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Educação

Encontro debate ensino atraente e criativo da matemática

Evento online é voltado a professores, educadores e interessados

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Um encontro com educadores, nesta semana, vai debater formas de ensinar matemática de forma atraente, acessível e criativa nas salas de aula do país. O Mentalidades Matemáticas é promovido pelo Instituto Sidarta, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Itaú Social.

O evento, que está em sua quarta edição, é online e será voltado a professores dos ensinos fundamental e médio, a educadores de uma forma geral e a outros interessados no tema. Estão confirmados gestores e profissionais de municípios como Rio de Janeiro, Altamira (PA), Aracruz (ES), Cotia e Itu (ambas em SP).

A ideia principal do Mentalidades Matemáticas é transformar a maneira de pensar, aprender e ensinar a matemática, derrubando o mito de que matemática é para gênios.

O diretor do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, Marcelo Viana, discursa na cerimônia de entrega de medalhas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas durante congresso de matemáticos, no Riocentro.
O diretor do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, Marcelo Viana, diz que o ensino da matemática precisa ser uma experiência prática. – Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil

“É muito importante trazer para a sala de aula o que há de mais atual em termos da compreensão científica dos processos de aprendizagem. E, ao fazer a ponte de conteúdos matemáticos com os avanços mais recentes da neurociência e da psicologia, o Mentalidades Matemáticas presta uma importante contribuição nesse sentido”, explicou o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana.

Segundo Viana, o ensino da matemática precisa ser uma experiência essencialmente prática, “tão concreta quanto possível, de forma a conectar o processo de aquisição do saber matemático à experiência direta do aluno. O grande desafio é formar o professor de modo que ele adquira a capacidade de fazer isso acontecer na sala de aula”.

De acordo com os organizadores do evento, um dos exemplos de aplicação do Mentalidades Matemáticas na prática foi um curso de férias realizado com alunos de escolas públicas de Cotia (SP) por 10 dias em 2020.

O curso permitiu aos alunos dar um salto equivalente a 1 ano e 3 meses em escolaridade matemática, calculado pelo desempenho na avaliação MARS (Mathematics Assessment Resource Service).

“O maior resultado [do Mentalidades Matemáticas] está na alteração dessa relação que as pessoas, alunos e professores, têm com a matemática. Muitos pensam que a disciplina é sobre certo ou errado. Ou você acerta a conta ou erra a conta. Depois dessa experiência, eles começam a entender que a matemática é muito mais do que isso, eles começam a gostar muito dos desafios matemáticos. Resultados podem ser discutidos. Eles buscam muito mais entender o raciocínio, explorar muito mais as conexões entre as ideias matemáticas”, explica Ya Jen Chang, presidente do Instituto Sidarta.

O encontro será realizado entre 20 e 22 deste mês. Interessados podem se inscrever pela internet.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Educação

Capital: Projeto Craque na Vida envolve 29 mil alunos da REME

Paulo Rodrigues é coordenador da Escola Municipal Fauze Scaff Gattass Filho e diz que a unidade tem 300 alunos dos 6º ao 9º ano.

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O projeto Craque na Vida vai atingir 29 mil alunos do 6º ao 9º ano da REME (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, neste ano letivo. A cerimônia de lançamento ocorreu na manhã desta terça-feira (7), tendo sido apresentado aos coordenadores de 70 escolas municipais.

O projeto engloba ações didático-pedagógicas para a identificação de habilidades, incentivo ao protagonismo, autopercepção e autoavaliação das condutas dos alunos, fatores que levam à melhoria de comportamento dentro e fora da escola.

Agora, os professores serão preparados com formação continuada para desenvolver a ação com um curso on-line, no dia 14 de maio. Após a formação, eles estarão aptos para fazer a mediação do processo educativo.

Na prática, o projeto educacional utiliza-se de livros, suporte pedagógico e ferramentas tecnológicas que vão facilitar a identificação das habilidades e dos tipos de inteligências dos alunos. O levantamento também mapeia o ambiente escolar e identifica as ameaças, como violências verbais e físicas. A partir dos dados coletados, a escola vai traçar ações para a melhorias, que vão desde ação de prevenção ao uso de drogas, à violência e ao bullying, até a melhoria nas relações sociais e interpessoais.

Segundo a chefe da Divisão do Ensino Fundamental e Médio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Ana Ribas, o projeto Craque na Vida é uma parceria da Secretaria Municipal de Educação com a Editora Avante.

“A proposta tem como objetivo trabalhar a educação integral, que envolve as dimensões formativas, para romper esse reducionismo de ser apenas cognitivo ou afetivo. Então, o projeto vai debater também aquilo que está preconizado nas legislações, combate à violência, droga, incentivar o protagonismo, serão identificadas as inteligências múltiplas, tudo isso com o objetivo de desenvolver as dimensões formativas do aluno, que não são apenas as dimensões”.

Conforme a diretora-adjunta da educação, Maria Lúcia de Oliveira, tudo que vai de encontro para contribuir para a melhoria de vida dos alunos, é bem-vindo. “Ensiná-los a serem protagonistas das suas próprias histórias também faz parte do que a gente constrói no dia a dia. E assim a gente não pode esquecer do principal objetivo na escola. E trazer tudo que tem, construir junto para que eles cresçam, não só na aprendizagem”.

A professora Fabiana Aparecida Cáceres, mestre em educação e coordenadora do programa de formação continuada do projeto Craque na Vida, da Editora Avante, afirma que o diferencial é a visão do acolhimento do estudante. “Dentro dos aspectos relacionados à violência, como bullying, a prevenção do uso de drogas, tudo isso integrado a uma metodologia de ensino envolvendo as inteligências múltiplas. Porque quando nós falamos sobre vulnerabilidades, nós vamos pensar às vezes nas fragilidades e a gente precisa trazer as saídas positivas. E a saída positiva é o processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes”.

Visão pedagógica

Paulo Rodrigues é coordenador da Escola Municipal Fauze Scaff Gattass Filho e diz que a unidade tem 300 alunos dos 6º ao 9º ano.

“A ideia do projeto é ter essa conversa com o aluno, poder ter uma discussão e toda essa conversa diferenciada sugerida pelo projeto, não maçante, mas também não informal, porque tem toda uma base da BNCC, mas essa conversa a gente consegue trazer uma outra visão para esses alunos, por isso será bom”.

Rosana Florença do Nascimento é coordenadora da Escola Municipal João Evangelista Vieira de Almeida e são 270 alunos na faixa etária em que o Craque na Vida será aplicado.

“Nossa escola está precisando de um projeto assim, devido a muitos acontecimentos desagradáveis no nosso país, como a questão do uso de droga, do bullying. Eu percebi que esse projeto é voltado para essa temática e aí resolvi investir e fazer com que a escola se desenvolva para tentar sanar ou tentar diminuir essa questão na escola”.

Esmeraldo Pereira de Lima, diretor-adjunto da Escola Municipal Arlene Marques Almeida, localizada no Jardim Canguru, afirma que são 1.400 alunos do 6º ao 9º ano. “O projeto traz um horizonte para as crianças, pois nossa comunidade é carente. Então nós precisamos de espaços, precisamos de projetos e precisamos de incentivo. E esses alunos, por enquanto, ainda estão engatinhando nesse caminho”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Educação

Saiba como consultar local de prova do Concurso Nacional Unificado

Exame ocorre no domingo em 228 municípios do país

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Cerca de 2,1 milhões de candidatos devem participar neste domingo (5) do Concurso Nacional Unificado. Realizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o concurso vai oferecer 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal.

As provas serão realizadas em 228 municípios. No total, foram definidos 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas.

Para saber onde vai fazer a prova, o candidato deve acessar o cartão de confirmação de inscrição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na mesma página da internet em que fez a inscrição. As informações estarão disponíveis na Área do Candidato.  Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta GOV.BR.

O cartão de confirmação traz, entre outras informações, número de inscrição, data, hora e local de prova, além de registrar que a pessoa inscrita terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso. Apesar de não ser obrigatório, o Ministério da Gestão recomenda levar o cartão no dia da realização da prova.

O candidato deve levar também documento de identidade original com foto. Não serão aceitas, em nenhuma hipótese, cópias, mesmo que autenticadas. Também é possível apresentar documentos digitais.

Para fazer a prova, é necessário levar caneta preta de material transparente. Caneta azul, lápis, borracha e outros objetos não podem permanecer na mesa do candidato durante a prova.

É proibido o uso de boné, chapéu, gorro, óculos escuros ou similares durante as provas. Protetores auriculares ou fones de ouvido também são proibidos. Celulares e relógios deverão ser guardados nos envelopes porta-objetos (fornecidos pelos fiscais de sala).

As provas serão realizadas em dois turnos, e o candidato deve chegar com uma hora de antecedência no local de prova.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Educação

Professora da Rede Estadual de Ensino vence prêmio nacional de educação

 O prêmio está em sua segunda edição e é uma correalização do Sebrae, Bett Brasil e Instituto Significare, que visa valorizar e divulgar projetos e educadores transformadores de todos os cantos do Brasil.

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A professora Daniele Andressa Bassanesi, da Escola Estadual Antônio Fernandes, localizada em Naviraí, foi a vencedora da etapa nacional, da categoria Ensino Médio, do Prêmio Educador Transformador, que ocorreu nesta quarta-feira (24) em São Paulo, com o projeto “Tony Bank – Ferramenta de educação financeira aliada à construção de competências e valores socioemocionais”.

O prêmio está em sua segunda edição e é uma correalização do Sebrae, Bett Brasil e Instituto Significare, que visa valorizar e divulgar projetos e educadores transformadores de todos os cantos do Brasil.

O secretário estadual de Educação, Hélio Daher, participou da cerimônia de premiação e ressaltou a importância do prêmio e o reconhecimento dos professores, que reflete diretamente no empenho dos alunos.

“O prêmio recebido pela professora Daniele é um reflexo da educação, do trabalho, do empenho dos nossos professores, para que a educação realmente faça a diferença na vida de cada um dos nossos estudantes. Ficamos muito felizes e orgulhosos pelo desempenho, mas não é surpresa que a Daniele tenha recebido o prêmio, uma vez que sabemos da dedicação da professora”, afirma Hélio.

Professora venceu Prêmio Educador Transformador, na categoria Ensino Médio

O secretário também destaca que a SED (Secretaria de Estado de Educação) busca sempre valorizar iniciativas como essa e que esse reconhecimento é uma inspiração para os professores da REE/MS (Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul).

“Esse é um reconhecimento do trabalho e a gente espera que ele sirva de inspiração para que outros professores, outras escolas busquem não só aprimorar, mas como também mostrar para a sociedade o quanto eles produzem e entregam para cada um dos nossos estudantes, visando sempre a melhoria da qualidade do ensino das escolas da REE”, ressalta o secretário.

A professora vencedora da etapa nacional, afirma que a premiação é a coroação de um trabalho de dedicação ao projeto e garante que o prêmio não é apenas dela, mas sim do Mato Grosso do Sul.

“Ganhar este prêmio é muito representativo, é a coroação de um projeto que caminha para seu terceiro ano de dedicação. Educar por projetos, na minha concepção, é a melhor maneira de consolidar uma aprendizagem significativa para os nossos estudantes e prepará-los para o mercado de trabalho. Esse prêmio é meu, é da professora Érica Rodrigues, coautora do projeto, de todos professores que colaboram e acreditam, dos nossos apoiadores, da escola Antônio Fernandes, dos nossos estudantes, do Estado do MS”, finaliza Daniele

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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