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Economia

Mato Grosso do Sul recebe R$ 18,28 bilhões de investimentos do Governo Lula em 2023

Confira o detalhamento de investimentos em programas do Governo Federal no Estado

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O governo federal destinou R$ 18,28 bilhões em investimentos e ações para os sul-mato-grossenses em 2023. Os recursos foram distribuídos para as áreas de saúde, educação, segurança, habitação, infraestrutura, assistência social, cultura, ciência, tecnologia, emprego e esporte.

Nesse trabalho de reconstrução do país, o Governo Federal lançou ou recriou 75 programas em 2023.

DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS

O estado recebeu R$ 3,41 bilhões, os municípios R$ 6,08 bilhões e os cidadãos R$ 8,79 bilhões em benefícios diretos. Esses últimos incluem R$ 1,56 bilhão em Bolsa Família, R$ 1,12 bilhão em Benefício de Prestação Continuada (BPC), R$ 26,58 milhões em Auxílio Gás, R$ 496,5 milhões em Seguro Desemprego e R$ 5,55 bilhões em benefícios previdenciários.

» Confira a ficha completa dos investimentos do Governo Federal no Mato Grosso do Sul.

PROGRAMAS FEDERAIS

O governo federal lançou ou recriou 75 programas em 2023 para reconstruir o país. Alguns dos destaques incluem:

HABITAÇÃO E INFRAESTRUTURA

O programa Minha Casa, Minha Vida foi incluído no Novo PAC, e ao longo do ano, 5,65 mil moradias foram contratadas por meio de financiamento do FGTS, com valor de R$ 771,15 milhões em 65 municípios. Além disso, há 1,7 mil moradias em 12 novos empreendimentos da Faixa 1, selecionados para receber investimento do Governo Federal em 7 municípios sul-mato-grossenses.

O Novo PAC também definiu prioridades para a entrega de obras estruturantes, como a construção do contorno de Três Lagoas, a adequação da BR-267 de Alto Caracol a Porto Murtinho e o aeroporto de Dourados.

OBRAS CONCLUÍDAS

Antes do anúncio do Novo PAC, o Governo Federal concluiu várias obras em Mato Grosso do Sul, incluindo a recuperação de 52,4 km da rodovia BR-060, 23,5 km da BR-262, 16 km da BR-267 e 23 km da BR-419.

SAÚDE

Em 2023, o setor da saúde também teve boas notícias em Mato Grosso do Sul. A retomada do programa Mais Médicos incluiu 47 médicos, permitindo o acesso direto a profissionais de saúde nos municípios mais distantes dos grandes centros. O estado agora conta com 229 médicos na rede de atenção, sendo 16 atuando em um Distrito Sanitário Indígena.

BRASIL SORRIDENTE

Entre janeiro e outubro, 37 novas equipes foram habilitadas no programa, voltado para o tratamento odontológico pelo SUS. São 598 equipes no estado.

CIRURGIAS

Entre abril e outubro, foram realizadas 348 cirurgias do total de 11,1 mil previstas no programa criado para reduzir a fila. Um total de R$ 2,91 milhões em recursos foram transferidos ao estado.

FARMÁCIA POPULAR

O programa foi retomado, e em agosto, 80,4 mil pessoas foram beneficiadas. Um total de 77,4 mil pacientes retiraram medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e contraceptivos e 8 mil beneficiários do Bolsa Família retiraram todos os medicamentos de que precisavam de forma gratuita.

AGRICULTURA

Em 2023, o Plano Safra concedeu mais de 34.400 contratos de financiamento em Mato Grosso do Sul, totalizando R$22,62 bilhões. O agronegócio recebeu 29.290 contratos, totalizando R$22,34 bilhões. A agricultura familiar foi contemplada com 5.140 contratos e R$ 273,9 milhões em créditos pelo Pronaf.

CULTURA

Até outubro de 2023, foram repassados R$ 52,3 milhões para a Cultura por meio de projetos da Lei Paulo Gustavo, apoiando eventos e ações culturais em todos os 79 municípios do estado.

EDUCAÇÃO

O reajuste na merenda escolar repercutiu positivamente na qualidade da alimentação oferecida a 581.500 alunos de 1.500 escolas públicas de Mato Grosso do Sul. O repasse federal foi de R$ 69,6 milhões até outubro.

Todos os 79 municípios aderiram ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, criado para garantir a alfabetização de todos os brasileiros na idade adequada. Além disso, o programa de Escola em Tempo Integral foi adotado pelo estado e por 40 municípios.

PESQUISA

O Governo Federal anunciou reajuste nas bolsas científicas e estudantis em todos os níveis para instituições do estado, concedendo 1.100 bolsas, das quais 56,31% foram ocupadas por mulheres, 33,73% por negros e negras e 1,47% por indígenas. Até outubro, foram pagos R$ 15,3 milhões.

EMPREGO FORMAL

Os dados do Novo Caged divulgados até outubro de 2023 indicam um total de 631.500 pessoas empregadas com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. Em relação a 2022, houve um acréscimo de 34.600 postos de trabalho.

ESPORTE

No estado, 146 atletas nascidos em Mato Grosso do Sul foram contemplados com o Bolsa Atleta, recebendo um total de R$ 2,7 milhões em patrocínio, sendo 8 deles na categoria Pódio, a mais alta, com repasses mensais de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

SEGURANÇA PÚBLICA

Até outubro de 2023, o estado recebeu R$ 3 milhões para investir em segurança nas escolas e R$ 1,8 milhões para ações de enfrentamento à violência contra a mulher. Para combater a violência, foram repassados R$ 14,1 milhões para ações de redução de mortes violentas intencionais.

 

(Fonte: msnoticias. Foto: Reprodução)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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