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Cultura

Som da Concha deste sábado traz MPB performática e black music

O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos finais de semana com entrada franca

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O Som da Concha deste sábado, (18) traz ao público o show “Entre vícios e boleros”, no estilo MPB, com ricas performances do artista Dovalle e sua banda, a Lambada Mecânica, e como show de encerramento, a black music, rap e soul do grupo General R3 and the Black Family, com o show #negãotábem.

O espetáculo “Entre vícios e boleros”, do artista Dovalle, traz composições autorais executadas ao longo da construção de sua carreira, com novas roupagens com clima eletrizante, com dores de paixões. Sua apresentação traz a lambada, o bolero, o brega, a nova MPB, brega funk, uma mistura dançante e apaixonante. Sua banda, a Lambada Mecânica, une a programação eletrônica de sintetizadores com elementos acústicos das percussões e dos metais. Os arranjos produzidos por Julio Queiroz partem da voz melancólica e romântica de Dovalle para se encontrarem com os timbres festivos do instrumental, unindo o clima dos bailes com festivais de música alternativa.

Dovalle, em suas composições, escreve sobre a tradução do suor das ideias, a música das horas mais barulhentas, tocada com o silêncio dos dias. Compõe o mundo real, o que tem de humano no humano, o que há de desprezível e sublime, a matéria da prova da saudade. O artista busca levar a arte como prática diária de vida, expressão, acima de tudo, a miúda essência através do espetáculo. Conectar pessoas a mundos, conectar mundos a pessoas.

Nascido em Tangará da Serra (MT), criado em Ribas do Rio Pardo (MS), o artista sempre enxergou nas suas raízes fonte de inspiração para fazer arte e contar suas histórias e as que observava nos diversos lugares em que transitava. Ainda adolescente, aprendeu violão com João Caroço, seu tio, boêmio interiorano. Mais tarde, depois de se conectar com a música e gêneros musicais variados, um longo hiato, uma passagem na música experimental, volta aos poucos trazendo as raízes de suas influências, bebendo dos ritmos brasileiros, do brega à lambada, os choros e sambas e os ensinamentos de Mestre Pequeno na Capoeira Angola.

Dovalle aprendeu a escutar. Filho de um caminhoneiro e uma costureira, aprendeu sobre o amor através da saudade e do som dos pedais de costura de uma Singer. Constrói suas sonoridades acompanhado de amor, romance, vícios e dores contemporâneas, com temperos de interior, aqueles contidos nas obras cinematográficas de Marcelo Gomes.

General R3 and the Blak Family fecha as apresentações do dia com a pegada da black music, rap e soul em seu show #Negãotábem. A banda vem com uma proposta de um show cem por cento autoral, com músicas que apresentam uma variedade de ritmos dentro do Rap, se assim podemos denominar, pois as músicas são “recheadas” de harmonia e com ritmos que vão da soul music, permeando pela MPB e chega ao berço do samba. Tudo isso somado a voz de “trovão” do General com rimas que nos fazem sentir o amor, falar sobre o cotidiano e sobre preconceito, como a música #onegãotábem

A banda conta ainda com a doçura da Vivi Calazans que abrilhanta o refrão das músicas. Será um show que vai ficar na história da música sul-mato-grossense, pela diversidade de ritmos, pela qualidade das letras, pelo primor dos músicos que não são “repetidores” de som e sim tocam com alma, pois a música (a mensagem) contribui para isso. #Negãotábem fala sobre a vitória do negro, e sempre afirma: O negão tá bem…com uma letra sucinta e ritmo empolgante nos leva a refletir inclusive sobre os navios negreiros.

“Dizer que estou, não é dizer que estou rico é dizer que eu estou rindo na casa do desafio.” Um dos primeiros versos da música #Negãotábem. Sim fala do preconceito, mas de uma maneira leve, reflexiva como é a proposta desse show, fala-se muito de amor. E o amor em suas diversas formas como no exemplo da música: Amor infinito que fala sobre o amor de mãe. Na música Tudo bem nota-se um amor adolescente, pueril; na canção: Me faz sorrir pode-se observar uma paixão mais carnal, com envolvimento de corpos.

A banda General R3 and the Black Family traz no vocal Rodrigo Castejon, o General R3, e Vivian Calazans; na guitrra, Davi Galvão de Souza; no baio, Ricardo Agra; no teclado, Pedro Silva Fernandes; na bateria, Vicente Vieira Neto.

Som da Concha – O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos finais de semana com entrada franca na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. O projeto valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense, selecionando músicos instrumentistas ou cantores solos, bandas ou grupos musicais residentes em Mato Grosso do Sul.

Serviço – Devido à pandemia do Covid-19, a edição 2021 do projeto acontece de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelo www.youtube.com/fundacaodeculturamsoficial e pelo Facebook da Fundação de Cultura de MS, e com público presencial com entrada liberada para 238 pessoas, marcados na arquibancada, por ordem de chegada.

Contato para a Imprensa:

Dovalle: (67) 99827-2323

Rodrigo Castejon (General R3): (67) 98174-8251

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Semana pra Dança: Grupo corumbaense celebra cultura pantaneira com espetáculo ‘Comitiva Esperança’

Com 12 bailarinos, o grupo corumbaense retrata, por meio da coreografia, o dia a dia do homem pantaneiro, destacando seus costumes, danças e músicas, influenciados pela Bolívia e Paraguai.

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Na noite desta terça-feira (1º), como parte das atrações da 13ª edição da Semana Pra Dança, o grupo Oficina de Dança de Corumbá apresentou o espetáculo “Comitiva Esperança” no Armazém Cultural, em Campo Grande.

Com 12 bailarinos, o grupo corumbaense retrata, por meio da coreografia, o dia a dia do homem pantaneiro, destacando seus costumes, danças e músicas, influenciados pela Bolívia e Paraguai. Uma das marcas da apresentação é o figurino dos dançarinos, inspirado em trajes típicos da região do Pantanal com desenhos que retratam a fauna pantaneira, como o tuiuiú, a arara-vermelha e a onça-pintada, além de outros elementos, como o Trem do Pantanal e a viola de cocho.

A coreografia, concebida por Joilson Cruz, faz referência à tradicional festa folclórica do Banho de São João, passando por ritmos sul-mato-grossenses e músicas de renomados artistas do Estado, como Almir Sater, Grupo Acaba, Guilherme Rondon, Tetê Espíndola e Dino Rocha. Criado em 1999, o projeto é mantido pela Prefeitura de Corumbá, por meio da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal.

O coordenador da Oficina de Dança de Corumbá, Edelton Mendes Amorim, de 34 anos, explicou sobre a composição da apresentação. “O espetáculo ‘Comitiva Esperança’ foi pensado para exaltar as belezas de Mato Grosso do Sul, retratando nossa fauna, flora e as músicas tradicionais da nossa terra, como as de Delio e Delinha, Grupo Acaba e Almir Sater. Usamos as violas de cocho, que são patrimônio imaterial tombado, e trazemos referências da dança paraguaia e da Cúmbia boliviana, além de encenarmos o Banho de São João, como acontece na ladeira em Corumbá”.

Antes do espetáculo de dança, também foi ministrada oficina de Siriri e Cururu. “Fizemos uma oficina de Siriri e Cururu e uma apresentação do Siriri com música ao vivo para os alunos. Na oficina, falamos um pouco sobre a diferença entre o Siriri de Mato Grosso e o Siriri de Mato Grosso do Sul, além das cantigas, do funcionamento, das vestimentas e do Banho de São João, que é quando realizamos a dança do Siriri. Durante o Banho de São João, os cururueiros fazem a roda do Cururu, erguem o mastro que homenageia São João e realizam o ritual de banho no Rio Paraguai”, destacou Edelton.

Adilson da Costa, aposentado de 65 anos, emocionou-se ao assistir à apresentação: “Eu adoro essa cultura da minha terra, fico maravilhado, cheguei a chorar de emoção. É muito rica nossa música, com vários gêneros musicais e danças tradicionais do nosso estado. Fico feliz porque, desde a minha adolescência, curto essas danças folclóricas e vejo que ainda estão vivas e fortes. Além disso, o espetáculo é gratuito, proporcionando acesso à cultura do nosso povo e permitindo que ela seja passada para as próximas gerações. É importante não deixar essa cultura morrer”.

A Semana pra Dança 2024 acontece de 30 de setembro até 6 de outubro. A programação completa de oficinas, espetáculos, coreografias e festa pode ser conferida neste link. Os ingressos para os espetáculos são gratuitos e serão liberados sempre 30 minutos antes de cada apresentação.

O evento é realizado pelo Colegiado Estadual de Dança de MS, Associação Arado Cultural, FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Acompanhe a programação diária pelos perfis oficiais no Instagram da Fundação de Cultura de MS, da Arado Cultural e Semana pra Dança.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Bro MC’s transforma realidade de luta em música e conquista o mundo dos games

Música Jaraha, produzida por Alok, está no principal game de futebol virtual do mundo

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O grupo de rap indígena Bro MC’s, formado por jovens da aldeia Jaguapiru em Dourados, Mato Grosso do Sul, segue rompendo barreiras culturais e sociais. Agora, sua música faz parte da trilha sonora oficial do jogo EA Sports FC 25, um dos games de futebol mais renomados do mundo, mais conhecido como FIFA. A faixa “JARAHA”, desenvolvida em parceria com o DJ Alok, carrega influências da cultura guarani-kaiowá, mesclando batidas eletrônicas com elementos tradicionais indígenas. O lançamento mundial do jogo aconteceu na última sexta-feira (27).

Ao lado deles, músicos de renome internacional, como Billie Eilish, Coldplay, Jack White, J Balvin, entre outros, estão na trilha sonora do jogo. Os brasileiros Vintage Culture, com a música “Weak”, e Nonô, com a canção “Vem!”, também fazem parte da trilha. Ao todo, 117 músicas de artistas de 27 países animarão as partidas de futebol do EA Sports FC 25.

A música JARAHA expõe a triste realidade dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul no passado e no presente, e clama para que o canto de batalha pela retomada do “tekohá” (categoria nativa de referência ao lugar físico e sagrado de origem e pertencimento onde podem viver do jeito Guarani de ser) seja ouvido. Essa é a primeira vez que músicos de MS estão na trilha sonoro do famoso game.

Desde sua formação em 2009, o Bro MC’s tem usado o rap como ferramenta de resistência e ativismo, abordando temas como a preservação da cultura indígena, o combate ao preconceito e a luta por direitos das populações originárias. Sendo o grupo de rap indígena mais antigo do Brasil, Clemerson Batista, Bruno VN, Kelvin Mbaretê e Charlie Peixoto, encontram no rap um espaço para divulgar as lutas e vivências dos povos indígenas, ao mesmo tempo em que reafirmam sua identidade cultural.

A participação em um jogo com visibilidade internacional amplia ainda mais o alcance da mensagem que o Bro MC’s tem transmitido ao longo dos anos. “A música é uma forma de comunicar ao mundo que os povos indígenas são contemporâneos, estão presentes na sociedade atual e têm muito a contribuir”, destaca Clemerson. “A inclusão em EA Sports FC 25 não é apenas uma conquista musical, mas também cultural, levando as questões indígenas brasileiras para uma audiência global”, completa.

O grupo Bro MC’s já conquistou espaços importantes, tendo se apresentado em eventos nacionais e internacionais. Suas músicas, muitas vezes compostas em guarani e português, dialogam com a juventude indígena e urbana, ressaltando a força e a vitalidade das culturas originárias. Com a faixa “JARAHA”, eles seguem impactando novos públicos e reafirmando seu papel como pioneiros no cenário do rap indígena brasileiro.

“Desde que a trilha sonora foi introduzida pela primeira vez na edição do jogo de 1997, ela se tornou um momento cultural no calendário musical e uma plataforma para muitos artistas emergentes cujas carreiras decolaram após a participação na playlist”, escreveu a produtora no comunicado oficial.

A trilha sonora do jogo EA Sports FC 25 reflete a diversidade global da música, e a participação dos Bro MC’s reforça a importância da representatividade indígena no cenário artístico. Essa nova etapa na trajetória do grupo é um testemunho do poder transformador da música, unindo o local e o global e ampliando as vozes indígenas em uma das plataformas de entretenimento mais populares do mundo.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Edição de outubro do MS ao Vivo apresenta Jota Quest, com abertura de Dora Sanches

A entrada é gratuita, e os shows têm início às 17 horas.

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No dia 13 de outubro, o projeto MS ao Vivo traz ao Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, um grande espetáculo de pop rock brasileiro, com show da banda Jota Quest e abertura da cantora regional Dora Sanches. A entrada é gratuita, e os shows têm início às 17 horas.

O evento é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e do Sesc-MS (Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul).

Dora Sanches

Dora Sanches, cantora e compositora sul-mato-grossense de 24 anos, vem consolidando sua carreira no cenário artístico-musical brasileiro com uma voz autêntica e marcante, que se destaca por seu estilo diferenciado em relação à maioria das cantoras de sua geração.

Sua música é uma fusão de suas raízes com influências da soul music americana e do pop contemporâneo internacional, criando um som singular. Desde sua estreia no Rio de Janeiro e sua performance como atração de abertura no show de Marisa Monte, em Campo Grande, Dora já participou de importantes festivais pelo país, como o Pop Up Festival, em Juiz de Fora, apresentações no Blue Note, em São Paulo, e no Festival de Inverno de Bonito, onde chamou a atenção de grandes nomes da música brasileira, como Almir Sater e Geraldo Espíndola.

Dora transita com naturalidade entre a MPB e um pop mais orgânico, sem perder o toque rural de sua origem. Além de sua estreia com o single “Nunca é Tarde Demais”, ela lançou mais quatro singles em 2023, incluindo a faixa “Meu Lugar”, em um belo dueto com o cantor e ator Gabriel Sater.

O ano de 2024 começou com grandes oportunidades para Dora. Ela abriu o show de Tiago Iorc em Campo Grande, fez uma participação especial no show de Xantoné Blacq no Rio de Janeiro e voltou aos palcos do Blue Note, tanto na capital carioca quanto em São Paulo. Agora, prepara-se para uma apresentação especial na abertura do MS ao Vivo, trazendo seu talento e carisma ao público.

Jota Quest

Após um 2023 marcado por shows com ingressos esgotados em todo o Brasil, a banda Jota Quest segue em turnê, com uma agenda de apresentações nas principais cidades do país. No dia 13 de outubro, a banda mineira será a atração principal do MS ao Vivo, celebrando 25 anos de carreira com a turnê “Jota25”.

“Há 25 anos, estamos vivendo esse sonho maravilhoso. Ter uma banda e sair pelo Brasil tocando e cantando já é incrível, mas a energia que recebemos do público é indescritível”, afirma o vocalista Rogério Flausino. “Por isso, decidimos prolongar a turnê e registrar um desses grandes momentos. Será o maior presente de aniversário que poderíamos receber, e desde já agradecemos a todos”, completou.

Para o repertório, Flausino, Marco Túlio, PJ, Buzelin e Paulinho escolheram 25 grandes sucessos que marcaram a vida de muitos brasileiros ao longo das últimas duas décadas e meia, incluindo clássicos como “Fácil”, “Dias Melhores”, “Na Moral”, “Amor Maior”, “Encontrar Alguém” e “Só Hoje”, além de faixas mais recentes, como “A Voz do Coração”, “Imprevisível” e “Te Ver Superar”. A direção musical do show está a cargo da própria banda, em parceria com o músico e produtor paulistano Renato Galozzi.

A direção geral do espetáculo fica sob a responsabilidade de Fábio de Lucena, enquanto a direção criativa é assinada por Rafael Conde. Os roteiros são de Eduardo Rios, com produção audiovisual do Studio Curva, iluminação de Carlinhos Nogueira e cenografia do renomado Zé Carratu.

Serviço

Evento: MS ao Vivo com Jota Quest e abertura de Dora Sanches

Data: 13 de outubro de 2024 (domingo)

Horário: a partir das 17 horas

Local: Parque das Nações Indígenas, Campo Grande

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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