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Economia

Verde e próspero: política de incentivos ao uso do GNV vai beneficiar 7 mil motoristas

Riedel destacou que o objetivo final é trazer os resultados para as pessoas.

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Com foco no Estado verde, próspero e sustentável, o governador Eduardo Riedel lançou nesta quarta-feira (14) a Política de Incentivo ao uso do GNV (gás natural veicular), que vai beneficiar 7 mil motoristas no Estado. Neste pacote tem uma série de medidas como redução tributária, isenção de IPVA e taxas do Detran, assim como concessão de benefícios, entre eles um vale-combustível de R$ 1 mil para as novas conversões.

O objetivo é incentivar novas fontes de combustível para utilização nos veículos, mais limpas e sustentáveis, o que permite uma junção entre economia e desenvolvimento, com o cuidado e preservação do meio ambiente, beneficiando diretamente os motoristas de aplicativo. É uma ação transversal, com a participação de secretarias e autarquias do Estado. Esta é uma marca da gestão do governador Eduardo Riedel.

“Se trata de um programa transversal, com medidas de incentivo ao GNV seguindo nossa política de ser um Estado com menos emissão de carbono. O resultado é o bem-estar da nossa sociedade, juntando o lado ambiental e econômico, mas que também atende o social, contribuindo principalmente com os motoristas de aplicativo”, disse o governador.

Riedel destacou que o objetivo final é trazer os resultados para as pessoas. “Todas estas medidas terão consequências positivas. A Funtrab também terá a missão de buscar microcréditos para conversão do gás, fazendo algo significativo ao setor. Aos motoristas meu pedido é que divulguem o plano, façam o dever de casa, para que mais profissionais façam a conversão”.

Entre as ações previstas está a isenção total do IPVA para veículos que utilizam o GNV, o que representa uma renúncia de R$ 10,5 milhões ao ano na receita estadual.  Também haverá a redução de 17% para 12% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para expansão da rede de gás veicular no Estado.

Taxas e benefícios

O Governo do Estado ainda vai conceder isenção de taxas de vistoria e documentação cobradas pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS), assim como das taxas de serviço no processo de conversão dos veículos. Uma forma de incentivar esta mudança.

Atualmente os motoristas que optam por GNV precisam pagar R$ 100,96 na inspeção veicular anual, R$ 93,85 na autorização para mudar as características do veículo, assim como R$ 201,45 na inspeção após a instalação (kit) e R$ 290.08 para emissão do novo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo). Ao todo a economia por veículo será de R$ 686,34.

Estas isenções devem beneficiar 7 mil motoristas no Estado, tendo uma desoneração estimada em R$ 4,8 milhões ao Detran. Outro fator positivo é aos veículos com uso de GNV que estão transitando de forma irregular, em função de débitos (Detran e Inmetro), terão mais facilidade na regularização.

O plano ainda prevê a concessão de um vale-combustível de R$ 1 mil para os motoristas que fizerem as novas conversões. Com este valor o veículo poderá rodar até 3 mil km com a utilização de GNV. Este bônus será concedido pela MSGÁS por meio de um cartão com crédito, para abastecer com GNV.

“Este projeto tem consequência direta no lado social e na vida dos motoristas de aplicativo. A instalação vai cair o preço e estes benefícios vão permitir ao motorista conseguir até o seu 13° salário e recursos para férias, pois ele terá mais dinheiro no bolso. Isto é acrescentar renda, levar dignidade ao trabalhador”, afirmou Alfredo Orlando Machado, diretor do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo de Campo Grande.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destacou que as medidas se tratam de um trabalho em conjunto dentro do Governo. “Um dia para se comemorar, fruto de uma ação em conjunto que atende principalmente os motoristas de aplicativo, que vão buscar esta conversão. O plano só entrou em prática por este trabalho transversal”.

Gás natural nas escolas

O Governo do Estado vai interligar as escolas da Rede Estadual de Ensino ao sistema de gás canalizado, assim reduzindo os custos e tendo um combustível mais limpo e seguro à disposição das unidades. A meta inicial prevê a instalação em 40 escolas de Campo Grande e 10 de Três Lagoas. Ao todo 31 mil alunos atendidos.

Esta ação se trata de uma parceria entre a MSGÁS e a SED (Secretaria Estadual de Educação), que vai fazer a aquisição deste gás junto a empresa. A expectativa é uma economia de R$ 400 mil (anual), recurso que vai ser usado nas próprias escolas.

“São feitas por dia 250 mil refeições nas escolas estaduais, tudo usando gás de botijão, agora 50 destas escolas já vão usar o gás natural, uma ação que gera economia e menos danos ao meio ambiente. Poucos estados do País dispõem deste modelo. Nossa intenção é levar a todos os municípios que tiverem a possibilidade deste ramal”, afirmou o secretário de Educação, Hélio Daher.

Riedel ponderou que este modelo nas escolas faz parte das mudanças que estão sendo implementadas nas unidades. “Estamos promovendo reformas, reestruturações, depois haverá a conectividade por meio de fibra óptica. Agora este processo vai levar economicidade e eficiência às nossas escolas”.

Expectativa

O Governo do Estado estima que com esta política de incentivos possa existir a conversão de mil veículos somente em Campo Grande, podendo assim aumentar o consumo em 100% de GNV, passando de 270 mil/mês para 540 mil metros cúbicos.

As ações fazem parte de um trabalho conjunto entre Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Segov (Secretaria de Estado de Governo), Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), MSGÁS e Detran-MS. Também teve aval da Assembleia Legislativa, que aprovou o projeto.

Além do governador, participaram da agenda o vice-governador Barbosinha, os secretários Pedro Caravina (Segov), Eduardo Rocha (Casa Civil), Hélio Daher (Educação), Jaime Verruck (Semadesc), o presidente da Assembleia, Gerson Claro e os deputados João César Mattogrosso e Junior Mochi, além das demais autoridades.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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