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Economia

Detran reforma agências em todas as regiões de Mato Grosso do Sul

As obras estão dentro do cronograma e o investimento previsto chega a R$ 41 milhões. 

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Com 95% dos serviços disponibilizados de forma digital, o Detran de Mato Grosso do Sul também investe pesado na reforma e modernização de agências em todas as regiões do Estado, da sede e até mesmo na rede Fácil (antigo Prático), que é gerenciada pela SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização). O Departamento também vai construir uma nova agência na área central de Dourados e uma sede em Três Lagoas. Dezenas de prédios vão passar por intervenções. As obras estão dentro do cronograma e o investimento previsto chega a R$ 41 milhões. 

As entregas que vão dar mais conforto e melhorar o atendimento ao cidadão seguem uma determinação do governador Reinaldo Azambuja. Em fevereiro, ele autorizou reformas, ampliações e construções de agências e entregou nove veículos para serem usados no reforço da fiscalização da Lei Seca. “Reestruturando o Detran você melhora a condição de atendimento para aquele que utiliza as estruturas e também para os nossos colaboradores. Junto com isso, fizemos a entrega dos carros para a vigilância da Lei Seca, para coibir o condutor embriagado, que tem causado inúmeros acidentes”, disse o governador.

“Não estamos fazendo nada além do que determinou a linha do governador Reinaldo Azambuja: ‘faça boa gestão, cuide da estrutura financeira e realize investimentos em prol do cidadão’. Então, todos esses investimentos vêm dessa linha de raciocínio”, declarou o diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade Junior.

A intenção é entregar todas as reformas até o fim do ano. Algumas já estão em fase de conclusão, como é o caso do Fácil do bairro Aero Rancho. O prédio inaugurado em 2003 passou por uma reforma completa, que já está na fase de acabamento. A previsão da chefe da Divisão de Engenharia, Manutenção e Infraestrutura do Detran, arquiteta Maria Moura Borba de Oliveira, é de que a obra seja concluída no fim de julho.

“Aqui estamos fazendo uma repaginação total: piso, forro, sanitário, acessibilidade e climatização. Não havia rampa de acesso para cadeirantes, mas nós implementamos. Estamos renovando a parte visual. É uma agência importante, bem em frente ao terminal de ônibus. Nós tínhamos a intenção de fazer as reformas da parte do Detran, mas a SAD pediu para ampliarmos para todo o Fácil”, explicou Maria Moura.

Os postos de atendimento Fácil dos bairros General Osório e Guaicurus também serão reformados, mas as obras devem ter início dentro de dois meses. A rede Fácil reúne uma série de atendimentos de órgãos como Detran, Energisa, Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), correspondente bancário, Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), Agenfa (Agência Fazendária) e Águas Guariroba.

Também já estão em andamento as reformas das agências de Corumbá, Ladário, Bonito, Jardim, Nioaque, Ponta Porã, Bela Vista, Porto Murtinho, Selvíria, Costa Rica, Chapadão do Sul, Aparecida do Taboado, Paranaíba e de Dourados, além da pista de exames em Coxim.

“Estamos atendendo essas agências nesta primeira etapa, porém a meta é que todas as agências passem por uma reforma geral, trazendo maior conforto e melhorando não só os ambientes de trabalho, bem como, proporcionando melhor eficiência para os clientes nas entregas dos serviços. A previsão é que boa parte dessas reformas sejam concluídas no máximo até setembro deste ano”, contou a arquiteta.

Sede

A revitalização da sede do Detran, iniciada há 30 dias, segue a pleno vapor, com a reforma dos sanitários em fase final de execução e os 23 blocos passando por uma repaginação, oferecendo uma comunicação visual mais eficaz e melhorias para clientes e servidores. A creche também está passando por intervenções, para ser reaberta. “É a primeira grande reforma na sede. Até então, só haviam sido feitas manutenções”, disse Maria Moura. 

Estão em fase de licitação a reforma da agência do Shopping Campo Grande, do auditório na sede do órgão, das agências de Miranda, Aquidauana, Anastácio, Mundo Novo, Eldorado, Guia Lopes da Laguna, Naviraí, Maracaju e Rio Brilhante, além de uma nova agência na área central no município de Dourados. E já foram licitadas e estão em fase de elaboração de contrato, a agência de Brasilândia e a construção da sede do Detran em Três Lagoas.

O trabalho para todas essas melhorias teve início em 2020, quando o Detran deu início aos levantamentos técnicos. E a expectativa é de que todas as reformas sejam concluídas ainda em 2022.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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