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Economia

COP26: Governo de MS garante R$ 20 milhões para recuperar solo e nascentes na Bacia do Paraná

Secretário ainda fez “propaganda” do Plano Estadual MS Carbono Neutro

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Em Glasgow, na Escócia, durante 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), o Governo Estado garantiu R$ 20 milhões para a realização de ações de recuperação e conservação de solo e nascentes nos rios Iguatemi, Ivinhema e Amambai, na Bacia do Paraná, na região sul de Mato Grosso do Sul. O trabalho será realizado por meio do PROSOLO (Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e Água), da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

A liberação dos recursos será anunciada na quarta-feira (10) pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na COP26. Serão R$ 5 milhões assegurados pelo Governo do Estado; R$ 5 milhões pela Itaipu Binacional e mais R$ 10 milhões por meio do programa Floresta Viva, do BNDES.

Nesta terça-feira (9), em Glasgow, o secretário Jaime Verruck, da Semagro reuniu-se como diretor de coordenação brasileiro de Itaipu, general Luis Felipe Carbonell e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano para o alinhamento do protocolo intenções que será firmado na próxima semana pelo governador Reinaldo Azambuja com os representantes de Itaipu e do BNDES.

“Tratamos das questões referentes ao Floresta Viva. Dentro desse programa, o Governo do Estado vai ser uma fazer um aporte de R$ 5 milhões por meio do PROSOLO. A Itaipu aporta um adicional de R$ 5 milhões e o BNDES dobra esse valor, colocando R$ 10 milhões, a fundo perdido, para a execução do projeto de preservação e conservação do solo e recuperação de nascente na bacia do Rio Paraná. Nosso foco é o Rio Iguatemi inicialmente, mas também devem ser abrangidos os rios Ivinhema e Amambai”, informou o secretário Jaime Verruck.

De acordo com o titular da Semagro, a equipe técnica da secretaria desenvolveu todo o projeto em conjunto com Itaipu. “Mato Grosso do Sul é o único Estado a assinar com a Itaipu, os outros são empresas privadas. O PROSOLO é uma das ações que apresentamos na COP 26, dentro do nosso Plano Estadual MS Carbono Neutro, meta que almejamos alcançar em 2030”, afirmou.

A garantia de liberação dos recursos para a recuperação e conservação do solo e água na região do Rio Iguatemi é resultado das discussões iniciadas em junho com a Itaipu, pelo governador Reinaldo Azambuja e o secretário Jaime Verruck. “A região do Rio Iguatemi sofre com processo de assoreamento e está na zona de influência do reservatório de Itaipu. Daí a importância de uma ação conjunta. Nós detalhamos o PROSOLO e o projeto piloto do Imasul realizado no rio Taquari, com ações que contribuem para reduzir os efeitos da erosão no solo, para recompor matas ciliares e recuperar o recurso hídrico. Agora, na COP 26, conseguimos avançar para a garantia do recurso”, finalizou secretário Jaime Verruck. (Com assessoria)

Economia

Procon pesquisa preço da cesta básica em Dourados

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A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Procon (Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor), divulgou nova pesquisa de preços dos produtos que compõem a cesta básica. O levantamento foi feito em 12 supermercados de Dourados, na quinta-feira, 06 de fevereiro.

Ao todo, foram coletados preços de 29 itens, que apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro, com destaque para a erva-mate de tereré 500 gramas, com diferença de 254,69%; o sal 1 kg, com diferença de 203,20%; cebola 1 kg, com diferença de 150,94 % e sabonete 85 gramas, diferença de 202,02%.

Observa-se que entre os estabelecimentos pesquisados foram encontrados 13 (treze) produtos com diferença superior a 100% entre o produto com menor e  maior preço, como, por exemplo, alho, batata inglesa, margarina e sabão em pó.

A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço nesta pesquisa é de 21,48%. O consumidor deve ficar atento às especificações contidas na embalagem como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.

Em caso de dúvidas ou reclamações, o consumidor pode ligar para o Procon. O contato é (67) 9 8163-0595. Os canais on-line são: e-mail: procon@dourados.ms.gov.br ou registre através do link.

Com assessoria.

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Economia

Economia forte: abertura de empresas em Mato Grosso do Sul cresceu 50,5% em janeiro

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Mato Grosso do Sul registrou no primeiro mês do ano a abertura de 1.298 novas empresas, volume 50,5% superior a janeiro do ano passado, quando 862 firmas foram criadas. Os dados foram divulgados ontem (4) pela Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), orgão do Governo do Estado vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

O resultado aponta que o setor de serviços puxou o índice com 976 empresas (75,1%), seguido por comércio com 289 firmas constituídas (22,2%) e indústria com 33 ou 2,54% do total de aberturas.

Entre os municípios, Campo Grande lidera a criação de empresas com 554 (42,6%) aberturas. Em seguida vem Dourados com 147 (11,3%), Três Lagoas com 74 (5,75%), Ponta Porã com 53 (4,08%) e Chapadão do Sul com 35 (2,7%) novas empresas. Na avaliação do diretor-presidente de Jucems, Nivaldo Domingos, a Jucems, mais uma vez, bate recorde na abertura de novas empresas.

“Entre os ramos e atividades econômicas, Serviço aparece em primeiro lugar com 75,19% dos registros, seguido pelo Comércio com 22,27% e a Indústria com 2,54%. A Junta Comercial se compromete com a segurança, agilidade e o compromisso de melhor atender os seus usuários, fazendo e iniciando as capacitações com técnicos e profissionais contábeis, assim como os clientes internos, seus funcionários, para melhor atender o cidadão empresarial do Estado de Mato Grosso do Sul”, salientou Nivaldo.

Balanço de 2024

Nos doze meses do ano passado, 11.164 novas empresas foram abertas em Mato Grosso do Sul, quantidade 10,34% superior ao registrado em 2023 (10.117). O resultado é recorde na série histórica da Jucems.

Do total de novos empreendimentos registrados na Junta no ano de 2024, 71,3% (7.960 empresas) são do setor de Serviços, enquanto o Comércio contabilizou 24,91% (2.781) e a Indústria totalizou 423 novas empresas (3,79%).

Comunicação Semadesc
Fotos: Arquivo


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Mercado financeiro projeta inflação de 5,51% este ano

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, passou de 5,5% para 5,51% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas a projeção era de que a inflação fechasse o ano em 4,99%.

Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,22% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,74%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), a projeção do mercado financeiro é de 2,06% este ano, a mesma da semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de que o crescimento da economia fechasse o ano em 2,02%.

Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,72%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 1,96% e de 2%, respectivamente.

Juros

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15% para este ano, projeção que se mantém há quatro semanas.

Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%. Para 2027, a projeção é de uma taxa de juros de 10,38% e de 10%, em 2028.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a Selic, elevada para 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada.

Essa foi a quarta alta seguida da Selic, que está no maior nível desde setembro de 2023, quando também estava em 13,25% ao ano. O colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de incertezas em torno da inflação e da economia global, da alta recente do dólar e dos gastos públicos.

medida foi criticada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva para apresentar o resultado da geração de empregos no Brasil, que fechou o ano de 2024 com saldo positivo de 1.693.673 empregos formais.

Os juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Além disso, taxas maiores dificultam o crescimento econômico.

Câmbio

Em relação ao câmbio, a previsão de cotação é de R$ 6 para este ano, a mesma projeção para 2026. Para 2027, o câmbio também deve cair, segundo o Focus, para R$ 5,93, subindo novamente para R$ 6, em 2028.

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

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