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Internacional

NASA testará técnica para reduzir o estresse em plantas cultivadas no espaço

Estudo pode impactar missões no futuro

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Quando os astronautas embarcarem em missões de longa duração no futuro, as tripulações vão cultivar alimentos para complementar o que podem trazer com eles. Mais de 20 anos vivendo e trabalhando continuamente no espaço a bordo da Estação Espacial Internacional proporcionaram muitas oportunidades para tripulações e pesquisadores observarem os desafios do cultivo de plantas nas condições estressantes da microgravidade.

Um experimento na 23ª missão do Commercial Resupply Services da NASA SpaceX para a estação espacial ajudará a determinar o efeito das respostas ao estresse das plantas no ambiente de microgravidade. O Advanced Plant Experiment-08 (APEX-08) vai cultivar Arabidopsis thaliana, uma planta que os cientistas usam rotineiramente para pesquisas. O estudo inclui fazer alterações genéticas que provocam uma resposta no pool de poliaminas, um grupo de compostos orgânicos que modulam as respostas das plantas ao estresse ambiental.

“Este experimento testará uma variedade de genótipos de plantas de Arabidopsis quanto às habilidades modificadas de responder ao ambiente de microgravidade”, disse o Dr. Patrick Masson, investigador principal da University of Wisconsin-Madison. “Procuraremos variações no crescimento e alterações nos perfis de expressão gênica entre os genótipos.”

Poças de poliaminas em plantas, particularmente um grande grupo chamado putrescinas, podem ser manipuladas no espaço e no solo para reduzir as reações de estresse. Masson, junto com o co-investigador Dr. Shih-Heng Su, selecionou seis genótipos distintos de plantas Arabidopsis para o estudo.

“As linhas usadas no experimento APEX-08 foram modificadas para afetar a capacidade das plantas de sintetizar ou degradar a putrescina”, disse Su, cientista associado da Universidade de Wisconsin-Madison. “Ao regular o nível de expressão de certos genes, podemos alterar a putrescina dentro das plantas, o que pode alterar a capacidade das plantas de responder de forma diferente ao estresse.”

Dentro de um laboratório na Instalação de Processamento da Estação Espacial Kennedy (SSPF), a equipe de desenvolvimento de carga útil, incluindo pesquisadores da NASA, os principais investigadores e empreiteiros, colocou as sementes de Arabidopsis em um meio de ágar em placas de Petri para a viagem ao laboratório orbital.

Após a entrega na estação espacial, os membros da tripulação irão instalar as placas nas instalações de crescimento de plantas Veggie e ativá-las, expondo-as a luzes LED Veggie, que irão ajudá-las a germinar. Os membros da tripulação vão fotografar as mudas no final do período de crescimento para análise biométrica.

O Teste de Verificação Científica para o Experimento de Planta Avançada da NASA-08 (APEX-08) ocorre dentro da câmara de crescimento Veggie no Kennedy Space Center da NASA na Flórida em 6 de novembro de 2020.

Ao final de nove dias, as plantas serão colhidas e preservadas com um fixador químico antes de serem colocadas em estiva a frio para a viagem de volta à Terra. As plantas serão entregues aos investigadores para análise da expressão gênica.

Dentro da SSPF, uma equipe iniciará um experimento de controle de solo que imita as condições da estação espacial cerca de 52 horas após os astronautas iniciarem o experimento na estação.

“Ao comparar as amostras da estação espacial com os resultados do experimento em solo, devemos ter uma boa ideia de como a alteração do pool de putrescina e compostos derivados dentro das mudas pode afetar potencialmente as respostas das plantas ao estresse encontrado na microgravidade”, disse Masson.

Os resultados do experimento serão enviados ao banco de dados GeneLab da NASA para outros pesquisadores usarem e compararem com seus estudos.

Como gerente de projeto da NASA para o APEX-08, Lucy Orozco coordenou as atividades do APEX-08, incluindo programação, testes pré-voo e suporte operacional para garantir o sucesso da missão.

“É importante entender os fatores biológicos fundamentais que afetam as plantas e como elas crescem na microgravidade”, disse Orozco. “Ao identificar soluções eficazes para o crescimento sustentável das plantas, a NASA será capaz de apoiar a exploração humana do espaço profundo da Lua a Marte e além.” (Com Nasa)

Para obter mais informações sobre a pesquisa da estação espacial, visite https://nasa.gov/mission_pages/station/research.

Internacional

Avião decola rumo ao Líbano para nova repatriação de brasileiros

Voo leva doações de insumos de saúde do governo brasileiro

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A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) cedida para a Operação Raízes do Cedro, de repatriação de brasileiros, decolou da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP), às 14h12 (horário de Brasília) deste domingo (6), com destino a Beirute, no Líbano. 

O avião segue com doações de insumos de saúde do governo brasileiro ao Líbano: 20 mil seringas com agulhas e 4 mil agulhas individuais.

A aeronave fará um escala em Lisboa, Portugal, antes de seguir viagem. Esse é o segundo voo de repatriação de brasileiros desde o início da operação.

De acordo com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, a Operação Raízes do Cedro terá caráter continuado com o intuito de repatriar, por semana, cerca de 500 brasileiros. O novo grupo de repatriados deve chegar ao Brasil na terça-feira (8), por volta das 10h.

Estima-se que 20 mil brasileiros morem em território libanês. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) contabiliza cerca de 3 mil brasileiros que desejam deixar o país, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel.

Primeira fase

Os primeiros 229 brasileiros repatriados chegaram na manhã deste domingo na Base Aérea de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepcionou o grupo. Logo após o desembarque, ele fez um rápido discurso criticando o posicionamento de Israel de “matar inocentes, mulheres e crianças, sem nenhum respeito pela vida humana”.

“O Brasil é um país generoso e não tem contencioso com nenhum país do mundo porque a gente não deseja guerra. A guerra só destrói. O que constrói é a paz”, disse o presidente.

Veja a chegada dos primeiros brasileiros repatriados

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Brasil, Colômbia e México pedem dados eleitorais da Venezuela

Países cobram ainda respeito aos direitos humanos

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Em comunicado conjunto, os governos de Brasil, Colômbia e México pediram a divulgação dos resultados das eleição presidencial na Venezuela. 

Os três países solicitam que o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) divulgue os dados “desagregados por mesa de votação”. O CNE ainda não apresentou publicamente os dados da votação de cada uma das mais de 30 mil mesas de votação eleitoral, como determina a legislação do país.

Outro pedido é que as autoridades lidem com “cautela e moderação” as manifestações que estão ocorrendo no país desde o fim da eleição.

“Reafirmam a conveniência de que se permita a verificação imparcial dos resultados, respeitando o princípio fundamental da soberania popular. Ademais, reiteram o chamado aos atores políticos e sociais do país para que exerçam a máxima cautela e moderação em manifestações e eventos públicos e às forças de segurança do país para que garantam o pleno exercício desse direito democrático dentro dos limites da lei. O respeito aos Direitos Humanos deve prevalecer em qualquer circunstância”, diz a nota, divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Os governos informaram ainda que continuarão a manter conversas para que a própria Venezuela encontra soluções para o cenário atual. “Nesse sentido, reiteram sua disposição de apoiar os esforços de diálogo e busca de entendimentos que contribuam à estabilidade política e à democracia no país”.

Impasse

Como o CNE não apresentou os dados da votação, a oposição venezuelana criou uma página na internet com as supostas atas eleitorais que estão em sua posse. As lideranças opositoras afirmam que os documentos representam mais de 80% do total das mesas.

Ne Venezuela, ao encerrar a votação, a urna imprime a ata eleitoral que é distribuída a todos os fiscais de partidos presentes no local. Os documentos servem para conferir se os dados usados pelo CNE para totalização dos votos são os mesmos que saíram da urna no dia da votação.

Apesar de não disponibilizar aos partidos os dados por mesa, o CNE entregou as supostas atas originais ao Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país, que abriu uma investigação para apurar o processo eleitoral do dia 28 de julho.

Convocado, o principal candidato da oposição, Edmundo González, não compareceu ao TSJ alegando que a perícia do Tribunal usurpa as competências do CNE. Já os representantes dos partidos que deram sustentação a González compareceram, mas não entregaram as atas, alegando que elas já foram publicadas no site.

O presidente Nicolás Maduro afirmou que entregará 100% das atas em posse do seu partido nesta sexta-feira (9).

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Etapa final do G20 sobre emprego começa terça-feira

Lei de iguadade salarial desperta interesse de países

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A quinta e última etapa do Grupo de Trabalho e Emprego do G20 Brasil, liderado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), vai acontecer entre os dias 23 e 26 de julho, em Fortaleza. Além do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o evento terá a participação de representantes dos trabalhadores, empresários, poder público e organismos multilaterais como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O GT produzirá uma declaração dos ministros do Trabalho, que se somará aos documentos similares dos outros GT na cúpula de chefes de Estado, prevista para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Quatro eixos prioritários marcam as discussões do GT: criação de empregos de qualidade e promoção do trabalho decente para garantir a inclusão social e eliminar a pobreza; promoção de uma transição justa no processo de transformações digitais e energéticas; uso de tecnologias como caminho para a melhoria da qualidade de vida de todos e igualdade de gênero e promoção da diversidade no mundo do trabalho.

Nesta sexta-feira (19), em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, o ministro Luiz Marinho disse que é sempre difícil encontrar consensos entre os países do G20 para a implementação de medidas concretas na área de trabalho e emprego. Mas que a presidência brasileira do grupo está trabalhando para que a declaração final não seja apenas mais um conjunto de frases vagas e sem efeitos práticos.

“Há um grande interesse dos países em relação à nossa lei recentemente aprovada [Lei 14.611/2023], que está em fase de implementação, de igualdade salarial entre mulheres e homens que exercem a mesma função. Espero que esse seja um dos pontos da declaração que os países trabalhem para implementar”, disse o ministro. “O que não tem consenso, deixamos de lado. E trabalhamos entendimentos que apontem para o futuro. Acho que esse é o objetivo que o G20 procura”, acrescentou.

O Ministério do Trabalho também pretende reforçar os convites para que outros países ingressem na Coalizão Internacional de Igualdade Salarial (EPIC). O Brasil passou a fazer parte da coalizão em 2023. A iniciativa existe desde 2017.

Outra medida concreta que deve sair do GT é a criação de um repositório de políticas públicas na área de trabalho e emprego, que ficará hospedado no portal da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reunindo exemplos de políticas que os países compartilharão entre si.

O MTE também informou que foi restaurado um grupo do GT para debater o valor do salário entre os países que compõem o G20. A iniciativa partiu de uma preocupação com a queda global na renda do trabalho. O propósito, portanto, é pensar políticas para mudar o cenário.

O G20 é formado pela União Europeia, União Africana, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, países que representam cerca de 80% do produto bruto mundial; 75% do comércio internacional; dois terços da população global e 60% da área terrestre do planeta.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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