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Saúde

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

Hoje foram duas novas ocorrências no RJ e três em SP

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A prefeitura do Rio de Janeiro, através de sua secretaria de saúde, confirmou na noite de hoje (23) mais dois casos de varíola dos macacos envolvendo residentes do município. As ocorrências se somam a outras 14 já registradas no país, conforme informou mais cedo o Ministério de Saúde. Dessa forma, já são 16 casos reconhecidos por autoridades sanitárias. Eles estão distribuídos por três estados: são dez ocorrências em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro e duas no Rio Grande do Sul.

Segundo a prefeitura, os dois novos casos confirmados envolvem homens, de 25 e 30 anos. Nenhum deles tem histórico de viagem internacional recente ou contato com viajante. Portanto, são possivelmente dois casos autóctones, isto é, a infecção ocorreu dentro do estado.

Considerando as novas ocorrências, a capital fluminense registra agora três casos confirmados. Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e sendo monitorados diariamente. Segundo a secretaria de saúde do município, eles apresentam boa evolução clínica. O órgão também informa que está monitorando pessoas que tiveram contato com os infectados. A cidade de Maricá responde pela outra ocorrência já confirmada no estado do Rio.

O levantamento divulgado mais cedo pelo Ministério da Saúde, embora ainda não contabilizasse os dois novos casos do Rio de Janeiro, incluía três ocorrências do estado de São Paulo que também foram confirmadas hoje. Todos os pacientes são do sexo masculino e residentes na capital paulista. Segundo o Ministério de Saúde, dos 14 casos até então relatados, três eram considerados autóctones. Outros 11 foram classificados como importados, uma vez que os pacientes possuem histórico de viagem para a Europa.

Quadros estáveis

Até o momento, não há no país registro de casos que evoluíram para uma situação grave. Tanto o Ministério da Saúde como as autoridades sanitárias estaduais e municipais têm relatado quadros clínicos leves e estáveis. Na Europa, onde estão concentrados mais de 80% das ocorrências do surto atual, também não há notificação de óbitos.

Há duas cepas conhecidas da varíola dos macacos. Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, é endêmica na região da Bacia do Congo. A outra, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é endêmica na África Ocidental e é a que tem sido detectada em outros países nesse surto atual. Ela produz geralmente quadros clínicos leves.

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África. Em maio, começaram a ser detectados novos casos na Europa e nos Estados Unidos, gerando uma preocupação sanitária internacional. Desde então, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 mil casos já foram notificados em mais de 40 países.

A doença é causaada por um vírus da família dos poxvírus, a mesma da varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem esse nome por ter sido detectada inicialmente em colônias de macacos, embora possa ser encontrado principalmente em roedores. Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias.

A infecção costuma resultar em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada. Após a contaminação, os primeiros sintomas aparecem entre seis e 16 dias. As lesões progridem para o estágio de crosta, secando e caindo após um período que varia entre duas e quatro semanas. O maior risco de agravamento envolve pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase.

Não existe um tratamento específico. Como prevenção, a pessoa doente deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Outra medida indicada pelas autoridades sanitárias é a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Criança de sete anos é a sexta vítima de dengue em MS

Desde janeiro, Mato Grosso do Sul acumula 3,7 mil casos confirmados da doença

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Mato Grosso do Sul contabilizou, nesta quarta-feira (27), a sexta morte por dengue nos primeiros três meses de 2024. A vítima, criança de sete anos que morava em Dourados, município situado a 251 quilômetros de Campo Grande, não tinha comorbidades.

Conforme o boletim epidemiológico da doença, a morte aconteceu no dia 29 de janeiro. No entanto, os exames laboratoriais que comprovam a presença do vírus ficaram prontos na última quinta-feira, 21 de março.

Além de 3.763 casos confirmados, a SES (Secretaria Estadual de Saúde)registrou mais 11.048 casos prováveis da doença. Atualmente, não há nenhuma cidade do Estado que não tenha notificado nenhum caso de dengue. Dos 79 municípios, 49 cidades apresentaram alta incidência de casos, quando são registradas mais de 300 ocorrências por 100 mil habitantes.

Outras 26 cidades estão classificadas com a cor amarela, que significa que possuem média incidência de casos. Apenas Nioaque, Bandeirantes, Bela Vista, Campo Grande, Novo Horizonte do Sul, Terenos, Aquidauana, Coxim, Anaurilândia, Fátima do Sul, Nova Alvorada do Sul e Paranaíba estão com a classificação verde, quando os números de casos registrados estão abaixo de 100 a cada 100 mil habitantes.

Em dados – A primeira morte foi registrada em Maracaju, a vítima foi um bebê de um mês, sem histórico de problemas de saúde informados. Em Chapadão do Sul, um homem de 81 anos. Em Coronel Sapucaia, uma mulher de 73 anos. Já em Dourados, a vítima foi um homem de 33 anos, também sem histórico de doenças notificadas. Por fim, um bebê de um ano, que morava em Laguna Carapã, se tornou a quinta vítima.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Saúde

Capital faz plantão de vacinação em unidades e shoppings durante o feriado e fim de semana

No dia 30 de março, sábado, às unidades de saúde da USF Serradinho e USF São Francisco estarão disponíveis das 7h às 17h

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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), realiza plantão de vacinação neste feriado de Páscoa e no fim de semana em unidades de saúde e shoppings, com objetivo de ampliar o acesso da população às vacinas contra diversas doenças.

Nesta quinta-feira, dia 28 de março, as unidades de saúde do Estrela Dalva e Caiçara estarão abertas das 7h às 17h, juntamente com o Pátio Central Shopping, que funcionará das 9h às 16h. Já na sexta-feira, dia 29 de março, será a vez das UBS Aero Rancho e 26 de Agosto atenderem à população, também das 7h às 17h.

No dia 30 de março, sábado, às unidades de saúde da USF Serradinho e USF São Francisco estarão disponíveis das 7h às 17h, além dos shoppings Pátio Central, das 9h às 16h, e Bosque dos Ipês, das 10h às 17h. No domingo, dia 31, apenas o shopping Bosque dos Ipês estará vacinando, das 10h às 17h.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, destaca a importância da população se vacinar: “As vacinas são uma das principais ferramentas que temos para prevenir doenças e proteger a saúde de todos. É fundamental que cada cidadão faça a sua parte, mantendo seu calendário de vacinação em dia e contribuindo para a construção de uma comunidade mais saudável e segura para todos”, finaliza.

Todas as vacinas do calendário estarão sendo disponibilizadas, incluindo contra a Gripe, Covid e Dengue. No entanto, especificamente a vacinação contra a Dengue não será realizada nos shoppings, conforme orientação do Ministério da Saúde, que restringiu a imunização contra a doença às unidades de saúde.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

No Parque das Nações Indígenas, ação alerta para a prevenção do câncer de intestino

A médica endoscopista Eduarda Nassar Tebet, que preside a Sobed/MS, destacou o propósito da iniciativa.

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O Parque das Nações Indígenas se tornou o palco de uma importante iniciativa de conscientização no domingo (25): o Março Azul. Organizado pela Sobed/MS (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva de Mato Grosso do Sul), com apoio fundamental do Governo de Mato Grosso do Sul, o evento reuniu médicos, profissionais de saúde e membros da comunidade em uma ação dedicada a destacar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de intestino.

A médica endoscopista Eduarda Nassar Tebet, que preside a Sobed/MS, destacou o propósito da iniciativa.

“Vimeos no parque das nações junto com um grupo de médicos e pessoas da sociedade civil para que a gente tente conscientizar a população de campo grande sobre a importância de se cuidar contra o câncer de intestino. O câncer de intestino é um dos tipos de cânceres que mais mata homens e mulheres no mundo todo e é um câncer totalmente previnível através de ações como mudança de hábito de vida e através de exames preventivos que a população deve começar a fazer a partir dos 45 anos. Então, o nosso objetivo é esclarecer a população sobre esse câncer, que ele tem cura e formas de prevenir”.

A diretora-presidente do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), Marielle Alves Corrêa Esgalha, também enfatizou a importância do diagnóstico precoce.

“O câncer continua sendo a terceira causa de câncer no mundo e o maior desafio é fazer o diagnóstico e a resistência que as pessoas têm de fazer o exame, mas é uma doença que, se descoberta precocemente, é completamente curável. É isso que temos que ter em mente, superar o preconceito de fazer o exame que é a única forma de diagnóstico e o HRMS é parceiro dessas ações”.

“Uma satisfação participar dessa campanha, onde a sociedade médica toda participa. O câncer de intestino é o câncer que mais mata homens e mulheres no mundo. O Governo do Estado faz questão, de não só no Março Azul, mas também no ano inteiro de ser parceiro de agente evitar e ajudar na conscientização das pessoas que esse câncer mata e eu acredito muito que esse processo de conscientização é o que vai salvar muitas vidas”, disse o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha.

Além do Governo do Estado, da Secretaria de Estado de Saúde e do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, também são apoiadores da ação a Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Recomendações para Prevenção e Conscientização

Para o ano de 2024, a Campanha Março Azul traz o tema: “Médico e paciente: Parceria que salva! Vamos juntos evitar o câncer de intestino”. A campanha busca conscientizar profissionais de saúde, gestores, agentes políticos e pacientes sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do câncer de intestino, visando diminuir sua incidência. A ação destaca a colaboração entre o sistema de saúde e as entidades de especialidades médicas, com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar da população.

Fatores de Risco e Sintomas

Alguns fatores de risco para o câncer de intestino incluem tabagismo, consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas, idade superior a 50 anos, histórico familiar de câncer colorretal e baixo consumo de cálcio.

Os sintomas que merecem atenção incluem perda de peso inexplicada, mudanças no padrão intestinal como diarreia ou constipação, presença de sangue nas fezes, gases ou cólicas persistentes, episódios de vômitos e náuseas e dores na região anal.

Como prevenir?

  • Adotar medidas saudáveis pode auxiliar na prevenção da doença. Entre elas:
  • Evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Ter uma alimentação rica em fibras e evitar alimentos ultraprocessados e açúcares;
  • Equilibrar o consumo de carnes vermelhas;
  • Realizar consultas médicas periódicas;
  • Estar atento a lesões que possam anteceder o câncer.

Os cânceres de cólon e reto têm alto potencial para prevenção com a promoção de hábitos de vida saudáveis e o diagnóstico precoce. Lembre-se: o câncer de intestino tem cura.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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