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Cotidiano

Outono terá menos chuva que o normal para a estação e frio sem extremos

As temperaturas do ar devem ficar dentro da média climatológica, conforme o Cemtec

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O outono, estação de transição entre o verão que se despede e o inverno que começa em junho, terá início às 12h33 do dia 20 de março, próximo domingo, pelo horário de Brasília. Durante a estação, há redução das chuvas, e a entrada de massas de ar frio, vindas do sul do continente, provocam queda das temperaturas, sendo observadas a formação de fenômenos meteorológicos, como nevoeiros, friagem e geadas.

De acordo com o meterologista Natálio Abrahão a tendência para os primeiros dias do outono, é que as características do verão continuem, com chuvas de final de tarde e calor acima de 30°C. Porém com o passar dos dias, as nuvens diminuem e os dias tendem a ficar mais secos. As temperaturas tendem a registrar grandes amplitudes térmicas, com madrugadas e manhãs mais frias e tardes com sensação de tempo abafado.

O outono de 2022 terá menos chuva do que o normal em Mato Grosso do Sul. De acordo com os modelos climáticos, a previsão mostra uma tendência de que as chuvas fiquem entre 40% a 50% abaixo da média climatológica para o período. A média climatológica do trimestre de Abril-Maio-Junho (AMJ) indica que as chuvas variam entre 200 a 300mm, em grande parte de Mato Grosso do Sul. Já nas regiões nordeste (município dentro desta região, Paranaíba) e noroeste (Corumbá) do estado as chuvas variam entre 100 a 200mm e no extremo sul da região sul (Mundo Novo, Iguatemi, Itaquiraí) entre 300 a 400 mm (Figura 1).

“Segundo a NOAA, a previsão indica manutenção da La Ninã até maio (77%) e, provavelmente, irá influenciar nas condições de tempo no outono. Durante a atuação da La Ninã tende a ocorrer uma maior frequência de massas de ar frio. Após, as previsões indicam uma fase de neutralidade das anomalias da temperatura da superfície do mar no oceano Pacífico Equatorial. Sendo assim, as chuvas devem ficar abaixo da média climatológica devido a atuação da La Niña”, diz trecho de prognóstico elaborado pelos meteorologistas do Cemtec, Valesca Fernandes e Vinícius Sperling.

As temperaturas do ar devem ficar dentro da média climatológica, conforme o Cemtec. Na região noroeste do Estado, municípios de Corumbá e Aquidauana (amarelo claro no mapa) há probabilidade que as temperaturas fiquem ligeiramente acima, entre 40-50% da média climatológica. Por outro lado, no extremo sul do Estado, como por exemplo, Mundo Novo, Japorã e Eldorado (azul claro), as temperaturas devem ficar ligeiramente abaixo da média, entre 40-50%.

Segundo a Climatempo, será na segunda quinzena de maio que o ar frio de origem polar poderá chegar com força a alguns estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul e fazendo a temperatura baixar para valores próximos e um pouco abaixo dos 10°C. Durante o mês de maio, a passagem de frentes frias pelo Sul do Brasil, Mato Grosso do Sul e São Paulo também pode provocar chuva forte nesses estados.

Antes disso, eventos de resfriamento leve podem acontecer nos estados do Sul, mas não há expectativa de nenhum evento de frio extremo que possa realmente chamar atenção e causar geadas preocupantes nos meses de março e abril. O meteorologista Nathálio Abrahão, destaca a probabilidade de 90% de chance de geadas, mais para o final da estação.

Tempo nesta quarta-feira 

O tempo firme predomina em Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (16). A previsão indica sol com variação de nebulosidade em grande parte do Estado. 

Apenas as regiões centro-norte e leste têm probabilidade para chuvas de intensidade fraca a moderada. De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima, a combinação de calor e umidade, associada ao deslocamento de cavados pode provocar tempestades acompanhadas de raios. 

Será mais um dia com manhã fria e tarde quente no Estado. Os termômetros podem registrar temperaturas mínimas entre 15°C a 22°C e máximas entre 29°C a 35°C. Confira no mapa as condições estimadas pelo Cemtec para o Estado nesta quarta-feira. 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Cotidiano

Grupo RCN investe em Dourados com nova rádio Massa FM

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O ano de 2025 começa com novidades em Dourados para o mercado de radiodifusão e para os ouvintes de rádio na região. A Rádio Massa (FM 90,3 MHz) está finalizando os últimos detalhes para inaugurar a emissora oficialmente no dia 5 de fevereiro próximo.
A Massa FM em Dourados e região é resultado da parceria entre o Grupo RCN e o Grupo Massa, do apresentador Ratinho, do SBT. “Essa parceria coroa um trabalho de muitos anos de planejamento para implantar esta emissora de rádio em frequência modulada, numa das regiões mais estratégicas do Estado. Dourados é muito importante em todos os aspectos e vamos trabalhar muito para oferecer ao público de Dourados e região uma programação moderna e inovadora, além de investir em tecnologia de ponta para oferecer o melhor em qualidade de transmissão sonora para os ouvintes e parceiros”, disse Estêvão Congro, diretor executivo do Grupo RCN de Comunicação.
Com origem no Paraná, a rádio Massa está entre os modelos de comunicação que mais crescem no Brasil, marcando presença em todas as regiões do país. Atualmente, a “franquia” Massa está em quase 80 cidades e, além de Dourados, vai continuar com um forte processo de expansão ao longo do ano. “Entendemos que o modelo da Massa FM é mais versátil e moderno e que atende em cheio o gosto dos ouvintes e os interesses do comércio em geral, que é o nosso público anunciante”, destacou Estêvão.
Grupo RCN
Tradição e trabalho são os adjetivos que definem o Grupo RCN, responsável por implantar a Massa FM em Dourados. O Grupo RCN tem suas raízes no Jornal do Povo, fundado em 1949, em Três Lagoas. A partir do jornal impresso, houve uma grande ampliação na área de atuação e, atualmente, o grupo controla 13 veículos de comunicação em Mato Grosso do Sul, espalhados por cinco cidades, incluindo a capital Campo Grande. O Grupo RCN reúne seis rádios, portal de notícias (rcn67.com.br), TV e mídia indoor, outdoor e Led.
“Com a instalação da rádio em frequência moderada na sintonia 90,3 MHz em Dourados, o Grupo RCN reafirma a missão de continuar investindo em Mato Grosso do Sul. “Vamos contratar pessoas, serviços, comprar produtos e fazer negócios com os parceiros da cidade e da região. Além disso, a operação em Dourados cria novas oportunidades no cenário da comunicação no Estado, unindo plataformas e audiências para criar um impacto significativo e duradouro para os ouvintes e parceiros de negócios”, ressaltou o diretor-geral do Grupo RCN, Rosário Congro Neto.
Rede Massa
A Massa é integrada ao Grupo Massa, que pertence ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa (popularmente conhecido como Ratinho) e está sediada em Curitiba-PR. Fundado há quinze anos, o Grupo Massa é considerado um dos maiores grupos de comunicação e negócios do país, com 5 emissoras de TV afiliadas ao SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); mais de 75 emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil, que compõem a Rede Massa FM, segunda maior rede de rádios no país. Também atua no portal Massa News; e o Massa Digital, conectando todo o conteúdo dos veículos de comunicação do Grupo Massa aos canais digitais. Agora, a Rede Massa está presente na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Com informações do Grupo RCN

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Placas do Hospital Universitário em Dourados recebem tradução em Guarani

HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de população indígena

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Com grande parte de atendimentos sendo de pacientes indígenas, o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) traduziu as placas informativas da unidade para o Guarani.

Em 2022, o HU-UFGD já havia contratado serviço de confecção, entrega e instalação de elementos de sinalização e comunicação visual para atendimento às necessidades do hospital. Entretanto, não havia sido discutida a possibilidade de inclusão de texto em outra língua nas placas de sinalização interna.

De acordo com o hospital, o HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de integrantes da população indígena. Em 2022, foram internados 1.181 pacientes, o que representou um aumento de 19,29% em relação ao ano anterior, com 990 internações.

Até setembro de 2023, foram 736 internações (81,77/mês) e 86 consultas ambulatoriais (10,75/mês) totalizando 822 atendimentos, uma média de 92,53 atendimentos de pacientes/mês dessa população.

Tendo em vista que a alteração se daria unicamente no conteúdo a ser impresso nas placas e não geraria alteração nos tipos e dimensões dos elementos, a empresa licitada concordou com a confecção. Com apoio de alguns professores da FAIND/UFGD e colaboradores do HU, falantes do idioma guarani, as traduções foram realizadas em consonância com o entendimento do povo guarani/kaiowá.

O paciente indígena da etnia kaoiwá, Ademir Riquelme, explica como a tradução foi importante e inclusiva. “A gente se sente representado e a gente acha o lugar”, diz.

A iniciativa também se deu devido à grande concentração dos povos guarani e kaiowá falantes do idioma guarani na região adscrita ao hospital.

“Não podemos esquecer que estamos lidando com questões políticas e culturais muito importantes. Por isso, ter esse olhar de inclusão é muito significativo. Ao incluirmos o idioma que é mais familiar para a população indígena, ela se sente mais bem orientada e mais acolhida, o que também reflete de forma positiva no atendimento e tratamento, e ainda contribui na nossa constante luta contra a violência e discriminação históricas que enfrentam”, afirma o superintendente do Comitê de Saúde Indígena do HU, Hermeto Macario Amin Paschoalick.

 

(Fonte: Midia Max. Fotos: Reprodução)

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Indígenas liberam rodovia de Dourados após bloqueio contra falta de água em aldeias

Sesai se comprometeu a levar reivindicação dos indígenas aos governos Estadual e Federal

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Os indígenas da Aldeia Jaguapiru liberaram a rodovia MS-156 no fim da tarde desta quinta-feira (11), em Dourados. O bloqueio acontecia desde o início da manhã, por conta da falta de água potável na aldeia.

A PMR (Polícia Militar Rodoviária) ficou no local até o fim da manifestação. Conforme apurado pelo Dourados News, centenas de veículo formaram filas quilométricas nos dois sentidos da rodovia. Apenas veículos de emergência, como ambulâncias, eram liberados para passar.

entre Dourados e Itaporã. Segundo o vice cacique Guarani Ivan Cleber, a mobilização teria duração até que uma solução para o problema fosse encontrada.

Solução

Após conversa com lideranças indígenas, representante do Sesai (Saúde Indígena) prometeram levar até o Governo de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal a demanda de escavar poços artesianos de grande profundidade para atender os 25 mil indígenas nas aldeia Jaguapiru e Bororó.

Além disso, Itaporã liberando duas cargas diárias de caminhão-pipa para atender a comunidade indígena e uma máquina retroescavadeira para arrumar possíveis canos danificados.

“Os guarani precisam de acesso a saneamento básico e água potável urgente, e as autoridades venham ver a nossa realidade”, disse Ivan. A reivindicação é antiga. Eles pedem construção de poços artesianos para atender a população que não tem água potável.

“As escolas estão numa situação precária, não tem água para limpar e as aulas vão começar em breve. O NAM (Núcleo de Atividades Múltiplas) não tem água para dar descarga. Não podemos dar banho nas crianças, não tem água para beber. É desumano! A gente tem direitos iguais, a gente vota como todos, então precisamos de uma solução”, disse Sônia Maria Maciel, moradora da Aldeia Bororó.

Em setembro do ano passado, o vice-governador Barbosinha (PP), que está à frente do projeto que visa levar água às famílias da Reserva Indígena de Dourados, disse que aguardava retorno do Governo Federal sobre o projeto entregue à Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

(Fonte: Midia Max. Foto: Reprodução)

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