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Internacional

Cúpula das Américas começa nesta segunda (6) nos EUA sem Cuba, Nicarágua e Venezuela

A reunião, prevista para durar até o dia 10, é sediada em Los Angeles

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A Cúpula das Américas começa nesta segunda-feira (6) e reunirá líderes de todo o continente. A reunião, prevista para durar até o dia 10, é sediada em Los Angeles, nos Estados Unidos, e o governo do país teve a atribuição de escolher os convidados para o evento.

ausência de convites para Cuba, Nicarágua e Venezuela, confirmada na noite de domingo (5), provocou instabilidade diplomática no continente, e a presença de alguns líderes ainda é incerta.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que só participaria da reunião se todos os países do hemisfério ocidental fossem convidados.

Segundo fontes do governo norte-americano ouvidas pela Reuters, as preocupações com os direitos humanos e a falta de democracia nos três países pesaram na decisão  de não convidar seus representantes.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), deve viajar à Califórnia para participar da cúpula e reunir-se com o presidente norte-americano, Joe Biden, entre os dias 6 e 10 de junho.

Nos eventos oficiais, algumas pautas devem ser priorizadas nas discussões entre os líderes e ministros, em especial sobre o tema do evento: “Construindo um futuro sustentável, resiliente e igualitário”.

No entanto, este tipo de evento também possibilita encontros informais entre as principais lideranças das Américas, o que pode promover frutos para a diplomacia entre vizinhos.

Os cinco pilares das discussões estabelecidos pelos EUA são: Saúde e Resiliência nas Américas, Futuro Verde, Aceleração da Transição para Energia Limpa, Transformação Digital e Governança Democrática.

Na esfera econômica. especialistas consultados pela CNN dizem esperar um evento com algumas sinalizações e discursos, mas poucos avanços práticos nas relações comerciais entre os países.

Mesmo não fazendo parte do evento, um nome tem papel central na estratégia norte-americana: a China. Se na década de 1990 praticamente todos os países do continente tinham os Estados Unidos como principal parceiro comercial, o cenário é bem diferente atualmente.

Edição da Cúpula das Américas que ocorreu em 2018, no Peru / LightRocket via Getty Images

Desde o início dos anos 2000, países como Chile, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai passaram a ter a China como principal parceiro comercial, levando a uma perda de espaço e influência dos Estados Unidos na região.

Agora, o governo do presidente Joe Biden busca reverter o cenário, mas enfrenta dificuldades tanto pela sinergia menor com as economias da região quanto pelo foco maior em outros problemas e regiões pelo mundo.

Os eventos oficiais, com a presença das delegações de diferentes países, começam a partir da quarta-feira (8). Confira a agenda dos líderes durante o evento, no horário de Brasília:

Quarta-feira (8 de junho)

  • Reunião Ministerial do Grupo de Revisão de Implementação da Cúpula: Será liderada pelo secretário de estado dos Estados Unidos, Antony J. Blinken. O grupo de revisão é responsável por reportar aos ministros de relações exteriores dos países o progresso alcançado nas medidas estipuladas pelas Cúpulas anteriores. Nesta reunião, ministros também devem comparecer e revisar as decisões de edições anteriores da Cúpula das Américas;
  • Cerimônia Inaugural da Cúpula das Américas, oferecida pelo presidente e primeira-dama dos Estados Unidos, Joe e Jill Biden.

Quinta-feira (9 de junho)

  • Sessão de abertura do Plenário dos Líderes: o plenário é o ambiente onde as principais discussões entre os líderes ocorrem oficialmente, seguindo as pautas do evento;
  • Jantar dos líderes: oferecido pelo presidente e primeira-dama dos EUA é uma reunião entre os líderes sem pautas oficiais, onde algumas discussões podem ocorrer;
  • Recepção dos ministros: oferecida pelo secretário de estado dos EUA;
  • Recepção dos delegados: oferecida pela cidade de Los Angeles.

Sexta-feira (10 de junho)

  • Segunda sessão do Plenário dos Líderes;
  • Mesas redondas dos líderes com representantes da sociedade civil, do setor privado e da juventude;
  • Almoço e pausa dos líderes: oferecidos pelo presidente dos Estados Unidos;
  • Almoço dos ministros;
  • Terceira sessão do Plenário dos Líderes;

Além dos eventos reservados aos líderes dos países e delegações diplomáticas, outras reuniões acontecerão nos dias de congresso:

Nono Fórum da Sociedade Civil (6 a 8 de junho)

Na reunião que ocorre desde 1999, representantes da sociedade civil são chamados para discutir os pilares de cada Cúpula das Américas. Entre eles estão líderes de comunidades, redes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e atores sociais.

Quarta Cúpula dos CEOs das Américas (7 a 9 de junho)

A Cúpula também promove encontros entre os principais atores do setor privado dos países. Neste ano, além das grandes empresas, representantes de negócios de médio e pequeno porte também foram convidados.

Fórum da Juventude das Américas (8 e 9 de junho)

Jovens dos países que participam da Cúpula poderão participar de mesas e reuniões com líderes diplomáticos e governamentais para discutir propostas para as futuras gerações. Além das discussões, eles também poderão optar entre treinamentos e palestras oferecidos.

(Fonte: CNN Brasil. Fotos: Reprodução)

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Internacional

Argentinos buscam alimentos descartados para sobreviver em meio à crise

Milei tem implementado novas medidas como um severo corte de gastos do Estado argentino

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Desde a posse do atual presidente argentino, Javier Milei, o país vem tentando superar a sua pior crise econômica em décadas. Com isso, Milei está lutando para conter a inflação de três dígitos com medidas severas, o que está impulsionando as finanças do Estado, mas também prejudicando a população.

Enfrentando a crise que herdou, o presidente tem implementado novas medidas como um severo corte de gastos do Estado, principalmente de subsídios direcionados aos serviços públicos e transporte. O seu governo desvalorizou a moeda local (Peso) em 50% em dezembro do ano passado, o que aumentou ainda mais a inflação.

Em reportagem para a CNN, uma vendedora de frutas e verduras de Buenos Aires conta que, existem alguns contêineres no fundo de seu estabelecimento onde o lixo é descartado, quando sai com uma caixa para descartar, pessoas vem pedir para levar os restos de comida para casa para poderem se alimentar.

As estimativas para a inflação de fevereiro, que deve ser divulgada nesta terça-feira (12), é de um aumento de 15,3%, abaixo da média dos meses anteriores. Anualmente o índice permanece a cima dos 250%. Para março, o presidente avisa que pode ser um mês complicado. Já que houve queda nas vendas, na atividade e na produção, enquanto as medida reduziram as pensões, os salários do Estado e o investimento público.

Na tentativa de zerar o déficit público, em fevereiro Milei anunciou que o salário mínimo seria ajustado em 30% e o aumento feito por partes. Porém, nesta sexta-feira (16) se recusou a fazer novos ajustes. A CGT, principal central sindical argentina, solicitou ao Conselho do Salário Mínimo um aumento de 85%. “Não acredito que um político possa definir um preço à mão. Nem passa pela minha cabeça. Eu vou emitir um decreto fixando um preço?”, disse Milei.

Nesta segunda-feira (11), o Banco Central da Argentina anunciou a redução da taxa básica de juros do país de 100% para 80% ao ano. A justificativa foi que a situação econômica apresenta sinais visíveis de redução da incerteza macroeconômica e que o país está em uma trajetória de queda da inflação no varejo.

(Fonte: Terra. Foto: Reprodução)

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Internacional

Milei diz que fará plebiscito caso Congresso recuse pacote de medidas

Sindicatos convocaram protesto para esta quarta-feira

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O presidente argentino, Javier Milei, prometeu convocar um plebiscito caso o pacote de medidas de ajuste fiscal, desregulamentação e diminuição do papel do Estado na economia assinadas por ele seja rejeitado no Congresso. O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) tem 366 artigos, propõe um plano de estabilização de choque e visa a avançar ainda na privatização de empresas públicas.

Em entrevista ao jornal La Nación, Milei disse: “Se rechaçarem o DNU, chamarei uma consulta popular. Quero que o Congresso me explique por que se põe contra algo que faz bem às pessoas.”

A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) na Argentina e a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocaram uma grande manifestação para a manhã desta quarta-feira (27), em frente ao Palácio da Justiça, na Praça dos Tribunais, em Buenos Aires.

O protesto é reação a um decreto do governo do presidente Javier Milei, publicado nesta terça-feira (26), que determina a não renovação do contrato de servidores públicos incorporados ao longo de 2023.

Além da manifestação na Praça dos Tribunais, chamada de Dia Nacional de Luta, os sindicados organizam atos em outras províncias, como bloqueio de estradas, greves e assembleias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Governo francês coloca país em alerta “alto” para gripe aviária

Aviso foi publicado no Diário Oficial do país

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A França elevou o nível de risco da gripe aviária de “moderado” para “alto” nesta terça-feira (5), após detecção de novos casos da doença, forçando as granjas a manter as aves em local fechado para conter a disseminação do vírus altamente contagioso.

A decisão, tomada pelo Ministério da Agricultura, foi publicada no Diário Oficial de hoje.

influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, levou ao abate de centenas de milhões de aves em todo o mundo nos últimos anos. Ela geralmente ataca durante o outono e o inverno e tem se espalhado em muitos países europeus nas últimas semanas, incluindo Alemanha, Holanda e Bélgica.

A França informou, na semana passada, que havia detectado um primeiro surto da doença em uma fazenda nesta temporada na Bretanha, no noroeste do país.

O nível de risco “alto” implica que todas as aves domésticas devem ser mantidas dentro das fazendas e que medidas adicionais de segurança devem ser tomadas para evitar a disseminação da doença.

Embora a gripe aviária seja inofensiva nos alimentos, sua disseminação é uma preocupação para os governos e para o setor avícola devido à devastação que pode causar nos rebanhos, à possibilidade de restrições comerciais e ao risco de transmissão humana.

Para combater a doença, a França lançou uma campanha de vacinação no início de outubro, inicialmente limitada aos patos, que podem facilmente transmitir o vírus sem apresentar sintomas.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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