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Política

MS cria selo de sustentabilidade com projetos inovadores de Carbono Neutro

Governador reiterou que o Estado tem um grande programa de conservação e recuperação do solo

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Mato Grosso do Sul dá exemplo mundial de como crescer com sustentabilidade. Com ações assertivas de proteção ao meio ambiente, recuperação de áreas degradadas, produção sustentável, o Estado está a frente até de países mais desenvolvidos em politicas públicas de Carbono Neutro.

“Acho que MS é o grande exemplo que é possível crescer com sustentabilidade. Com o programa Estado Carbono Neutro somos destaque na questão da sustentabilidade, na adoção de políticas públicas voltadas principalmente à proteção ambiental. Temos um programa que é dividido em temas e oito ações concretas que já estão acontecendo e que vão levar Mato Grosso do Sul a neutralizar as emissões de gases de efeito estufa em 2030. Talvez este seja um dos programas mais robustos de todos os estados” afirmou o governador Reinaldo Azambuja ao abrir a Semana do Meio Ambiente na manhã desta segunda-feira (06) no Bioparque Pantanal.

Ele reiterou que o Estado tem um grande programa de conservação e recuperação do solo. “São programas que envolvem os produtores como o Prosolo, que faz a entrega de equipamentos, o projeto de microbacias, logística reversa. Ou seja, nós estamos fazendo reciclagem os produtos que muitas vezes agridem o meio ambiente”, salientou Azambuja.

O governador destacou ainda que o Governo encaminha para a Assembleia Legislativa, para ser ratificado, o protocolo  dos governadores pelo clima, um grupo de 21 estados que já fizeram a adesão e vão trabalhar conjuntamente o protocolo conjunto para neutralizar emissões e ajudar a questão ambiental.

Outro exemplo citado pelo governador foi a ampliação na área de florestas plantadas. “Nós vamos ampliar nos próximos anos em praticamente quase 1 milhão de hectares de florestas plantadas no Mato Grosso do Sul, que fazem uma grande absorção de CO2. Isso tudo ajuda para que a gente se transforme num Estado carbono neutro. Uma política realmente consistente, não é uma política de governo, é uma política de Estado. Eu tenho certeza que estes projetos serão seguidos pelos outros estados já que eles dão um selo de sustentabilidade às políticas ambientais executadas aqui no Mato Grosso do Sul. Isso reforça essa medida de Carbono Neutro”, enfatizou.

Pagamento a quem preserva

Durante o evento, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, apresentou as políticas públicas do Governo do Estado para a sustentabilidade no Mato Grosso do Sul e, em seguida, foi feita a instituição do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas. “A ideia do Fórum é acompanhar e discutir as questões de descarbonização em Mato Grosso do Sul”, afirmou Verruck.

O Governo do Estado ainda firmou os primeiros contratos de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) com produtores rurais de Bonito que vão receber por ações de preservação nas propriedades. O Governo do Estado conseguiu a liberação de R$ 950 mil do Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesse Difusos e Lesados).

“Isso é um avanço, pois não podemos discutir carbono sem ciência. Nós investimos no ano passado R$ 8 milhões em ciência. Vamos avançar muito nessa gestão e deixar um legado para a próxima gestão”, disse Verruck.

Ainda na manhã foram entregues R$ 4,7 milhões em equipamentos para as ações de proteção ao meio ambiente. A primeira entrega foi de uma patrulha ambiental mecanizada (formada por uma motoniveladora, uma retroescavadeira, um trator, um terraceador e dois caminhões). Todo o maquinário foi adquirido com recursos do Convênio firmado entre Semagro e a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), no valor de R$ 2.812.893,33.

Os equipamentos serão utilizados em apoio ao trabalho de conservação e adequação das estradas vicinais da região de Jardim, Bodoquena e Bonito, atuando em apoio aos trabalhos de manejo e conservação do solo em regiões que façam parte das bacias dos rios cênicos destes municípios. “Esse é um trabalho no âmbito do PROSOLO (Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e Água no Estado de Mato Grosso do Sul), que está integrado às ações do MS Carbono Neutro”, lembra Jaime Verruck.


Também foram entregues equipamentos e máquinas para gestão, fiscalização ambiental, adquiridos com recursos da Compensação Ambiental da Empresa Suzano Papel e Celulose. Serão entregues um trator, um cortador de grama tipo “giro-zero”, um triturador de galhos, três lanchas com motores de popa e reboques, 3 picapes 4×4 e dois quadriciclos.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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