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Cidades

Noite de reabertura do MARCO foi de emoção com a 1ª Temporada de Exposições 2022

A 1ª Temporada de Exposições do MARCO fica aberta ao público até o dia 05 de junho de 2022

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A noite desta quarta-feira (24) foi de muita emoção para artistas, servidores do Museu de Arte Contemporânea e para o público, que estava com saudades de visitar o museu, reaberto ao público depois de dois anos fechado por conta da pandemia e de uma reforma.

“É com muita emoção que a gente retoma a abertura do museu. Foram dois anos de muita angústia, buscando formas de sobreviver neste espaço de outras maneiras. Como faz falta o museu em nossas vidas. Este prédio faz 20 anos este ano, foi construído especificamente para o museu. A qualidade deste espaço que nós temos aqui e podemos apresentar para os artistas. Fomos nos reinventando, com propostas online. Agradeço muito à Fundação de Cultura, e principalmente à minha equipe. O MARCO é um equipamento cultural de Mato Grosso do Sul, merece um pouco mais de carinho”, afirmou a coordenadora do Museu, Lúcia Monte Serrat.

Caciano Lima, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura, falou em nome do diretor-presidente da FCMS: “O museu ficou fechado um bom tempo, sofremos muito com isso. As meninas [servidoras] estão aqui lutando, nós passamos por momentos muito difíceis, mas a gente não desiste nunca. Vamos retomar as visitas. É necessário ter muita união neste momento. A gestão pública é muito difícil e o Marco fez o que poderia fazer neste momento. A noite é de vocês, do público, dos artistas”.

A artista Patrícia Pontes falou em nome de todos os artistas participantes da 1ª Temporada de Exposições: “Estou muito honrada de estar aqui. Nós todos, artistas, nos sentimos durante esta pandemia como se não pudéssemos nos expressar. O museu possibilita a expressão dos artistas. A gente morre um pouco sem isso. A reabertura é um símbolo que a gente vai poder voltar e se expressar, tudo vai voltar a fazer sentido de novo”.

Após um singelo show musical, o público pôde visitar as salas com as obras de arte. Presente na reabertura do museu, a artista Mariana Arndt, que está com a exposição intitulada “Portunhol Selvagens Feministas”, de fotografias e instalações, disse que se inspirou no poeta Douglas Diegues, que mistura guarani, espanhol e português. “Quando fui morar em Ponta Porã observei que existia uma violência contra a mulher muito grande, existe a questão da impunidade, por ser uma fronteira seca as pessoas fogem para outro lado da fronteira. Compilei notícias de violência contra a mulher. Tem uma que me chocou muito, mãe e filha que trabalhavam num supermercado e foram mortas lá pelo marido e pai, porque não aceitava o fim do relacionamento com a mãe. As frases dos poemas na exposição conversam com as fotos. Mostro toda a expressividade da mulher fronteiriça”.

Para Mariana, está sendo bem bacana participar da 1ª Temporada de Exposições neste momento de reabertura do MARCO. “Principalmente por ser março, mês das mulheres, causa uma reflexão muito grande com relação à violência contra a mulher. Reencontrar o público devido à vacina é uma possibilidade que a ciência nos trouxe. É muito importante estar falando sobre essas mulheres no momento de hoje, em que temos um governo misógino”.

A artista paulistana Patrícia Pontes apresenta a sua exposição “Varais”: “Eu abordo a questão do vento que bate nas roupas e da liberdade, quando a gente acha que está livre, tento explorar essa leveza e a gente querer se libertar da mesmice. Trabalho com a repetição, repetir imagens sobrepostas na fotografia, criar várias camadas de transparência e tento sobrepor as imagens das fotos. A minha formação é de artista visual, mas continuei com a carreira de professora de francês. Aí comecei a ir para fotos e depois fui para algo mais lírico e mais leve. Acho que eu nunca consegui viver daquilo que eu queria, a fotografia artística, hoje tiro fotos gastronômicas e de esporte”.

Patrícia afirma que, para ela, a arte é sentimento, é uma expressão interna. “Na minha primeira exposição eu usei uma frase de Nietzsche que dizia que precisamos de caos e frenesi para produzir nossa estrela dançante. A arte propicia sua expressão, que é interna. É um sentimento para mim. Amo fazer isso, dá sentido à vida. A pandemia fez com que eu ficasse reclusa, e eu não sou uma pessoa reclusa. Também é um pouco a questão do medo. Deu tudo certo, tudo começou a dar certo. Quando você vê todos os quadros na parede, tudo ganha sentido. Era aqui que eu tinha que estar, e na hora certa”.

Maria Chiang, Miguel Benavides, Julian Vargas e Poppy Carpio apresentam ao público a exposição “Entre Territórios”, com várias linguagens artísticas, como pintura, desenho, fotografia, colagem e arte digital. Para os artistas, é muito importante fazer parte deste momento de reabertura do Museu de Arte Contemporânea. “Achamos bem interessante mais pelo fato de ser um espaço cultural da cidade, é um ponto que se abriu para a cultura da cidade, é uma oportunidade de retomar atividades que foram pausadas”.

A artista Arlete Santarosa não esteve presente na abertura da exposição. Ela traz ao público gravuras que são uma verdadeira construção física e mental, fruto de demorada reflexão e conhecimento profundo da matéria. Ao ter a oportunidade de expor no MARCO, trouxe obras em preto e branco e coloridas de diferentes fases da sua carreira de mais de 30 anos, selecionando entre outras, as séries: “Releituras de Dürer”; “Cenas da Cidade” e interpretação do livro “O Pequeno Príncipe” de Saint Exupéry.

A 1ª Temporada de Exposições do MARCO fica aberta ao público até o dia 05 de junho de 2022. Mais informações e agendamento com escolas para a realização de visitas mediadas com as arte-educadoras do Programa Educativo no telefone (67) 3326-7449. O Museu de Arte Contemporânea fica na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

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Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

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Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

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A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

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O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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