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Educação

Prefeitura de Campo Grande inaugura escola no Coophavila II

São 1 unidades entregues nos últimos cinco anos

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A Prefeitura de Campo Grande inaugurou nesta segunda-feira (5) a Escola Municipal Professora Aglair Maria Alves, no Bairro Coophavila II. A agenda integra o calendário festivo dos 123 anos da Capital. A unidade tem 16 salas de aula e atende 700 alunos, do 2° ao 4° ano do ensino fundamental.
A escola, entregue por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), já funcionava como extensão da EM Dr. Eduardo Olímpio Machado, no Bairro Ouro Verde. Em funcionamento desde o dia 1º de fevereiro de 2022, a unidade escolar ganha agora espaço próprio.
“A escola deixou de ser um anexo para ser uma unidade independente. Nossa gestão sempre priorizou a educação, que move e muda a vida das pessoas. Desde que assumimos, em 2017, já são 15 novas unidades inauguradas, entre obras concluídas, prédios locados e unidades que foram fechadas pelo Estado e nós assumimos e transformamos em escolas municipais. Estamos trabalhando para entregar excelência a população, assim como esta inauguração de hoje. Este é o nosso compromisso”, afirmou a prefeita Adriane Lopes.
Para a inauguração, o prédio da escola foi revitalizado pelo projeto “Escolas Unidas e Revitalizadas com Amor” (Eureca), juntamente com a direção escolar. “O prédio passou por reforma e agora vamos poder inclusive aumentar o número de vagas, e atender nossos alunos da melhor maneira possível”, afirmou a secretária Municipal de Educação, Alelis Izabel de Oliveira Gomes.
A melhoria na estrutura física do prédio é elogiada pelos pais dos alunos. “Eu confio muito na escola, nos profissionais e toda equipe que trabalha aqui. Então a reforma é mais um ponto importante. Eu escolhi matricular minha filha, por ser uma escola mais próxima da nossa casa. E ver a escola tão bonita e arrumada nos deixa mais confiantes e as crianças mais felizes”, afirmou Andrea Aparecida Brasileiro.
“Meu filho está na escola desde 2020, no grupo 5. Logo iniciou a pandemia e ele foi acompanhando durante todo o período de aulas remotas, a escola mandava o material, e nossa família fazia com ele. E tudo isso fez a gente valorizar ainda mais os professores. E a reforma ficou ótima, está bem diferente, e dá pra ver que foi muito bem feito”, disse Naara Vicentini.
Para o diretor da escola Hugo Turaça a reforma é uma das estratégias para acolher os alunos. “Trabalho na escola há 5 anos e estamos desde fevereiro fazendo melhorias na unidade. Esta é a primeira grande reforma, e trouxe mais aconchego para os alunos. E essa entrega é muito importante para a comunidade escolar e para o bairro”, explicou Hugo Turaça.
Nesta terça-feira (6), também como parte das comemorações do aniversário da cidade, será entregue a obra de ampliação da EM Nerone Maiolino, no Bairro Vida Nova. A escola atende 1,2 mil alunos, do grupo 4 ao 9º ano, além de oferecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno. Com a ampliação a unidade escolar poderá oferecer mais 180 vagas para os alunos do ensino fundamental.
Inaugurações
Desde 2017, a atual gestão já finalizou e entregou nove unidades escolares, oito Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) – nos bairros Tijuca (2017), Centenário, Noroeste e Paulo Coelho Machado – Varandas do Campo (2018), Vespasiano Martins, Nascente do Segredo (2019), Zé Pereira (2021) e Vila Nasser (2022), e a escola Maria Regina de Vasconcelos Galvão, no Parque Novo Século (2018).

A quantidade de alunos matriculados na Rede Municipal de Educação (Reme) cresceu, por conta do aumento da oferta de vagas, com a inauguração de novas unidades e outras que foram municipalizadas a partir de 2019 – Nicolau Fragelli (São Francisco), Professor Carlos Henrique Schrader (Flamboyant), Advogado Demosthenes Martins (Otávio Pécora) e Professora Hilda de Souza Ferreira (Coophatralho).

Com o compromisso da expansão de escolas que oferecem ensino em tempo integral, além da Escola Municipal Professor Hilda de Souza Ferreira, passaram a ser de tempo integral a Escola Municipal Kamé Adania (Nascente do Segredo) e Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel (Vila Carvalho). Ou seja, três novas escolas com ensino em tempo integral na atual gestão – antes eram apenas duas unidades. Outra conquista foi a criação de duas novas escolas municipais de educação infantil em prédios alugados, uma no distrito de Anhanduí que, pela primeira vez passou a ter uma unidade escolar de ensino infantil, e outra no Santa Fé, a qual já existia, entretanto passou a ser administrada pela Semed.

Existe a previsão de concluir outras oito obras de novas escolas nos próximos três anos, totalizando 23 unidades escolares até 2024. Em 2022 mais uma EMEI – na Vila Popular – deve ser concluída e entregue, e as obras de outras quatro têm previsão de abertura de processo licitatório para a retomada e conclusão – nos bairros Jardim Inápolis, São Conrado, Oliveira III e Talismã.
(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Educação

Escolas buscam soluções para regular o uso de celular pelos alunos

Brasil busca uma norma nacional para tecnologias na sala de aula

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Caixas para guardar celulares e perda de pontos em avaliações são algumas das estratégias usadas para que estudantes não se distraiam nas salas de aula com os celulares pela Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza. A escola recebeu nesta quinta-feira (31) a visita dos ministros da Educação que participaram dos encontros do G20 nesta semana.

Apesar de alguns estados e municípios já restringirem o uso dos aparelhos nas escolas, o Brasil busca uma norma nacional para regular o uso de smartphones e outros aparelhos eletrônicos.

Para a estudante Débora de Paula, do 1º ano do ensino médio da escola, a restrição é bem-vinda. “O celular para fins educativos pode ser muito bem utilizado, mas a gente tem que ter certos cuidados para que a gente não distorça um pouco o uso dele. Até porque a gente tem que estar atento ao que o professor está falando. A gente quer prestar atenção ao conteúdo que está sendo dado, que é aquilo que a gente vai usar para a nossa vida”.

Débora cursa na escola produção audiovisual. Ela conta que no curso a estratégia é tirar nota de quem usa o aparelho indevidamente. “Tem essa outra nota, que é a nota de perfil, que a gente começa com 10 pontos e, dependendo de alguns pontos a gente vai perdendo. Um deles é o uso indevido do celular. Então aqui a gente tem esse incentivo de não usar o celular durante a sala de aula, a não ser quando o professor está pedindo”.

Isso ajuda a própria estudante a controlar o uso também fora da escola. Na casa dela, ela instituiu até para os pais a regra de usar o celular só até as 22h.

Fortaleza (CE), 31/10/2024 - Ministro da Educação Camilo Santana durante visita à Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira. Foto: Ângelo Miguel/MEC
Fortaleza (CE), 31/10/2024 – Ministro da Educação Camilo Santana durante visita à Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira. Foto: Ângelo Miguel/MEC

A estudante Lua Clara também está no 1º ano de produção audiovisual e, da mesma forma, tenta controlar o uso do aparelho. “Justamente para não sugar a sua energia. Porque às vezes uma adolescente fala ‘nossa, eu estou tão cansado, com dor de cabeça’. Porque foi dormir às 2h da manhã e estava jogando um jogo. Então, é controlar, mas se adaptar também”, defende.

Já no curso profissional de eletromecânica, a estratégia é guardar os aparelhos dos estudantes, conta Allan Sousa, estudante do 2º ano do ensino médio.

“Eu uso o celular quando o professor permite, inclusive na minha sala de aula”, diz. “O nosso diretor de turma, ele conversou com os pais e eles aceitaram fazer uma caixinha onde a gente coloca os nossos celulares. E a gente só pega se o professor permitir, quando a gente for usar para poder fazer atividade mesmo”.

Ele também apoia a restrição do aparelho. “O celular é um dos principais motivos para distrair o aluno em sala de aula. Imagina, o aluno está tendo uma aula sobre alguma coisa, aí aparece uma notificação do celular que, às vezes, pode ser mais interessante do que a aula que ele está tendo em si”, diz o estudante.

O diretor da escola, Kamillo Silva, diz que a instituição busca um equilíbrio. “A ideia é usar as tecnologias com sabedoria”, diz. “Se há uma competição muito grande com a questão relacionada à atenção, que o celular seja diminuído. Se a gente pode utilizar como recurso para a resolução de problemas, como é o caso da educação profissional e do ensino médio, que ele seja mais liberado. Então, talvez o desafio seja encontrar esse equilíbrio. Para nós, para o ensino híbrido, é mais um espaço, é mais uma ferramenta para a resolução do problema, para a aprendizagem, para a devolutiva das atividades também”.

Tecnologia no mundo

O uso da tecnologia nas escolas é tema de debate nos encontros internacionais que ocorrem essa semana em Fortaleza. Foi discutido tanto nos encontros de educação do G20, que terminaram nessa quarta-feira (30), quanto na Reunião Global de Educação (GEM, na sigla em inglês), organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que começou nesta quinta-feira (31).

O relatório de Monitoramento Global da Educação (GEM) 2024, aponta que o uso da tecnologia é muito desigual entre os países. Em países de alta renda, oito em cada 10 adultos conseguem enviar um e-mail com um anexo, mas em países de renda média, como é o caso do Brasil, apenas 3 em cada 10 adultos são capazes de fazer isso.

Segundo o diretor do relatório GEM, Manos Antoninis, uma das mensagens mais impactantes do relatório é a queda na aprendizagem dos estudantes em todo o mundo. De acordo com ele, essa queda começou a ser observada em 2010, antes mesmo da pandemia. Entre as razões para que isso ocorra, sobretudo em países de renda alta e média, como o Brasil, está o uso de tecnologia nas escolas.

“É irônico porque todos esses que vendem a tecnologia, prometem que a tecnologia melhora a aprendizagem. A realidade é que quando há um melhoramento é só para muito poucos. Para a maioria dos alunos há um efeito negativo”, disse.

Regras nacionais

Nesta quarta-feira (30), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 104/2015, que proíbe o uso de celular e de outros aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula de escolas públicas e particulares, inclusive no recreio e nos intervalos entre as aulas.O projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça.

Pelo PL, o celular pode ser usado apenas para atividades pedagógicas, ou seja, orientadas pelos professores, nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano e no ensino médio. Já nos anos anteriores, na educação infantil e nos anos iniciais do fundamental, do 1º ao 5º ano, o uso fica proibido. O texto, no entanto, permite ainda o uso do aparelho para fins de acessibilidade, inclusão e condições médicas.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Educação

Ministro diz que Pé-de-Meia impulsionou as inscrições no Enem

Exame deste ano superou em 10% os confirmados em 2023

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O programa Pé-de-Meia impulsionou as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio 2024 (Enem), segundo o ministro da Educação, Camilo Santana. Com 4,3 milhões de inscritos, o exame superou em 10% os confirmados em 2023. O Enem será aplicado neste domingo (3) e no próximo (10).

“Nós tivemos um incentivo do Pé-de-Meia, que garante que quem fizer as duas provas do Enem recebe mais uma parcela mensal. Eu acho que isso deu esse estímulo, e eu espero que a gente possa ter um sucesso no Enem”, disse nesta quarta-feira (30).

O programa Pé-de-Meia funciona como uma poupança destinada a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes no ensino médio. O programa, que é voltado para estudantes de famílias inscritas no CadÚnico e com renda por pessoa mensal de até meio salário mínimo, faz pagamentos mensais e anuais aos alunos que estão matriculados e frequentando as aulas.

Além desses incentivos, o estudante também recebe R$ 200 pela participação no Enem.

Recuperar as inscrições no Enem é preocupação do governo. Isso porque o total de pessoas inscritas para o Enem vinha caindo desde 2017. O recorde de inscritos foi em 2014, quando mais de 8,7 milhões de pessoas se candidataram para fazer as provas. Em 2017, mais de 6,1 milhões de pessoas se inscreveram.

Mas, em 2022, esse número caiu para quase a metade, com pouco mais de 3,3 milhões de candidatos. Agravado pela pandemia, o ano de 2021 foi o que apresentou o menor interesse pelo Enem desde 2005, com apenas 3,1 milhões de inscritos.

“Hoje você faz a prova do Enem onde você está e pode concorrer para qualquer universidade do Brasil inteiro. Então, isso democratizou, deu oportunidade para todos. Infelizmente, nos últimos anos, o Enem não estava sendo estimulado. A curva era descendente do número de inscritos. Nesses dois anos, a gente conseguiu recuperar”, avaliou Santana.

De acordo com o ministro, aumentou nesta edição a porcentagem de estudantes egressos do ensino médio que se inscreveram no exame. Para esses estudantes, nas escolas públicas, as provas são gratuitas. Os estudantes beneficiados pelo programa Pé-de-Meia estão entre esses estudantes. Ao todo, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 1,6 milhão de inscritos são concluintes do ensino médio. Em 2023, esses estudantes eram 1,4 milhão.

“Nós demos um salto importante para garantir que os alunos que estão regularmente matriculados no terceiro [ano do ensino médio], que vão concluir o ensino médio, se matriculassem. Vários estados se inscreveram, até porque é gratuito. E é a única porta de entrada para o jovem da universidade. Então, não há motivo para o jovem não se inscrever no Enem”, disse o ministro.

Os dados do Inep mostram que o Distrito Federal e 13 estados tiveram 100% dos estudantes concluintes das escolas públicas inscritos no Enem: todos os estados do Nordeste, com exceção do Maranhão, que teve 83,42% dos estudantes concluintes inscritos; Acre, Amapá, Pará, Goiás e Espírito Santo. Todos os demais tiveram inscrições desse público acima de 70%.

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. É utilizado para o ingresso em instituições públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e para obtenção de bolsas de estudo em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Também é usado, por exemplo, para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Educação

Prefeitura de Campo Grande empossa 448 novos professores para a Rede Municipal de Ensino

A nomeação está publicada no Diogrande n.º 7.691, em edição extra de 23 de outubro de 2024.

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Para reforçar o efetivo da Rede Municipal de Ensino – Reme, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Seges), promove até o dia 1º de novembro, a posse de 448 novos professores aprovados no Concurso Semed/2023. A nomeação está publicada no Diogrande n.º 7.691, em edição extra de 23 de outubro de 2024.

Os novos servidores foram distribuídos conforme as necessidades educacionais, incluindo 200 professores para a Educação Infantil e 250 para os anos iniciais, além de profissionais para disciplinas específicas como Ciências, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física e Arte, totalizando 448 novos docentes para atuar nas escolas da Capital.

Entre os professores empossados, um momento especial chamou a atenção dos servidores da Gerência de Concurso (Gecon): Rafaela Beatriz da Silva Ribeiro, de 28 anos, foi surpreendida com um pedido de casamento enquanto assinava seu termo de posse. Natural de Dourados, Rafaela assume o cargo nos anos iniciais da Reme, realizando um sonho que, segundo ela, é fruto de muitos anos de esforço e dedicação. O pedido foi feito por seu namorado Elton Olinski Farias, que também é servidor público, após quatro anos de relacionamento.

Rafaela descreveu a surpresa como um dos momentos mais felizes de sua vida. “Foi uma surpresa, literalmente, além de ser um momento muito esperado. Tudo isso acontecendo junto. Foi um dos melhores dias da minha vida, dia de conquista, de crescimento, assinatura do termo de posse e oficialmente de professora concursada dos Anos Iniciais. É uma conquista que é fruto de muito estudo, dedicação e esforço! ”

Além de celebrar o novo passo em sua vida pessoal, Rafaela destacou a satisfação de contribuir para a educação pública, que ela tanto valoriza. “Agora, finalmente, poderei retribuir tudo aquilo que a educação pública fez por mim. Vou fazer pelos meus alunos, o que meus professores fizeram por mim. Estarei lá para mostrar, auxiliar e ensinar que, com dedicação e esforço, conquistamos aquilo que almejamos”, conta.

Com a posse desses novos professores, a Prefeitura de Campo Grande reafirma seu compromisso com a valorização da educação e com o aprimoramento constante das condições de ensino na rede municipal, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes e preparando-os para os desafios do futuro.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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