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Economia

Governo dobra volume de recursos aos projetos de Carbono Neutro neste ano no MS

O anúncio de mais R$ 4 milhões para projetos de Carbono Neutro foi feito pelo secretário de Infraestrutura

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Mato Grosso do Sul vai dobrar os recursos destinados aos projetos que visam reduzir a emissão de gases de efeito estufa no Estado neste ano. Durante a cerimônia de assinatura de 11 projetos aprovados no edital da chamada da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), no valor de R$ 4 milhões, o Governo do Estado divulgou que vai destinar mais R$ 4 milhões a nove projetos restantes que estavam em fila de espera. As pesquisas selecionadas visam contribuir para a neutralização das emissões de gases efeito estufa em Mato Grosso do Sul.

O anúncio de mais R$ 4 milhões para projetos de Carbono Neutro foi feito pelo secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel, que participou do evento. Com isso, o montante de recursos destinados apenas para apoiar os projetos neste setor será de R$ 8 milhões. “O que motivou o aporte foi a qualidade dos projetos, conhecimento, alta qualidade. A gente desperdiçar isso é uma perda para Mato Grosso do Sul”, afirmou o secretário que destacou que por isso juntamente com o secretário de Produção Jaime Verruck solicitaram ao governador a ampliação desta verba. “Isso gera segurança para nosso desenvolvimento responsável e sustentável”, sinalizou.

O aporte foi comemorado pelo secretário da Semagro, Jaime Verruck. Ele salientou que o Estado tinha uma necessidade muito grande de fazer pesquisa voltada para a sustentabilidade. “Precisávamos identificar, fazer inventário e criar novas tecnologias para o Carbono Neutro. Esta foi a proposta do edital e houve uma resposta rápida das instituições de ensino e pesquisa do Estado. Conseguimos aprovar 11 projetos diferenciados e ficaram 9 em lista de espera, de um total de 20 classificados. Não tínhamos a princípio ideia de dar continuidade neste momento. Mas a qualidade, pontuação e a diversificação destas propostas fizeram com que os R$ 4 milhões virassem R$ 8 milhões”, destacou.

Força diretriz

O secretário Jaime Verruck destacou que este aporte anunciado pelo Governo do Estado na pesquisa estadual mostra a força da diretriz estratégica do Estado. “É um grande passo para a Ciência e Tecnologia. Isso nos permitirá estudar a economia de MS mas com a ciência de MS, pesquisadores de Mato Grosso do Sul que terão retorno de dois anos. Isso consolida mais um passo que estamos dando rumo a estratégia que Mato Grosso do Sul será diferenciado no mundo com seus produtos, nas suas exportações no momento em que se consolidar como Estado Carbono Neutro”, pontuou.

Liberação dos recursos

O secretário destacou que os 11 projetos assinados hoje, já tem os recursos empenhados. “Estes já começam a receber o cartão de outorgas agora. Os demais devem seguir as tratativas normais, o que deve ocorrer em até 30 dias nos casos destas novas outorgas que foram autorizados hoje”, enfatizou.

O edital teve como objetivo selecionar projetos de pesquisa e inovação que contribuam para a neutralização das emissões de gases efeito estufa em Mato Grosso do Sul. A meta é atingir o desenvolvimento sustentável e tornar Mato Grosso do Sul estado de carbono neutro até 2030, o que significa mitigar todas as emissões de gases causadores do efeito estufa dentro do próprio território.

Os projetos assinados hoje fazem parte de pesquisas em instituições como a UFGD,UFMS, Embrapa Gado de Corte, Uniderp, Embrapa Agropecuária Oeste, Instituto Senai de Inovação em Biomassa e UEMS.

O evento contou ainda com a participação da secretário-adjunto da Semagro e presidente do Conselho da Fundect, Ricardo Senna, o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, além de reitores da UFMS e UEMS, e pesquisadores da Embrapa Gado de Corte e Agropecuária Oeste.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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