Connect with us

Geral

ISI Biomassa participa de desenvolvimento de plataforma para criação biodefensivos sustentáveis

O projeto é um dos maiores de biotecnologia já aprovado pela empresa.

Publicado

on

Mato Grosso do Sul ocupa lugar estratégico no agronegócio nacional e o aperfeiçoamento de técnicas é essencial para manter a qualidade das produções. Com conhecimento prático sobre o cenário local, o ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), de Três Lagoas, é um dos participantes de pesquisa para desenvolvimento de uma plataforma para identificar novos ingredientes para criação de biodefensivos sustentáveis.

O projeto DisBio, plataforma de inovação disruptiva para novos biodefensivos sustentáveis, foi um dos contemplados na modalidade BFA (Basic Funding Alliance) da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), com valor estimado em aproximadamente R$ 15 milhões. O projeto é um dos maiores de biotecnologia já aprovado pela empresa.

A pesquisa é liderada pelo ISI (Instituto Senai de Inovação) Biossintéticos e Fibras, localizado no Rio de Janeiro. A unidade possui uma plataforma de Biotecnologia que é equipada com tecnologia de ponta para sequenciamento de DNA, considerada padrão-ouro na pesquisa genômica, juntamente com uma plataforma de processos químicos que possui tecnologias avançadas para aprimoramento e otimização de processos de produção.

O ISI Biomassa é parte integrante do projeto como unidade co-executora, além de ter como participantes as empresas: Regenera Moléculas do Mar, Nitro, multinacional brasileira produtora de insumos especiais para o agronegócio; e Kohua, startup da CIA das Algas.

De acordo com o diretor do ISI Biomassa, João Gabriel Marini, o projeto é o primeiro do ISI Biomassa nesta linha de fomento e estimula não só alianças industriais, mas também entre institutos, além de incentivar startups com o objetivo de buscar estudos que ainda estão na pesquisa de base e validá-los em ambientes laboratoriais controlados.

“Quando falamos em trabalhar com baixos níveis de maturidade tecnológica, elevamos os níveis de incertezas e desafios. A participação da indústria neste momento é importante para auxiliar no direcionamento deste desenvolvimento unindo setores distintos e trazendo oportunidades e conhecimento”, ressaltou.

Breno Marques, head de inovação da Nitro, explicou que o investimento em pesquisa e inovação agrícola é fundamental para proporcionar soluções em insumos cada vez mais avançadas para o produtor rural e fortalecer ainda mais o agronegócio brasileiro. “Estamos entusiasmados em desenvolver soluções biológicas oriundas da nossa biodiversidade, que está em linha com o nosso posicionamento de ser um parceiro estratégico para os agricultores”.

A Nitro é uma multinacional brasileira produtora de insumos para o agronegócio, químicos industriais e especialidades químicas. A companhia foi inaugurada em 1935 e desde 2019 atua no setor agro, consolidando-se como uma das cinco maiores empresas de nutrição e biológicos do setor. A sede da companhia fica localizada no bairro de São Miguel Paulista, na capital de São Paulo, e conta com operações em outros seis países.

Ingredientes sustentáveis para fortalecer mercado nacional

De acordo com a pesquisadora do ISI Biomassa Desiree Soares da Silva, a principal finalidade da experiência é desenvolver novos ingredientes candidatos a biodefensivos sustentáveis, com eficácia agronômica comprovada em escala laboratorial, oriundos de extratos de algas, extratos de microrganismos biossintéticos e óleos essenciais para o controle de pragas e doenças.

Segundo a gestora do projeto pelo ISI Biossintéticos e Fibras, Larissa Porciuncula, o DisBio é o primeiro projeto aprovado na modalidade “Basic Funding Alliance” da Embrapii e oportuniza o nascimento de novas cadeias na biotecnologia marinha e outros biomas para para sanar os principais problemas relacionados a pragas e doenças da agricultura.

O Brasil é o maior produtor de commodities agrícolas no mundo e, mesmo assim, o país ainda consome majoritariamente tecnologias e insumos estrangeiros. No caso do controle de pragas, há um déficit de US$ 7,2 bilhões para os agroquímicos e uma janela de oportunidade para bioinsumos agrícolas, com mercado global em US$ 5,2 bilhões em 2020.

Portanto, o projeto objetiva prospectar moléculas naturais e funcionais por meio de ferramentas da biologia sintética e de intensificação de processos. “Espera-se no fim deste projeto prospectar mais de 96 microrganismos marinhos para gerar provas de conceitos a base extratos de algas, óleos essenciais ou/e em consórcio com extratos de microrganismos biossintéticos, para o controle de pragas e doenças”, explicou a pesquisadora Larissa Porciuncula.

Fundador e CEO da Regenera Moléculas do Mar, Mário Frota acredita que a aliança estabelecida é um excelente caminho para unir diferentes competências, a fim de estudarmos de forma mais aprofundada e direcionada o imenso potencial biotecnológico da Amazônia Azul. “Traduzir esse rico conhecimento em tecnologias inovadoras e sustentáveis para o controle de pragas não é algo trivial, por isso a importância das parcerias estabelecidas neste projeto”.

A empresa de base tecnológica é comprometida em oferecer soluções inovadoras para a indústria, por meio da biodiversidade química brasileira de origem marinha.

Além dos novos produtos gerados na pesquisa, o ISI Biomassa tem a oportunidade de ampliar as infraestruturas e competências técnicas especializadas e aprimorar a capacidade de atuação no setor agroindustrial nacionais. Conforme Desiree, o DisBio tem um caráter inédito no desenvolvimento para o setor agroindustrial.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Geral

Prefeitura disponibiliza ônibus gratuito para a 46ª Festa Junina de Dourados

Publicado

on

População poderá contar com transporte público gratuito até o Centro de Convenções. Foto: A. Frota

A Prefeitura de Dourados vai disponibilizar transporte gratuito para que a população possa aproveitar a 46ª Festa Junina, com tranquilidade e economia. O evento acontece de 13 a 15 de junho, no Centro de Convenções Antônio Tonnani, no Parque Alvorada e, para os três dias de ‘festança’, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) fornecerá o serviço.

O itinerário do ônibus que ficará disponível gratuitamente abrangerá o Jóquei Clube (com saída em frente a Casa da Criança Feliz), a região dos bairros Dioclécio Artuzi, Harrison de Figueiredo (com saída em frente ao posto de gasolina Manga Rosa), Jardim Guaicurus (saída em frente ao Ceim Pedro da Silva Mota, pontos da avenida Coronel Ponciano, pontos da Avenida Marcelino Pires, com destino final no Centro de Convenções.

Na sexta-feira (13), o horário de saída do ônibus do ponto de partida inicial (Jóquei Clube) será às 19h. No sábado (14), o horário de saída do ônibus do ponto de partida inicial (Jóquei Clube), será às 18h30. Já no domingo (15), o horário de saída do do ônibus do ponto de partida inicial (Jóquei Clube) será às 16h. Em todos os dias, o horário de retorno do transporte passando pela mesma rota inicial, será às 23h30.

Essa é mais uma ação da prefeitura, por determinação do prefeito Marçal Filho tendo em vista proporcionar meios para que as famílias possam ter lazer, ambiente familiar e prestigiar o comércio e os artistas locais.

O evento contará com uma mega estrutura com shows nacionais e regionais, quadrilhas, exposição de produtos, parque de diversões e muitas barracas e food trucks com comidas típicas. Em todos os dias, quadrilhas apresentarão o melhor da tradição junina e levarão muita animação ao público.

MUITA MÚSICA

As atrações musicais tomam o palco a partir 19h, nos três dias, sendo que na sexta terá Maria Eduarda, Grupo Terra Seca e a dupla Júlia & Rafaela; no sábado, Grupo Postal Sul, Brenno Reis & Marco Viola e João Camaleão. O encerramento no domingo fica por conta de Grupo Surungo Bueno, ForróDiando e Alex & Yvan.

Continue Lendo

Geral

Operação Pantanal: com preparação e planejamento bombeiros mantém atuação em todo o MS

Publicado

on

Com trabalho contínuo de preparação e planejamento para atuar nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, a Operação Pantanal 2025, realizada pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) se mantém em todo o Estado nos biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.

Atualmente as tropas realizam ações de prevenção e preparação, com reforço na permanência das onze bases avançadas localizadas em diferentes regiões do Pantanal. A distribuição dos militares em locais estratégicos do bioma, grante o combate – caso ocorram incêndios florestais – rápido e eficaz.

Com o aumento dos níveis dos rios na região pantaneira, não há focos de incêndios no bioma. Mesmo assim todas as ações necessárias para manter as equipes preparadas são realizadas, como o trabalho de conscientização sobre o uso e os riscos do fogo e a queima prescrita no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.

“Adotamos as bases avançadas como um norte, aumentamos e estrurutra e permitimos novos usos, agreando mais valor para as comunidades atendidas. Temos um cronograma para as equipes, mantendo a operação contínua com a presença permanete proporcional ao ao fogo existente. As bases já estão ativadas e nossa preocupação é o bioma como um todo”, afirmou o major e subdiretor da DPA (Diretoria de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros, Eduardo Teixeira.

A instalação das bases avançadas em áreas remotas no Pantanal, em Mato Grosso do Sul – desde a TIF (Temporada de Incêndios Florestais) 2024 –, ainda colabora com o trabalho preventivo do Corpo de Bombeiros. As estruturas (bases avançadas) contam com equipes em áreas remotas e de difícil acesso no bioma, o que contribuiu para impedir ocorrência de focos nas regiões onde estão instaladas.

As bases avançadas auxiliam na atuação mais eficiente no bioma. Para garantir a presença dos bombeiros nas onze diferentes áreas, equipamentos e veículos de combate a incêndio foram enviados em uma barca, pelo Rio Paraguai, saindo de Corumbá – em maio de 2024.

Com atuação planejada e organizada, o Corpo de Bombeiros desenvolve importante trabalho nas ações de controle e combate a incêndios florestais em todo o Estado. O apoio de diversas tecnologias contribui para a pronta resposta e efetiva extinção de focos – especialmente no Pantanal.

Neste ano já foram realizadas ações de combate a incêndios em áreas urbanas e rurais, formação de brigadas com a capacitação de pessoas para atuação direta na proteção de suas comunidades, capacitação de bombeiros militares em curso de prevenção e combate a incêndios florestais, além de cursos de condução de veículos 4×4 (Off road), operação de drone, manutenção em motomecanizado, condução de embarcações, entre outros.

“Em relação as medidas adotadas formamos mais de 200 militares nas especialidades, e mais de 600 brigadistas, mais de 200 militares do exército brasileiro. Temos as bases do Amolar, Redário e Forte Coimbra ativadas e em funcionamento, operando. Temos a base da Fazenda Lourdes, na Nhecolândia, montada”, exlicou o major Teixeira.

As boas práticas desenvolvidas em Mato Grosso do Sul, para monitoramento dos biomas e ações efetivas de combate a incêndios florestais contribuem de forma decisiva na preservação ambiental.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende (destaque)

Continue Lendo

Geral

Com tecnologia inédita, MS tem monitoramento ambiental para identificar desmatamento e queimadas

Publicado

on

A sala de situação da UNIGEO (Unidade de Geoprocessamento), uma estrutura técnica de inteligência geoespacial para o monitoramento ambiental de Mato Grosso do Sul, foi inaugurada ontem (11), no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A nova estrutura representa uma evolução tecnológica inédito no país, com capacidade de detecção automatizada de desmatamentos e queimadas em toda a extensão do território sul-mato-grossense, que abrange mais de 357 mil km². A sala de situação foi projetada como uma ferramenta estratégica de apoio à fiscalização, gestão territorial e à governança ambiental, promovendo maior agilidade e precisão nas ações de comando e controle.

Tecnologia a serviço do meio ambiente

Com base em scripts automatizados e imagens de satélite de alta resolução fornecidas por plataformas internacionais, o sistema da UNIGEO está em funcionamento desde 2023. Desde então, já foram emitidos mais de 10,6 mil alertas automáticos de desmatamento. Cada alerta é imediatamente cruzado com os bancos de dados territoriais e jurídicos do Imasul, identificando sobreposições com UCs (Unidades de Conservação), APPs (Áreas de Preservação Permanente), RLs (Reservas Legais), CAR (Cadastro Ambiental Rural) e licenças de supressão vegetal concedidas.

“Um dos pontos centrais dessa nova etapa de gestão ambiental é a emissão de alertas de desmatamento. Com o sistema atual, conseguimos monitorar em tempo quase real o que está acontecendo em todo o Estado, identificando tanto o desmatamento legal quanto o ilegal. No caso do legal, acompanhamos se o produtor está atuando dentro das condições e prazos previstos em sua licença”, explicou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A precisão do sistema, que opera com resolução de até um metro e permite a verificação detalhada das áreas com cobertura vegetal alterada, também foi destacado por Verruck. “O grande diferencial é que temos um sistema interligado ao CAR e capaz de realizar embargos automáticos em propriedades sem licenciamento. Além disso, o monitoramento inclui áreas de cana-de-açúcar, unidades de conservação, terras indígenas e até pontos de calor, com acionamento direto via SICOE aos bombeiros e à PMA”, disse o secretário.

Investimento em inovação

Para viabilizar essa transformação, o Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 1,5 milhão na estrutura da sala de situação, que inclui um videowall de alta resolução, estações de trabalho e monitores, garantindo alto desempenho na análise e visualização de dados geoespaciais em tempo real.

A automação permitiu a redução de 72% na carga de trabalho manual dos técnicos, anteriormente responsáveis por analisar individualmente as alterações na cobertura vegetal. Com isso, os profissionais passaram a focar em atividades mais estratégicas, como validações em campo, emissão de pareceres e suporte a operações de fiscalização.

Governança digital e sustentabilidade

Para o diretor-presidente do Imasul, André Borges, a criação da sala de situação é um marco institucional e uma ferramenta concreta no enfrentamento ao desmatamento ilegal e à degradação ambiental. “Estamos investindo em tecnologia de ponta para garantir que o monitoramento ambiental no Mato Grosso do Sul seja cada vez mais rápido, preciso e eficaz. A sala de situação é mais do que uma estrutura física – é um símbolo do nosso compromisso com a sustentabilidade, com o rigor técnico e com a governança ambiental”.

A arquitetura da UNIGEO está fundamentada nos pilares da precisão, periodicidade e rastreabilidade dos dados, assegurada transparência, segurança jurídica e eficiência nas ações do Imasul.

Além da estrutura já implementada, o Imasul planeja novos investimentos para reforçar a atuação da UNIGEO em campo. Estão previstas aquisições de drones, viaturas, quadrículos e pacotes adicionais de imagens de satélite para ampliar a cobertura de áreas remotas e de difícil acesso.

A mais recente inovação foi a inserção de mecanismos de inteligência artificial, que possibilitam análises mais eficientes, identificação automatizada de padrões e priorização de casos críticos. O desafio é modernizar os fluxos internos para agilizar a tramitação de processos administrativos e judiciais.

“Já começamos a ampliar o uso da inteligência artificial para aprimorar nossa produtividade. Temos muita informação à disposição, mas agora o foco é acelerar as respostas — seja na emissão de autos de infração, na apuração de irregularidades ou na prevenção de danos ambientais”, completou o secretário.

Com a sala de situação da UNIGEO, Mato Grosso do Sul se consolida como referência nacional em monitoramento digital do meio ambiente e reforça seu protagonismo no enfrentamento ao desmatamento, às queimadas ilegais e às mudanças climáticas. Trata-se de uma estrutura moderna, replicável e estratégica, alinhada aos compromissos globais de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.

Gustavo Escobar, Imasul e Marcelo Armôa, Semadesc
Fotos: Gustavo Escobar, Imasul

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67