação de commodities, que fazem parte da essência econômica sul-mato-grossense, e sim um instrumento capaz de abrir oportunidades e atrair novos investimentos ao Estado.

“Não vai ser só levar commodity. Vai ser difícil tirar soja pela Rota. Soja sai pelo porto de Murtinho, que vai dobrar a capacidade [de escoamento]. Vamos em breve licitar o segundo porto lá. Soja sai pela ferrovia. Mas pela Rota vão entrar e sair produtos de valor agregado. É esse o roteiro que está sendo construído e que vai ajudar muito no desenvolvimento do Estado”, finaliza o governador.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Rota Bioceânica

Rota Bioceânica: assinada ordem de serviço para obra que dá acesso à ponte sobre o Rio Paraguai

O evento ocorreu no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

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Com empenho e articulação do Governo do Estado, foi assinada a ordem de serviço para início da obra que vai dar acesso à ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho. A nova alça é essencial para viabilizar o projeto da rota bioceânica e assim encurtar o caminho de Mato Grosso do Sul para o Oceano Pacífico.

Este grande passo foi dado em solenidade com a participação do governador Eduardo Riedel, do ministro interino dos Transportes, George Santoro e da ministra Simone Tebet (Planejamento). O evento ocorreu no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

“Final de 2023 histórico que estamos vivendo no Mato Grosso do Sul. A ponte sendo construída, o que faltava era o acesso à ponte com suas estruturas alfandegárias. Os ministros vieram aqui assinar a ordem de serviço deste último trecho e ainda tem a restauração da BR-267. Temos que agradecer porque não deixaram para o ano que vem, o que já pode começar agora”, afirmou o governador.

A obra será viabilizada pela União e terá o investimento de R$ 472,4 milhões, prevista para um prazo de 26 meses. Será pavimentado um trecho de 13 km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até a cidade de Carmelo Peralta, onde está sendo construída a ponte sobre o Rio Paraguai. Ainda está previsto a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte.

Durante o evento o ministro George Santoro também assinou a ordem de serviço para restauração de 101 km da rodovia BR-267, que segue do subtrecho da MS-472 (Bela Vista) até o acesso a Porto Murtinho, no km 577 até o km 678. O investimento federal será de R$ 239,2 milhões nesta obra.

Obras vão chegar a R$ 711 milhões no Estado (Foto: Saul Schramm)

“Ao todo são R$ 711 milhões que serão investidos no Estado. A rota bioceânica significa um novo caminho para os mercados do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Com acesso aos mercados asiáticos, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, entre outros. Este acesso saindo pelo (Oceano) Pacífico se torna mais perto e assim novos produtos serão mais competitivos. Além da integração com os povos da América do Sul”, descreveu Riedel.

O ministro interino dos Transportes, George Santoro, registrou durante o evento que Mato Grosso do Sul terminou novembro com o seu melhor índice de conservação de rodovias dos últimos 10 anos.

“Este ano nós já pagamos cerca de 560 milhões de reais. Vamos terminar o ano com 600 milhões em investimentos na área de transportes aqui no Mato Grosso do Sul. É quase três vezes do que foi pago no ano passado. É uma mudança. Uma delas não estava nem prevista na solenidade, a gente conseguiu incluir ela hoje, que é a reforma e reconstrução dos 101 km da BR 267, que interconecta com o acesso à rota bioceânica e isso vai permitir investimento somado de 711 milhões de reais, investimento muito robusto”, completou.

Economia e integração

Aproveitando a solenidade, a ministra Simone Tebet fez uma apresentação sobre as rotas de integração do Brasil com os países da América do Sul, que vão receber obras e investimentos do Governo Federal. Entre elas os empreendimentos de Mato Grosso do Sul, como a nova alça que dará a cesso a ponte binacional. A expectativa é que os projetos estejam prontos até 2027.

Ela disse que a Rota Bioceânica será a primeira a ser entregue de cinco corredores internacionais previstos para ligar os estados brasileiros a países sul-americanos e ao mercado asiático. Além do corredor no Estado, já existem planos e recursos para três rotas ligando os estados da região norte do País a Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador. E no sul, a Rota Porto Alegre-Coquimbo, integrando à Argentina, Uruguai e Chile.

“A rota de Mato Grosso do Sul, por exemplo, também beneficia Paraná e Santa Catarina. Nossos produtos vão chegar no mercado asiático são 7 mil km a menos de distância e mais ou menos 20 dias a menos para chegar. Os produtos do Centro-Oeste brasileiro serão muito mais competitivos e poderão chegar muito mais baratos a estes mercados”.

O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, declarou que o município vai representar boa parte da população brasileira. “Porto Murtinho é o portal da rota bioceânica e é uma cidade de 15 mil cidadãos, mas muito importante no cenário sul-mato-grossense e para o Brasil. O investimentos do PAC do corredor bioceânico vai impactar na vida de 150 milhões de brasileiros”, afirmou o prefeito.

Evento foi realizado no auditório do Bioparque Pantanal (Foto: Saul Schramm)

Ferrovias

Durante a solenidade o governador assinou o decreto que regulamenta o sistema ferroviário em Mato Grosso do Sul. O documento servirá de base para eventuais pedidos e solicitações de empresas que desejam construir ramais ferroviários dentro do Estado.

“O governador pediu que a Seilog e a Semadesc estudassem uma regulamentação para construção de ferrovias no Estado do Mato Grosso do Sul. Qualquer empresa ou entidade hoje terá uma regulamentação, que após solicitação vi ser encaminhada para secretaria, feito um estudo e depois concessão para que eles possam construir”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo.

Ele destacou que agora o Estado está preparado para receber estas solicitações. “Já recebemos inclusive um pedido da Arauco solicitando a construção de uma ferrovia da fábrica deles até Inocência, será feito um estudo para autorização. Além disto já esperando mais dois pedidos na região de Corumbá e Três Lagoas. É o Governo do Estado inovando na questão das ferrovias”.

Decreto vai regulamentar construção de ferrovias (Foto: Alessandro Vieira/AEN)

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Rota Bioceânica

Expedição confirma fluxo comercial do Brasil, Paraguai e Argentina no trajeto proposto para a Rota Bioceânica

De acordo com o secretário, é comum questionarem se caminhões passam pela Cordilheira dos Andes. “Essa rota já está estabelecida

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A Equipe do Governo do Estado, representada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que integra a caravana da III Expedição da RILA (Rota de Integração Latino-Americana) está na reta final da viagem de 2,5 mil quilômetros pelo percurso rodoviário da Rota Bioceânica. Nesta segunda feira (27), o comboio com 38 caminhonetes saiu de San Salvador de Jujuy, na Argentina, e seguiu viagem rumo à fronteira com o Chile, onde faz o processo de aduana e Imigração no Passo de Jama, seguindo até San Pedro de Atacama, no Chile.

Neste trecho, já passando pela Cordilheira dos Andes, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, que representa o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul na Expedição, destacou o movimento intenso de veículos. “Nós estamos aqui, já andamos, estamos a praticamente 4 mil metros de altura. E a grande observação que eu quero colocar é o fluxo de caminhões. São carretas de três eixos, carregadas com aproximadamente 30, 35 toneladas, subindo normalmente, operando normalmente nos Andes”, comentou.

De acordo com o secretário, é comum questionarem se caminhões passam pela Cordilheira dos Andes. “Essa rota já está estabelecida. Portanto, já existe um fluxo comercial entre a Argentina e o Brasil pelo Passo de Jama, sem nenhum problema. É importante a gente destacar isso. Quando a gente olha a Rota Bioceânica, a infraestrutura chilena e argentina de passagem pelos Andes, já está pronta. O que nós precisamos é a ligação da Argentina, que está quase totalmente asfaltada. Faltam 22 quilômetros de asfalto, a questão de alfândega e depois a questão do Paraguai. Então é importante a gente mostrar o tráfego de caminhões por esse passo, que é por onde, inclusive, deve passar a nossa carga de carne sul-mato-grossense”, finalizou.

A Expedição é organizada pelo SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS), com o apoio do Governo do Estado, por meio da Semadesc. Ao todo, 110 pessoas participam da Expedição, dentre autoridades, empresários e imprensa, distribuídos em 38 caminhonetes.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Rota Bioceânica

Rota Bioceânica é apresentada por ministro em fórum internacional na Alemanha

Ministro dos Transportes mostrará plano para integrar América do Sul via rodovias e ferrovias

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Infraestrutura da Rota Bioceânica como forma de integrar a América do Sul será um dos assuntos priorizados pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante a Cúpula Anual do Fórum Internacional de Transportes, que ocorre até sexta-feira (26) em Leipzig, na Alemanha. O destaque vai para a construção de ponte que ligará Porto Murtinho, cidade a 439 quilômetros da Capital, a Carmelo Peralta, no Paraguai, além do Centro de Controle Aduaneiro.

No encontro, o ministro defenderá a elaboração de um plano de integração para o continente, com ênfase na criação do corredor que ligará os oceanos Atlântico e Pacífico, e que passará diretamente por Mato Grosso do Sul.

Vale ressaltar que já está em andamento a construção da ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, com prazo de execução de dois anos. Em abril, estavam finalizados cerca de 20% da estrutura.

O ministro declarou em comunicado oficial da pasta que o encontro prevê ressaltar o fortalecimento da logística e melhoria da mobilidade urbana, além de projetos com sustentabilidade ambiental e com segurança para o cidadão. “Além de mostrar nossos projetos para melhorar a integração de Mato Grosso do Sul e do Brasil com os outros países da América do Sul”.

A ponte é viabilizada entre os governos do Brasil e Paraguai e contará com 680 metros de extensão e investimento de 89 milhões de dólares (R$ 444 milhões), com recursos da Itaipu Paraguai.

Em relação ao acesso do lado brasileiro, que terá 13,1 quilômetros de extensão na BR-267, o projeto básico está em fase de elaboração e a expectativa é de que saia a licitação ainda em 2023. O valor estimado para essa obra é de R$ 180 milhões.

Além disso, está prevista, nessa mesma rodovia, a construção de um Centro de Controle Aduaneiro da Rota Bioceânica, com valor estimado de R$ 100 milhões, e de novas Obras de Artes Especiais, com valor estimado de R$ 150 milhões, ambas com início de obras em 2024.

O fórum é uma organização intergovernamental autônoma ligada administrativamente à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e conta com 64 países membros. O órgão internacional atua como um think tank para questões relacionadas à política de transportes de todos os modais e que realiza anualmente um encontro entre ministros de Transporte, no qual são apresentadas as últimas novidades e políticas do setor.

Orçamento – Governo federal, por meio do Ministério dos Transportes, afirma ter triplicado orçamento para executar obras estruturantes em Mato Grosso do Sul, que passou dos R$ 236 milhões pagos em 2022 para R$ 654 milhões de investimentos a executar em 2023. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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