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Logística

Ferrovia: Governo pede reavaliação de pontos do projeto da Malha Oeste

Os temas foram discutidos nesta quarta-feira (3) durante audiência pública da ANTT

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O Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), pediu a reavaliação de pontos do projeto de relicitação da Malha Oeste. Entre as solicitações estão a inserção do trecho de ferrovia ligando Campo Grande a Ponta Porã no projeto, manutenção de bitola estreita e acesso a Santos. Os temas foram discutidos nesta quarta-feira (3) durante audiência pública da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

O objetivo dos encontros é colher sugestões e contribuições às minutas de edital e contrato, para o aprimoramento dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para concessão da Malha Oeste, com extensão total de 1.625,30 quilômetros. O trecho intercepta os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, limitada a leste por Mairinque (SP) e a Oeste pelo município de Corumbá. A transmissão virtual foi acompanhada pelo titular da Semadesc, Jaime Verruck, e pelo assessor técnico Lúcio Lagemann.

Esta foi a segunda audiência para tratar da relicitação da Malha Oeste. A primeira foi presencial no dia 25 em Campo Grande. Segundo Verruck, um dos destaques do dia foi a solicitação por parte do Governo para que o ramal de Campo Grande a Ponta Porã seja inserido no projeto. “O Governo entende que o volume de carga principalmente agrícola que poderia ser utilizada nesse ramal é expressivo. Por isso, nós estamos pedindo uma reavaliação técnica do volume de carga e do investimento necessário para inserir também o ramal de Ponta Porã até Campo Grande, dado que a movimentação de soja é extremamente significativa”, frisou.

Outro ponto enfatizado foi a manutenção da bitola estreita na ferrovia. “Um dos pontos que temos que colocar em destaque e que foi discutido amplamente é a necessidade, no curto prazo, de mantermos a bitola estreita. A ferrovia hoje já tem bitola estreita e tecnicamente é possível que ela continue operando normalmente. Isso nos daria um encurtamento de prazo e em pouco tempo poderíamos reabilitar o ramal”, explicou Verruck. O acesso a Santos também foi debatido. “Como o trecho previsto é até Mairinque em SP nós temos que ter a garantia que o trem tenha direito de passagem até Santos”, acrescentou o titular da Semadesc.

A proposta de sustentabilidade que faz parte do Governo Riedel, também esteve presente na discussão. “As locomotivas previstas dentro do projeto são movidas a diesel. Por isso o Estado está propondo que os equipamentos sejam modernizados, dentro da linha de descarbonização da economia, já que hoje nós já temos locomotivas mais eficientes a hidrogênio e gás natural que poderiam ser utilizadas”, avaliou.

O secretário lembrou que o Estado tem até o dia 24 para fazer estas solicitações. “Temos praticamente 20 dias para nos manifestar na audiência pública e nós vamos junto com o grupo que tá estudando dentro doo Governo do Estado colocar isso formalmente a ANTT solicitando que seja considerado uma reavaliação do estudo”, pontuou.

Próximos passos

Verruck enfatizou que os próximos passos em relação ao processo de licitação serão dados após o término da audiência pública que finaliza dia 24. Após a aprovação por parte do TCU (Tribunal de Contas da União) a ANTT poderá iniciar o processo de relicitação. A previsão é que isso ocorra no segundo semestre de 2024. “Mas é importante que durante esse período que tenhamos uma reavaliação do edital atual com os pontos que estamos apresentando”, salientou lembrando que hoje a ferrovia é imprescindível para reduzir a situação crítica das rodovias do Estado.

“Nós temos hoje nas rodovias, uma saturação em função do volume de volume de cargas e consequentemente a ferrovia tem um papel fundamental de reduzir esse processo. E eu tenho mencionado, inclusive que para salvar a BR-262, principalmente de Campo Grande até Corumbá, somente a ferrovia que tem carga disponível será a solução”, concluiu.

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Logística

Lançada licitação para obras de acesso da ponte da Rota Bioceânica e construção de centro alfandegário

A abertura das propostas acontece no dia 16 de outubro.

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O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) lançou nesta terça-feira (12) o edital de licitação para contratação integrada de empresas para elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, execução das obras de implantação e pavimentação do acesso à ponte internacional sobre o Rio Paraguai, Contorno Rodoviário de Porto Murtinho na rodovia BR -267/MS e Construção do Centro Aduaneiro de controle de Fronteira. As obras ficarão sob a supervisão da superintendência do DNIT em Mato Grosso do Sul. O aviso de licitação foi publicado no Diário oficial da União.

A entrega de propostas pode ser feita a partir desta terça (12) das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30 presencialmente no DNIT, situado na Rua Antônio Maria Coelho, 3099, Jardim dos Estados, em Campo Grande, ou no endereço www.gov.br/compras/edital/393010-99-00362-2023. A abertura das propostas acontece no dia 16 de outubro.

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a notícia é extremamente importante para viabilizar a obra considerada emblemática para a consolidação da Rota Bioceânica.

“Há dois anos, o Governo do Estado, juntamente com a bancada federal, e agora dentro do Governo Riedel vem lutando pela licitação. Primeiro: trata-se de uma importante obra de infraestrutura por ser o contorno que vai dar acesso à ponte internacional sobre o Rio Paraguai. Segundo: tem a questão da construção da alfândega que vai comportar em um só local todos as instituições oficiais de fiscalização, como Polícia Federal, Iagro, Mapa, Receita Federal e outros órgãos importantes para o desembaraço aduaneiro. Além disso, o local contará com estacionamento para caminhões, ou seja, é um grande avanço para a Rota Bioceânica”, salientou o secretário.

O titular da Semadesc destacou que a licitação é a junção de esforços entre o Governo federal, estadual e a bancada federal. “A obra ela está prevista no orçamento de 2023 e dentro do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), com previsão de destinação de pelo menos R$ 100 milhões para a primeira etapa”, finalizou.

O valor da obra do acesso, segundo o edital, é sigiloso. O Contorno Rodoviário Norte de Porto Murtinho terá aproximadamente 13,1 km e partirá do km 678,10 na BR-267. O prazo de execução (projetos e obras) é de 26 meses, com vigência de 29 meses.

Ponte sobre o Rio Paraguai

A obra de acesso é considerada fundamental para dar celeridade à Rota, já que a ponte que está sendo construída por um consórcio binacional e está mais de 30% concluída. A ponte tem extensão de 1.310 metros de comprimento e 20,10 metros de largura e é fundamental para viabilizar a rota bioceânica rodoviária, que possibilitará ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, como ponto de saída do Brasil.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Logística

Pavimentação da Estrada da Balsinha avança com mais de R$ 70 milhões

Pelo menos 60 pessoas trabalham diretamente na obra, que está na fase de terraplenagem e pavimentação

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No Conesul de Mato Grosso do Sul, o projeto de pavimentação da MS-290, mais conhecida como Estrada da Balsinha, segue avançando com investimentos de R$ 70,8 milhões do Governo do Estado. Oficialmente chamada de Deputado Estadual Onevan de Matos, a rodovia liga o município de Naviraí, pela BR-163, até a MS-180, em Iguatemi.

Pelo menos 60 pessoas trabalham diretamente na obra, que está na fase de terraplenagem e pavimentação. Duas equipes fazem a limpeza mecanizada e preparam as camadas do subleito da rodovia. Outras três executam a sub-base e a base de cascalho cimento, aplicam as camadas iniciais de asfalto e soltam a capa asfáltica em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

Os serviços são fiscalizados pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), autarquia vinculada à Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística). “A obra contempla a região com duas novas pontes de concreto armado, sendo uma com 25 metros de extensão no Córrego Toro e outra com 90 metros de extensão no Rio Amambaí”, explica o engenheiro Alexandre Zoboli, fiscal de obras da Agência.

Com 31,26 quilômetros, a Estrada da Balsinha passa por uma região agroindustrial, com forte cultivo de cana-de-açúcar e de grãos, além da bovinocultura. Durante o período de safra da cana-de-açúcar, inclusive, a rodovia se torna a principal rota de escoamento da produção até uma usina local.

“A pavimentação é uma demanda antiga que já é realidade. A obra está acontecendo, levando desenvolvimento para toda a região. Com mais essa iniciativa, o governador Eduardo Riedel segue atendendo as demandas da população, fortalecendo o municipalismo em Mato Grosso do Sul”, afirma o secretário Hélio Peluffo, da Seilog.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Pavimentação entre Capão Seco e Anhanduí integra regiões

ara pavimentar o trecho de Capão Seco a Anhanduí, o Governo do Estado investe R$ 40,1 milhões.

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Quem passa pela região do Capão Seco, em Sidrolândia, confere de perto o andamento da obra de pavimentação da MS-258, que faz ligação com o distrito de Anhanduí, de Campo Grande. Máquinas e operários trabalham nos serviços de terraplenagem e aplicação de sub-base, base e capa asfáltica em 21,8 quilômetros da rodovia.

Esse é o segundo trecho da obra executada pelo Governo do Estado, por meio da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), autarquia vinculada à Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística). O primeiro, com 27 quilômetros, foi concluído em 2019.

“Essa é mais uma obra de pavimentação de rodovia que desenvolve o Estado, encurta caminhos e leva oportunidades para as pessoas. O Governo do Estado está atento às demandas da população”, destaca o secretário Hélio Peluffo, da Seilog.

Para pavimentar o trecho de Capão Seco a Anhanduí, o Governo do Estado investe R$ 40,1 milhões. Segundo o engenheiro da Agesul que fiscaliza a obra, Franz Leone, os serviços de terraplenagem têm 70% de conclusão.

Já a pavimentação, que é composta pela aplicação da sub-base, base e capa asfáltica, tem execução de 62% de sub-base, 42% de base e 23% de asfalto. Já os dispositivos de drenagem da rodovia estão 15% executados.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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