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Saúde

Janeiro Verde: SES capacita e fortalece atenção primária contra o câncer do colo do útero

Estado realiza a campanha Janeiro Verde, com o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre o câncer do colo do útero

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A vida da mulher moderna se tornou diferente da época de suas avós. Atualmente, as mulheres têm se destacado no mercado de trabalho e, cada vez mais, conquistado a independência financeira e social. Com o ritmo acelerado, acabam deixando para depois os cuidados com a saúde. É justamente neste sentido que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) de Mato Grosso do Sul realiza a campanha Janeiro Verde, com o objetivo de alertar e conscientizar a população, em especial as mulheres, sobre o câncer do colo do útero.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira. Para o ano de 2023 foram estimados 17.010 novos casos para cada 100 mil mulheres. Em Mato Grosso do Sul, a estimativa é que ocorra 320 novos casos para cada 100 mil mulheres.

Diante deste diagnóstico, a Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Gerência de Atenção à Saúde da Mulher e à Pessoa em Situação de Violência, tem procurado reverter estes índices preocupantes e oferecido, periodicamente, a capacitação de profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado, visando o fortalecimento e a qualificação da Rede de Atenção Primária com foco na prevenção e na promoção da saúde da mulher, além de cuidados para evitar o câncer do colo do útero.

“A conscientização e sensibilização das usuárias do SUS começa com os profissionais de saúde e gestores que podem ser grandes facilitadores para a disseminação do conhecimento acerca do câncer do colo do útero, fazendo com que estas usuárias do SUS possam buscar o atendimento devido nas unidades de saúde de seus municípios. Lá, elas poderão fazer os procedimentos necessários para o rastreio do câncer do colo do útero”, destaca a gerente da Atenção à Saúde da Mulher e à Pessoa em Situação de Violência da SES, Francielly Rosiani da Silva.

O câncer do colo do útero inicia com presença de lesões nos tecidos ao redor do colo uterino, logo após infecções persistentes. É caracterizada como uma lesão com presença de alteração celular que tem como agente causador alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV) oncológicos, se estendendo para toda região vaginal, do reto e bexiga.

“A principal forma de prevenção, entretanto, é a vacina contra o HPV. O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas, e em 2017 para meninos. Ambos de 9 a 14 anos, visto que sua eficácia aumenta, se usada antes do início da vida sexual. Para mulheres com imunossupressão, vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade”, recomenda a enfermeira da SES, Nayara Niz Barcelos.

A vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Subtipos estes que causam verrugas genitais e são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero. Vale ressaltar que a vacina, em mulheres acima de 25 anos, não exclui a necessidade da coleta de preventivo regularmente.

Além do HPV, entre os principais fatores de risco do câncer de colo do útero estão múltiplos parceiros, início precoce da vida sexual, histórico familiar, tabagismo, o uso prolongado de anticoncepcionais e imunossupressores.

Sintomas

A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da doença. Por isso, realizar periodicamente o Papanicolau – exame preventivo – para a identificação precoce de lesões reduz significativamente as chances de a mulher desenvolver o câncer de colo do útero e, quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são expressivas.

Tratamento

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico especialista. O estágio da doença, o tamanho do tumor, a idade da paciente e preservação da fertilidade são fatores a serem considerados. São condutas específicas que vão desde a cirurgia somente ou, nos casos mais graves, a quimioterapia ou a associação das duas, se necessário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Saúde alerta para disseminação da febre Oropouche no país

Autoridades contabilizam, neste momento, 5.102 casos da doença

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Dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde mostram que os casos de febre Oropouche estão se espalhando pelo Brasil. O país contabiliza, neste momento, 5.102 casos da doença, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia.

Os demais casos foram registrados ou estão em investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

Os dados foram atualizados até o dia 15 de março.

“Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, alerta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

“Introduzimos a vigilância dessa nova doença, fizemos a construção das orientações para observação clínica. A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose”, esclarece.

A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos. As demais faixas etárias mais afetadas pela doença são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Saúde

Secretaria de Saúde de MS realiza ‘II Symposium One Health/Saúde Única’

O evento abordará políticas, programas e projetos que estão sendo desenvolvidos na temática da Saúde Única

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A visão integrada entre a saúde humana, animal e saúde ambiental tem sido debatida por diversos cientistas do mundo, principalmente, após a pandemia da Covid-19. Desta forma, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Coordenadoria de Saúde Única, realiza  quarta-feira (15) o ‘II Symposium One Health/Saúde Única’, no Centro de Convenções do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O evento abordará políticas, programas e projetos que estão sendo desenvolvidos na temática da Saúde Única, pela coordenadoria de Saúde Única da SES, além de mobilizar toda a sociedade para trabalhar este novo conceito de forma integrada e, assim, estar preparada para eventuais ameaças endêmicas e pandêmicas.

Confira a programação:

Quarta-feira, 15 de maio:

8 horas às 9 horas – Credenciamento e Coffee Break

9 horas às 10 horas – Projeto Rota da Celulose

  • Danielle Ahad, das Neves – SES/MS
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias -SES/MS

10 horas às 11h30 – Projeto Teníase/Cisticercose

  • Juliana Maria P. F. Gonfiantini Fernandes – SFA/MS
  • Luciano Fabrízio Bariani José de Oliveira – Iagro/MS
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias – SES/MS
  • Renato Vieira Alves – Panaftosa
  • Jacqueline dos Santos Romero – SES/MS

11h30 às 13h30 – Almoço

13h30 às 15 horas – Projeto Quatis

  • Crhistinne Maymone – SES/MS
  • Luiz Alcântara – FIOCRUZ/MG
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias – SES/MS

15 horas às 16h30 – Projeto Águas Residuárias

  • Juliana Calábria – UFMG/MG
  • Karyston Adriel Machado da Costa – SES/MS
  • Antônio Marcos Jacques Barbosa – Lacen/MS
  • Marina Castilhos Souza Umaki Zardin – Lacen MS
  • Representante Sanesul
  • Representante Águas Guariroba
  • Representante MS Pantanal

16h30 às 17 horas – Encerramento.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Prefeitura de Dourados e Sanesul fazem parceria para vacinar servidores contra dengue e gripe

Ação especial em empresas tem facilitado o acesso de colaboradores as campanhas de imunização

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O prazo para receber a primeira dose da vacina contra a dengue termina no próximo domingo (19). Nesta última semana, seguem ações especiais do Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) com empresas para levar a Qdenga aos colaboradores. Por outro lado, a vacinação da segunda dose, para quem completou três meses da primeira, segue normalmente.

A Prefeitura de Dourados fez uma parceria com a Sanesul (Serviço de Saneamento de Mato Grosso do Sul) para que os colaboradores fossem vacinados contra a dengue e gripe nas unidades Onofre P. de Matos e Presidente Vargas. Uma parte foi atendida na última semana de abril e outra nesta semana. Pouco mais de 100 servidores participaram da ação e, os que receberam as duas vacinas, precisaram de um intervalo de 24 horas entre uma e outra.

Edvan Marcelo Marques, gerente do NI, a parceria com as empresas tem sido fundamental para fazer a vacina contra a dengue chegar aos douradenses. “A exemplo da Sanesul, muitas empresas entenderam a importância da vacinação contra a dengue chegar ao maior número de douradenses, com o benefício direto de evitar que o colaborador fique afastado em caso do contágio, já que a vacina protege contra forma grave da doença de forma muito efetiva”, explica.

Segundo ele, a vacinação contra covid-19 e influenza, ambas também disponíveis em todas Unidades Básicas de Saúde, também são importantes nesta relação das empresas com os colaboradores. “A possibilidade do funcionário com as vacinas em dia estar impossibilitado de comparecer ao trabalho por causa de uma síndrome respiratória ou mesmo uma gripe mais forte é infinitamente menor do que uma pessoas que não recebeu a vacina, o que evidentemente, se reflete na produtividade da empresa. É uma relação em que todos ganham”, completa.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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