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Agronegócios

Valor da produção agrícola do MS será recorde em 2023: R$ 55,78 bilhões

Com esse aumento Mato Grosso do Sul terá o 7º maior VBP do País, consolidando-se como potência do agronegócio

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O Valor Bruto da Produção (VBP) de Mato Grosso do Sul será recorde nesse ano, conforme projeção do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os dados constam na Carta de Conjuntura da Agropecuária , elaborada pela Assessoria de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). A soma de todas as vendas dos produtos agrícolas realizadas no Estado em 2023 deve atingir R$ 55,78 bilhões, um aumento de 13,49% em comparação com o apurado no ano passado.

Com esse aumento Mato Grosso do Sul terá o 7º maior VBP do País, consolidando-se como potência do agronegócio, ponderou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck. “Devemos ter um aporte significativo no valor apurado com a produção de soja, passando de R$ 24,48 bilhões para R$ 33,2 bilhões, uma variação positiva de 35% que é a responsável por esse recorde no VBP. Tivemos um leve aumento na área plantada nesse ano com a soja, mas o que fará a diferença é a produção. Saltamos de 8,5 milhões de toneladas no ano passado para mais de 13 milhões nesse ano, muito por causa das condições climáticas que foram mais favoráveis”, explicou.

O milho é a único cultivo, das principais do Estado, que apresentará queda tanto no volume a ser colhido quanto no valor bruto da produção. No ano passado o Estado colheu 12,7 milhões de toneladas e apurou R$ 16,25 bilhões brutos com a venda do milho. Nesse ano a produção deve ficar em 10,8 milhões de toneladas e o valor bruto da produção, R$ 13 bilhões. Retração de 14,75% na produção e 19,92% no VBP.

Os dados da produção do milho usados pela Assessoria de Economia e Estatística para elaborar a Carta de Conjuntura da Agropecuária são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cabe destacar que o Projeto SIGA (Sistema Integrado de Informações Agropecuárias), mantido em parceria pela Semadesc, Aprosoja e Famasul, projeta uma produção maior para o milho nesse ano, de 11,2 milhões de toneladas.

A cana-de-açúcar deve apresentar aumento de 12,96% no VBP, passando de R$ 6,4 bilhões no ano passado para R$ 7,2 bilhões nesse ano. A produção passará de 40,7 milhões de toneladas para 44,7 mi/ton, sem haver aumento na área plantada, que permanece em 631,5 mil hectares.

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Agronegócios

Produtores de MS com perdas na safra podem renegociar dívidas do crédito rural para investimentos

A autorização veio do Conselho Monetário Nacional (CMN) e os pedidos devem ser feitos até 31 de maio.

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Produtores de 16 estados, incluindo Mato Grosso do Sul, afetados por eventos climáticos ou pela queda de preços agrícolas, podem pedir a renegociação de dívidas do crédito rural para investimentos. A autorização veio do Conselho Monetário Nacional (CMN) e os pedidos devem ser feitos até 31 de maio.

No início deste mês, em reunião com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro e representantes do agronegócio de MS, o governador Eduardo Riedel falou da busca por uma solução: “A medida é necessária para superarmos o momento de dificuldade que o setor vive com baixa produtividade e queda de preços”.

Nesta safra foram cultivados em Mato Grosso do Sul cerca de 4,2 milhões de hectares de soja e a estimativa de produção é de 54 sacas por hectare. No entanto com a alta nos custos de produção e a estiagem, muitos agricultores estão colhendo menos que o previsto. Isso tem provocado grandes perdas que devem chegar a 40% na receita dos produtores e endividamento do setor.

De acordo com o secretário-executivo da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, neste momento “a safra de soja está perto dos 60% concluída no Estado”. A estimativa é colher 12,5 milhões de toneladas neste ano, abaixo dos 15 milhões do ano passado.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, principalmente de soja e milho, reduzindo a produtividade em localidades específicas das regiões Sul, Centro-Oeste e do estado de São Paulo. O comunicado também destaca a queda no preço da soja, do milho, da carne e do leite em algumas regiões, além dos insumos caros.

Instituições financeiras poderão renegociar, a seu critério, até 100% do valor principal das parcelas com vencimento entre 2 de janeiro e 30 de dezembro deste ano. As linhas de crédito precisam ter sido contratadas até 30 de dezembro do ano passado, e o tomador deve estar em dia com as parcelas até esta data.

A renegociação abrange parcelas de linhas de crédito rural de investimento contratadas com recursos controlados (recursos equalizados, recursos obrigatórios e recursos dos Fundos Constitucionais do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste).

Todos os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Atividades produtivas e estados beneficiados:

• soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
• soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
• bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
• soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
• bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
• bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Estimativas – A renegociação abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações aptas à renegociação sejam prorrogadas, o custo será R$ 3,2 bilhões, distribuídos entre 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos Planos Safra 2024/2025.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)
(com informações da Agência Brasil)

 

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Agronegócios

Nuffield: Mato Grosso do Sul sedia evento mundial de agronegócio

. Mais de 120 líderes internacionais do agronegócio de todos os seis continentes participam, a partir deste sábado (9)

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Com apoio do Governo de Mato Grosso do Sul e patrocínio de empresas nacionais e internacionais de renome, o Brasil recebe pela segunda vez a CSC (Conferência dos Novos Scholars), da Associação Internacional do Agronegócio Nuffield. Mais de 120 líderes internacionais do agronegócio de todos os seis continentes participam, a partir deste sábado (9), de uma semana de conhecimento e networking em solo sul-mato-grossense.

Produtores rurais, empresários, pesquisadores e outras figuras de destaque do setor agrícola mundial se reúnem em um ambiente propício para a troca de ideias, discussões profundas e colaboração significativa.

A realização da conferência em Mato Grosso do Sul é uma demonstração do crescente reconhecimento e importância do agronegócio na região. Os participantes começaram a chegar ao Brasil nesta sexta-feira (8) para uma semana de evento.

Reconhecida associação internacional do agronegócio, a Nuffield explica que a CSC é seu maior evento global. É uma etapa única que reúne todos os aprovados no Programa Nuffield de Pesquisa no Agronegócio de todo o mundo.

A conferência é realizada anualmente em um país diferente, seguindo a alternância entre os hemisférios Norte e Sul. Os participantes têm a chance de explorar as últimas tendências, desafios e oportunidades no agronegócio global.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Agronegócios

MS teve o maior crescimento do PIB do agronegócio entre os estados brasileiros

Os dados são da Resenha Regional do Banco do Brasil que faz o acompanhamento dos indicadores econômicos dos estados.

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O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio de Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento entre os estados brasileiros no ano passado, com taxa de 32%. O resultado coloca MS a frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%). Os dados são da Resenha Regional do Banco do Brasil que faz o acompanhamento dos indicadores econômicos dos estados.

Para o governador Eduardo Riedel, Mato Grosso do Sul consegue avançar na produção sem descuidar do meio ambiente. “São duas coisas que caminham juntas: produção e sustentabilidade ambiental. Mato Grosso do Sul é destaque no agro sustentável e vamos trabalhar cada vez mais para avançar em infraestrutura e logística para escoar essa produção. Temos uma grande preocupação com os nossos biomas e conquistamos avanços importantes como a lei que protege o Pantanal. Não tem como dissociar esse agro moderno e competitivo do meio ambiente”, afirmou Riedel.

“A liderança de Mato Grosso do Sul na geração de riquezas no agronegócio reflete a política robusta de apoio às cadeias produtivas do setor amplamente defendida pelo Governo do Estado. Com políticas públicas efetivas, incentivos fiscais e linhas de crédito oferecidas por meio do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) a produção agropecuária continua em evolução, abrindo novas perspectivas em trabalho e sustentabilidade no Estado”, acrescentou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

Já no PIB da Indústria, MS avançou em 1,1%, no setor de Serviços 4,3% e no total crescimento de 8,4% no PIB, segundo o levantamento do Banco do Brasil.

Em termos de participação nas riquezas, MS teve presença em 7,6% da agropecuária nacional, com destaque para a soja e 7,2%, no milho de 12,3% e no algodão de 1,8%.

Para 2024, mesmo com a estiagem no ano passado, o Estado mantém a estimativa de uma safra de soja 6,5% maior em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha. Gerando a expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

Produção de soja em Mato Grosso do Sul

Economia nacional

O levantamento do BB mostrou que no ambiente doméstico, observa-se um ritmo contínuo de arrefecimento na riqueza do País, com o IPCA fechando 2023 em 4,62%, dentro do intervalo da meta estipulada pelo Banco Central. Para 2024, o relatório projeta uma inflação de 3,7%, acompanhado de uma Selic de 9,25% a.a ao final do ano. Como reflexo dos efeitos da política monetária, ainda no campo contracionista, os indicadores mais recentes de atividade econômica sinalizam para uma acomodação de crescimento nos últimos meses, especialmente nos serviços e indústria.

Em relação ao mercado de trabalho, a avaliação do BB é que em 2024 deve se encerrar com desemprego de 8,4% e crescimento dos salários no patamar 1,2% em relação ao ano anterior.

No caso do agronegócio, o cenário é de uma contribuição mais tímida do setor no País. Isso deve ocorrer por conta de uma queda na área plantada do milho safrinha diante do atraso na janela de plantio e clima desafiador, combinada com impulso na renda das famílias, oriundo do pagamento dos precatórios e aumento real do salário mínimo. Já para o crédito a perspectiva é mais benigna diante da queda na taxa de juros, que leva o BB a projetar um crescimento de 1,8% na economia brasileira em 2024.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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