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Saúde

TPM e endometriose: como afetam a vida da mulher?

Em ambos os casos o essencial é sempre ouvir e prestar atenção no próprio corpo

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Você sofre com cólicas intensas no período pré-menstrual? E o humor, é algo que te incomoda? Quando esses dias chegam, dá vontade de comer um chocolatinho? Este período afeta o humor e pode influenciar a produtividade no trabalho, durante os estudos e no dia a dia. Muito além de uma simples alteração de humor, essa síndrome pré-menstrual pode apresentar vários sintomas físicos e psíquicos.

E sobre a endometriose, você já ouviu falar? Trata-se de uma condição crônica de evolução progressiva, que pode causar cólicas muito fortes.

Para saber mais sobre estes assuntos a Dra. Vanessa Chaves Miranda, ginecologista e obstetra da Unimed Campo Grande, fala de informações importantes. Confira!

Não é frescura! 

Esse é um tema que tem muito a ver com nosso dia a dia, praticamente toda mulher sente em algum nível a Tensão Pré-Menstrual (TPM). Há um tempo esse assunto foi considerando um tabu ou apenas uma questão emocional, até mesmo uma frescura. Cientificamente hoje sabemos que não é isto, a verdade é que temos alterações, tanto hormonais, como a de íons, que justificam essa síndrome, essa TPM. Resumidamente a TPM é uma mudança física e psicológica que antecedem o período menstrual.

SPM 

A TPM é um termo leigo, que surgiu como uma expressão dita por médicos em meados de 1930. Na medida em que se foi estudando, chegaram à conclusão que não é uma tensão, mas sim uma síndrome, já que tensão lembra apenas algo emocional. É uma síndrome porque existem sintomas físicos e psíquicos, englobando, assim, muito mais coisas do que apenas uma alteração de humor.

FÍSICO e PSÍQUICO 

Quando a mulher está neste período é comum sentir sintomas físicos e psíquicos.

Os psíquicos englobam:

– Irritabilidade

– Labilidade

– Mudança de humor

– Caso houver alguma patologia existente, como depressão e ansiedade, pode haver piora

Já os físicos são:

– Retenção de líquido

– Dores nas mamas

– Inchaço abdominal

– Mudança do paladar

Métodos contraceptivos ajudam?  

A TPM é desencadeada, basicamente, por uma flutuação hormonal. Quando há o bloqueio dessa flutuação hormonal, há uma melhora dos sintomas, por isso ao usar uma pílula combinada, um anticoncepcional contínuo, onde não tem ovulação, há a melhora da TPM. É um dos tratamentos preconizados.

Importante 

A TPM só é considerada como uma doença necessária de tratamento quando limita a vida. Nestes casos, é a paciente quem vai dizer se precisa ou não de tratamento, se há ou não limitações em sua vida, perdas emocionais, físicas, ou até no trabalho.

Naquelas situações em que se diz “ninguém briga comigo, pois não me responsabilizo”, é exatamente isso. A intensidade da doença é classificada segundo o nível de conflito.

Tratamento 

Existem várias linhas de tratamento, que vão variar com a intensidade dos sintomas e com o desejo da paciente. O mais simples é uma melhora na dieta, atividades físicas, cortar alimentos que aumentam o inchaço (café, chocolate) e reposição de cálcio, magnésio, vitamina B12 e B6.

Outra alternativa é o bloqueio hormonal e, dependendo dos casos, a utilização de antidepressivo.

Chocolate, pode? 

Pode, desde que seja um 75% cacau, por exemplo. O cacau aumenta o triptofano, que é o responsável por melhorar o humor cerebral.

Endometriose 

É uma doença crônica de evolução progressiva, que consiste na presença de células de dentro do útero, fora do útero. Então como a célula está fora do lugar, inflama. Grosseiramente podemos dizer que acaba inflamando outros órgãos, geralmente adjacentes ao útero, como ovário, trompas e bexiga.

Por ser uma doença inflamatória, haverá a mesma dor de uma inflamação. Não importa o tamanho ou extensão da doença, mas sim o nível de dor que ela causa, porque dependendo da posição e profundidade, vai dar uma dor mais, ou menos intensa.

A endometriose é uma doença de diagnóstico tardio, até porque muitas vezes costumamos dizer que cólica é normal, então é necessário sempre buscar ajuda diante de algum sintoma.

Recado da médica 

Os dois temas que abordamos são muito amplos, mas atingem, e muito, as pacientes. Se tem uma dica de ouro para dar, é que escutemos nosso próprio corpo, sem achar que tudo o que se sente é normal ou parte apenas da personalidade. Diante de algo, é essencial buscar ajuda de um bom profissional e que essa ajuda não seja pela internet. Caso um primeiro profissional não tenha atendido suas buscas, ou não escutou suas angustias, busque uma segunda opinião.

Para saber mais sobre o assunto acompanhe o episódio TPM E ENDOMETRIOSE: COMO AFETAM A VIDA DA MULHER? do podcast Cuidar de Você, da Unimed Campo Grande. Basta acessar nosso Spotify (https://bit.ly/PodcastUnimedCG) e Youtube (https://bit.ly/PodcastUnimedCGYoutube).

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Equoterapia em Mato Grosso do Sul une saúde, inclusão e reabilitação para pessoas com deficiência

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Parceria entre SES e Polícia Militar oferece atendimento gratuito e acompanhamento especializado a pessoas com deficiência

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) tem reforçado ações que unem saúde, inclusão e reabilitação por meio de parcerias estratégicas, como o Programa de Equoterapia da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande, o projeto oferece atendimento gratuito a crianças com deficiências físicas, intelectuais e transtornos do desenvolvimento, promovendo ganhos significativos nos âmbitos físico, emocional e social.

O convênio firmado no início do ano passado entre a SES e a PMMS destina R$ 1,13 milhão para custeio de profissionais especializados, garantindo o acompanhamento clínico e terapêutico dos praticantes.

Para a gerente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da SES, Juliana Medeiros, o serviço representa um avanço significativo na consolidação da Rede.
“O Centro de Equoterapia da PMMS é um exemplo concreto de como o cuidado pode transformar vidas quando une técnica, sensibilidade e propósito. A equoterapia promove ganhos expressivos na reabilitação global das pessoas com deficiência, ampliando suas possibilidades de autonomia, integração social e dignidade. Essa parceria fortalece a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e reafirma o compromisso de Mato Grosso do Sul com políticas públicas efetivas, que fazem diferença real na vida das pessoas”, afirmou Juliana.

À direita, Capitão Lorensetti, coordenador do programa. (Foto: Divulgação PMMS)

O coordenador do programa, Capitão Lorensetti, explica que o projeto, desenvolvido pela Polícia Militar e mantido pelo Governo do Estado, é executado por uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, psicólogos, profissionais de serviço social, educação física, enfermagem, pedagogia e fonoaudiologia. A iniciativa visa promover o desenvolvimento global dos praticantes, combinando os benefícios do movimento do cavalo com o acompanhamento clínico e terapêutico.

“A equoterapia é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma ferramenta eficaz de reabilitação. O movimento tridimensional do cavalo estimula o equilíbrio, a coordenação, a postura e a concentração, além de gerar ganhos emocionais e cognitivos significativos. É uma terapia que trabalha corpo, mente e vínculo afetivo”, explica o oficial.

O cavalo como parceiro terapêutico

De acordo com a psicóloga e pedagoga Lilian Martins, o cavalo atua como mediador natural de estímulos físicos e emocionais. Seu andar se assemelha ao movimento humano, proporcionando respostas corporais e neurológicas que dificilmente seriam alcançadas em terapias convencionais. “Durante uma sessão de 30 minutos, o praticante realiza cerca de 9 mil ajustes musculares para manter o equilíbrio sobre o cavalo. Isso fortalece a musculatura, melhora o tônus e o controle postural, além de estimular a coordenação e a concentração”, explica Lilian.

Ela destaca ainda que cada atendimento é planejado de forma personalizada, considerando o tipo de cavalo, o ritmo da montaria e os objetivos terapêuticos. “Se o foco é reduzir a agitação, trabalhamos o relaxamento. Cada sessão tem intencionalidade e propósito. Além da parte física, a equoterapia desperta afetividade, autoconfiança e integração social”, afirma Lilian.

Histórias que inspiram

Ana Vitória participa do projeto há 14 anos.

Entre as histórias marcantes que passam pelo Centro está a de Ana Vitória Silva, de 20 anos, que nasceu com paralisia cerebral. Desde os dois anos de idade, ela participa da equoterapia e, há 14 anos, faz parte do projeto.

Moradoras de Chapadão do Sul, Ana e sua mãe, Rosaine Aparecida da Silva, viajam todas as semanas até Campo Grande para as sessões. “A evolução dela foi enorme, tanto física quanto emocionalmente. O que o cavalo faz na equoterapia, nenhum fisioterapeuta consegue reproduzir dentro de uma clínica. A Ana adora vir, é um momento de liberdade e felicidade”, relata Rosaine.

Outra história de superação vem do pequeno Davi, de 8 anos, diagnosticado com autismo nível 3, epilepsia e TDAH. Ele participa do programa há cerca de dois anos e meio e já apresenta grandes avanços. “Depois que começou a equoterapia, o Davi recuperou a fala, melhorou a coordenação e ganhou confiança. Hoje ele até participa das Paralimpíadas internas do projeto, adora competir e se sente muito feliz”, conta a mãe, Daniele Barilli.

Integração, inclusão e resultados concretos

Fundado em 3 de setembro de 2002, o Centro de Equoterapia da PMMS é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, sendo um serviço de referência em Mato Grosso do Sul. Atualmente atende cerca de 200 crianças, com expectativa de ampliar esse número para 300 até 2026. Além de fortalecer habilidades motoras, a equoterapia melhora a socialização, o autocontrole e a autoestima dos praticantes.

“A equoterapia vai muito além da reabilitação física. É um trabalho que transforma a forma como o praticante se relaciona com o próprio corpo, com os outros e com o mundo. Cada sorriso e cada conquista são vitórias compartilhadas entre a família, os terapeutas e o cavalo”, resume o Capitão Lorensetti.

André Lima, Comunicação SES
Fotos: André Lima

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Saúde

Hemosul alerta que estoques de sangue estão em nível crítico

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Doadores podem comparecer durante a manhã ou a tarde, conforme horários estabelecidos pela unidade – Crédito: Hemocentro/ Divulgação

O Hemosul de Dourados está alertando a população para a necessidade de reposição do estoque e faz um apelo para que as doações normalizem. De acordo com o órgão, os estoques de sangue estão em nível de alerta e a doação de todos os tipos sanguíneos se faz urgente — especialmente dos tipos O+ e O-, que são os mais utilizados em emergências.

Conforme a direção, os níveis do estoque se encontram em situação preocupante e diversos comunicados estão sendo publicados nos canais da instituição para alcançar os doadores já cadastrados e novos doadores.

“Não existe substituto para o sangue. Ele é insubstituível em cirurgias, acidentes, partos e tratamentos de doenças graves. Cada doação pode salvar até quatro vidas”, reforça a equipe do Hemosul.

Para ser doador, é simples: basta estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam de autorização dos responsáveis) e pesar mais de 51 quilos. É obrigatório apresentar um documento oficial com foto, e no dia da doação o voluntário deve estar bem alimentado.

Durante a reforma da sede oficial do Hemosul, na Vila Industrial, o atendimento está acontecendo temporariamente na Rua Oliveira Marques, nº 2.535 – Jardim Central. Os horários de funcionamento são: às segundas, quartas e sextas-feiras: das 7h às 12h30; e às terças e quintas-feiras: das 7h às 11h30 e das 13h às 17h.

O Hemosul reforça o convite para que novos e antigos doadores compareçam o quanto antes. Um pequeno gesto pode fazer uma enorme diferença — doar sangue é compartilhar vida.

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Saúde

Prefeitura entrega novos equipamentos na Unidade de Saúde do Izidro Pedroso

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Equipamentos entregues vão beneficiar principalmente o setor da odontologia, que recebeu equipamentos completos nas três salas de consultório. Foto: A. Frota

A Prefeitura de Dourados entregou nesta quarta-feira (10) novos equipamentos para a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Izidro Pedroso, reforçando a estrutura de atendimento e oferecendo melhores condições de trabalho aos profissionais da saúde. O prefeito Marçal Filho acompanhou a ação e chegou a ajudar no descarregamento do caminhão que saiu do Almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde lotado de materiais.

Durante a entrega, Marçal conversou com pacientes e funcionários da unidade. “Hoje viemos trazer cadeiras odontológicas, autoclaves, compressores, televisor e máquina de lavar”, afirmou o prefeito. “Estamos fazendo as entregas em várias unidades para que as pessoas recebam serviços de saúde de qualidade ainda melhor”, completou.

Além dos equipamentos gerais, a UBS também recebeu bebedouro e um conjunto completo de itens para o atendimento odontológico, como equipo com braço mecânico, refletor, mocho, cuspideira e fotopolimerizador. A unidade do Izidro Pedroso conta com três equipes de saúde e atende aproximadamente 10 mil moradores da região.

A moradora do bairro, Luciana Vieira, comemorou as melhorias. “Tenho acompanhado o trabalho de entrega de equipamentos nos bairros da cidade e em distritos”, enfatizou. “Isso é muito bom porque os profissionais precisam de melhores condições de trabalho e, com isso, o atendimento melhora e fica melhor pra gente”, destacou Luciana Vieira.

Durante a entrega, o prefeito também conversou com as dentistas Cleane, Rosângela e Natália, que aguardavam ansiosas pelos novos equipamentos. As profissionais agradeceram os investimentos, ressaltando que os materiais vão melhorar o desempenho dos serviços prestados.Os equipamentos fazem parte de um investimento de R$ 2 milhões, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Dourados e o Governo do Estado, com o apoio de emendas parlamentares de deputados estaduais. Diversas unidades de saúde do município já foram beneficiadas e as entregas irão continuar no município.

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