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Política

Junho Vermelho: Doações de sangue e medula óssea são esperança de vida

Uma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas

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Não precisa ser super-herói ou heroína para salvar alguém. Há uma forma mais simples, em que em uma hora do seu dia você pode doar uma bolsa de sangue e salvar até quatro vidas. Ou ainda, em poucos minutos, se cadastrar para o banco de doadores de medula óssea e ser a esperança compatível. A conscientização sobre estes gestos é o que prevê a Lei Estadual 5.756/2021que institui o Junho Vermelho no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, acompanhando a campanha nacional instuída no mesmo período.

Paulo Corrêa: “Uma única doação pode salvar mais de uma vida”

De autoria dos deputados Paulo Corrêa (PSDB) e Renato Câmara (MDB), a campanha Junho Vermelho é dedicada a motivar as doações, a realizar palestras e diversas ações educativas e publicitárias para que mais vidas sejam salvas.

O deputado Paulo Corrêa, atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), destaca que o Junho Vermelho autoriza as ações integradas entre os três Poderes e passa a constar no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Mato Grosso do Sul.

“Não deixemos que os estoques dos bancos de sangue fiquem sempre no limite. Junho é um dos meses com maior baixa, então, se puder faça sua doação, porque tem gente precisando desse nobre gesto de solidariedade. Com o período de férias chegando, mais gente nas estradas, mais acidentes, sem contar as pessoas que precisam das transfusões diárias. Uma única doação pode salvar mais de uma vida e, para nós, não tem nada mais importante que a saúde e a vida das pessoas”, considerou o presidente Paulo Corrêa.

Renato Câmara: “O ato de doar é um ato de amor”

Também autor da lei, o deputado Renato Câmara conclama a população a participar da campanha e destaca que doar é um ato de amor. “O Junho Vermelho é um mês marcado com a conscientização da doação de sangue e medula óssea. A sua participação é muito importante, porque mantendo os estoques de sangue e medula óssea, os órgãos reguladores poderão continuar fornecendo adequadamente esse item tão importante para salvar vidas. O ato de doar é um ato de amor. Participe você também”, convida o parlamentar.

Ele precisou de sangue, plaquetas e medula

O servidor público Alcindo Rocha confirma a necessidade dos dois tipos de doações contando sua história de superação da leucemia, diagnosticada em janeiro de 2015. “O paciente oncológico precisa regularmente de bolsas de sangue. No decorrer do tratamento quimioterápico você começa a sentir os efeitos, como náuseas, fraqueza e queda de cabelo e uma amiga organizou uma rede de amigos para fazer as doações contínuas a mim. Eu precisava quase que diariamente ou de sangue ou de plaquetas. A pessoa não precisa se preocupar com o tipo de sangue que vai doar, pois ela vai ao banco de sangue e doa uma bolsa que vai ajudar a pessoa que precisa daquele sangue específico e eu vou usar a bolsa que eu preciso”, explicou.

José Roberto (esq) irmão doador a Alcindo (dir)

Uma única bolsa de sangue pode beneficiar até quatro pessoas em situações diversas, como em cirurgias, tratamentos de doenças crônicas, além de outras situações em que sejam necessárias as transfusões. Com a internação para o tratamento, Alcindo passou por quatro ciclos de quimioterapia antes do transplante de medula óssea, realizado em novembro de 2015, na cidade de Jaú (SP), pois naquele ano não havia o procedimento em Mato Grosso do Sul, oferecido somente a partir de 2021 no Hospital Cassems, em Campo Grande.

De acordo com o Hemosul/MS, a chance de compatibilidade de medula óssea no Brasil é de uma em cem mil. Com alguém de outro país é de uma em um milhão. Neste quesito, Alcindo Rocha recebeu duas bênçãos: dois, dos seus cinco irmãos, foram confirmados como compatíveis. “Digo que foi um verdadeiro luxo, mas é muito importante que quanto mais gente se cadastrar, melhor a probabilidade de encontrar alguém compatível. Um gesto de salvar vidas, mesmo não conhecendo a quem vai doar”, explicou Alcindo.

Pessoas entre 18 e 35 anos, que estejam com boa saúde podem se cadastrar no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), indo a qualquer banco de doação em que são retirados 5ml de sangue para análise e cadastro. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes e, se você for a pessoa em tratamento, seus familiares são os primeiros a ter a compatibilidade testada. Saiba mais aqui.

Curado, Alcindo explica que precisa fazer retornos anuais para check-up e manter seus dados atualizados no Hospital Regional onde tratou em Campo Grande e no hospital do transplante em Jaú para ser facilmente contatado. “Isso é muito importante, pois nosso sistema imune não é mais o mesmo. Vendo a minha história entendo como as doações são cruciais para a sobrevivência de cada paciente”, relata o servidor.

Locais de doação

Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, mais de 51kg e bom estado geral de saúde. Há algumas doenças e medicamentos que impedem a doação – saiba todos os critérios aqui. Atualmente, a Capital conta com três Bancos de Sangue, que também fazem o cadastro para a Redome. Segundo o Hemosul/MS, atualmente 185 mil pessoas de MS já estão cadastradas na Redome:

– Santa Casa: Rua Rui Barbosa, 3.633, Centro. Segunda a sexta das 7h às 12h – Hemosul: Avenida Fernando Corrêa da Costa, 1.304, Centro. Seg a sexta das 7h às 17h e sábado das 7h às 12h. – Hospital Regional: Rua Engenheiro Lutherio Lopes, 36, Aero Rancho. Segunda a sexta: 7h às 12h.

Endereços das unidades localizadas nas demais regiões de Mato Grosso do Sul podem ser conferidos clicando aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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