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Transplantes salvam vidas, mas só ocorrem após doação de órgãos autorizada por famílias

A Central Estadual de Transplante atende 24h por dia pelos telefones (67) 3312-1400 / 3321-8877. 

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Para ser um doador de órgãos e tecidos basta comunicar a família sobre esse desejo. Em Mato Grosso do Sul, 406 pessoas aguardam pelo transplante de córneas e 171 pacientes por rim.

No Estado são realizados transplante de rim e de tecido músculo-esquelético (que inclui medula óssea) apenas em Campo Grande, e de córnea é feito na Capital e em Dourados. No caso de transplantes de órgãos e tecidos que não são realizados no Estado, o paciente é encaminhado para local onde o procedimento pode ser feito.

Neste ano, até o momento, Mato Grosso do Sul já realizou 139 transplantes de córnea e 22 transplantes renais, também foi realizado um transplante de coração – que na ocasião, havia equipe e estabelecimento autorizados. A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) quanto para os da rede privada.

No dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos e a intenção é conscientizar a população da importância de ser um doador. Em alusão à data, o mês também é lembrado como Setembro Verde, uma luta para que mais pessoas se tornem doadoras.

De acordo com a legislação brasileira, mesmo com a decisão da pessoa de doar os órgãos, em caso de morte, a palavra final é da família, ou seja, não é possível garantir efetivamente a vontade do doador. Sendo assim, o diálogo com a família e amigos é essencial para que o desejo seja respeitado.

A atitude simples, de informar ser doador, pode salvar inúmeras vidas. É o que garante a coordenadora da Central Estadual de Transplantes – da SES (Secretaria de Estado de Saúde) –, Claire Carmen Miozzo. “O transplante só existe se tiver doação de órgãos e tecidos. Que por sua vez acontece se a família da pessoa que morreu fizer a doação. Na maioria dos casos onde existe a negativa, os familiares dizem que o motivo é não saber se a pessoa era ou não doadora. Se isso fica claro, é conversado antes, a família sempre respeita a vontade e autoriza a doação”.

A aposentada Shelma Zaleski, 58 anos, tem ceratocone – doença que compromete a visão e pode levar a cegueira – e já realizou transplante em um dos olhos há 20 anos. Porém, há três meses voltou à fila de espera para fazer o transplante de córnea no outro olho.

“Recebi o diagnóstico e comecei a usar lentes de contato, porque os óculos não resolviam meu problema. Com o passar do tempo, a visão foi piorando rapidamente, principalmente do olho esquerdo, até culminar na necessidade de um transplante de córnea, que é um dos últimos recursos para o meu caso”.

Ela aguardou por três anos até conseguir fazer o transplante. “A recuperação foi longa, mas satisfatória, passei muito tempo enxergando bem, utilizando a lente somente no olho direito. Mas agora, já faz uns cinco anos, que tenho sentido dificuldade novamente em enxergar. E fui encaminhada novamente para o transplante. Estou esperando, mas não tão ansiosa como da primeira vez”, afirmou Shelma.

Após passar por três transplantes, Josiane fala da importância das doações de órgãos

Josiane Pereira Lima, 45 anos, é funcionária pública e também passou por transplante de córnea devido a ceratocone. “No segundo ano de faculdade eu fui submetida ao primeiro transplante de córnea do olho direito, mas não foi bem-sucedido. E oito anos atrás eu precisei refazer o transplante, porém foi bem mais rápido, em um mês e meio. E depois fiz o do olho esquerdo, e esperei uns seis meses para conseguir doador”.

Submetida a três transplantes, ela afirma que as cirurgias mudaram sua vida. “Eu já estava sem perspectiva de estudar. Eu acho que ia ser muito difícil para mim conseguir retomar a minha vida novamente se não fosse por essas doações. Uma parte importante é que as famílias das pessoas que doam córneas, que doam órgãos, não tem noção da amplitude do benefício que eles fazem na vida de alguém. Porque quando ajudam uma pessoa que é receptora de órgão, estão ajudando a família, todos que estão ao redor”, afirmou Josiane.

Espera

A lista de espera funciona baseada em critérios técnicos, na qual a ordem de pacientes a serem transplantados leva em consideração a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão. No caso do cumprimento de forma semelhante pelos pacientes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

O Brasil, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), tem o maior programa público de transplante do mundo, no qual cerca de 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos, permitindo que cada vez mais pessoas tenham uma vida melhor. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade.

A SES explica que todo o processo de doação de órgãos, desde a captação ao transplante é realizada de forma transparente e é acompanhado pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde.

Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. O Ministério da Saúde explica que existem dois tipos de doador – vivo e falecido. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores e não parentes, só serão doadores com autorização judicial.

O segundo tipo é o doador falecido, que são pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

A Central Estadual de Transplante atende 24h por dia pelos telefones (67) 3312-1400 / 3321-8877.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Programas da segurança pública de MS conquistam três premiações pelo Consórcio Brasil Central

A edição de 2024 recebeu 174 inscrições, consolidando-se como a maior desde sua criação em 2019.

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O Prêmio de Boas Práticas em Segurança Pública 2024, realizado pelo Consórcio Brasil Central reconheceu três iniciativas da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul como as melhores do estado, ocupando os primeiros lugares na categoria “Vencedores por ente consorciado: o impacto das boas práticas”. Essa categoria destaca projetos inovadores que demonstram a originalidade, dedicação e excelência dos servidores públicos da região.

1º Lugar: Expedição de Educação Ambiental no Pantanal

Expedição de Educação Ambiental está em sua 9ª edição é uma iniciativa do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA).

O projeto leva educação ambiental às comunidades ribeirinhas do Pantanal, percorrendo mais de 700 km pelo Rio Paraguai. Além disso, promove atendimentos sociais em parceria com diversas instituições, como a ACAIA PANTANAL, IASB, ECOA, IHP, SOS Pantanal, Prefeitura de Corumbá, Secretaria de Educação do Governo do Estado, Ministério Público do Trabalho, Grupamento de Policiamento Aéreo/PMMS, Projeto Florestinha – BPMA e Chalana Esperança.

Em 2024, a expedição alcançou resultados expressivos, fortalecendo a consciência ambiental e ampliando a assistência social na região. A iniciativa foi inscrita no prêmio pelo Major Diego da Silva Ferreira Rosa (idealizador), a cabo Kennia Bethânia de Moura Oliveira e o capitão PM Valente.

2º Lugar: Programa Mulher Segura Indígena

O Programa Mulher Segura Indígena, implementado pelo 3º Batalhão da Polícia Militar, é um marco no policiamento humanizado e de proximidade em comunidades indígenas.

Desde 2023, o programa atua nas aldeias Jaguapiru e Bororó, localizadas em Dourados e Itaporã. O objetivo é combater a violência de gênero e promover a segurança das mulheres indígenas.

A iniciativa tem sido amplamente elogiada pela criação de laços de confiança entre as comunidades e as forças policiais, além de oferecer um modelo integrado e eficaz para enfrentamento da violência. O projeto foi inscrito no prêmio pelo Comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Samuel Castilho de Aragão, pelo Comandante da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar, Major Nelson Vieira Tolotti e pela Coordenadora Estadual do Programa Mulher Segura, 2° tenente Denise Martins Castro Rosa.

3º Lugar: Guardiões da Inocência – Prevenção ao Abuso e Exploração Sexual Infantil

Liderado pela Capitã da PM Bruna Carla, o projeto Guardiões da Inocência foi lançado em maio de 2024, no município de Bonito. A iniciativa promove palestras educativas em escolas para conscientizar crianças e adolescentes sobre prevenção ao abuso sexual infantil.

O projeto já realizou atividades em Bonito, no distrito de Águas do Miranda, no Assentamento Guaicurus e em Bodoquena, abrangendo também localidades da Rota Bioceânica. A abordagem tem alcançado sucesso ao fortalecer a proteção infantil na região.

A premiação

O Prêmio de Boas Práticas em Segurança Pública reconhece projetos inovadores e impactantes desenvolvidos por servidores públicos das unidades federativas que compõem o Consórcio Brasil Central — Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

A edição de 2024 recebeu 174 inscrições, consolidando-se como a maior desde sua criação em 2019. Além de prêmios em dinheiro e certificados, os vencedores participarão de uma cerimônia oficial prevista para o primeiro trimestre de 2025.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Usuários relatam instabilidade no WhatsApp, Instagram e Facebook

Empresa Meta diz que espera normalizar serviços em breve
Usuários relatam na tarde desta quarta-feira (11) dificuldades e problemas de instabilidade no acesso às redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook, da empresa Meta. Entre os pontos citados estão mensagens que não chegam ou não são enviadas aos destinatários, além de demora no carregamento das páginas.

Os problemas são relatados por usuários de internet no X (antigo Twitter), no qual as redes sociais da Meta estão entre os assuntos mais comentados. No Google Trends, ferramenta do Google que mede a popularidade das buscas, “whatsapp” e “whatsapp fora do ar” estavam entre os tópicos com maior volume de pesquisas por volta das 16h.

A Agência Brasil procurou a Meta, e teve como resposta o posicionamento de um porta-voz do WhatsApp:

“Estamos cientes de alguns problemas para acessar o WhatsApp. Estamos trabalhando ativamente em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários. Esperamos que tudo esteja normalizado em breve.”

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Usuários relatam na tarde desta quarta-feira (11) dificuldades e problemas de instabilidade no acesso às redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook, da empresa Meta. Entre os pontos citados estão mensagens que não chegam ou não são enviadas aos destinatários, além de demora no carregamento das páginas.

Os problemas são relatados por usuários de internet no X (antigo Twitter), no qual as redes sociais da Meta estão entre os assuntos mais comentados. No Google Trends, ferramenta do Google que mede a popularidade das buscas, “whatsapp” e “whatsapp fora do ar” estavam entre os tópicos com maior volume de pesquisas por volta das 16h.

Agência Brasil procurou a Meta, e teve como resposta o posicionamento de um porta-voz do WhatsApp:

“Estamos cientes de alguns problemas para acessar o WhatsApp. Estamos trabalhando ativamente em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários. Esperamos que tudo esteja normalizado em breve.”

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Outorga de apostas online é liberada para 71 das empresas demandantes

A partir de 1º de janeiro só bets legalizadas poderão atuar no mercado

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Das 114 empresas que pediram autorização para atuar no mercado de apostas online, 71 foram liberadas para pagar o valor de outorga de R$ 30 milhões para explorar a jogatina, informou nesta terça-feira (10) o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Alexandre Dudena. O secretário disse ainda que a partir do dia 1° de janeiro de 2025, somente poderão atuar as bets devidamente legalizadas.

Dudena foi ouvido hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as bets para explicar como o governo lida com o mercado de apostas, com foco nas medidas de controle e fiscalização. Ao colegiado, o secretário afirmou que essas empresas cumpriram com quase todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Fazenda para funcionar adequadamente.

“Então, 71 empresas já foram notificadas pelo Ministério da Fazenda, e elas têm 30 dias, a partir da  notificação, para cumprimento desses requisitos finais. Dessas, 16 já pagaram a outorga. Nós temos hoje 16 empresas que já pagaram um total de R$ 480 milhões em outorga ao Ministério da Fazenda”, afirmou. “Elas começaram a ser notificadas no dia 19 do mês passado, então elas têm até o dia 18 deste mês ou o dia 19 deste mês para cumprir esse pagamento de outorga, por isso é que algumas já cumpriram e algumas ainda não cumpriram”, continuou.

Aberto em maio deste ano, o prazo para as empresas entrarem com o pedido de certificação terminou em agosto. Nesse período, 114 empresas entraram com o pedido junto à pasta. Em setembro, o Ministério da Fazenda publicou uma portaria determinando a suspensão das operações das empresas de apostas de quota fixa, também chamadas de bets, que não entraram com o pedido de autorização para funcionarem no país.

O prazo para pedir a autorização expirou em até 1º de outubro e os sites das empresas que não requereram a regulamentação do funcionamento começaram a ser tirados do ar no dia 11 do mesmo mês. A companhia que pediu a licença, mas ainda não atuava, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

“De lá para cá, nós já tivemos três levas de domínios que foram identificados pela nossa área, em muitos casos com ajuda da Polícia Federal e de outros órgãos de persecução penal. Nós já derrubamos um total de 5.283 domínios. Foram três levas: uma de 2.027, outra de 1.443, uma terceira de 1.813. Então, 5.283 sites já foram derrubados, e nós já temos mais uma leva que deve ser encaminhada à Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] para derrubada”, relatou Dudena.

A portaria também determinou que, a partir de 1º de janeiro de 2025, apenas agentes operadores de apostas autorizados poderão explorar a atividade no país, que se dará exclusivamente em domínio brasileiro de internet, com a extensão “bet.br”. As casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos.

Dudena também disse que o ministério segue monitorando as atividades das empresas que pediram autorização. Segundo o secretário, algumas delas estão utilizando o período de regulamentação para continuar praticando atos ilegais.

“A gente tem se engajado muito em monitorar esse setor para identificação de quem são os atores e de quem são os prestadores de serviço relevantes. Então se, de um lado, nós temos algumas empresas que, se utilizando desse período de adequação, estão fazendo atividades que nos parecem ilegais, nós temos notificado e temos conseguido, na maioria dos casos, ou até agora, todos os casos, que elas recuem nessas atividades, como, por exemplo, a empresa que tinha mais domínios disponibilizados em seu site do que era possível. Além disso, as prestadoras de serviço financeiro, nós também temos identificado, e aqui junto novamente com o Banco Central, com a força-tarefa da Polícia Federal, para reconhecer quem são essas empresas e como elas têm atuado”, relatou.

Outro ponto levantado durante a reunião da CPI foi a utilização de CPFs falsos para realizar apostas financeiras e também para a abertura de empresas de apostas. Segundo o secretário, após 1º de janeiro, quando somente as empresas autorizadas poderão funcionar, haverá dados confiáveis para realizar a fiscalização.

“Via sistema, nós temos um primeiro mecanismo de identificação desses casos específicos em que, por exemplo, um CNPJ, ou um CPF cancelado, ou um CPF que não deveria estar ali e está; e aí a partir disso vai se gerar uma ação de fiscalização da nossa subsecretaria, que, de novo, pode levar tanto a informações a órgãos de persecução penal, quanto, dentro do sistema regulatório das apostas, a ações de fiscalização, sanção e no limite até à finalização”, afirmou.

“A partir do dia 1º de janeiro, a plenitude das empresas para atuar no Brasil será de empresas nacionais constituídas no Brasil, conforme a legislação brasileira, das quais saberemos quem são os sócios, quem são os beneficiários finais, quem são os dirigentes, e aí nós teremos o total controle, tanto das pessoas jurídicas, quanto das pessoas físicas envolvidas na atividade”, continuou.

Dudena também falou sobre as medidas como a suspensão de publicidade de jogos de apostas online destinada a crianças e adolescentes.

“Aquelas publicidades direcionadas em ambientes nos quais a maioria das pessoas presentes são crianças e adolescentes são restritas. Um dos exemplos que eu cito é: nós temos um time de futebol que tinha a sua equipe sub-17 patrocinada por uma bet. Nós notificamos essa empresa e essa empresa tirou o patrocínio, porque esse é o típico exemplo de uma atividade direcionada para criança e adolescente que, nesse contexto, não pode ter”, disse.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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