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Cultura

Governo de MS disponibiliza R$ 8 milhões para o FIC;

Inscrições terminam nesta quinta-feira

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Trabalhadores da cultura têm até está quinta-feira (17) para inscrever projetos no edital do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC-MS) 2021. O edital, que tem R$ 8 milhões para fomentar atividades culturais, pode sTodos os postser conferido aqui.

“Essa é mais uma forma de atender o setor da cultura, fortemente afetado pela pandemia de covid-19. O FIC é democrático, pois divide os recursos para todas as áreas culturais, da música às artes plásticas, passando pela dança, teatro, literatura e outros segmentos”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.

O objetivo do FIC é apoiar financeiramente a produção cultural sul-mato-grossense em todas as regiões do Estado. Podem concorrer ao edital pessoas físicas, como artistas, produtores culturais e técnicos da área cultural, e pessoas jurídicas de direito público ou privado, de natureza cultural, sem fins lucrativos.

Os recursos do edital de 2021 estão divididos em duas linhas de apoio. A primeira tem R$ 6,4 milhões para pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito privado de natureza cultural sem fins lucrativos. A segunda possui R$ 1,6 milhão para pessoas jurídicas de direito público, ou seja, prefeituras ou órgãos municipais de cultura de Mato Grosso do Sul.

Cada projeto selecionado terá, no máximo, R$ 250 mil de apoio e cada proponente poderá inscrever somente um projeto. As propostas deverão ser encaminhadas via postal, carta com aviso de recebimento (AR) ou por SEDEX, com aviso de recebimento (AR). As inscrições devem ser apresentadas em formulário padrão, conforme modelo estabelecido pela FCMS-FIC/MS e disponível no site www.fundacaodecultura.ms.gov.br.

Serão contemplados projetos nas áreas de Artes Cênicas (Teatro, Dança, Circo, Ópera); Artes Visuais (Plásticas, Gráficas, Fotografia, Mídias Digitais, Assemblage, Grafite, Video Arte); Design e Moda; Audiovisual; Artesanato; Livro, Leitura, Escrita, Literatura; Música; Patrimônio Cultural; Museus, Arquivos e Bibliotecas; Folclore, Cultura Popular; Capoeira; Gastronomia e projetos de qualquer área cultural do edital para aquisição de bem permanente e locação de espaço.

O titular da Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic), João César Mattogrosso, destacou o empenho da gestão estadual em fomentar editais como o FIC. “Entre os investimentos anunciados para cultura dentro do megapacote Retomada MS já estão garantidos os recursos para o FIC 2021 e 2022, sendo R$ 8 milhões para cada um, que é uma forma de valorizar as produções culturais do nosso Estado, além de outros investimentos que ultrapassam a casa dos R$ 100 milhões”, disse.

Mais informações podem ser obtidas na Gerência do Fundo de Investimentos Culturais pelo telefone (67) 3316-9325.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Projeto leva música e consciência cultural a escolas públicas no Mês da Consciência Negra

A música foi premiada com o 22º lugar entre 360 inscritos no Prêmio Luís Melodia, da Fundação Palmares.

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A partir desta semana, entre hoje (13) e 27 de novembro, o projeto ‘Além da Cor’, idealizado pelos artistas Ju Souc e Jerry Espíndola, realizará apresentações musicais em escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul, alcançando estudantes do ensino médio em cinco cidades do estado: Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Terenos, Campo Grande e Jaraguari.

Com o financiamento da LPG (Lei Paulo Gustavo) e o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o projeto tem como objetivo promover a cultura sul-mato-grossense e fomentar reflexões importantes sobre o combate ao racismo e a valorização da cultura afro-brasileira.

O título do projeto, ‘Além da Cor’, também é o nome de uma canção composta por Ju e Jerry, que aborda o movimento antirracista e a valorização da cultura afro-brasileira. A música foi premiada com o 22º lugar entre 360 inscritos no Prêmio Luís Melodia, da Fundação Palmares.

“O nome do projeto faz referência à canção, que toca em temas fundamentais para a sociedade e dialoga diretamente com os jovens das escolas. Pensamos na execução em novembro em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20”, explica Ju Souc.

O projeto inclui apresentações em oito escolas estaduais, sendo metade delas no interior, reafirmando o compromisso com a democratização do acesso à cultura. As apresentações ocorrerão durante os intervalos das aulas e contarão com um repertório que mescla composições dos próprios artistas e clássicos da música sul-mato-grossense, permitindo aos estudantes um contato direto com as raízes culturais da região.

Além da dupla de músicos, o projeto conta com a participação da pedagoga e integrante do Movimento Negro Unificado de Mato Grosso do Sul, Luana Laline Rodrigues, que conduzirá uma palestra sobre a Lei 10.639, que torna obrigatória a inclusão da história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. Ela também abordará a importância da educação antirracista nas escolas, complementando a experiência cultural e educativa proporcionada pelo projeto.

O cantor e compositor Jerry Espíndola, com 40 anos de carreira e um dos pioneiros da polca rock no Centro-Oeste, celebrou a oportunidade de se apresentar ao lado de Ju Souc.

“É uma satisfação enorme estar ao lado da Ju nessa parceria, levando a arte sul-mato-grossense para os alunos, que estão mais acostumados ao universo digital do que às suas próprias raízes. Este projeto resgata o valor do ao vivo e traz o verdadeiro contato com a cultura”.

Ju Souc relembra que a inspiração para o projeto veio de uma experiência anterior, intitulada ‘Show Musical – Pop e Poesia’, realizada com alunos do EJA em Campo Grande.

“Os estudantes nos surpreenderam com sua receptividade e interesse, o que nos motivou a expandir a iniciativa para escolas estaduais e alcançar um público maior, incluindo o interior do estado. Agora, trouxemos também a temática do combate ao racismo”, afirmou a compositora e multi-instrumentista.

O projeto prevê um público de aproximadamente dois mil alunos, permitindo que a arte e a educação se entrelacem para um impacto positivo nas escolas de Mato Grosso do Sul.

Confira a programação das apresentações:

  • 13/11, 9h – EE Teotônio Vilela (Campo Grande)
  • 14/11, 9h30 – EE Ada Teixeira (Campo Grande)
  • 18/11, 9h – EE Arlindo Sampaio (Campo Grande)
  • 19/11, 19h – EE Zumbi dos Palmares (Jaraguari)
  • 21/11, 19h – EE Antônio Valadares (Terenos)
  • 22/11, 19h50 – EE Sidrônio Antunes de Andrade (Sidrolândia)
  • 25/11, 20h30 – EE Dolor Ferreira de Andrade (Campo Grande)
  • 27/11, 19h30 – EE João Ponce (Ribas do Rio Pardo)

Para mais informações sobre o projeto, acompanhe no Instagram: @soucju e @jerryespindola.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Mês da Consciência Negra: Ju Souc e Jerry Espíndola levam projeto “Além da Cor” para escolas de MS

Escolas estaduais de cinco cidades de MS (Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Terenos, Campo Grande e Jaraguari) recebem projeto que traz música regional e diálogo voltado à luta antirracista.

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A partir desta semana, entre os dias 13 e 27 de novembro, o projeto “Além da Cor,” idealizado pelos artistas Ju Souc e Jerry Espíndola, vai levar a música sul-mato-grossense para alunos do ensino médio de escolas públicas estaduais de cinco cidades de MS – Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Terenos, Campo Grande e Jaraguari.

Com o financiamento da Lei Paulo Gustavo (LPG), o projeto visa não só aproximar os jovens de suas raízes culturais, mas, também, fomentar a reflexão sobre temas pertinentes a nossa sociedade como o combate ao racismo e a valorização da cultura afro-brasileira.

“Além da Cor” que dá nome ao projeto também é o nome da música composta por Ju e Jerry, que ficou em 22º lugar entre 360 inscritos no Prêmio Luís Melodia, lançado pela Fundação Palmares. “O nome do projeto faz referência a canção que aborda a valorização da cultura afro-brasileira e o movimento antirracista, temas que permeiam todo o projeto e dialogam diretamente com o público jovem das escolas. Já a execução dos trabalhos casam com o mês de novembro pensando que o dia 20 é celebrado o Dia da Consciência Negra”, argumenta Ju Souc.

O projeto contará com shows em oito escolas estaduais, sendo quatro delas no interior do Estado, o que reafirma o compromisso de descentralizar o acesso à cultura e formar novos públicos para a música regional.

As apresentações, que ocorrem durante os intervalos das aulas, marcam o encontro de duas gerações da música regional: compositora e multi-instrumentista Ju Souc e Jerry Espíndola, cantor e compositor com 40 anos de carreira, um dos precursores da polca rock, com diversos discos na carreira e presença marcante no cenário cultural do Centro-Oeste.

“É uma satisfação enorme estar ao lado da Ju nessa parceria, levando a arte sul-mato-grossense para os alunos, que estão mais acostumados ao universo das redes sociais do que às raízes de sua própria terra. O projeto também vem para agregar nesse sentido porque a vida é muito sobre o ao vivo ao invés do mundo por detrás das telas”, destaca Jerry.

Além das apresentações musicais, o projeto inclui uma palestra com a professora Luana Laline Rodrigues, pedagoga e integrante do Movimento Negro Unificado de MS, que abordará temas relacionados à Lei 10.639 e à importância da educação antirracista nas escolas.

Ju Souc lembra que o projeto surgiu a partir de uma experiência anterior, o “Show Musical – Pop e Poesia”, realizado com alunos do EJA em escolas municipais de Campo Grande. “Os estudantes nos surpreenderam com sua receptividade e interesse, e isso nos inspirou a expandir a iniciativa para escolas estaduais e alcançar um público ainda maior, pensando também no interior do estado, incluindo a pauta de combate ao racismo”, afirma.

A estimativa é de que o projeto atinja uma média de dois mil alunos até o final dos trabalhos. Confira a programação das apresentações:

• 13/11 – 9h – EE Teotônio Vilela, bairro Universitário (Campo Grande)
• 14/11 – 9:30h – EE Ada Teixeira, bairro Nova Lima (Campo Grande)
• 18/11 – 9h – EE Arlindo Sampaio, bairro Moreninhas (Campo Grande)
• 19/11 – 19h – EE Zumbi dos Palmares, Jaraguari
• 21/11 – 19h – EE Antônio Valadares, Terenos
• 22/11 – 19:50 – EE Sidrônio Antunes de Andrade, Sidrolândia
• 25/11 – 20:30h – EE Dolor de Andrade, bairro Maria Aparecida Pedrossian (Campo Grande)
• 27/11 – 19:30 – EE João Ponce, Ribas do Rio Pardo

Com repertório que mescla composições próprias e clássicos da música de MS, Ju Souc e Jerry Espíndola prometem encantar o público jovem e reforçar a importância de conhecer e valorizar a cultura sul-mato-grossense. “‘Além da Cor” não só celebra a música do Estado como desejamos que o projeto contribua com o espaço de aprendizado e reflexão, deixando um impacto cultural e social nas escolas ultrapassando as fronteiras do palco”.

O projeto contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), do Ministério da Cultura (MinC), Governo Federal, por meio de edital da Fundação de Cultura de MS, Setesc e Governo do Mato Grosso do Sul.  Para mais informações sobre o projeto, acompanhe o Instagram (@soucju e @jerryespindola).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Vozmecê e MC Anarandà trazem fusão de ritmos e ancestralidade ao Som da Concha

Entrada: gratuita

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A Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, recebe mais uma edição do projeto Som da Concha, no domingo (17), a partir das 18 horas. No palco, dois talentos musicais de Mato Grosso do Sul: o duo Vozmecê e a rapper indígena MC Anarandà. A entrada é gratuita.

Prometendo uma imersão na diversidade cultural e nas vivências sociais da região, a noite começa com show de lançamento do primeiro álbum do Vozmecê, “TROPICAPOLCA”, e se encerra com a apresentação “Kunã kuera em rima (Mulheres em Rima)” de MC Anarandà, que combina ancestralidade com a pulsante cena do rap.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), hoje vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto dedicado a valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Pela primeira vez, o evento estende suas apresentações a cidades do interior, ampliando seu alcance e compromisso com a cultura regional.

Vozmecê e a estreia de “TROPICAPOLCA”

O duo Vozmecê, formado pelo casal Namaria Schneider e Pedro Fattori, abre a noite com o show “TROPICAPOLCA: Neotropical do Mato”, marcando o lançamento de seu primeiro álbum, resultado de uma saga nômade e artística por 17 estados do Brasil. Ao longo dessa jornada, o casal morou em uma van, vivendo de apresentações de rua e coletando experiências culturais que agora compõem o espetáculo e o álbum.

Duo Vozmecê mistura ritmos brasileiros e sul-americanos (Foto: Tui Boaventura)

“TROPICAPOLCA” é uma fusão musical que mescla gêneros brasileiros como samba, maracatu, MPB (Música Popular Brasileira), axé, carimbó e baião com as raízes fronteiriças de Mato Grosso do Sul e a polca paraguaia. A proposta ainda conta com influências de rock alternativo, que adicionam uma camada global e contemporânea ao som do duo.

Para enriquecer a sonoridade do show, Vozmecê contará com banda composta por Ju Souc na bateria, André Fattori no baixo, Gustavo Gauto no trompete, Ossuna Braza nos teclados, harpa paraguaia, charango boliviano e flauta pífano, além de Paula Fregatto na guitarra. A formação inclui tanto homens quanto mulheres de diferentes faixas etárias e estilos musicais, contribuindo para a pluralidade musical da performance.

Além de inovador, a presença no palco é engajada: as letras das canções abordam temas sociais relevantes como igualdade de gênero, construção da feminilidade, a hegemonia norte-americana e reflexões existenciais, em sintonia com a formação acadêmica e artística de seus membros. Vozmecê já marcou presença em festivais importantes de Mato Grosso do Sul, como o Campão Cultural e o Festival de Inverno de Bonito, organizados pelo Governo do Estado, além de ter recebido o prêmio de Melhor Música Popular no Festival Universitário da Canção com a canção “Tio Sam”.

MC Anarandà e o poder do rap indígena

Logo depois, MC Anarandà apresenta “Kunã kuera em rima (Mulheres em Rima)”, um show que mistura a força do rap com a mística da tradição indígena Guarani Kaiowá. Nascida na Aldeia Guapoy, em Amambai, Anarandà – cujo nome em Guarani significa “Mulher flor brilhante carismática e comunicadora” – canta em português e guarani, utilizando sua voz como ferramenta de resistência e conscientização. Suas músicas autorais ecoam as vozes ancestrais, trazendo ensinamentos transmitidos por sua mãe e avó, ambas rezadeiras tradicionais, e abordam temas como a violência contra as mulheres e a luta dos povos indígenas.

Acompanhada por Kezia Miranda, uma multi-instrumentista que toca violino, violoncelo e flauta, e pelo DJ Magão, Anarandà incorpora sons de ambientes naturais e da floresta ao seu show, criando uma atmosfera sonora que conecta o público às raízes indígenas. A apresentação inclui também a presença da rezadeira Nhadesy Roseli, que abre o show com cânticos e rezas tradicionais, reforçando o elo com a espiritualidade e cultura guarani.

As canções de Anarandà têm cunho social e revolucionário, e a rapper é conhecida por realizar shows e palestras, abrindo espaço para o entendimento e valorização da cultura dos Guarani Kaiowá. Suas letras profundas, como na música “Feminicídio”, denunciam as diversas formas de violência sofridas pelas mulheres indígenas e se tornam um manifesto musical em defesa do seu povo.

Serviço

Som da Concha com Vozmecê e MC Anarandà

Data: domingo, 17 de novembro

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – entrada pela R. Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande (MS)

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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