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Economia

Indústria de MS alcança US$ 387,9 milhões em receitas de produtos industriais no mês de maio

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Indústria de MS alcança US$ 387,9 milhões em receitas de produtos industriais no mês de maio. Foto; Fiems

A receita das exportações de produtos industriais alcançou US$ 387,9 milhões em Mato Grosso do Sul no mês de maio. É o que demonstra o boletim de exportações do Radar Industrial da FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul). Segundo o coordenador da UNIP (Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas) da FIEMS, Ezequiel Resende Martins, a receita indica crescimento de 23% em relação ao mesmo mês de 2020, quando o valor ficou em US$ 316,1 milhões. “Esse foi o melhor resultado já registrado para o mês de maio em toda a série histórica da exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul”.

O economista explica que a análise do volume exportado aponta crescimento de 1% na comparação mensal. Já no acumulado de janeiro a maio de 2021, a receita total alcançou US$ 1,595 bilhão, indicando elevação de 7% em relação ao mesmo período de 2020, quando o valor ficou em US$ 1,491 bilhão. “Essa é a maior receita já alcançada com a exportação de produtos industriais nos cinco primeiros meses do ano”.

Também é apontado resultado positivo na análise do volume exportado no acumulado deste ano, chegando a 7%. Já a participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 50% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Os primeiros cinco meses do ano indicaram, ainda, que a participação está em 57%.

Confira as notas técnicas relativas aos produtos e dados da indústria

Nota técnica 1: Classificação dos produtos industriais

A classificação dos produtos industriais exportados por Mato Grosso do Sul, realizada pelo Sistema FIEMS, baseia-se na lista de produtos industriais elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a PRODLIST-Indústria. A PRODLIST-Indústria está referenciada à Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM e à Classificação Central de Produtos das Nações Unidas – CPC. Os códigos PRODLIST organizam-se por associação às classes da Classificação Nacional de Atividades Econômicas-CNAE. Sendo os seus objetivos: 1. Servir como nomenclatura comum para pesquisas sobre a produção industrial nacional realizadas pelo IBGE ou por outras entidades, garantindo as comparações ou o uso articulado de informações de fontes distintas. 2. Garantir as comparações ou o uso articulado das informações sobre a produção interna e sobre os fluxos externos de importação e exportação, no nível detalhado de produtos; e 3. Permitir comparações internacionais de estatísticas sobre a produção nacional no nível de produtos. A PRODLIST-Indústria é utilizada desde 1998 na Pesquisa Industrial Anual de Produto – PIA Produto do IBGE. A lista é atualizada anualmente e em sua última versão contém mais de 4.000 produtos. Para mais informações acessar: https://concla.ibge.gov.br/estrutura/produtos-estrutura/prodlist-industria

Foto: Fiems

Nota técnica 2: Dados retificados pela fonte

A Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior (SITEC) comunicou que além do processamento padrão dos dados de exportação no ano de 2020, os dados de exportação e importação de janeiro a dezembro de 2019 foram reprocessados e passam a ser considerados definitivos. O objetivo do reprocessamento é capturar as atualizações mais recentes relacionadas a alterações, correções e ajustes naturais que os próprios exportadores e importadores realizam tardiamente ao longo do primeiro mês do ano seguinte. Dentre as principais causas relacionadas a alterações que os exportadores podem realizar nos documentos de exportação e importação destacamos as seguintes:  Apresentação de nota fiscal com ajustes para embarques antecipados, principalmente para granéis, minérios e petróleos  Correções de erros de digitação em valor ou volume  Correções em câmbio ou moeda utilizada  Ajustes naturais solicitados por intervenientes do comércio exterior ou a pedido do próprio exportador/importador http://comexstat.mdic.gov.br/pt/informativo/32

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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