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Anatel estende vigência de medidas para coibir telemarketing abusivo

Prazo, que terminaria no próximo dia 30, será de mais um ano

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou, nesta quinta-feira (27), que vai estender por mais um ano as medidas para coibir o problema das chamadas de telemarketing abusivo. O prazo estipulado para aplicação das regras terminaria no próximo dia 30. Segundo a Anatel, a medida valerá para todas as operadoras de telefonia fixa e móvel. Até então, as restrições se aplicavam a um grupo de 26 operadoras.

Para as 26 empresas, as regras valem a partir de 1º de maio e, para as demais, a partir de 1º de junho deste ano.

A Anatel considera telemarketing abusivo aquele em que empresas fazem cerca de 100 mil chamadas por dia, usando robôs que ligam automaticamente para o contato. As chamadas nem sempre são completadas: quando o consumidor atende, são interrompidas ou desligadas automaticamente em até três segundos.

Desde junho do ano passado, a agência adota medidas cautelares para diminuir o número de tais ligações. Entre as medidas, estão o bloqueio por 15 dias dos usuários que fizerem ao menos 100 mil ligações por dia e quando 85% deste total tiverem duração de até 3 segundos. As prestadoras de serviço de telefonia também estão autorizadas a cobrar essas chamadas curtas.

Segundo a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Cristiana Camarate, a agência decidiu estender as cautelares para todas as operadoras após perceber que as empresas de telemarketing estavam contratando empresas não submetidas às regras.

Algumas das operadoras procuraram as empresas de telefonia que não estavam sob o comando da Anatel e, por isso, as medidas agora estão focadas em todas as empresas de telefonia, explicou Cristiana.

Desde o início da medida cautelar determinando o bloqueio de ligações por robôs (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-06/anatel-autoriza-bloqueio-de-chamadas-feitas-por-robos) até 15 de abril, 63 bilhões de chamadas curtas deixaram de ser realizadas, uma queda de 40% nesse tipo de ligações.

“Para cada cidadão brasileiro, isso representa menos 300 chamadas no seu celular neste período”, disse Cristiana.

De acordo com a Anatel, até o momento, 564 usuários foram bloqueados por descumprir as regras de volumetria das chamadas ou eficiência na duração e que 116 termos de compromisso foram firmados pelas empresas. As multas para quem descumprir as regras podem chegar até a R$ 50 milhões.

 

0303 e 0304

 

Sobre o chamado Código Não Geográfico, a Anatel informou que, até o momento, 1.740 empresas solicitaram o prefixo 0303, para chamadas de telemarketing e que ainda há poucas adesões para o prefixo 0304, para ligações de cobrança. (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-11/anatel-cria-codigo-0304-para-identificar-ligacoes-de-cobranca)

Além disso, a partir de agora, as empresas que optarem pelo uso da autenticação de chamadas ficam dispensadas de utilizar os códigos 0303 e 0304. A autenticação serve como uma espécie de um selo de garantia da origem da chamada.

Por meio da autenticação, a pessoa pode saber que a empresa está ligando e até o motivo da ligação. Além de dar ao usuário a opção de saber quem está querendo entrar em contato, a medida também ajudaria a evitar golpes aplicados por telefone.

A Anatel já havia lançado um portal na internet, batizado de Qual Empresa me Ligou (www.QualEmpresaMeLigou.com.br), no qual é possível consultar, por meio do número originador da chamada recebida, qual é a empresa que está ligando para seu telefone fixo ou móvel.

A ferramenta não precisa de um login ou senha para ser utilizada e fornece o nome da pessoa jurídica fez a ligação.

 

Spoofing

 

O superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Gustavo Santana Borges, informou que também estão em curso ações para coibir a prática de spoofing, quando o número originador da chamada é adulterado, ocultando ou forjando chamadas de outros números. Segundo Borges, as operadoras terão que adotar medidas para controlar esse tipo de chamadas.

“Além de as operadoras controlarem na origem, terão que avaliar quando receberem uma ligação irregular, bloquear esse canal de chamadas e avisar a Anatel”, disse.

A Anatel acrescentou que continua fazendo reuniões com associações de empresas de telemarketing e cobrança para colher sugestões e críticas sobre as medidas.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Levantamento aponta que etanol ainda lidera maior variação entre combustíveis

A pesquisa completa e o comparativo mensal estão disponíveis no site do Procon/MS.

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Levantamento do Procon/MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) aponta que o etanol ainda apresenta a maior variação entre nove combustíveis monitorados em Campo Grande.

Servidores da instituição, vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), visitaram 16 postos de abastecimento entre os dias 13 e 14 de maio. Os valores registrados podem ter sofrido atualização.

O litro do etanol comum apresentou diferença de 18,55%, quando pago no cartão de crédito. Nas bombas de um posto na Vila Nossa Senhora de Lourdes o produto é comercializado por R$ 3,45, enquanto no Jardim Vera Cruz ele sai por R$ 4,09. Já no pagamento à vista ou no dinheiro as mesmas empresas aplicam valores entre R$ 3,45 e R$ 3,89, o que representa uma variação de 12,75%.

No caso do litro da gasolina, a versão aditivada tem variação de até 12,96%, com pagamento no crédito. Posto na Vila Ipiranga comercializa o produto por R$ 5,48, enquanto no Giocondo Orsi o valor na bomba pode ser de R$ 6,19.

Para o litro da gasolina comum, paga à vista ou no dinheiro, a diferença de preços chega a 6,36%. Os valores oscilam de R$ 5,35 na Vila Aurora a R$ 5,69 na Coophavila II e Aero Rancho.

Em relação ao GNV (Gás Natural Veicular), independente da modalidade de pagamento, o metro cúbico tende a oscilar 12,22%, com preços entre R$ 4,09 na Vila Nossa Senhora de Lourdes a R$ 4,59 em posto na Coophavilla II.

Comparativo

Ao se comparar os levantamentos realizados entre os meses de abril e maio, observou-se aumento para abastecimentos com pagamento à vista ou com dinheiro no litro do etanol aditivado (22,28%), etanol comum (4,08%), do metro cúbico de GNV (1,38%) e do litro da gasolina comum (0,55%).

pesquisa completa e o comparativo mensal estão disponíveis no site do Procon/MS.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Impactos positivos de shows e festivais para bares e restaurantes

Integração com público colabora com o aumento do faturamento, além de atrair visibilidade para as redes

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O mercado de entretenimento está em ascensão, com festivais e eventos como The Town, Carnaval e shows internacionais que aconteceram por todo o Brasil, além da proximidade do Rock in Rio. Segundo a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), a projeção é que esses eventos movimentem cerca de R$ 75 bilhões em 2024. Além do lazer que proporcionam ao público, esses eventos têm reflexos positivos no setor de food service. As redes de bares e restaurantes estão percebendo que podem ir além da simples exposição da marca como propaganda, pois ao oferecerem seus produtos durante esses eventos, estão proporcionando conveniência aos consumidores, o que potencializa o reconhecimento do negócio e produto, consequentemente, aumenta o volume de vendas.

O diretor de novos negócios do Grupo Impettus, holding que detém as redes Espetto Carioca, Mané, Buteco Seu Rufino e Bendito, Bruno Gorodicht, comenta o show recente da cantora Madonna, realizado no Rio de Janeiro. Nas unidades do Espetto Carioca e Mané houve um aumento de 50% no faturamento e um incremento de 30% no fluxo de novos clientes. “A média de consumo por pessoa em dias normais gira em torno de R$ 110,00, e durante o show da Madonna, sentimos um aumento de 50%”, afirma.

O especialista listou os benefícios da presença de marcas de restaurantes e bares com estruturas em festivais e shows, confira:

  • Atração do público: os eventos costumam atrair um público diversificado, de fãs a quem vai só acompanhar os amigos na curtição. “A exposição do negócio tem que estar bem organizada, principalmente por se tratar de uma operação diferenciada, com adaptações na estrutura e até no cardápio, avaliando sempre as demandas e expectativas dos presentes, como uma forma de ampliar o alcance e tornar quem ainda não conhece seu negócio um novo cliente”, afirma Gorodicht. 
  • Marketing e Publicidade: por mais que a grande publicidade e os olhos estejam voltados para os artistas, é a chance de mostrar os diferenciais dos serviços que o bar ou restaurante oferece. “Criar ações interativas, por exemplo, e que realmente se conectem ao consumidor é uma grande oportunidade de aumentar a exposição da marca de forma orgânica até nas redes sociais. Apostar em produtos personalizados, como uma caneca de chope, investir em um espaço instagramável para fotos e na caracterização dos atendentes, tudo isso gera valor agregado e transforma clientes em fãs da marca, que foi apresentada de forma descontraída e amigável”, sugere o executivo. 
  • Explorando novas opções: a clientela precisa se alimentar e, ao mesmo tempo, não quer perder nenhum minuto do que está acontecendo no festival ou show, então, antes mesmo de acontecer, é importante planejar a forma de oferecer praticidade com qualidade. “Exemplificando, uma refeição que leva 10 minutos para ficar pronta, pode ser adaptada para uma menor, com isso, reduz o tempo de preparo, do atendimento, do pagamento e, por fim, a entrega. Em muitos casos, permite avaliar a viabilidade de incorporar as novas opções nas unidades fora dos festivais”, explica o diretor de novos negócios do Grupo Impettus.
  • Geração de receita: a presença de bares e restaurantes em shows e festivais representa uma estratégia eficaz para aumentar as receitas, não apenas durante o evento em si, mas também a longo prazo, ao consolidar a presença da marca no mercado e atrair uma clientela mais ampla. “Os frequentadores em sua maioria estão dispostos a conhecer novos sabores e conceitos gastronômicos enquanto aproveitam a experiência do evento. Outras oportunidades estão na disposição de produtos adicionais, como bebidas, petiscos e sobremesas, elevando o ticket médio por cliente. A combinação de um bom atendimento com a qualidade dos produtos resultam em uma experiência memorável, o que pode incentivar os visitantes a se tornarem consumidores fora daquele espaço”, finaliza.

Sobre o Grupo Impettus

Com sede no Rio de Janeiro (RJ), O Grupo Impettus, uma das maiores holdings de franquias de bares e restaurantes do Brasil, presente em seis estados, detém as redes Espetto Carioca, Mané, Buteco Seu Rufino e Bendito, todas associadas à Associação Brasileira de Franchising (ABF), o que reforça sua força no setor, além do frigorífico Carioca Foods e a fábrica de sobremesas OMG, que fornecem os insumos para todas as marcas. A rede que deu início ao grupo foi o Espetto Carioca, com ambiente sofisticado e especializado em espetinhos de churrasco que, mais tarde, adquiriu outras marcas de sucesso como o Mané, rede de bares que nasceu para proporcionar experiências gastronômicas únicas; o Buteco Seu Rufino, boteco raiz de família para família; e o Bendito, cafeteria premium especializada em cookies, brownies e cafés. Saiba mais aqui @grupoimpettus.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Tratamento de sementes com CO2 aumenta produtividade no cultivo de soja e feijão

Tecnologia disruptiva desenvolvida pela startup Dioxd é alternativa eficiente e sustentável e proporciona incremento médio de 3,5 sacas por hectare

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Falar que a fotossíntese é um dos processos mais importantes que ocorre na terra não é exagero. Durante essa etapa a planta permite a entrada de (gás carbônico) CO2 na folha e a liberação do (Oxigênio) O2 para o ambiente. Por outro lado, durante a respiração, ela libera CO2 para o ambiente e permite a entrada do O2. Foi exatamente observando este ciclo, em 2013, que o jovem empreendedor João Barboza, na época com 13 anos, ainda um estudante do ensino fundamental, desenvolveu um projeto muito promissor e inovador focado no uso do CO2 na agricultura.

Inicialmente a ideia era simples, e consistia em uma mangueira subterrânea inserida próxima às raízes das plantas que liberam CO2. Observou o jovem que elas apresentavam um melhor desenvolvimento, entretanto, embora os resultados fossem satisfatórios, o custo de implementação era o gargalo limitante. Então o estudante resolveu mudar a estratégia e aplicou a técnica no tratamento da semente. E então o resultado foi surpreendente.

O estudante então não parou mais. Recebeu diversos prêmios em feiras de ciência, nacionais e internacionais como destaque em inovação, empreendedorismo e sustentabilidade até que em 2017, aos 17 anos surgiu a oportunidade de transformar o até então projeto, em uma startup. Assim fundou a Dioxd, uma empresa única no tratamento de sementes com CO2.

A partir daí Barboza se dedicou a estruturar o modelo de negócio da empresa e passou a estudar e entender o mundo das startups. Em 2019 recebeu apoio da Sociedade Rural do Paraná e posteriormente, em 2020, a Dioxd foi selecionada pela Cyklo, uma aceleradora de projetos e startups voltada para a agricultura, pecuária e agronegócios (Agritech). “Mudei para Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano, para essa imersão na Cyklo. Em nove meses validamos o nosso produto e começamos a operar comercialmente. Com ajuda da aceleradora, abrimos uma rodada de investimento e fomos alavancando o negócio”, lembrou.

Solução na prática

A tecnologia da Dioxd disponível, por enquanto, para sementes de soja e feijão, funciona de forma muito eficiente e objetiva. Para cada bag de peso médio de uma tonelada onde são armazenadas as sementes, são colocados dois equipamentos, uma espécie de sonda. Uma tem o objetivo de distribuir os gases uniformemente entre as sementes e o segundo aparelho é inserido com o objetivo de monitorar a temperatura, a concentração, a pressão e a distribuição dos gases dentro de cada bag. Essa liberação é feita durante 40 minutos.

Segundo Barboza, a tecnologia altera o processo de respiração da semente, ou seja, o O2 é expelido e as sementes são enriquecidas com CO2. Desta forma é reduzida a taxa de respiração da semente e aumenta a absorção de CO2. “Com esse processo conseguimos preservar alguns aspectos qualitativos das sementes, para que quando ela iniciar o processo de germinação, consiga produzir com mais energia. Dessa forma extraímos todo o potencial genético daquele produto no campo, melhorando o desenvolvimento de parte aérea da planta, e tudo isso acontece graças ao efeito da nossa tecnologia”, cita.

Após a aplicação de COnas sementes, se o produtor fizer o correto armazenamento dos produtos, ele tem o prazo de até 30 dias para realizar o plantio. “Nossa tecnologia não exige plantio imediato, desta forma o agricultor consegue se programar. Ele pode conservar as sementes em bags até por um mês que terá todo o potencial produtivo da semente”, detalhou o CEO.

Modelo de negócio e resultados

Atualmente a tecnologia da Dioxd está disponível para sementes de soja e feijão, mas há pesquisas avançadas para outras culturas como milho e algodão que devem entrar no portfólio da startup ainda este ano. Nos cultivos atuais, os resultados à campo têm sido muito satisfatórios e o índice de produtividade dos clientes que utilizam a tecnologia tem melhorado a cada safra.

Conforme explica Barboza, os ganhos podem variar de uma safra para outra devido ao manejo de cada propriedade, bem como a influência climática entre outros fatores. “Mas, nessa atual temporada, a gente está com um índice de 20% a mais de produtividade em relação ao ano passado. Em 2023, a média de colheita foi de 2,9 sacas de 60kg por hectare e agora estamos ampliando para 3,5 sc por ha”, destacou.

A Dioxd trabalha atualmente no modelo de negócio de prestação de serviço e tem a capacidade do tratamento de sementes com CO2 de até 400 bags por hora.  A grande vantagem do produtor é que ele não precisa fazer nenhum tipo de investimentos em equipamentos, apenas realiza a contratação e a empresa fica responsável por mobilizar equipe e os aparelhos até a fazenda, sementeira ou cooperativa. “Realizamos os tratamentos no local mesmo e o produtor recebe a semente pronta para fazer o plantio. O investimento é muito baixo diante do retorno. Em nossa solução ele investe aproximadamente ½ saca por ha, e a tecnologia proporciona o retorno de pelo menos 3 sacas por ha”, diz o executivo.

Futuro promissor

A startup está baseada em Londrina, no Norte paranaense, além disso, possui escritório em Luís Eduardo Magalhães e também em Balsas/MA. A partir dessas três unidades, atende agricultores de todo o país. O próximo passo agora é ampliar a presença em alguns estados, como o Mato Grosso, além de novos investimentos para disponibilizar a tecnologia em sementes de outras cultivares. “Planejamos uma nova rodada de captação e também queremos investir em estrutura comercial, para aumentar o nosso market share no Brasil”, confidenciou o executivo.

A empresa também almeja se estruturar para crescimento no exterior.  Para isso já tem patente internacional de sua tecnologia. “Na América do Sul, o foco seria Argentina, Paraguai, Bolívia e Colômbia. Também queremos expandir para os Estados Unidos, México e Canadá pensando principalmente na cultura do milho”, finaliza Barboza.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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