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Economia

Imóveis de alto padrão registram vendas aquecidas na Capital

Juros atrativos estão entre fatores que contribuíram para cenário

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O mercado imobiliário no Brasil vem demonstrando aquecimento e Campo Grande não é diferente. Levando em conta as baixas taxas de juros dos financiamentos imobiliários – que ainda continuam atrativas –, baixo rendimento de aplicações de renda fixa e a mudança social imposta por conta da pandemia, muitas pessoas tem optado por comprar imóveis, seja para morar ou para ter como investimento. Nesse cenário, o segmento de alto padrão vem registrando procura por imóveis mais amplos, com flexibilidade de plantas e aumento de vendas de unidades.

Avanço do crédito imobiliário

O cenário tem se mostrado favorável para as pessoas que pretendem mudar de imóvel ou mesmo para ter uma opção de investimento. Nesta situação, o crédito imobiliário influenciado pela Taxa Selic, vem apresentando números expressivos no Brasil.

Conforme os dados divulgados nesta quinta-feira (22) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o montante financiado no Brasil no 1º semestre de 2021, somou R$ 79,7 bilhões representando uma alta de 133% em relação a igual período do ano passado, continuando a forte crescente de financiamentos no setor.

Ainda segundo a associação, os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 15,3 bilhões em junho de 2021. O montante comparado a junho do ano passado (R$ 7 bilhões), foi 120% maior.

Para o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul (Creci/MS), Eli Rodrigues, o mercado imobiliário continua vivendo uma das suas melhores fases. “Os clientes esperavam um momento oportuno para a compra ou a troca de um novo imóvel que atendesse a sua necessidade de espaço e conforto. Tudo isto em levando em consideração a atual realidade de preços e de financiamentos mais acessíveis”, afirma.

Rodrigues ainda complementa que as mudanças de taxas de juros aqueceram as vendas para imóveis de médio e alto padrão.

“É natural que o mercado, com a mudança das taxas juros, tornaram mais acessíveis para aquisição dos imóveis de médio e alto padrão provocando um aquecimento nesse segmento do mercado. Além disso, há ainda o bom momento em que houve um crescimento do agronegócio, gerando um forte investimento diretamente no mercado imobiliário, em especial na Capital”, explica o presidente do Creci/MS.

Clientes assistem em telão demonstração da vista do empreendimento Scenarium. Fotos: Regina Aoki

Procura por imóveis de alto padrão

A construtora Plaenge em Campo Grande tem observado ao longo dos anos um aumento na procura por imóveis cada vez mais amplos, com diferenciais nas áreas comuns, com ambientes abertos, private office, espaços internos para home-office e plantas flexíveis®.

A prova desse aumento na procura ficou mais evidente após o último lançamento de alto padrão da empresa, o empreendimento Scenarium, que trouxe novas tendências de arquitetura, design de interiores, amplos espaços nos apartamentos, áreas comuns e em uma localização desejada na Capital. O resultado foi considerado excelente para a construtora, com um sucesso absoluto de vendas em poucos dias de lançamento, esgotando as unidades.

Para o diretor da Plaenge, Édison Holzmann, a empresa trouxe um produto alinhado as novas aspirações e desejos dos clientes do segmento, não apenas ficando restrito somente ao produto, mas a toda série de serviços entregues pela empresa juntamente com o empreendimento.

“Nossos clientes a cada dia buscam por novidades e nós projetamos um empreendimento que superou as expectativas de todos. O Scenarium, por exemplo, trouxe além dos espaços amplos, tecnologia, conforto, áreas de lazer e contemplação do alto da torre, fachada com uma arquitetura diferenciada, além de um paisagismo incrível que harmoniza com o Parque das Nações Indígenas. E ainda estamos com novos projetos em desenvolvimento para atender os nossos clientes”, afirma.

Clientes visitam apartamento decorado do Scenarium em Campo Grande. Foto: Regina Aoki

Para Holzmann, a construtora fez um trabalho intenso de planejamento alinhado de acordo com as movimentações do mercado, o que refletiu em aumento de vendas, mesmo durante a pandemia.”As taxas de juros, ampliação de crédito dos bancos, baixos rendimentos de investimentos de renda fixa, mudanças por conta da pandemia, possibilitou os clientes a aproveitarem o momento para a realização do seu sonho ou aquisição de imóvel para investimento. Em Campo Grande, especificamente por estar inserida em uma região com agronegócio pujante tornam os negócios imobiliários mais promissores na cidade. Com esse cenário favorável, os clientes optam por empresas com credibilidade, confiança e entrega dos empreendimentos, como a Plaenge para buscar seu novo imóvel”, declara Holzmann.

Ainda em 2021, a Plaenge terá mais dois lançamentos de empreendimentos, na esteira de projetos voltados ao segmento de alto padrão em Campo Grande, que também prometem movimentar a atenção do mercado imobiliário. (Com assessoria)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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