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Política

Zeca do PT quer mesma CPI sobre questões indígenas da qual foi alvo em 2005

Deputados estaduais criaram a CPI da Desnutrição Indígena quando o petista era governador do Estado

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Com posse marcada para a próxima quarta-feira (1°), o deputado estadual eleito José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, já tem em seus planos pedir CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o porquê de haver indígenas em situação de precariedade. Ex-governador, ele foi alvo de apuração semelhante no final de seu último mandato.

De acordo com matéria do próprio site da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, 22 deputados assinaram pedido de instauração de CPI para investigar desnutrição e mortalidade infantil indígena em 16 de fevereiro de 2005. Maurício Picarelli foi o proponente e presidente da comissão e Bela Barros (PDT) relatora.

A CPI da Desnutrição Indígena concluiu os trabalhos e entregou relatório final (veja aqui) em dezembro daquele ano ao então presidente da Casa de Leis, Londres Machado (PP). O documento com 4,7 mil páginas. Como de praxe, o progressista encaminhou o conteúdo ao MPF (Ministério Público Federal), Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e CGU (Controladoria Geral da União).

A comissão, conforme registros encontrados na página da Assembleia Legislativa, visitou oito aldeias e a relatoria pediu que Funai e Funasa fossem responsabilizadas pelos casos de desnutrição registrados nas reservas indígenas do Estado naquele momento. Ao todo, foram 12 audiências, 44 pessoas ouvidas e 187 documentos analisados.

Ao Campo Grande News, Zeca disse que em suas duas gestões como governador do Estado (1999-2007) investiu devidamente em políticas públicas para entregar não só indígenas, mas também quilombolas e acampadas pela reforma agrária. “Todas elas recebiam 40 quilos de comida exatamente todo mês. Eram 70 mil, religiosamente. Arroz, feijão, macarrão, sal, açúcar e até erva de tereré”, disse.

Citou ainda bolsa escola que ofertava às famílias com crianças em idade escolar. “Era um valor em dinheiro para que elas fossem à escola ao invés de ficar na rua. Foram muitos programas sociais copiados até pelo governo Lula”, contou referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpria mandato no governo federal concomitante ao de Zeca.

O petista afirma, ainda, que enquanto deputado federal (2015-2019), junto ao colega de bancada Vander Loubet (PT), “colocava dinheiro na Funai e além disso viabilizava via Agraer [Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural] compra de tratores, equipamentos, máquinas para a população indígena efetivamente produzir”.

Além disso, ainda enquanto parlamentar em Brasília quis propor a CPI do Genocídio Indígena para investigar a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e Missão Evangélica Caiuá, entidade presbiteriana que realiza trabalhos assistenciais nas tribos indígenas de todo o Brasil, com sede em Minas Gerais e escritório em Dourados.

A ideia, no entanto, não saiu do papel, pois, segundo o ex-governador, não houve apoio para que a presidente Dilma Rousseff (PT) não fosse prejudicada. Agora, diante de novo cenário caótico protagonizado pela situação precária que rifou vidas Yanomamis, ele quer novamente que haja investigação.

“Tenho absoluto conhecimento sobre isso. Essa dinheirama começa dentro da própria Sesai, que faz parte da Funasa. É quase R$ 1,8 bilhão para cuidar dos Terenas, Guaranis e Yanomamis, me interessa saber onde está sendo aplicado, porque vou à aldeia e nem remédio pra dor de cabeça tem. As visitas médicas são esporádicas”.

O caso que tomou as manchetes nacionais ocorre em Roraima, portanto não seria possível que CPI dos deputados estaduais sul-mato-grossenses apurasse os fatos. Porém, Zeca quer agir em âmbito estadual. “Custe o que custar. Vou pedir aos meus amigos advogados para verem o limite do que podemos fazer em nível de estado, porque nacionalmente é competência do Congresso. Se tiver amparo legal vou propor sim uma CPI para investigar a Missão Caiuá que tem sede em Dourados”, finalizou.

 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

Política

Com trabalho forte, Alemão da Semente consolida nome no cenário político da região sul do Estado

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Nova Andradina (MS) – Com uma trajetória marcada por atuação firme e presença constante nas demandas da comunidade, o vereador Alemão da Semente (PSDB) consolida-se como uma das principais lideranças políticas da região do Vale do Ivinhema. Reconhecido por seu estilo direto e comprometido com o desenvolvimento local, Alemão tem ganhado destaque além dos limites de Nova Andradina, sendo apontado como um dos nomes mais fortes do PSDB para disputar novos desafios dentro da legenda.

Com forte ligação com o setor produtivo e popular entre lideranças comunitárias, o vereador tem construído pontes entre diferentes segmentos da sociedade. Em seus mandatos, se destacou por pautas voltadas à agricultura familiar, infraestrutura urbana e valorização da saúde pública, conquistando espaço junto à população e ao meio político. Sua atuação tem sido considerada estratégica por correligionários e observadores da política regional, especialmente por sua capacidade de diálogo com diversos setores.

Alemão da Semente também tem ampliado seu alcance político ao participar ativamente de encontros regionais, reuniões partidárias e eventos voltados ao desenvolvimento socioeconômico. Seu nome vem sendo citado com frequência em articulações que envolvem lideranças estaduais e prefeitos da região, o que fortalece ainda mais sua projeção dentro do PSDB.

Nos bastidores, cresce o movimento de lideranças políticas e comunitárias em apoio à possível candidatura de Alemão. O vereador tem sinalizado que está ouvindo as bases e analisando o cenário com responsabilidade, mas já demonstra disposição em representar a região na Assembleia Legislativa. A avaliação é de que a região precisa de uma voz ativa e combativa na capital, com raízes no interior e capacidade de articulação no Parlamento.

Caso confirme a candidatura lá na frente, Alemão da Semente deverá entrar na disputa com um capital político sólido, construído com base no trabalho prestado e na confiança popular. Sua eventual eleição seria vista como um avanço na representatividade do Vale do Ivinhema na Assembleia Legislativa, fortalecendo a presença da região nas decisões que impactam diretamente o interior de Mato Grosso do Sul.

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Política

130 anos de relações diplomáticas: governador e princesa do Japão estreitam laços em visita a MS

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A princesa do Japão, Kako de Akishino, foi recepcionada no final desta manhã desta terça-feira (10) pelo governador Eduardo Riedel e a primeira-dama, Mônica Riedel. Em encontro reservado no Gabinete da Governadoria, o chefe do executivo estadual detalhou para a princesa os avanços do Mato Grosso do Sul e as parcerias que existem atualmente com o Japão e os projetos, como o desenvolvimento biosustentável, assunto muito elogiado pela princesa. Ele ainda citou o potencial da Rota Bioceânica, que possivelmente deve incrementar as relações comerciais com o Japão.

A visita a Campo Grande e demais cidades brasileiras faz parte das comemorações dos 130 anos do estabelecimento das relações diplomáticas Japão-Brasil e do “Ano da Amizade Japão-Brasil”.

Riedel ainda confirmou à princesa KaKo que em agosto deste ano fará uma visita ao Japão junto com uma missão empresarial sul-mato-grossense à Ásia, com o objetivo de estreitar ainda mais as relações comerciais e culturais.

A missão internacional reunirá empresários e representantes do governo na intenção de articular e fechar negócios para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul no exterior.

Relação Comercial

O Brasil é o maior parceiro comercial do Japão na América Latina, com um fluxo de comércio bilateral que alcançou US$ 11 bilhões em 2024. O país asiático figurou como o 11º destino das exportações brasileiras, totalizando US$ 5,5 bilhões, e como a 10ª origem das importações, com US$ 5,4 bilhões em produtos japoneses adquiridos pelo Brasil.

Este ano, o Brasil também está presente na Exposição Universal, que acontece na cidade japonesa de Osaka, até outubro de 2025, e cujo tema central será “Projetando a sociedade do futuro para nossas vidas”.

Segundo a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o País possui potencial para exportar para o Japão combustíveis, minerais, minérios, soja e celulose, milho, trigo, centeio, carne suína e bovina, entre outros produtos.

Mais cedo, a integrante da família imperial japonesa esteve na Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira, onde se encontrou com descendentes e prestou homenagem aos imigrantes que ajudaram a construir a história da comunidade em Mato Grosso do Sul.

Hoje à tarde, a princesa Kako visita a Escola Visconde de Cairu, fundada na Capital por imigrantes japoneses há mais de 107 anos.

A princesa já visitou a capital paulista, as cidades de Maringá, Rolândia e Londrina, no Paraná, onde se encontrou com a comunidade nipo-brasileira. De Campo Grande, ela segue para Brasília, Rio de Janeiro e Foz de Iguaçu.

A Princesa Kako é a segunda filha do príncipe Fumihito e da princesa Kiko, e sobrinha do atual imperador Naruhito.

A família imperial do Japão é a monarquia mais antiga do mundo, com mais de 2,6 mil anos de história. De acordo com a Constituição do Japão, o Imperador é o símbolo do Estado e da unidade do povo, por isso, membros da Família Imperial recebem convidados de Estado de outros países e realizam visitas ao exterior. A visita de 11 dias ao Brasil é a quarta viagem oficial da princesa, e a mais recente de uma longa tradição de compromissos de membros da família imperial no Brasil, quase sempre como marcos comemorativos da relação entre os dois países.

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende/Secom

 

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Política

Dourados conquista cadeira titular no Conselho das Cidades e retoma protagonismo

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Diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação de Dourados, Eder Felipe durante a Conferência Estadual das Cidades. Divulgação/Assecom

O município de Dourados acaba de dar um importante passo na retomada de seu protagonismo no cenário estadual, conquistando uma das cadeiras titulares no Conselho das Cidades de Mato Grosso do Sul (ConCidades/MS), no segmento do poder público municipal. A eleição foi realizada durante a 7ª Conferência Estadual das Cidades, encerrada sexta-feira (6), em Campo Grande, reunindo representantes de diversas regiões do estado.

Até então, Dourados ocupava a vaga de suplência no Conselho. Com o novo resultado, o município assume posição de destaque entre os poucos que integram efetivamente o órgão, que é responsável por discutir, formular e acompanhar a execução da Política Estadual de Desenvolvimento Urbano, abrangendo áreas como habitação, saneamento, mobilidade e planejamento urbano.

A nova composição do Conselho, no segmento dos municípios, ficou definida com Dourados e Amambai como Titulares e, como Suplentes, Figueirão e Campo Grande.

O diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação de Interesse Social de Dourados (Agehab), Eder Felipe Souza Lima, foi o responsável por representar o município no processo eleitoral e destacou a importância da conquista. “Esse resultado mostra que Dourados está recuperando seu lugar de destaque entre os municípios de Mato Grosso do Sul”, enfatiza. “O Conselho das Cidades é um espaço fundamental para a construção de políticas públicas urbanas integradas e democráticas”, continua. “Ter voz ativa como titular reforça nosso compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população e o fortalecimento das políticas de habitação e desenvolvimento urbano”, considera.

Para o diretor, a eleição reafirma a relevância de Dourados no debate estadual sobre as cidades e evidencia o esforço da atual gestão em posicionar o município como referência na condução de políticas públicas que impactam diretamente o dia a dia dos cidadãos.

Os 41 delegados eleitos representarão Mato Grosso do Sul na 6ª Conferência Nacional das Cidades, a ser realizada em Brasília, no mês de outubro. A etapa nacional reunirá representantes de todos os estados e do Distrito Federal para consolidar as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, com foco em cidades mais justas, democráticas e sustentáveis.

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