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Desenvolvimento

Vale da Celulose: protagonismo da indústria agroflorestal de MS repercurte e é destaque nacional

A reportagem informou sobre a instalação e início das atividades da Arauco e Suzano, em diferentes municípios do Estado

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Com destaque para a indústria da celulose no Brasil e em Mato Grosso do Sul, reportagem do Valor Econômico – site de jornalismo especializado em economia, finanças e negócios –, publicada nesta segunda-feira (25) com o título “Papel e celulose terão R$ 67 bi em aportes”, destaca os investimentos da indústria de base florestal, em especial no Estado.

O momento econômico favorável do setor em Mato Grosso do Sul foi amplamente detalhado no material, demostrando o comprometimento do Governo do Estado na geração de emprego e renda, com atração de indústrias e qualificação da mão de obra. A reportagem informou sobre a instalação e início das atividades da Arauco e Suzano, em diferentes municípios do Estado.

Um dos destaques do material é a construção da unidade da Arauco em Inocência, em 2028 – último ano do ciclo de investimentos conhecido, o Projeto Sucuriú – quando a indústria planeja colocar em operação a sua primeira fábrica de celulose no País. O grupo chileno, que tem investimento de aproximadamente R$ 3 bi, poderá produzir inicialmente 2,5 milhões de toneladas por ano na unidade localizada no município sul-mato-grossense.

Outro ponto importante é que a reportagem mostra a continuidade dos investimentos após 2028, com previsão de investimentos de R$ 28 bilhões e 5 milhões de toneladas por ano, após o início da operação da segunda linha em Inocência, em 2032.

Já a Suzano, com o projeto Cerrado – maior em andamento atualmente – em construção no município de Ribas do Rio Pardo, também pode receber uma segunda linha. Com previsão de começar a operar em junho e produção inicial prevista em 2,55 milhões de toneladas por ano – de celulose e eucalipto – o projeto é orçado em R$ 22,2 bilhões, um dos maiores investimentos privados realizados no País.

Outro ponto em destaque na reportagem do Valor Econômico é que a Eldorado Brasil tem projeto de expansão, que pode duplicar a capacidade da fábrica já instalada e em funcionamento no município de Três Lagoas.

E por último o material destaca a Bracell, da Ásia, que busca matéria-prima em Mato Grosso do Sul, para atender a megafábrica de celulose de Lençóis Paulista (SP). A empresa é responsável por investir R$ 5 bi – um dos maiores em curso da indústria – em outra fábrica também no município do interior de São Paulo.

A reportagem trouxe uma avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Estado de meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Invação), sobre o atual momento de Mato Grosso do Sul no cenário de investimentos do setor e como destaque nacional na área. “O jogo da celulose, nos próximos anos, ocorre muito focado em Mato Grosso do Sul”, afirmou Verruck para o Valor Econômico.

“De fato, Mato Grosso do Sul deve se manter como destino dos próximos projetos de celulose, por dispor de recursos hídricos e ao menos 7 milhões de hectares com baixo teor de argila e já degradados, porque foram pastagens, que podem receber mais plantio de eucalipto. A meta é char a 2025 com 2 milhões de hectares plantados de eucalipto, superando Minas Gerais na liderança da área cultivada”, afirma a reportagem.

Além de destacar as qualidades técnicas para atender a indústria da celulose em Mato Grosso do Sul, o Valor Econômico ainda trouxe uma análise sobre as condições gerais que o Estado proporciona para o setor em relação a logística e ainda a relação da proteção ambiental, mesmo diante do crescimento industrial e econômico.

“Há uma década, o Estado entendeu que celulose poderia ser ainda mais interessante que outras commodities agrícolas, por vir acompanhada de vultosos investimentos industriais. Por isso, passou a oferecer licenciamento facilitado para a cultura do eucalipto, sem abrir mão de exigências ambientais. Hoje, 91% da base plantada no Estado tem o selo FSC (Forest Stewardship Council)”, diz a reportagem, pontuando ainda o interesse do Estado em atrair investimentos no ele seguinte da cadeia de valor, o beneficamento da celulose.

A matéria do Valor Econômico está disponível para assinantes em https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/03/25/papel-e-celulose-terao-r-67-bi-em-aportes.ghtml.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Desenvolvimento

Produtores de laranja encontram em Mato Grosso do Sul ambiente propício e seguro para investir

Este novo cenário anima também quem já está no setor e investe do Estado.

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Mato Grosso do Sul está se transformando em um novo celeiro e destino para produtores de citricultura do país. Este “boom” do mercado está associado ao clima, bom ambiente de produção e uma legislação rígida, com “tolerância zero” a doença de greening, que vem devastando plantações e pomares no mundo todo.

Este novo cenário anima também quem já está no setor e investe do Estado. É o caso do produtor rural Ronie Garcia Ferreira, de 77 anos, que resolveu plantar laranja em Dois Irmãos do Buriti desde 2012. Ele conta que foi uma ótima decisão e que não se arrepende de entrar nesta área.

“Nasci aqui nesta região e moro nessa Fazenda (Pouso Alegre) desde a década de 70. No começo era apenas pecuária e depois agricultura, mas com incentivos dos fazendeiros daqui da região, resolvi plantar laranja. Posso dizer que estou indo muito bem. A minha (laranja) é considerada a mais doce de toda região”, garante.

Funcionário da Fazenda Pouso Alegre fazendo a colheita da laranja

Ele tem 38 hectares de produção da fruta, com 10 mil pés de laranja plantadas. Seu principal comprador são mercados de Campo Grande, mas já vendeu para Dourados e até São Paulo. “Minha produção aqui é a seco e irrigada, temos até seis pessoas que trabalham de forma fixa, mas na época de grande colheita chegamos a ter 60 funcionários. É um setor que emprega bastante gente”.

Ronie conta que o apoio do Governo do Estado é importante ao setor, principalmente a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), que sempre está à disposição para ajudar os produtores. “Mato Grosso do Sul é um dos melhores estados para se plantar, tem um clima e toda prevenção contra as doenças. Têm muitas pessoas interessadas em investir no setor da laranja, mas temos vantagem contra a concorrência, com um pomar adulto, com cinco a seis anos na frente”, descreveu.

Com um semblante tranquilo, Garcia diz que na sua fazenda tem várias ações de prevenção contra doenças, como a grenning. “Existe um controle e cuidado, graças a Deus aqui nunca houve nenhum caso, mas temos muita cautela. Recebemos a visita periódica da Iagro e tomamos todos os cuidados necessários”.

Ele conta com três maquinários para fazer colheita, passar a pulverização e carregamento da laranja. Na fazenda as laranjas passam na máquina de polir, antes de serem ensacadas. “Ela fica brilhosa e com ótima textura. Temos hoje um ótimo preço, até pela falta da laranja devido a doença. É um setor em expansão no Estado, mas que precisa se dedicar o ano inteiro”, avisou.

Máquina de polir laranja na Fazenda Pouso Alegre

Novos investidores

Gigante do setor, o Grupo Cutrale faz parte deste novo momento de Mato Grosso do Sul. Eles anunciaram o investimento de R$ 500 milhões no plantio de 5 mil hectares de laranja no Estado, que serão produzidos na Fazenda Aracoara, que fica às margens da rodovia BR-060, na divisa entre Sidrolândia e Campo Grande.

A empresa que lidera as exportações brasileira de laranja terá toda sua área irrigada e vai contar com o plantio de cerca de 1.730 milhão de pés de laranja. A previsão é que o projeto tenha um alcance em um raio de 150 km da propriedade, chegando no futuro a 30 mil hectares plantados.

Todo este investimento na produção teria como consequência até a instalação de uma futura indústria de processamento de laranja em suco no Mato Grosso do Sul. A atuação do grupo empresarial no Estado mostra o cenário de crescimento e expansão que tem aqui um novo destino.

Novos investidores de citricultura em reunião com governador (Foto: Álvaro Rezende)

Os investimentos seguem em outras cidades. O Grupo Junqueira Rodas começou em abril o projeto de citricultura em Paranaíba, com a intenção de plantar em 1.500 hectares. Já anunciaram que vão produzir em Naviraí no segundo semestre, com mais 2,5 mil hectares.

Para Sarita Junqueira Rodas, CEO do grupo empresarial, o Estado é promissor porque oferece boas condições fitossanitárias. “Estamos convictos em ter estes dois polos no Estado. Aqui tem boas condições (fitossanitárias), ainda preservado de doenças como a greening. Eu vejo aqui com um potencial imenso”. O objetivo deles é que a produção siga aos estados de São Paulo e Paraná.

Fazenda Pouso Alegre em Dois Irmãos do Buriti

Cenário positivo

Para contribuir com este novo cenário positivo, o Governo do Estado tem feito sua parte dando todas as condições possíveis para o investimento robusto no setor. Questões importantes para viabilizar o negócio, como infraestrutura, logística, escoamento da produção e até mediação na questão energética estão tendo o apoio dos órgãos estaduais.

Secretário da Semadesc, Jaime Verruck (Foto: Álvaro Rezende)

“O setor terá todo apoio e comprometimento do Governo do Estado, que vai trabalhar para criar um bom ambiente de negócios. Estamos à disposição para ajudar no que for preciso, seremos parceiros deste projeto, com canal aberto com os produtores para discutir ações e facilitar soluções para eventuais problemas. Se abre uma nova fronteira em Mato Grosso do Sul”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Segundo a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) a citricultura conta com 2 mil hectares cultivados no Estado, no entanto com a chegada de novos produtores e investimentos, esta área deve chegar a 10.300 (hectares) nos próximos anos, o que faz parte da estratégia da gestão estadual de diversificação da cadeia produtiva e econômica do Mato Grosso do Sul.

Karla Nadai, coordenadora da horticultura da Semadesc (Foto: Álvaro Rezende)

“A citricultura vai bem nas áreas mais arenosas, com menor teor de argila e isso é importante. Como a laranja está vindo com sistemas de irrigação, nós temos aí uma perspectiva de investimentos altos, mas com alta produtividade. Além do clima, solo e áreas disponíveis, notamos em especial a migração de produção de laranjas de São Paulo para MS em função da doença do greening”, explicou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

A citricultura tem sua atuação de mais destaque na região Leste do Estado, no entanto também vai ocupar a área central, com a chegada da Cutrale. “Muitos investidores estão querendo vir para o Estado. O investimento é alto, seria em torno de R$ 100 mil por hectare para implantar o pomar. Até por nossa legislação rígida, com controle, por isso não dá para começar se não tiver capital e know-how na área”, destacou Karla Nadai, coordenadora da horticultura da Semadesc.

Doença de greening: tolerância zero

A vinda de novos investidores ao Estado está atrelada a expansão da doença greening em São Paulo, que já afetou a produção que é a maior do país. Mato Grosso do Sul tem uma legislação rígida, com “tolerância zero” a doença. Aqui se a planta estiver doente deve ser erradicada e o pomar monitorado.

“Esta doença é endêmica e acabou com os pomares da Flórida, eles operam hoje com 10% do que tinham, que era o maior produtor mundial. O Brasil está colhendo os frutos desta situação, no entanto mais de 60% dos pomares de São Paulo estão comprometidos. Aqui já teve casos, porém isolados”, explicou Nadai.

A coordenadora esclareceu que a doença não prejudicial ao ser humano, mas traz danos enormes para as plantações. Além da citricultura, tem como uma a maior hospedeira a murta. O mosquito transmite a doença e distribui a bactéria pelo pomar.

Gerente da fazenda em ação de controle e prevenção contra doença

A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) inclusive emitiu um alerta aos produtores rurais e a população geral sobre o perigo da compra de mudas irregulares, que podem trazer graves problemas aos pomares do Estado, principalmente os urbanos e domésticos em função da doença.

MS tem controle rígido sobre produção de citricultura

“Um alerta fitossanitário sobre o risco de comprar e plantar mudas sem origem, clandestina ou de venda ambulante. Estas mudas não têm garantia de identidade, nem de qualidade para utilização em pomares domésticos ou comerciais. Elas representam um perigo sério para os pomares do Estado. Já que a presença da doença que não tem cura, já causou estragos em outros lugares”, descreveu Glaucy Ortiz, gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Iagro.

Por esta razão a recomendação é para que sejam feitas as aquisições de mudas de qualidade e seja combatido a comercialização irregular, como é feita por ambulantes, que podem trazer riscos eminentes para os pomares do Estado.

Pulverização da plantação em Dois Irmãos do Buriti

Acordo de cooperação

Com legislação e fiscalização rígida, o Governo do Estado resolveu ampliar as ações contra doença. Para isto assinou um termo de cooperação com a Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), que é uma associação privada mantida citricultores e indústrias de suco do Estado de São Paulo, para promover pesquisas, novas tecnologias que desenvolvam o setor e tenham ações preventivas contra doença.

Assim o Estado e a Fundecitrus vão desenvolver projetos em comum, promover treinamento e capacitação de técnicos do Estado, auxílio em pesquisas e dados, além de intercâmbio de informações. O acordo foi assinado pelo governador Eduardo Riedel no dia 12 de abril.

Governador apresenta acordo de cooperação com a Fundecitrus (Foto: Álvaro Rezende)

“A nossa parceria é para transferir todo o nosso conhecimento que a gente adquiriu, com a experiência de enfrentar os nossos problemas em São Paulo. A gente vem de um cenário de doença (greening) muito complicado, mas aqui é outro cenário e o objetivo é que tenha um resultado potencializado, para não sofrer aqui, o que ocorreu lá”, disse Guilherme Rodrigues, representante da Fundecitrus.

Karla Nadai ponderou que já existe uma troca de informações e ajuda entre as partes e que o acordo vai regularizar esta parceria. “Vamos ter técnicos experientes para nos auxiliar, com equipes daqui sendo capacitados dentro do laboratório da Fundecitrus, neste trabalho de reconhecer e identificar doenças. Eles reúnem assistência técnica, pesquisa, e estudos avançados, sendo referência mundial na citricultura”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento

Competitividade: Mato Grosso do Sul é o 2º estado brasileiro com melhor taxa de investimentos

O indicador de investimentos públicos está relacionado à Solidez Fiscal.

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No ranking de competitividade dos estados brasileiros, Mato Grosso do Sul apresenta a segunda melhor taxa de investimentos (18,16%), ficando atrás apenas de Alagoas (18,50%). O levantamento feito pela organização não governamental CLP (Centro de Liderança Pública) considera a relação entre investimento liquidado e receita corrente líquida. Em seguida estão Bahia (17,19%), Piauí (17%), Pará (15,92%), Espírito Santo (14,96%), Mato Grosso (13,35%), Santa Catarina (12,75%), Ceará (11,53%) e Maranhão (11,16%).

O indicador de investimentos públicos está relacionado à Solidez Fiscal. Mostra quais estados têm uma gestão fiscal responsável, mantendo gastos com pessoas sob controle, por exemplo. Assim é possível seguir com investimentos em áreas estratégicas para aumentar a produtividade e promover o crescimento econômico.

Fazem parte do levantamento os eixos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Avanço – Mato Grosso do Sul teve um aumento de 227% dos investimentos públicos estaduais nos últimos três anos, passando de R$ 996 milhões em 2020 para a marca de R$ 3,2 bilhões no ano passado. Isso coloca o Estado bem acima da média nacional, quando avaliado o investimento per capita (por habitante).

As informações constam nos Dados do Tesouro Transparente e nos RREOs (Relatório Resumido da Execução Orçamentária) dos estados publicados em 2024.

Cenário positivo foi construído pelo Governo do Estado com uma série de ações na gestão pública, entre elas reformas estruturantes (previdência e administrativa), mudanças tributárias, contenção de gastos e fomento ao bom ambiente de negócios, que permitiu a diversificação das cadeias produtivas e atração de R$ 76 bilhões de investimentos privados nos últimos 10 anos, sendo R$ 17 bilhões apenas no ano passado.

Governador visita obra em Ponta Porã (Foto: Bruno Rezende)

“O Estado fez o dever de casa, promoveu reformas, construiu bom ambiente de negócios, atraiu investimentos privados bilionários e assim gerou a capacidade de fazer investimento público”, frisa o governador, que completa.

“Isto significa que o orçamento não está sendo consumido só para custeio, mas para melhorar a vida das pessoas. Permite gerar competitividade para os negócios, garantir infraestrutura de qualidade, em obras em rodovias, casas, escolas, hospitais, delegacias, habitação, dando o suporte necessário para o crescimento do Estado”, afirma o governador Eduardo Riedel.

Com condições de realizar investimentos públicos, o Governo do Estado está promovendo grandes obras em diferentes setores. Na infraestrutura e logística os destaques são pavimentações que vão ligar regiões, impulsionar a economia regional e encurtar caminhos para escoamento da produção, turismo e desenvolvimento.

Obras na estrada MS-357 (Foto: Álvaro Rezende)

Entre elas está a nova ligação entre Ribas do Rio Pardo e Camapuã, com asfalto das rodovias MS-357 e MS-338, que juntas somam mais de R$ 300 milhões. Esta região é o novo polo mundial de celulose, com a construção da fábrica da Suzano em Mato Grosso do Sul. Outro foco é o investimento bilionário em obras de infraestrutura urbana nas 79 cidades do Estado, tendo como objetivo asfaltar as vias públicas dos municípios.

Programas importantes seguem na área da habitação, entre eles o “Bônus Moradia”, que ajuda o cidadão a financiar a casa própria, pagando a entrada do imóvel, em subsídios de até R$ 25 mil. A iniciativa vai atender até 2,2 mil famílias. Também continuam os projetos do “Lote Urbanizado”, onde o Estado cede o terreno e entrega a base da casa para o futuro morador construir.

Na área social dois programas são protagonistas, entre eles o “Mais Social”, onde o Estado repassa R$ 450,00 por mês a famílias em vulnerabilidade, por meio de um cartão social. E o “Energia Social – Conta de Luz Zero”, que o Governo paga a conta de energia das famílias de consumo mensal até 220 kWh.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento

Novo sistema de cadastramento para o Programa Precoce MS já está em vigor

Os estabelecimentos rurais, após serem avaliados, terão seus processos produtivos classificados segundo o número de atendimento

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O novo sistema informatizado para atender aos cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos, profissionais classificadores e outros dentro do Programa Precoce MS está disponível . Os procedimentos podem ser feitos através do Portal e-Fazenda no link eservicos.sefaz.ms.gov.br.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, o Programa Precoce/MS passou por um processo de modernização e agora dispõe de novas regras de funcionamento, visando a maior valorização dos estabelecimentos rurais que contribuam para a produção de animais de qualidade de carcaça superior.

“O objetivo é incentivar cada vez mais as boas práticas agropecuárias, aplicando técnicas para a melhoria da sustentabilidade ambiental, econômica, e social da atividade, além de biosseguridade, bem-estar animal, saúde animal e avanços na gestão sanitária individual do rebanho sul-mato-grossense”, explicou.

As novas medidas preveem que todos os profissionais responsáveis técnicos já cadastrados no Programa deverão realizar o seu recadastramento para que se habilitem novamente e possam realizar os cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais sob sua responsabilidade.

Para seu cadastro ou recadastramento o profissional deverá realizar o Curso de Capacitação para Profissionais Responsáveis Técnicos do Precoce/MS, através da Plataforma da Escolagov, caso em que, deverá anexar o seu Certificado de participação no sistema.

Outro ponto é que os estabelecimentos rurais que possuírem cadastros no Programa ainda dentro da sua vigência, serão automaticamente enquadrados no nível“Obrigatório do processo produtivo, até que vença o prazo do seu cadastro no sistema, ou, até que os mesmos sejam recadastrados, quando poderão subir de nível.

Os profissionais Classificadores de Carcaças Bovinas já cadastrados também deverão ser recadastrados para que se habilitem novamente e possam realizar seus trabalhos nos Frigoríficos credenciados. Para regularização cadastral destes, eles deverão agora formalizar uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) com a Empresa Contratante.

Os profissionais classificadores de Carcaças Bovinas deverão também se cadastrar no Portal E-Fazenda, ter um login, código e senha de acesso, e no sistema do frigorífico o abate de cada dia deverá ser aberto mediante o classificador realizar a liberação no sistema.

O que também muda

De acordo com a gestora do Precoce-MS, médica-veterinária, Gladys Espindola, a condição legal do Estabelecimento Rural para cadastro no sistema do Proape- Precoce/MS também terá mudanças.

Além do estabelecimento rural ter que estar regular perante a Sefaz e Iagro e ainda, ter o CAR e, apresentar suas Certidões negativas de débitos trabalhistas do TST e MTE, ele deverá também agora comprovar sua regularidade perante o IMASUL, apresentando também uma Declaração de regularidade emitido pela instituição.

 Confinamentos

De acordo com as novas regras, se for informado no sistema cadastral do Precoce que o estabelecimento rural realiza a prática de Confinamento, deve inserir um documento chamado Informativo de Atividade no IMASUL ou a Licença ambiental pertinente (LIO, LO, RLO ou RLIO).

Já nos lotes de animais imunocastrados – Bopriva, no sistema da indústria devem, também, ser anexados o atestado de vacinação do Bopriva e a nota fiscal de compra do produto.

Como ficam os cálculos

Para efeitos do cálculo para o pagamento do incentivo do animal precoce abatido, será feita uma valorização diferenciada, de forma que: 50% do valor do incentivo a ser pago ao produtor seja resultante do impacto da dimensão processo produtivo (estabelecimento rural) e, 50% do valor do incentivo a ser pago ao produtor seja resultante do impacto da dimensão produto obtido.

De acordo com a gestora do programa, com a modernização será feita a implantação de protocolos de produção nos estabelecimentos rurais envolvidos e haverá o papel das Organizações Associativas credenciadas pela Semadesc que realizarão os trabalhos de verificação e validação do nível do sistema produtivo dos estabelecimentos cadastrados no Precoce/MS.

Nos estabelecimentos rurais que fizerem parte do Programa, o processo produtivo será avaliado através de um protocolo chamado “Protocolo Precoce em Conformidade”, que se baseia no cumprimento de critérios que atendam à parâmetros de diretrizes e políticas públicas.

“Este protocolo reflete situações de segurança do alimento; redução nas emissões de carbono; aumento da biosseguridade e saúde animal nos estabelecimentos rurais; na disponibilidade de fontes de energia alternativa, em incrementos tecnológicos nos sistemas produtivos de carne bovina; no Associativismo e outros que trazem ganhos para todos os segmentos da cadeia”, explicou Gladys.

Quanto à aplicabilidade do ‘Protocolo Precoce em Conformidade’, se baseia em diretrizes de Sustentabilidade, Infraestrutura e Produção, elaborado e validado através de uma lista de verificação, com 85 itens, sendo uns aplicáveis e outros não aplicáveis.

Este protocolo deverá ser verificado/validado, pelo cumprimento de seus requisitos nos estabelecimentos rurais, por Organizações/Associações credenciadas, que também irão emitir os Atestados de Adequação aos mesmos.

Os estabelecimentos rurais, após serem avaliados, terão seus processos produtivos classificados segundo o número de atendimento, aos critérios contextualizados no Protocolo nos níveis: Obrigatório, Básico, Intermediário e Avançado, cada nível desses irá impactar sobre o valor final da bonificação paga por animal abatido, em 8%, 20%, 35% e 50%, concomitantemente.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

 

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