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Economia

Governo arca com passe da Rede Estadual de Ensino, mas quer tarifa congelada

Reunião ocorreu no gabinete do governador nesta terça-feira

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Para atender a população de Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja se prontificou em arcar voluntariamente com todos os custos dos estudantes da rede estadual de ensino que utilizam o transporte coletivo na Capital, para isso, quer a garantia  do congelamento da tarifa até o final deste ano. Esta proposta foi passada à prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que vai levar a questão ao Consórcio Guaicurus.

“Fizemos esta reunião com a prefeita, onde ela pediu este subsídio, para que não haja aumento da tarifa (ônibus) aos usuários. Achamos um mecanismo jurídico para transferência deste recurso por convênio voluntário até dezembro, onde vamos subsidiar o transporte dos alunos da rede estadual na Capital”, descreveu o governador.

Ele destacou que o recurso será repassado por mês à prefeitura, por meio de convênio, sendo posteriormente repassado ao Consórcio. “Pelos dados do Consórcio são cerca de 214 mil estudantes da rede estadual que usam o transporte (coletivo), o que representaria um repasse de R$ 1.114.000 por mês, mas estes dados ainda serão auferidos pela Agência de Regulação do Estado”.

O governador, no entanto, ponderou que para firmar este convênio, quer a garantia da concessionária que vai manter a tarifa congelada até o final do ano. “Não é obrigação do Estado, mas fizemos esta pactuação para buscarmos uma solução para manter o valor da tarifa para a população de Campo Grande. Se houver este acordo com o Consórcio, já assinamos nesta semana o convênio e fazemos a transferência”.

Reunião ocorreu no gabinete do governador nesta terça-feira

Ajuda a Capital

A prefeita Adriane Lopes agradeceu o apoio e ajuda do Governo do Estado, para manter a tarifa no valor atual de R$ 4,40, que poderia chegar a R$ 6,15. “Fizemos uma construção positiva com o Governo do Estado, que prontamente nos atendeu, onde buscamos uma possibilidade, que não era obrigatório ao Estado, para subsidiar o transporte dos alunos da rede estadual, para acabar com esta crise momentânea, até dezembro”.

Ela também destacou que vai continuar esta parceria positiva com o Governo do Estado, que ajuda a população de Campo Grande. “Vamos continuar com diversos projetos até dezembro”.

Na reunião, além da ajuda com o transporte público da Capital, também foram destacados outros projetos de parceria com a Capital como as obras de novo acesso às Moreninhas, duplicação da Avenida Cafezais, piscina olímpica do Parque Ayrton Senna, assim como mais de cinco mil moradias. “Também vamos construir arenas esportivas em sete regiões da cidade. Nossa ajuda vai desde tapa-buraco até a tarifa do transporte”.

“Vamos continuar essa construção positiva de parcerias com o Estado como sempre fizemos e essa é mais uma que se consolida até o final desde ano”, completou a prefeita.

Também participaram da reunião o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Rocha, o diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto Assis, a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali e o procurador-geral do município, Alexandre Àvalos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,68% ao mês

Novo limite foi definido pelo Conselho Nacional da Previdência Social

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Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quarta-feira (28) o novo limite de juros de 1,68% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,04 ponto percentual menor que o limite atual, de 1,72% ao mês, nível que vigorava desde fevereiro. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,55% para 2,49% ao mês.

Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor oito dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União, o que ocorrerá nos próximos dias. Normalmente, o prazo seria cinco dias, mas foi estendido a pedido dos bancos.

A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No fim de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 11,25% para 10,75% ao ano. Desde agosto, quando começaram os cortes na Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta acompanha o movimento a fim de propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS.

Assim como nas últimas reuniões, os bancos têm votado contra a medida, alegando descompasso entre os juros do consignado e a realidade do mercado financeiro. Em fevereiro, as instituições financeiras conseguiram aprovar um dispositivo que insere, como referência para o crédito consignado, a taxa do Depósito Interbancário (DI) no prazo médio de dois anos. Esse indicador é tradicionalmente usado para calcular os rendimentos das aplicações em renda fixa.

Com o novo teto, os bancos oficiais terão de reduzir as taxas para o consignado do INSS para continuarem a emprestar pela modalidade. Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), o Banco do Nordeste cobra 1,76% ao mês; e o Banco do Brasil, 1,74% ao mês. O Banco da Amazônia cobra 1,77% ao mês.

Como estão acima do teto atual, essas taxas na prática significam que as instituições suspenderam a oferta desse tipo de crédito. Entre os bancos federais, apenas a Caixa cobra menos que o limite atual de 1,72% ao mês, com taxa de 1,71% ao mês, mas a instituição terá de reduzir a taxa para enquadrar-se no novo teto.

Impasse

O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no ano passado. Em março de 2023, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os ministérios da Previdência Social e da Fazenda.

Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março do ano passado, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Economia

Governo de MS debate Reforma Tributária e linha de crédito no Consórcio Brasil Central

Barbosinha representou o Governo do Estado ao lado do secretário estadual de Fazenda, Flávio César no evento.

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Com temas como regulamentação da Reforma Tributária, lançamento de prêmio e linha de crédito, o BrC (Consórcio Brasil Central) reuniu governadores em assembleia na terça-feira (23). O encontro, realizado na sede do BRB (Banco de Brasília), sob a presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, contou com a participação dos governadores Mauro Mendes (MT) e Wanderlei Barbosa (TO), a vice-governadora Celina Leão (DF) e o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (MS), além de líderes e representantes dos estados consorciados.

Barbosinha representou o Governo do Estado ao lado do secretário estadual de Fazenda, Flávio César no evento. Durante a reunião sobre a reforma tributária foi apresentada uma minuta dos projetos de lei regulamentadores da reforma, tema de grande relevância para o desenvolvimento econômico.

“Participamos de uma sessão reservada com o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal), na qual pudemos debater os resultados e negociações realizadas até o momento, visando o aprimoramento do sistema tributário e o fortalecimento da economia regional, o que nos permitiu fortalecer ainda mais os laços e a cooperação entre as regiões”, afirmou Barbosinha.

Encontro do Brasil Central ocorreu em Brasília

Durante a Assembleia, foi lançado o Prêmio de Melhores Práticas de Segurança Pública do Consórcio Brasil Central 2024, que tem por objetivo reconhecer iniciativas públicas que se destacam na promoção da segurança e bem-estar das comunidades na região do Brasil Central. Servidores vinculados aos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos estados consorciados podem concorrer, com projetos que incentivem a implementação de políticas públicas eficazes e inovadoras para garantir um ambiente mais seguro para os cidadãos.

Barbosinha e secretário Flávio César prestigiaram evento

Outro marco foi a inauguração da linha de crédito para a área de Segurança Pública dos Estados do Consórcio, uma iniciativa em parceria com o Banco de Brasília. Presente no encontro, o Secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, explicou que os recursos financeiros serão utilizados para impulsionar a modernização dos equipamentos utilizados pelas instituições de segurança, contribuindo diretamente para a eficácia das operações de combate à criminalidade e proteção da população.

Por fim, foi assinado um Memorando de Entendimento entre o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e o Consórcio Brasil Central, com foco em estabelecer uma colaboração em relação à Agenda 2030 da ONU e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Barbosinha explicou que esse acordo visa engajar os servidores públicos dos estados consorciados com a Agenda 2030, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento integrado da região, aliado à preservação ambiental e ao acesso a instrumentos de financiamento internacional de projetos relacionados à sustentabilidade.

“Esta Assembleia representa um marco importante na nossa busca por soluções conjuntas para os desafios que enfrentamos. A união e a colaboração entre os estados do Brasil Central são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento econômico e social de nossa região”, finalizou o governador de Goiás e presidente do BrC, Ronaldo Caiado.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Economia

Câmara aprova programa para setor de eventos com teto de R$ 15 bilhões

Renúncia fiscal do Perse foi acordada com Ministério da Fazenda

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei que restringiu a R$ 15 bilhões a renúncia fiscal do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Serviços (Perse), de incentivo ao setor de eventos, até dezembro de 2026. A proposta reduziu ainda de 44 para 30 as atividades beneficiadas pelo programa. O texto segue para votação no Senado.

A aprovação ocorre após consenso firmado entre deputados federais e o governo federal.

Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que houve acordo sobre os pontos principais do projeto de lei do Perse: a limitação da renúncia fiscal em R$ 15 bilhões até 2026 e um pente-fino na habilitação das empresas a receberem o benefício. O Perse foi criado para socorrer empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia de covid-19.

A versão original do projeto, de autoria dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), previa redução dos benefícios tributários, chegando à extinção a partir de 2027.

Os deputados federais aprovaram o substitutivo da deputada Renata Abreu (Pode-SP), que estabelece acompanhamento bimestral da Receita Federal da isenção fiscal dos cinco tributos listados no programa (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). Os relatórios devem apresentar os valores pagos pelas empresas beneficiadas.

Para a deputada, o acordo com o governo foi “necessário para não termos prejuízo ou insegurança jurídica”.

O líder do governo, José Guimarães, garantiu que o governo manterá os R$ 15 bilhões e informou que a redução no número de atividades beneficiadas foi solicitada pelos líderes da Câmara, e não pelo governo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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