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Sustentabilidade

Convite a ‘viagem no tempo’ e opção para gerar renda, Trilha Rupestre tem apoio do Governo de MS

A rota traz o mapeamento de 90 sítios arqueológicos no corredor ecológico Cerrado-Pantanal. 

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De programa institucional a roteiro turístico com foco na bioeconomia. O projeto ‘Trilha Rupestre’ apresentado em detalhes nesta terça-feira (26) ao governador Eduardo Riedel, tem grande potencial de geração de renda em 14 cidades de Mato Grosso do Sul. A rota traz o mapeamento de 90 sítios arqueológicos no corredor ecológico Cerrado-Pantanal.

O trajeto inclui os municípios de Campo Grande, Jaraguari, Alcinópolis, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e Sonora.

“Nossos pesquisadores foram colocando neste roteiro grandes riquezas para podermos gerar ou agregar valores em produtos do Estado. Estamos felizes por apresentar isso ao governador e mostrar como um projeto financiado pela Fundect pode ajudar a resolver desafios do turismo até a educação ambiental”, disse Marcelo Turine, reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), destacando o apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado.

Recentemente, a convite da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), a trilha foi apresentada em Portugal.

O projeto envolve pesquisas nas áreas da produção de cerâmica, alimentos, paleontologia e até aromas com óleos essenciais de plantas locais. Durante o encontro com o governador foram apresentados produtos já desenvolvidos em caráter experimental, de sabonetes à geleia de guavira e pão de queijo com bocaiúva. Também participaram da reunião, representantes da Fecomércio e do Sebrae.

“O poder público é indutor de estratégia, fomento e no que depender de nós seremos parceiros. É uma riqueza fantástica. Tem muita coisa que pode e deve ser aproveitada. Precisamos pensar em como produzir em grande escala. É o papel do Estado apoiar. Nosso grande desafio é fazer essa riqueza se traduzir em mercado”, pontuou Eduardo Riedel.

Algumas cidades, como Alcinópolis, Rio Negro e Rio Verde já lucram como passeios em sítios arqueológicos. O projeto pode ajudar no avanço do turismo local destes municípios e no restante da rota, tendo inclusive sinalização na MS-080. “Os mirantes são propostas concretas, as placas educativas com informações do que se trata aquele local nos interessa. A possibilidade de trazer o conhecimento botânico dessas plantas alimentícias, inclusive algumas que não são usadas por desconhecimento da população”, explicou Ivo Leite, coordenador administrativo do programa da trilha.

“O governador nos deu a missão de viabilizar estes projetos seja através da estruturação com mirantes, acesso a eles, como também viabilizar através do programa de economia a produção e comercialização desses produtos que têm tudo a ver como nossas raízes, nossa cultura”, disse Marcelo Miranda, secretário de turismo, esporte, cultura e cidadania.

Estudos mostram por exemplo, que a nossa região já teve geleiras, mar e existem registros de fósseis de 400 milhões de anos. Um material rico e cheios de curiosidades a ser explorado durante a trilha. A ideia é mostrar como são feitas escavações, prever inclusive a construção de museus e parques. “As prefeituras envolvidas nisso vão melhorar os acessos a estes pontos e a UFMS vai fazer um projeto de um museu e um laboratório para desenvolver produtos originais do nosso Pantanal com essência única, sabor único”, contou o prefeito de Rio Verde, Réus Fornari.

Cerrados e planícies pantaneiras tinham fartura de alimentos, frutos, caças e pescas. Há indícios de que muitos grafismos ou desenhos poderiam servir para orientar sobre os locais onde encontrar alimentos em determinadas estações do ano.

“Sítios com arte rupestre, abrigos onde as pessoas se protegiam, praticavam seus rituais, remetem a 12 mil anos de pré-história sul-mato-grossense. Eles deixaram muitos símbolos, muita iconografia nestes locais. As pessoas destas cidades podem aproveitar porque isso é patrimônio da humanidade e criar seus produtos como fizeram na Serra da Capivara com cerâmica famosa, premiada mundialmente. A gente pode fazer isso aqui no nosso Estado”, explicou Lia Brambilla, arqueóloga e coordenadora do programa da trilha.

Será feito um plano de negócios para cada uma das atividades previstas. “Nenhum município da Rota Rupestre precisa se copiar, cada um pode ter uma série de produtos originais para serem ofertados. Podemos expor em hotéis, lojas, centros de informações turísticas”, destacou Fábio Orlando Eishenberg, coordenador do curso de Turismo da UFMS.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Sustentabilidade

Drive Thru da Reciclagem tem recorde de coletas e nova edição já programada para junho

Durante os dias 14, 15 e 16 de março, o espaço de sustentabilidade montado nos altos da Avenida Afonso Pena, na Capital, mobilizou milhares de pessoas

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A 11ª edição do Drive Thru da Reciclagem, a primeira com participação da Agems (Agência Estadual de Regulação), bateu o recorde de coleta de resíduos sólidos. Durante os dias 14, 15 e 16 de março, o espaço de sustentabilidade montado nos altos da Avenida Afonso Pena, na Capital, mobilizou milhares de pessoas e recebeu 8,822 toneladas de resíduos.

“Foi extremamente positivo. Com o envolvimento da Agems nós conseguimos mais apoiadores, mais parceiros e um aumento de quase 50% em relação ao Drive anterior, onde tivemos cerca de 4,5 toneladas de resíduos coletados” comemora Ana Cristina Franzoloso, da DuBem Sustentável, organizadora do evento.

“É muito bom saber que, todos juntos, a gente consegue um resultado efetivo, falando de saneamento e de preservação da água através do descarte correto e de práticas sustentáveis”, completa.

Somente em eletrônicos, foram descartados pela população 4.874 quilos. Os medicamentos somaram 101 quilos. Recebendo doações de livros e apostilas, o espaço da gibiteca foi ponto de coleta para mais 1.100 quilos de materiais.

O cálculo da organização é que o montante de resíduos que deixou de ser descartado na natureza representa 53,2 milhões de litros de água preservados. Para incentivar o plantio de diferentes espécies, foram doadas 1.550 mudas nos três dias.

Comemorando os expressivos resultados, os organizadores já trabalham com foco na 12ª edição, que acontecerá nos dias 6,7 e 8 de junho.

O projeto educativo da agência, um dos destaques da última edição, vai ganhar ainda mais espaço, aumentando o número de estudantes que terão oportunidade de aprender e se tornarem multiplicadores de ações sustentáveis.

“A escola, as crianças são o nosso futuro. Elas são a semente que vão gerar esses resultados, então, vamos apostar ainda mais na educação e na participação dos estudantes”, anunciou o diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis.

Ação presente, olho no futuro

A diretora de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, Iara Marchioretto, informou que pretende fortalecer a presença de grupos sociais específicos, como os idosos e comunidades quilombolas que trabalham com economia circular.  “Além disso, podemos trazer projetos das concessionárias de gás e energia elétrica sobre eficiência energética e biometano”, reforça.

“A parceria da Agems vai ser ampliada e novos apoiadores serão convidados a integrar essa corrente de preservação da água, educação ambiental, incentivo ao descarte correto e reuso do que antes seria considerado ‘lixo’. E vamos também fortalecer a solidariedade”, completa a diretora de Inovação, Rejane Monteiro.

A proposta para a edição de junho é aproveitar o período de inverno e agregar a campanha do agasalho para arrecadar doações assistenciais.

Resultado

O 11º Drive Thru da Reciclagem coletou também:

  • 630 kg de papel misto
  • 52 kg de latinhas de alumínio
  • 480 kg de papelão
  • 230 kg de plásticos diversos
  • 85 kg de garrafas pet
  • 430 kg de livros
  • 235 kg de plásticos coloridos
  • 45 kg de sucata de ferro
  • 560 kg de vidro
  • 310 litros de óleo de cozinha usados

E ainda arrecadou 1.253 unidades de peças para doações, entre roupas, sapatos, mochila e cadeirinha para criança.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Sustentabilidade

Drive Thru da Reciclagem começa hoje e vai até sábado nos Altos da Afonso Pena

A partir desta quinta (14) acontece a 11ª edição de um super evento de reciclagem, pela primeira vez com a participação da Agência Estadual de Regulação

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O que têm em comum garrafa plástica vazia, papel, papelão, vidro, óleo de cozinha usado, sucata de aço, ferro, eletrônico, tecido, lona, medicamento vencido, lâmpada, pilha, bateria e tantos materiais que não servem mais? A resposta é: nenhum desses materiais precisa ir para o lixo ou ficar ocupando espaço em casa. A partir desta quinta (14) acontece a 11ª edição de um super evento de reciclagem, pela primeira vez com a participação da Agência Estadual de Regulação (Agems).

Nos três dias de evento – 14, 15 e 16 de março, os altos da Afonso Pena em frente ao Parque das Nações Indígenas se transformam em um grande espaço de sustentabilidade, para receber material descartado, arrecadar doações para entidades assistenciais e promover atividades de lazer, educação e cultura sobre preservação ambiental e reuso de bens.

No Drive Thru da Reciclagem, o motorista pode entregar seu descarte sem precisar sair do carro, mas os organizadores estão preparando uma programação completa que vai fazer atrair a todos. Espaço pet, palestras, brincadeiras, demonstração de empresas de reciclagem, talk shows e uma série de outras atividades gratuitas vão acontecer durante todo o dia, das 9h às 18h. Também barracas de venda de alimentação.

“Nós queremos convidar os pais, as crianças, os jovens; estudantes, professores, donas de casa, quem trabalha no comércio, na indústria, quem estuda ou ensina nas universidades, enfim, todo cidadão pode aproveitar essa oportunidade”, ressalta o diretor-presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis.

Junto com o Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a Agems lidera a parceria do Estado com esse evento que em 10 anos reuniu mais de 15 mil pessoas. Somente na edição de agosto de 2023, foram arrecadadas seis toneladas de recicláveis, e a expectativa é superar essa meta, segundo Ana Franzolozo, da startup Du Bem Sustentável, Idealizadora do projeto.

O Drive Trhu da Reciclagem quer incentivar o descarte correto e toda a cadeia de reaproveitamento e de geração de renda que esse cuidado gera. “Nós teremos temáticas que vão envolver toda a sociedade. As pessoas, além de depositarem seus resíduos para reciclagem, poderão conhecer novas tecnologias, trabalhos e oficinas que envolvem todos os eixos de saúde e saneamento básico”, conta a diretora Iara Marchioretto.

“A Agems está trabalhando fortemente com a educação ambiental, no apoio aos municípios do Estado para a gestão correta dos resíduos e a preservação da água. Tudo isso vai estar disponível gratuitamente para o cidadão conhecer, vivenciar, se divertir. Esperamos todos lá”, reforça a diretora de Inovação Rejane Monteiro.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Sustentabilidade

Agência de MS é referência nacional na destinação sustentável de produtos apreendidos

Todo o material foi devidamente descaracterizado, inutilizado ou destruído e entregue ao RECIC.LE

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A Agência Estadual de Metrologia (AEM-MS), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e delegado do Inmetro, realizou no final de fevereiro, a destruição segura de produtos apreendidos, que terão uma destinação ambientalmente adequada, promovendo ainda uma agenda social, ao auxiliar nos trabalhos dos catadores de materiais recicláveis em conformidade com a legislação vigente.

Entre os produtos estão brinquedos, eletrônicos, fios e cabos de alta e baixa tensão, pneus, adaptadores de plugue e tomadas, lâmpadas Led e panelas metálicas, por estarem irregulares quanto ao sistema de avaliação da conformidade ou até mesmo sem a certificação do Inmetro, oferecendo risco ao consumidor.

De acordo com o presidente da Comissão Permanente de Destruição de Produtos Apreendidos – CDPA da AEM/MS, o advogado Airton Edson de Araújo Filho, “É uma honra juntamente com toda a equipe desta comissão, contribuir com este processo, aprimorando os procedimentos, e tornando a destruição cada vez mais segura e responsável, como prevê o legislador”, afirma.

Todo o material foi devidamente descaracterizado, inutilizado ou destruído e entregue à Associação dos Recicladores de Eletroeletrônico de Campo Grande (RECIC.LE), que dá a destinação sustentável e ambientalmente adequada, conforme prevê a legislação. O processo de destruição foi acompanhado pela comissão de servidores da AEM/MS.

O diretor presidente, da AEM/MS, Marcos Derzi, lembra que: “É importante que os consumidores adquiram produtos certificados pelo Inmetro, através do mercado formal e com procedência. Isto porque, os produtos certificados pelo Inmetro, trazem qualidade e segurança para os consumidores, por passarem em ensaios e testes que atendem aos padrões estabelecidos para comercialização e uso”, conclui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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