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Saúde

Saúde do Homem em foco: SES promove seminário para reforçar prevenção e cuidados

Para a gerente de Atenção à Saúde do Homem da SES, Fernanda Lamera, a prevenção e o diagnóstico precoce são as maiores ferramentas para garantir uma vida mais longa e saudável.

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Em apoio à campanha Novembro Azul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da gerência de Atenção à Saúde do Homem, promove nesta terça-feira (5) o ‘Seminário Novembro Azul’, no auditório da Unigran Capital, em Campo Grande. Voltado aos profissionais de saúde dos 79 municípios do estado, o evento visa promover discussões e reforçar o planejamento de ações para uma atenção integral à saúde masculina.

Para a gerente de Atenção à Saúde do Homem da SES, Fernanda Lamera, a prevenção e o diagnóstico precoce são as maiores ferramentas para garantir uma vida mais longa e saudável.

“Cuidar da saúde é fundamental para todos e com os homens não é diferente. Muitas vezes, os homens evitam procurar ajuda médica e acabam negligenciando sinais importantes do corpo. Nosso papel, enquanto gestores de saúde, é conscientizar e incentivar essa população a adotar uma atitude preventiva, não só em relação ao câncer de próstata, mas também para outras doenças que afetam gravemente os homens, como as doenças cardiovasculares, o câncer bucal e as doenças sexualmente transmissíveis”, explica a gerente.

Durante o seminário serão abordadas medidas preventivas e orientações para detecção precoce de diversas condições que afetam a saúde masculina, além de temas como Saúde do Homem e Longevidade, Saúde do Homem na Atenção Primária e palestra sobre Prevenção contra Acidentes de Trânsito.

“Por isso, no Novembro Azul, reforçamos a importância de incluir o cuidado com a saúde na rotina, sem tabus e sem preconceitos. Fazer exames periódicos, observar mudanças no corpo, adotar hábitos de vida saudáveis e buscar ajuda médica sempre que necessário são atitudes que podem salvar vidas. Queremos que os homens se sintam acolhidos e motivados a cuidar de si mesmos, sabendo que a saúde integral é um direito e uma prioridade”, completa Fernanda.

Novembro Azul

Novembro Azul é o nome dado ao movimento internacional instituído para a conscientização do câncer de próstata e alertar os homens da importância do diagnóstico precoce. Criado em 2003, o mês de novembro foi escolhido devido ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, celebrado no dia 17 de novembro.

No entanto, para o Ministério da Saúde a campanha Novembro Azul é uma oportunidade para, ao longo do mês, trabalhar a saúde do homem como um todo, reforçando a importância dos cuidados, prevenção do câncer de próstata e doenças em geral e incentivando os homens a buscarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, porta de entrada do SUS (Sistema Único de Saúde).

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Saúde

Clima quente exige cuidado redobrado com os pets

Desidratação, hipertermia e infestações são alguns dos riscos das altas temperaturas e do clima chuvoso

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As estações mais quentes do ano acendem o alerta para os cuidados com a saúde, principalmente com os animais de estimação, muito mais sensíveis ao calor e à umidade do que nós. Para que o período seja tranquilo, vale seguir as dicas da médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

Uma boa hidratação é essencial

A desidratação é um dos principais riscos; por isso, é importante ficar atento à quantidade de água ingerida e estimular a ingestão distribuindo vários potes de água pela casa. Para os felinos, a dica é investir em pratos largos, que evitam o contato das vibrissas (bigodes) e fontes de água, pois eles adoram água em movimento.

Mantenha os bebedouros em locais frescos e escolha materiais que preservam a água mais fresca, como potes térmicos e fontes e pratos de cerâmica. Troque a água mais vezes e coloque cubos de gelo. Também vale congelar água de coco, frutas, legumes e caldos de carne ou ossos e oferecer como “sorvete” para os pets.

Vai passear com o pet? Leve água fresca para hidratá-lo, porém ofereça com moderação, pois a ingestão em grande quantidade, após uma atividade física mais intensa, pode favorecer uma dilatação e torção gástrica.

Hipertermia: risco de vida em poucos minutos

Um dos maiores riscos para os animais de estimação é a hipertermia, já que cães e gatos apresentam uma temperatura corporal mais elevada que os humanos, entre 38,2ºC e 39,1ºC, e possuem uma transpiração reduzida. Os cães transpiram apenas pelas patas e só conseguem fazer a liberação do calor pela respiração, fazendo com que fiquem mais ofegantes e respirando com a boca aberta quando está muito quente. Já os gatos transpiram pelas patas, queixo, ânus e lábios. Ou seja, a regulação da temperatura nos pets é mais difícil e a hipertermia (temperatura acima dos 40º) pode causar desde desidratação, vômitos e diarreias, até pulso fraco, convulsões e parada respiratória.

Os animais precisam de ambientes frescos e bem ventilados. Sombras e superfícies frias os ajudam a equilibrar a temperatura corporal, assim como ventiladores e ar-condicionado. A temperatura ambiente ideal deve ficar em torno de 24º C, já que temperaturas demasiadamente geladas podem causar hipotermias.

Vai passear com o pet? Procure evitar os horários mais quentes, especialmente se for transportá-lo de carro. Mantenha janelas abertas ou ar-condicionado ligado. Ao chegar do passeio, refresque o animal gradativamente com panos molhados em água fresca e ofereça água, pois mudanças abruptas de temperatura também são arriscadas.

“Os cuidados devem ser ainda mais rigorosos com as raças braquicefálicas (com focinho achatado), que têm maior dificuldade em respirar por apresentarem alterações anatômicas que geram obstrução das vias aéreas superiores. A atividade física e a exposição ao calor devem ser moderadas e sempre observadas com cautela”, alerta Farah.

Banho de sol: perigos e benefícios

A luz solar é responsável pela síntese de vitamina D nos cães e gatos, sendo fundamental para a imunidade, para prevenir problemas ósseos e ajudar a aliviar dores musculares e articulares. Os cuidados são os mesmos que os nossos: não ultrapassar 15 minutos de exposição ao sol, nos horários mais quentes, ou optar por passeios até 10h da manhã ou após às 16h, nas cidades com clima mais ameno. Nas regiões com calor mais intenso o passeio deve ser ainda mais tarde, prevendo locais com sombra, gramados e pisos frios.

Independente do horário, o filtro solar próprio para pets é indispensável. Passe o produto no focinho, abdômen, pontas das orelhas e áreas com menos pelos. “O uso do protetor solar deve ser um hábito diário, pois é uma importante forma de prevenção do câncer de pele. Uma dica é manipular o protetor solar com ativos que promovem a hidratação da pele ou com repelente, desta forma, aproveitando a aplicação para aumentar os cuidados”, aconselha a veterinária.

O risco não se limita à exposição solar: o calor do piso pode queimar as patas, provocando dor e fissuras que podem permitir a entrada de bactérias, causando lesões e infecções. Antes de sair, o indicado é colocar a palma da mão no chão por um minuto. Se estiver confortável, é possível passear. Caso contrário, é necessário esperar ou colocar sapatinhos nas patas do cão. Ao retornar, a higiene com lenços umedecidos e a aplicação de hidratante próprios para pets colabora com a saúde da pele dos coxins.

Banho e tosa somente com moderação e recomendação  

Para algumas raças, os banhos em lagos e piscinas ou brincadeiras com água são pura diversão. No entanto, tanto os banhos para refrescar, quanto os banhos para higiene retiram a proteção natural da pele, o que pode ser prejudicial para os animais. O indicado é que os cães tomem banho com o intervalo mínimo de uma semana, mas a regularidade depende da raça e da saúde cutânea. Por isso, vale seguir as recomendações do médico-veterinário. Já os gatos realizam a sua própria higiene e regulação da temperatura se lambendo. Mas, também vale a orientação do médico-veterinário em relação a banhos em pet shops ou não.

Embora pareça refrescante, tosar os animais pode não ser uma boa opção, pois pelos curtos demais deixam a pele mais exposta, podendo causar queimaduras. Se o objetivo for refrescar, o recomendado é fazer a tosa higiênica, tosando uma área maior do abdômen para aumentar o contato com pisos frios.

Prevenção essencial na dose certa

Chuvas e calor em excesso promovem uma maior proliferação de pulgas, mosquitos e carrapatos, por isso, a prevenção com antipulgas e carrapaticidas precisa ser ainda maior. Pulgas causam desconforto, podem transmitir vermes e causar problemas de pele, como a dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP). Carrapatos podem transmitir doenças hemolíticas graves como a erliquiose e a babesiose, infecções gravíssimas e com grandes chances de óbito, se não tratadas de forma adequada.

Vermífugos protegem contra diversas verminoses e, conforme a composição, previnem também a dirofilariose (doença do verme do coração), transmitida por mosquitos, principalmente em cidades litorâneas. O uso de repelentes, próprios para animais, também é recomendado para complementar a prevenção dessa doença, evitar picadas comuns e como coadjuvante nos cuidados para combater a leishmaniose.

Vale ainda garantir o cuidado certo. “As farmácias de manipulação veterinária manipulam repelentes feitos especificamente para pets, além de antipulgas e vermífugos feitos na dose exata para o pet e que podem combinar mais de um fármaco, o que otimiza a administração e pode reduzir custos. A DrogaVET ainda oferece uma variedade de formas farmacêuticas e flavorizantes que agradam aos pets e facilitam a administração dos medicamentos”, completa a veterinária.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Com Zé Gotinha, secretarias de Saúde e de Educação fortalecem cobertura vacinal nas escolas

A iniciativa vai até 14 de novembro

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da coordenadoria de Imunização e PSE (Programa Saúde na Escola) e em parceria com a SED (Secretaria de Estado de Educação), realiza iniciou ontem (4) a estratégia ‘Aluno Imunizado’. A iniciativa vai até 14 de novembro e  tem o objetivo de revisar as cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes da rede pública de ensino para assegurar que todas as vacinas do calendário vacinal estejam atualizadas.

O início da estratégia ‘Aluno Imunizado’ foi marcado por um momento especial para as crianças do CEI Zedu (Centro de Educação Infantil – José Eduardo Martins Jallad), em Campo Grande: a presença do Zé Gotinha, símbolo da vacinação no Brasil.

Com sua figura amigável e reconhecida em todo lugar, o Zé Gotinha levou alegria e descontração ao ambiente, interagindo com os pequenos e reforçando de maneira lúdica a importância das vacinas para a saúde. As crianças ficaram encantadas com a visita, participando ativamente e demonstrando entusiasmo ao lado do personagem, que tem sido um grande incentivador da imunização infantil ao longo dos anos.

Segundo a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, a estratégia ‘Aluno Imunizado’ também cumpre um papel educativo, conscientizando famílias e alunos sobre a importância da vacinação para a saúde coletiva. Com isso, a SES espera não apenas monitorar, mas também elevar os índices de imunização entre os estudantes, promovendo um ambiente escolar mais seguro e saudável.

A verificação das cadernetas de vacinação é uma etapa essencial para o controle das doenças imunopreveníveis. A equipe de saúde, ao analisar os documentos de imunização dos alunos, emitirá a DVA (Declaração de Vacinação Atualizada), um comprovante que pode ser solicitado aos pais no momento da matrícula escolar. Essa exigência tem como objetivo reforçar a cobertura vacinal no estado e garantir que as crianças estejam protegidas contra diversas doenças, de acordo com a faixa etária.

“Essa iniciativa visa não só vacinar as crianças e adolescentes, mas também garantir que cada aluno tenha a DVA, atendendo a uma lei estadual de 2010 que exige a apresentação da caderneta de vacinação atualizada no ato da matrícula. Além de verificar se há vacinas em atraso, orientamos os pais a buscar a unidade de saúde quando necessário, e emitimos a DVA para facilitar o processo de matrícula”, explicou Ana Paula.

A ação ‘Aluno Imunizado’, que começou nesta segunda-feira (4), está sendo realizada em diversas escolas do estado, tanto municipais quanto estaduais. Em Campo Grande, a meta é cobrir pelo menos 30% das escolas, enquanto nas cidades do interior, onde o número de escolas é menor, a estratégia será aplicada em todas. A expectativa é que essa campanha fortaleça a proteção da saúde nas escolas e facilite a regularização das carteirinhas para a rematrícula do próximo ano letivo.

A apresentação da DVA é fundamental para assegurar a proteção da saúde do próprio aluno e de toda a comunidade escolar. Esse documento confirma que o estudante recebeu todas as vacinas obrigatórias, conforme o calendário vacinal, reduzindo o risco de surtos de doenças imunopreveníveis, como sarampo e caxumba, no ambiente escolar.

“A DVA já é exigida desde o ano passado no momento da matrícula. E este ano, para facilitar a emissão do documento, estamos implementando a estratégia ‘Aluno Imunizado’. Em vez de os pais precisarem ir ao posto de saúde — o que nem sempre é fácil —, nossa equipe realiza a verificação das cadernetas de vacinação diretamente na escola. Isso não só ajuda na atualização da vacinação, como também nos permite identificar quais vacinas as crianças ainda precisam tomar”, esclareceu a gerente de Atenção à Saúde do Adolescente da SES e técnica do PSE, Carla Costa.

Para a diretora do CEI Zedu, Fátima Mack, a parceria com a equipe de Imunização é fundamental, já que as vacinas previnem diversas doenças que podem afastar as crianças das aulas e se espalhar facilmente em um ambiente escolar, onde há muita interação.

“Essa ação é de suma importância e os pais estão participando, trazendo as carteirinhas de vacinação para emitirmos a ‘Declaração de Vacinação Atualizada’. Tivemos a surpresa e a alegria de contar com a presença do Zé Gotinha. Ele veio interagir com nossas crianças, que certamente chegarão em casa felizes e contando aos pais sobre a visita especial de hoje. É um trabalho de muita gratidão e união”, enalteceu Fátima.

Ao atuar diretamente nas escolas, a estratégia ‘Aluno Imunizado’ contribui para um acompanhamento mais próximo da situação vacinal dos estudantes, ajudando a identificar casos de atraso nas doses recomendadas e possibilitando uma orientação direta para as famílias sobre a importância de manter a caderneta de vacinação em dia.

“Essa estratégia, já fortalecida desde o ano passado, continua crescendo no Programa Saúde na Escola, que tem a situação vacinal como um de seus principais eixos de trabalho. A parceria tem se mostrado muito eficaz e importante”, completou Carla.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Sesau observa aumento de casos de coqueluche e reforça alerta para medidas de prevenção

Em 2024 foram confirmados até o mês de outubro, 4 casos da doença; em 2021, 2022 e 2023, Campo Grande não teve registros de coqueluche.

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Em boletim epidemiológico divulgado na última terça-feira (29), a Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS ) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) alertou instituições e profissionais de saúde das redes públicas e privadas, sobre o aumento de casos de coqueluche na Capital e a necessidade de notificação dos casos. Em 2024 foram confirmados até o mês de outubro, 4 casos da doença; em 2021, 2022 e 2023, Campo Grande não teve registros de coqueluche.

O que é a doença?

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis. A principal característica são crises de tosse seca e pode atingir, também, traqueia e bronquios. As crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, podem levar à morte. A contaminação é por meio de gotículas eliminadas pela tosse, fala, espirro e ocorre ainda por meio de objetos contaminados pela secreção do doente.

Os principais sintomas são febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse incontroláveis e rápidas que podem causar vômitos. É necessário ter uma atenção especial para bebês menores de 6 meses, já que são mais propensos a ter as formas graves da doença.

Prevenção

A melhor forma de prevenir ainda é tomar a vacina. A vacina pentavalente está disponível no SUS para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias, mas o ideal é vacinar antes de completar um ano de idade. São 3 doses aplicadas, aos 2, 4 e 6 meses de idade. É preciso ainda tomar duas doses de reforço da vacina DTP (tríplice bacteriana), uma aos 15 meses de idade e outra até os 4 anos. As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a semana 20 da gestação, em caso de esquecimento, a mãe deve tomar o imunizante logo após o nascimento do bebê.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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