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Bem-Estar animal

Subea identifica aumento na procura de atendimento para animais com sintomas gripais

A médica veterinária da Subea, Gisele Tavares, afirma que normalmente, os primeiros sinais da doença começam a aparecer de 3 a 10 dias após a infecção inicial

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Você sabia que assim como os seres humanos, o seu pet também fica exposto a doenças respiratórias, como gripes e resfriados? Por exemplo, em épocas com umidade do ar baixa, como registrado nas últimas semanas, é muito comum encontrar cachorros diagnosticados com a tosse dos canis — nome mais popular para a Doença Respiratória Infecciosa Canina.

Nesses dias, a Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea) notou um aumento na procura de atendimentos para animais com sintomas gripais, como a tosse dos canis.

A tosse dos canis é uma doença de transmissão muito fácil e rápida, podendo ocorrer através secreções nasais, saliva e pelo ar através da tosse de animais doentes. Uma vez que um animal foi infectado, a probabilidade dessa infecção se alastrar aos demais é muito alta. Os cães que vivem em alta aglomeração, normalmente em canis, ONG’s, creche para cães, têm maiores probabilidades de exposição à doença.

A médica veterinária da Subea, Gisele Tavares, afirma que normalmente, os primeiros sinais da doença começam a aparecer de 3 a 10 dias após a infecção inicial. Os sintomas são muito semelhantes aos da gripe humana: febre, tosse seca, secreções nasais e indisposição. Contudo, em animais que são considerados “grupos de riscos” — aqueles que têm a imunidade comprometida, como filhotes, idosos e com doenças pré-existentes —, pode evoluir para uma condição mais grave, como uma pneumonia.

“Por isso, ao observar qualquer um desses sinais, é importante procurar um veterinário para fazer a avaliação correta o quanto antes, para evitar que a doença evolua”, destacou.

Amora chegou até a Subea com secreção nasal e tosse que já durava mais de uma semana. Sua tutora, Rosely Silva, disse que já havia levado em outra clínica, mas que não viu melhoras com o tratamento passado. “A tosse dela piorou, mesmo tomando o medicamento que foi receitado”. Antes de saber o diagnóstico, Rosely conta que no começo achou que ela estava engasgada com alguma coisa que tinha comido. “Parecia que ela queria colocar para fora, tipo cuspir, alguma coisa”, relatou.

Gisele alerta que em casos como esse, o tutor não deve assoprar, abanar e nem fazer com que o animal beba água, na intenção de fazer com que a crise de tosse passe. Conforme afirma a veterinária é fundamental a avaliação clínica para identificar o nível da doença e o melhor tratamento, que pode ser com antitussígenos e broncodilatadores, que diminuem os desconfortos dos sintomas da tosse dos canis, até curar. “Em casos mais graves, o veterinário poderá indicar o uso de antibióticos”.

Outro alerta de Gisele, é que a gripe dos cães é reconhecida como zoonose, ou seja, se trata de uma doença que pode ser transmitida de animais para humanos. “Os sinais respiratórios podem ser apresentados principalmente por pessoas que tenham quadro clínico mais debilitado, mas muitas vezes passa despercebida essa situação”.

Atendimento clínico

A Prefeitura de Campo Grande, através da Subea, oferece atendimento veterinário gratuito para cães e gatos de tutores que possuem NIS. São distribuídas 15 senhas pela manhã, a partir das 7h30 e 15 senhas no período da tarde, a partir das 13h. Além do NIS, o tutor deve apresentar comprovante de residência e documento com foto.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Bem-Estar animal

Consultório Móvel da Prefeitura de Campo Grande leva atendimento veterinário a bairros em dezembro

A ação é uma oportunidade para garantir os cuidados básicos aos pets e promover a saúde animal em toda a cidade.

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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea), divulga a agenda de dezembro do Consultório Móvel Veterinário. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso ao atendimento de cães e gatos de tutores que, por algum motivo, não conseguem levar seus pets até a unidade central, localizada na Rua Rui Barbosa, 3538, Centro.

O Consultório Móvel percorre diferentes bairros da capital a cada semana, oferecendo serviços como consulta veterinária, microchipagem, vacinação antirrábica, vermifugação e aplicação de medicamentos para controle de pulgas e carrapatos.

Desde seu lançamento, em junho deste ano, a unidade itinerante já visitou 18 bairros e atendeu mais de 1.500 animais. Além disso, participou de eventos promovidos pela Prefeitura, como o Todos em Ação, e de ações em parceria com outras secretarias.

Para ser atendido, o tutor deve apresentar: Documento oficial com foto; Comprovante de residência; Número do NIS atualizado e impresso. Cada tutor pode levar um animal por vez, e são distribuídas 15 senhas por período, com atendimentos pela manhã a partir das 8h e à tarde a partir das 13h.

Agenda de dezembro

04/12 – CRAS Vila Gaúcha
 Rua da Beira Mar, 1186 – Coophavila
 Das 8h às 10h30 e das 13h às 16h30

05/12 a 13/12 – Praça da Mata
 Rua Tertuliana Gersel Cataneo – Mata do Jacinto
 Das 8h às 11h e das 13h às 15h

16/12 a 20/12 – Praça do Jardim Noroeste
 Rua Indianápolis, 1949 – Jardim Noroeste
 Das 8h às 11h e das 13h às 15h

Serviços disponíveis:
Consulta veterinária
Vacinação antirrábica
Vermifugação
Microchipagem
Controle de ectoparasitas
A ação é uma oportunidade para garantir os cuidados básicos aos pets e promover a saúde animal em toda a cidade.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bem-Estar animal

Mais de mil cães e gatos são vacinados contra a raiva neste feriado; campanha segue até o fim do ano na CCZ

A vacinação segue na sede da CCZ, localizada na Avenida Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

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Matilde, Neguinha, Doguinha, Babaloo, Buck, Caramelo, Céu, Zoe e Meg são alguns dos nomes dos 1.586 animais vacinados nesta quarta-feira (20), feriado, na maior ação contra a raiva já realizada em Campo Grande. Desses, 1.209 eram cães e 377, gatos.

A mobilização envolveu 30 pessoas, entre servidores municipais e estudantes de Medicina Veterinária da UFMS, distribuídos em 11 pontos de vacinação, incluindo 10 unidades de urgência e emergência de saúde e a Praça Ari Coelho, com atendimento das 8h às 15h.

A imunização contra a raiva continuará até o final de dezembro, tanto na sede da Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ), quanto por meio de visitas casa a casa realizadas por agentes comunitários de saúde.

Para o vigia Davison Rabelo, a ação foi uma grata surpresa. Ele vacinou seu cãozinho Buck após perceber a movimentação na UPA do Jardim Leblon. “Muito bacana, muito legal. Eu tinha pensado em levar o Buck na CCZ, mas agora a vacina tá do lado de casa. Me ajudou muito”, afirmou.

Já o mestre de obras José Donizetti Antônio levou sua cadela Neguinha à UPA do Jardim Buriti. “Vacinar é um ato de amor. A Neguinha é como uma filha para a gente. Minha mulher cuida mais dela do que de mim”, contou, rindo.

Sobre a raiva

A raiva é uma doença viral grave transmitida aos seres humanos por meio de mordidas, arranhões ou lambidas de mamíferos contaminados. Causada por um vírus do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, a doença provoca encefalite aguda e tem letalidade próxima de 100% caso a profilaxia pós-exposição não seja realizada em tempo hábil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como meta erradicar os casos de raiva humana pela variante canina até 2030. No Brasil, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana, sendo:

9 causados por mordidas de cães,
24 por morcegos,
6 por primatas não humanos,
4 por felinos,
2 por raposas,
1 por bovino,
2 casos sem identificação do animal agressor.
Na história da raiva humana no Brasil, apenas dois pacientes sobreviveram, enquanto todos os demais evoluíram para óbito.

Em Campo Grande, cerca de 5.000 atendimentos profiláticos são realizados anualmente, com a aplicação de 4.500 doses de vacina antirrábica em pessoas que sofreram acidentes com animais potencialmente transmissores. O Centro Regional de Saúde (CRS) Nova Bahia é referência no atendimento a casos graves. Atualmente, o atendimento antirrábico humano é exclusivo do SUS e ocorre nas UPAs e CRSs da capital.

Campanha de vacinação 2023

Segundo Maria Aparecida Cunha, chefe do Serviço de Controle da Raiva e Outras Zoonoses da CCZ, desde 2006 o município adota o método de vacinação casa a casa. No entanto, este ano, 46% dos mais de 170 mil imóveis visitados estavam fechados. “Isso contribuiu para que não alcançássemos a meta do Ministério da Saúde de imunizar 80% dos animais”, alerta ela. Por isso, a campanha foi intensificada com equipes nas unidades de saúde neste feriado e segue até dezembro.

A auxiliar administrativa Rosália Pereira, moradora do Jardim Leblon, exemplifica esse desafio. “Os agentes já tinham passado na minha rua, mas eu estava no trabalho. Agora que é feriado, consegui trazer meus bebês”, comemorou ao vacinar seus três cães, Baballo, Lion e Dolly, nesta quarta-feira.

Até o momento, agentes visitaram todos os bairros das regiões Norte, Segredo, oeste do Imbirussu e oeste da região da Lagoa. A campanha, que começou em 1º de agosto, tem como meta vacinar 179.620 cães e 89.810 gatos em Campo Grande. Com a ação desta quarta-feira, o total de imunizados chegou a 65.844 cães e 23.231 gatos.

A vacinação segue na sede da CCZ, localizada na Avenida Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Bem-Estar animal

Vacinação nesta quarta atenderá cães e gatos nas unidades de emergência e na Praça Ari Coelho

Quem não puder levar o animal para vacinar na quarta-feira, poderá procurar o CCZ na Av. Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

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Para atingir a meta de vacinar pelo menos 80% dos cães e gatos da capital este ano, a Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ) promoverá um dia de imunização, na próxima quarta-feira (20), feriado na capital, em dez UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), CRSs (Centros Regionais de Saúde) e na Praça Ari Coelho. A vacinação ocorre das 8h às 15h.

A chefe do serviço de controle da raiva e outras zoonoses, Maria Aparecida Cunha, destaca a organização do evento: “Em todos os 11 pontos, haverá supervisão de agentes do CCZ.” Além disso, agentes comunitários de saúde e acadêmicos do curso de medicina veterinária da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) também participarão da campanha. A estrutura de vacinação será montada do lado de fora das unidades de saúde, usando estacionamentos ou laterais dos prédios para não interferir no fluxo de pacientes. Na Praça Ari Coelho, será montada uma tenda com um ponto de vacinação.

Raiva

A raiva é uma doença viral transmitida aos seres humanos por mordidas, arranhões ou lambidas de mamíferos infectados. A doença causa encefalite aguda grave e tem taxa de letalidade próxima a 100% caso a profilaxia pós-exposição não seja realizada em tempo oportuno. A OMS tem como meta eliminar os casos de raiva humana causados pela variante canina até 2030 no mundo e até 2026 no Brasil. Entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana no mundo, e em Campo Grande, houve 14 casos de raiva em morcegos nesse período. Na capital, são realizados aproximadamente 5.000 atendimentos profiláticos ao ano e aplicadas 4.400 doses de vacina antirrábica em pessoas que sofreram acidentes com animais potencialmente transmissores de raiva. O CRS Nova Bahia é a unidade de referência para acidentes graves no município, tanto na rede pública quanto na privada. Atualmente, o atendimento antirrábico humano é oferecido exclusivamente pelo SUS e realizado apenas nas UPAs e CRSs.

Em outubro, a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) lançou o site https://semraiva.com.br, onde é possível encontrar informações para a população e profissionais de saúde sobre a raiva, incluindo orientações sobre como agir em caso de mordidas, ciclos de transmissão e locais de vacinação contra a doença. A secretaria também implementou um novo sistema de notificação de casos de raiva para os profissionais de saúde, em parceria com a UFMS e a Fiocruz. A ferramenta otimiza o tempo de resposta e aumenta a precisão das notificações. O próximo passo é o desenvolvimento de um aplicativo móvel.

Campanha de Vacinação

A campanha de vacinação antirrábica, iniciada em 1º de agosto, visa imunizar 179.620 cães e 89.810 gatos em Campo Grande. Até o momento, foram vacinados 34% dos cães (61.592) e 24% dos gatos (21.853). A CCZ já percorreu todos os bairros das regiões Norte, Segredo, Oeste do Imbirussu e Oeste da Lagoa. O objetivo da coordenadoria é vacinar até o final do ano 80% dos animais do município, com os agentes de saúde realizando visitas casa a casa. Até agora, 140.050 imóveis foram visitados, mas 46% estavam fechados.

Quem não puder levar o animal para vacinar na quarta-feira, poderá procurar o CCZ na Av. Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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