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Cidades

Pessoas de todas as idades foram conferir os mangás do acervo da Biblioteca Isaias Paim

A biblioteca recebeu da Fundação Japão, acervo de mil mangás

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Este fim de semana, a manhã de sábado (19), foi muito especial na Biblioteca Estadual Dr. Isaias Paim: foi apresentado para a população o acervo de mil mangás que a Biblioteca recebeu da Fundação Japão, em São Paulo. Adultos, crianças, pessoas de todas as idades e animados cosplayers vieram conferir estas lindas histórias que contam um pouco da cultura japonesa.

Eduardo Ramos, de 11 anos, veio com sua mãe para conferir se os mangás são legais mesmo de se ler. “Eu vim aqui ver uns mangás legais para ver se eu gosto de algum para conseguir começar a ler. Eu comecei recentemente a ver animes, mangás, e estou gostando. Eu gosto muito das histórias, dos desenhos, é muito legal o que eles proporcionam. Eu desenho de vez em quando mangás, mas ainda não estão muito bons. Mas eu estou conseguindo sentir que os traços estão melhorando”.

Enir Amarilha e o esposo, Jaime Luiz Albino, são um exemplo de que os mangás alegram também a terceira idade: “Eu me interesso bastante pela cultura do mundo, em especial do Japão, e como foi um presente especial para o Brasil, para Campo Grande, eu fiquei louca para ver. E as crianças, os mocinhos também gostam de cosplay, e eu acho fantástica esta vivência de ilusão, porque acrescenta muito na pessoa deles. Meu neto, mesmo, que estava dormindo agora, eu passei o recado para ele vir porque ele tem todas essas capas aí, essas coisas de cosplay, e minha neta adora desenhar olho redondinho, pessoas com chifre, aquelas costelas sobrepostas, e eles adoram isso. Geralmente as histórias são boas, não muito reais, mas o real sonhado, que nos leva a ver essas figuras diferenciadas, que foram modificadas, como híbridos, pessoas com chifres, os dragões, os mutantes, e o olhinho deles assim, sempre alertas, me fascina isso”, diz Enir.

A coordenadora da Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim, Eleuzina Crisanto de Lima,, explica que os mangás foram um presente. “A Fundação Japão, em São Paulo, entrou em contato conosco em agosto de 2021 falando que a Biblioteca estava concorrendo a um acervo de mangás vindo direto do Japão. O pré-requisito para receber os mangás seriam as ações sociais com a população que a Biblioteca estava fazendo. Aí, em outubro, eles me ligaram novamente falando que a Biblioteca havia ganhado esse acervo de mangás. Pediram para agendar uma data de entrega, agendei para fevereiro, e daí chegaram no aeroporto para a Biblioteca. Nós recebemos a lista, conferimos um a um. É um acervo diferente para a biblioteca, a leitura é de trás para frente. Eu como bibliotecária era leiga neste tipo de literatura, achava que era só para entretenimento. Hoje eu vejo que é para conhecimento, tem a história do Japão, é bem interessante”.

Eleuzina diz que o projeto foi feito para estreitar laços de amizade entre o Brasil e o Japão: “Eles usaram a literatura para estreitar esses laços. Achei muito valioso pois eles poderiam estar fazendo isso por meio da gastronomia, por exemplo, mas eles usaram a literatura. É de uma grande importância para nosso Estado, para nossa cidade, há vários adeptos de mangás que nós vamos receber. Hoje estamos atendendo Campo Grande, posteriormente poderemos atender o interior, via festivais, nós estamos muito felizes com o sucesso que é este acervo. Como são coleções, não podemos disponibilizar para levar para casa, é somente para consulta local, na Biblioteca”.

Alex Moon, uma das cosplayers presentes na Biblioteca, disse que gosta bastante da cultura japonesa: “Eu acho incrível os mangás, teve uns que eu chorei lendo. Esse daqui [Your Name] representa almas gêmeas separadas. Eles estão sempre ligados por algo, porém em tempos diferentes, porque existe uma troca de corpo, eles trocam em três anos”, explica Alex.

A servidora pública federal Mabel Valverde, de 41 anos, sempre quis fazer cosplay mas antes, na infância e adolescência, ela não sabia nem o nome dessa atividade. “Eu era adolescente, inclusive eu ganhei uma bota que a minha irmã me deu quando eu tinha 15 anos, que um dia eu queria fazer uma das ‘Sailers’, que era um anime de garotas mágicas chamado ‘Sailor Moon’. Eu comecei  a ter acesso ao cosplay por volta de 2004 quando os eventos começaram a ficar mais famosos aqui em Campo Grande, mas o primeiro cosplay que eu fiz foi em 2009”.

Mabel disse que começou gostando de anime, desde os dois aninhos de idade, e depois, quando vieram os mangás aqui para o Brasil, ela ficou curiosa para ver como eram as histórias, se a história era igual, como eram os traços dos desenhos. “Eu me encantei. Eu me apaixonei pelos mangás, muitas vezes eu gosto mais das histórias dos mangás do que dos animes, porque eles fazem adaptações, e eu também aprendo muito lendo mangá porque eu acabo observando como são os traços, os desenhos, para eu aprender a desenhar também, melhorar o meu desenho. Mangá eu leio tanto por diversão, por eu gostar da história, e também para eu aprender a desenhar também. Eu desenho e crio minhas histórias desde os 15 anos. Estou estudando ainda o desenho, ainda tenho muito que aprimorar. Agora estou me dedicando bastante aos desenhos. Coloquei uma historinha no meu Instagram. É um trabalho incrível e você caba se divertindo”.

“Eu pretendo visitar e colaborar com o acervo porque eu tenho alguns números lá em casa sobrando, e foi uma ótima oportunidade de divulgar essa cultura do mangá, eu acho maravilhoso esse mundo, e saber que outras pessoas vão ter oportunidade de conhecer isso é muito bom. Quando mais as pessoas tiverem oportunidade de entrar nesse mundo que a gente tanto gosta, para mim é ótimo”, finaliza Mabel.

Dentro do acervo que a biblioteca recebeu existem mangás cujo valor de mercado chega a 500, 600 reais. Há histórias que falam do Japão pós-guerra, do artista visual Okunsai, que fez o desenho da grande onda e que inspirou Van Gogh e vários outros artistas – vai estar na moeda japonesa em 2024, mangás de filmes, como os “Sete Samurais”, de Akira Kurosawa, e até a Bíblia Sagrada em formato de mangá. A Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim funciona de segunda a sexta, das 8 horas às 17h30, não fecha para almoço. Adultos, crianças, pessoas de todas as idades e também cosplayers são bem-vindos!

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Escolas, postos de saúde e espaços públicos recebem mutirão de limpeza

As ações prosseguem nos próximos dias.

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A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.

Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt,  Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.

O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.

As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Marçal consegue reverter no TCE perda de 3 mil vagas na Educação

Marçal Filho destaca os esforços junto ao Tribunal de Contas do Estado para reverter a perda das 3 mil vagas na Educação em Dourados

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Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.

O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.

Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.

Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.

Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.

O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.

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A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.

A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.

O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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