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Economia

Na Fiems, ministro e autoridades debatem a integração econômica entre Brasil e Paraguai

Governo elogia esforços do Sistema FIEMS em estreitar laços com Paraguai

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Integração econômica foi a tônica do Seminário Brasil Paraguai, realizado nesta terça-feira, 22 de setembro, na Casa da Indústria, em Campo Grande. O evento foi promovido pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS) para recepcionar uma missão empresarial do país vizinho.

O presidente da FIEMS, Sérgio Longen, que abriu o seminário, destacou o papel estratégico do Paraguai nos planos de desenvolvimento do país e falou dos programas de fomento aos negócios da região dos quais a federação faz parte.

“Temos implantado o programa Indústria Sem Fronteiras, em que os empresários podem produzir parte no Estado e parte no país vizinho. Existe ainda o Fomentar Fronteiras e, do lado paraguaio, a Lei de Maquila complementa essa integração. Ações como essa têm feito a diferença. Temos inúmeras oportunidades de negócio nos dois lados da fronteira, e as barreiras à atividade econômica precisam ser superadas. Passada a fase da pandemia, vamos acelerar cada vez mais o desenvolvimento do Brasil, e a integração com o Paraguai está nos nossos planos”.

A delegação paraguaia contou com 12 representantes, entre eles o ministro paraguaio da Indústria e Comércio Luis Alberto Castiglioni, o vice-ministro de Indústria Ramiro Samaniego e a diretora nacional da Rede de Investimentos e Exportações (REDIEX), embaixadora Estefanía Laterza. Acompanham a comitiva empresários paraguaios de diversos ramos de atuação.

Governo de MS elogia esforços do Sistema FIEMS em estreitar laços com Paraguai

Representando o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, enalteceu os esforços do presidente da FIEMS para realizar o evento e estreitar as relações econômicas entre os dois países. O secretário destacou ainda as ações que o governo tem promovido para melhorar a logística. “Estamos desenvolvendo o projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju a Paranaguá (PR). Isso vai integrar e criar novos eixos logísticos para nossa economia. Também estamos definindo a construção do porto seco em Ponta Porã, e já temos a autorização da Receita Federal para mudar de local as instalações da alfândega”.

Durante o seminário, o ministro paraguaio Luis Alberto Castiglioni reconheceu a determinação das classes políticas e empresariais em promover a integração econômica.

“Temos muita fé nas relações entre Paraguai e Brasil, porque temos grande ligação em todos os âmbitos, sejam econômicos, culturais ou sociais. Foi baseada nessa fé que o Paraguai, por meio do nosso presidente Mario Abdo Benites, assumiu nos últimos anos várias iniciativas de integração entre os países. Estamos próximos de concluir a ponte internacional em Foz do Iguaçu, e em breve daremos início à construção da ponte internacional entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta”.

Sistema FIEMS apresenta potencialidades de Mato Grosso do Sul a empresários paraguaios

O chefe de gabinete da presidência da FIEMS, Robson Del Casale, apresentou aos participantes do encontro os principais indicadores econômicos e industriais de Mato Grosso do Sul. Entre os destaques, estão o crescimento na participação da indústria na geração de empregos formais no Estado: 25% de todas as carteiras de trabalho assinadas na economia local correspondem a vagas na indústria. Clique aqui para ler na íntegra o “Panorama Econômico MS”.

O diretor-regional do SENAI Rodolpho Mangialardo apresentou a estrutura da entidade e detalhou o protocolo de intenções, firmado este ano entre o Sistema FIEMS e entidades representativas do departamento de Concepción, para a qualificação de pessoal para o setor industrial do Paraguai. Segundo Mangialardo, a iniciativa em solo paraguaio contou com unidades móveis do SENAI e resultou na formação de 128 alunos, que receberam material didático em espanhol.

A convite da FIEMS, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso participa de seminário

A posição de Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste é estratégica para o desenvolvimento de toda a região. Pensando nesse papel de protagonismo, o Sistema FIEMS convidou para participar do seminário o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), Gustavo de Oliveira. No encontro, ele apresentou um panorama econômico de Mato Grosso e falou das oportunidades comerciais que abrangem os dois estados. “São estados irmãos que possuem várias alianças firmadas. Aproveito para estender o convite ao ministro Luis Alberto Castiglioni para ir a Mato Grosso e conhecer de perto nossas potencialidades. E o presidente da FIEMS Sérgio Longen deverá estar conosco, pois os dois estados só são fortes se caminharem juntos”.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Paulo Corrêa, chamou a atenção para a identidade cultural que aproxima paraguaios e sul-mato-grossenses. “Somos irmãos do povo paraguaio. Mato Grosso do Sul é o estado mais próximo, em termos culturais e econômicos. Temos identidade com o Paraguai. Essa visita, articulada pela FIEMS e pela Semagro, vai permitir que a gente aumente o intercâmbio e promova uma relação de ganha-ganha”.

A embaixadora Estefanía Laterza e o diretor de atração de investimentos da REDIEX Federico Sosa revelaram números da economia paraguaia para demonstrar o ambiente favorável de negócios. Inflação em patamares baixos, estabilidade de câmbio, carga tributária competitiva e alto crescimento do Produto Interno Bruto foram os atributos de destaque apresentados aos empresários. Ao final do encontro, foram distribuídas cópias do Guia de Investimentos no Paraguai – documento que traz normas e legislação específica para investidores interessados.

Rodada de negócios e exposição em outubro são a integração econômica na prática

O diretor-coordenador da Câmara de Comércio Paraguai Brasil, Junio Dantas, anunciou a realização da 12ª edição da Expo Paraguay Brasil, que este ano será realizada de forma online. O evento, programado para os dias 19 a 21 de outubro, promete unir em um ambiente virtual empresários dos dois países que desejam fazer negócios e estreitar laços. Mais informações podem ser obtidas na página www.expoparaguaybrasil.com.

Ao término do seminário, a missão paraguaia foi convidada a participar de uma rodada de negócios com empresas sul-mato-grossenses. O hall da Casa da Indústria serviu como salão de exposição de produtos e serviços para as seguintes empresas: Zanir Furtado, PH Cosméticos, Mel Bodoquena, Sigo Homeopatia, Café Agricultor, Rural Foods, Imperial Cutelaria, Aço e Aço, Vó Ermínia, Corpobelo e Mix Nutri.

Economia

Conta de energia elétrica fica mais cara

Entra em vigor a bandeira vermelha, com a tarifa mais alta do sistema

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A conta de energia elétrica fica mais cara a partir desta terça-feira (1º), com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o estágio tarifário mais alto do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, o preço para cada 100 quilowatts-hora consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877.

A decisão foi anunciada na última sexta-feira (27) em nota da Aneel, em consequência do risco hidrológico, com reservatórios baixos, e a elevação do preço da energia no mercado, impactada pelo custo do que foi produzido e não contratado.

O sistema de bandeiras tarifárias é composto pelas cores verde, amarelo e vermelho, em patamares 1 e 2. A cor verde patamar 1 significa tarifa sem custo extra.

A bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor desde setembro, após um período em que a bandeira verde patamar 1, a mais barata do sistema, prevaleceu por vários meses do ano.

De acordo com a agência, o sistema de bandeiras tarifárias é uma forma de tornar a cobrança complementar mais transparente aos consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Criado em 2015, ele indica os custos da geração de energia no Brasil e possibilita adaptações no consumo para redução no valor da conta de luz.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Saúde e Cidades são pastas mais afetadas por contenção de R$ 13,3 bi

PAC e emendas parlamentares também sofreram cortes

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Mesmo com a liberação de R$ 1,6 bilhão do Orçamento Geral da União, os Ministérios da Saúde e das Cidades continuam a ser as pastas mais atingidas pelo congelamento de R$ 13,3 bilhões. A distribuição das verbas foi detalhada em decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União no fim da noite desta segunda-feira (30).

No último dia 20, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, reverteu o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões anunciado em julho, mas elevou as despesas bloqueadas de R$ 11,2 bilhões para R$ 13,3 bilhões.

Segundo o relatório, o volume de despesas bloqueadas subiu R$ 2,1 bilhões, passando de R$ 11,2 bilhões para R$ 13,2 bilhões, mas o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões anunciado em julho foi revertido, liberando o total de R$ 1,6 bilhão em gastos. O bloqueio adicional teve de ser redistribuído entre os ministérios, o que, pela legislação, é definido dez dias depois da publicação do relatório.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Pelo decreto publicado na segunda à noite, o Ministério da Saúde teve R$ 4,5 bilhões bloqueados, R$ 100 milhões a mais que o valor retido no relatório anterior, em julho. As demais pastas tiveram alívio orçamentário, por causa da reversão do contingenciamento de R$ 3,8 bilhões.

Mesmo com a redução na verba congelada, o Ministério das Cidades ficou em segundo lugar, com R$ 1,8 bilhão, com o Ministério da Educação em terceiro, com R$ 1,4 bilhão.

O governo também cortou as emendas parlamentares em R$ 974,9 milhões. Apesar de quase todas as emendas serem impositivas, a legislação estabelece que, em caso de contingenciamentos ou bloqueios, elas sofrem um corte linear (mesmo percentual para todas as emendas) na mesma proporção do corte das despesas discricionárias (não obrigatórias).

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve redução de R$ 3,7 bilhões. Tanto o bloqueio quanto o contingenciamento de despesas é feito em gastos discricionários. A contenção pode atingir tanto gastos de custeio (manutenção da máquina pública, como energia, internet, água, diárias, passagens e material de escritório) como investimentos (obras públicas e compra de equipamentos).

A contenção de despesas é feita na verba não obrigatória dos ministérios. Portanto, o ajuste é feito em investimentos e gastos de custeio, como energia elétrica e água, diárias e passagens e serviços de comunicações.

Déficit primário

Para este ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões para mais ou para menos, o equivalente a 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB). A última versão do relatório reduziu a previsão de déficit para R$ 28,3 bilhões, dentro da margem de tolerância.

A estimativa foi reduzida porque o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas incorporou um aumento de arrecadação de R$ 30,1 bilhões em recursos não administrados pela Receita Federal. A maior parte desse total, R$ 18,3 bilhões, vem da aprovação da lei que compensará a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027.

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Economia

Mato Grosso do Sul terá primeira indústria de tilápia enlatada do País

O foco da nova indústria será a produção de conservas de filé, tilápia ralada e patê do peixe

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Mato Grosso do Sul terá a primeira indústria frigorífica de pescados focada na produção de tilápia enlatada do Brasil. O empreendimento será instalado em Itaporã, a 234 km de Campo Grande, um dos principais polos de piscicultura do Estado.

O anúncio foi feito pelo diretor-executivo da indústria de pescado Frescomares, Márcio Rabello, em uma reunião na última sexta-feira (27/09), que contou com a presença do secretário de Estado da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.

O foco da nova indústria será a produção de conservas de filé de tilápia, tilápia ralada e subprodutos como o patê de tilápia. “É um projeto que vem sendo trabalhado desde 2021. Passamos por várias demandas e a covid-19, e agora conseguimos a autorização para usar a área no Distrito Industrial e investir aqui em Mato Grosso do Sul”, destacou Márcio, em vídeo publicado nas redes sociais da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A escolha de produzir tilápia enlatada é vista como uma aposta estratégica de diversificação da produção e agregação de valor. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou que o projeto está alinhado com a visão de transformar Mato Grosso do Sul em um “Estado multiproteína”.

“Queremos nos identificar como um Estado multiproteína. Então, hoje somos uma referência na bovinocultura, suinocultura e avicultura, e queremos ter a mesma relevância na área da piscicultura. Para isso, precisamos, obviamente, da produção, da industrialização, da agregação de valor a essa industrialização”, afirmou Verruck.

Na reunião, também estiveram presentes o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta; o secretário de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar; o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna; e o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges.

Produção de tilápias – Mato Grosso do Sul ocupou a quinta posição no ranking nacional de exportação de tilápias em 2023, de acordo com o Anuário da Piscicultura 2024, elaborado pela Peixe BR.

Segundo a Semadesc, o Estado exportou um total de US$ 336 mil em receitas e 92 toneladas de tilápia. O principal produto exportado foi a tilápia congelada, exceto filés, que movimentou US$ 124.802, correspondendo a 48,1 toneladas. Já os filés de tilápia, o segundo principal item, geraram US$ 113.371, com um volume de 14,5 toneladas.

Nos primeiros oito meses de 2024, o abate de peixes em Mato Grosso do Sul registrou um aumento expressivo, com 16,8 milhões de unidades abatidas, em comparação aos 10,1 milhões do mesmo período em 2023.

Em 2022, o IBGE registrou que a produção de tilápia no Estado alcançou 32 mil toneladas, enquanto os peixes nativos totalizaram 1.900 toneladas. Carpa, truta e panga tiveram uma produção de 200 toneladas. Selvíria foi o município com a maior produção, seguido por Aparecida do Taboado, Itaporã, Dourados, Deodápolis, Mundo Novo, Paranaíba, Sidrolândia, Ponta Porã e Amambai.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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