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Cultura

“Cultura se promove com políticas públicas, respeito à pluralidade e inclusão social”

Cultura exige uma política pública e não se faz política pública sem investimentos

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Cultura, turismo, meio ambiente, políticas de inclusão social e interação social com respeito à pluralidade. Esses são conceitos que devem nortear as políticas públicas de promoção da cidadania e afirmação da identidade cultural, segundo o secretário-adjunto de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero. Para o secretário-adjunto, a pluralidade não exclui segmento, daí o acerto do Governo do Estado em suas ações voltadas às chamadas minorias, que na soma, segundo Romero, são a maioria, como as comunidades indígenas e quilombolas, as mulheres, os jovens, os deficientes, a comunidade LGBT+, os negros e os idosos.

Para Eduardo Romero, nunca se investiu tanto com resultados na área cultural. “Cultura não é só aquilo que dá para fazer. Cultura exige uma política pública e não se faz política pública sem investimentos”, mas a forma de aplicação dos recursos também faz a diferença. Ele destaca o modelo de gestão dos dois grandes festivais promovidos no Estado e que têm relação com o meio ambiente e o turismo, discutindo não só a arte, mas também o desenvolvimento local. ”Os festivais não podem chegar nas cidades como um grande evento sem deixar nada para as comunidades. Uma das preocupações que o nosso governo tem é de, sempre que acontecerem esses grandes festivais, pensar o que fica para a comunidade local (…) a grande pauta tem que ser as pessoas, independentemente de qual segmento elas estão inseridas”.

Confira entrevista com o secretário-adjunto de Cidadania e Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Romero:

Pergunta – A diversidade cultural em MS chama a atenção pela sua associação ao meio ambiente e ao turismo. A música e a culinária são os componentes da genética cultural, que traz ainda os ingredientes do artesanato, das artes plásticas e artes visuais, integração que dá visibilidade a dois grandes festivais promovidos no Estado – o de Inverno de Bonito e o América do Sul em Corumbá. Esses eventos continuarão a ser incentivados pelo Governo do Estado? Os festivais melhoraram as ações e interações sociais para a afirmação da cultura?

Eduardo Romero – Sem sombra de dúvidas. Mato Grosso do Sul tem uma característica de relação cultural com as questões ambientais e turísticas pela vocação do Estado. Temos o Pantanal, o Cerrado, resquícios de Mata Atlântica. Esse cenário geográfico tem uma correlação direta com as culturas existentes aqui. Nós somos um Estado de muita miscigenação, recebemos povos de diversas partes do Brasil e do mundo… é natural que ao falar das questões culturais, a gente lembra da culinária, da gastronomia, do artesanato, do comportamento, do turismo, porque é esse movimento que se integra e faz as coisas acontecerem e esses dois festivais, o de Inverno de Bonito e o América do Sul em Corumbá já são marcas carimbadas do Estado. O Festival América do Sul chega à sua 16ª edição, ou seja, não é um festival novo, faz parte do calendário cultural, tornou-se uma tradição. É um festival que agrega todas as características de fronteira, um festival internacional, que integra toda a América do Sul, com a participação dos países vizinhos, trazendo a sua cultura, as suas manifestações para essa integração. Acontece no coração do Pantanal, que é a cidade de Corumbá, uma das cidades mais antigas do Estado, teve a sua importância na navegação, quando ainda nós tínhamos acessos reduzidos por ferrovia e rodovia. O acesso era pelo rio Paraguai. Então, o Festival América do Sul não só continua sendo financiado, incentivado, apoiado pelo Governo do Estado, como já é um direito garantido pela população de Corumbá, do Brasil e toda América do Sul. A edição deste ano está prevista para 26 a 29 de maio, está sendo desenhada uma programação que resultou de consulta pública realizada com a comunidade de Corumbá. O Festival de Inverno de Bonito chega à sua 21º edição e a programação detalhada deve ser divulgada em breve. É também um festival consolidado, integra as belezas naturais ali concentradas. Bonito e o Pantanal são belezas de Mato Grosso do Sul que o mundo conhece. A interação da comunidade local com visitantes de todas as partes do Brasil e do exterior faz a diferença. O Festival de Bonito vai acontecer entre 28 de junho a 31 de julho. Recentemente realizamos uma audiência pública em Bonito, ouvindo o segmento cultural, os moradores da cidade. É importante destacar que tanto o Festival América do Sul quanto o Festival de Inverno não se resumem a shows. Há um conjunto de eventos e atividades de interação social e cultural, discussão sobre o desenvolvimento local, trocas de experiências, oficinas, bate papos, rodas de conversas, exposições e integração da cultura com ações de cidadania, atendendo as demandas locais, porque os festivais não podem chegar nas cidades como um grande evento sem deixar nada para as comunidades. Uma das preocupações que o nosso governo tem é de, sempre que acontecerem esses grandes festivais, pensar o que fica para a comunidade local. Mais que a afirmação da cultura, é uma vitrine para o Brasil e para o mundo.

P – O Governo passou a destinar um percentual mínimo no orçamento do Estado para a promoção da cultura, criando inclusive um fundo, o FIC, para fomentar a produção em todos os segmentos da cultura, dando ênfase aos elementos que identificam o sul-mato-grossense e moldam sua identidade. Pode-se dizer que a política cultural do Estado tem contemplado as demandas da classe artística de MS?

Eduardo Romero – Nós temos feito uma grande mudança de entendimento sobre a cultura. Mato Grosso do Sul tem mostrado para o Brasil e para o mundo que cultura não é só perfumaria. Cultura não é só aquilo que dá para fazer. Cultura exige uma política pública e não se faz política pública sem investimentos. O FIC, o nosso Fundo de Investimento Cultural, é um grande fomento à política cultural, em todas formas e linguagens. Aqui, a cultura se desenvolve, avança e cresce nos investimentos. Neste ano o FIC agora está disponibilizando para a sociedade R$ 8 milhões, podendo ser destinados a projetos inscritos até R$ 250 mil, contemplando cada modalidade dos respectivos segmentos. Vamos, ainda este ano, já em compromisso firmado pelo governador Reinaldo Azambuja e orçamento garantido, abrir uma nova edição do FIC neste ano, mas com liberação de recursos e execução em 2023, quando estarão sendo disponibilizados outros R$ 8 milhões. Historicamente, é o maior investimento do IFC, mas que não se resume só nisso. Temos vários outros investimentos. Ultrapassamos no ano passado, entre reformas, restauro de prédios históricos e outros espaços e equipamentos culturais, como museus e teatros, investimentos de R$ 130 milhões. Em todo o Estado, olhando para todos os municípios. Nós temos um programa muito forte, da Secretaria de Cidadania e Cultura, organizado pela Fundação de Cultura, de apoio aos municípios nas atividades culturais, incluindo no calendário não só eventos, mas também a formação de técnicos e de equipes de difusão cultural, inclusive para disputar a liberação de recursos públicos, através dos editais que são lançados. Mato Grosso do Sul tem mostrado que a cultura não pode ser só um discurso. A cultura tem que ter uma política pública e política pública e tem que ter marco legal e investimentos.

P – Diferentemente de muitas regiões, onde também se verifica grande diversidade humana e ambiental, a identidade cultural do Estado é moldada pela mestiçagem de costumes e tradições, mesmo estando associada aos legados migratórios e imigratórios, mantendo um forte tempero regional. As atividades culturais no Estado têm contribuído para o desenvolvimento econômico e social, considerando que a identidade do Estado se assenta ao sabor da gastronomia, das produções musicais, artesanato indígena, artes plásticas, festas populares e danças?

Eduardo Romero – É importante a gente entender o que é Mato Grosso do Sul. Um Estado jovem, com pouco mais de 40 anos, mas um Estado que surge da miscigenação de raças. Essa mistura de raças, um Estado que tem hoje mais de 93 comunidades indígenas de oito etnias, que tem movimentos de diferentes culturas, outros olhares, características diversas. Nós temos 22 comunidades quilombolas, povos que aqui chegaram e se alojaram, como os orientais, formando esse grande caldeirão, toda essa efervescência, de modo que toda atividade tem que olhar para essa pluralidade, para essa diversidade. Uma das decisões do governo foi criar a Secretaria de Cidadania e Cultura, unindo os dois componentes que não se separam, a cultura e a cidadania. Não há como falar de cultura sem falar de cidadania. Todas as nossas ações, todos os nossos programas, todos os investimentos e os eventos estão voltados para essa diversidade, essa característica plural da nossa identidade.

P – Mato Grosso do Sul possui vários museus e prédios antigos no conjunto do patrimônio histórico do Estado que revelam o “DNA” cultural e a influência nos processos de desenvolvimento econômico e social. Há perspectiva de investimentos na restauração de monumentos, museus e outras ações voltadas à preservação do patrimônio histórico?

Eduardo Romero – Todos os nossos prédios históricos estão basicamente passando por reformas e restauro. Nós temos em Campo Grande o Teatro Aracy Balabanian, a Casa do Artesão, Centro Cultural José Otávio Guizzo, Igreja da Tia Eva; em Corumbá, foi entregue recentemente a Igreja da Candelária; temos o Museu da Tecnologia em Maracaju, o Castelinho de Ponta Porã. Nós temos vários equipamentos públicos, sejam eles já tombados como patrimônio histórico ou não, mas de importância cultural significativa, que estão passando por reforma ou restauro. São mais de R$ 130 milhões sendo investidos nesses espaços para que a gente possa dar à sociedade condições de permanecer com esses ambientes histórico-culturais por muito mais tempo e que eles atendam também a demanda de circulação dos nossos bens culturais. Cuidar do patrimônio, preservar o patrimônio histórico é cuidar da memória cultural, da nossa identidade, preservar o próprio Estado.

P – Durante a pandemia de Covid-19 a classe artística foi uma das mais afetadas pelas restrições sanitárias, momento em que o Governo do Estado lançou programa de apoio. Qual foi o alcance da resposta do Governo ao grande contingente de pessoas envolvidas nas atividades artístico-culturais que ficaram “reféns” das restrições sanitárias, impedidas de trabalhar e obterem uma renda mínima em Mato Grosso do Sul.

Eduardo Romero – Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado a lançar um programa próprio de apoio aos artistas durante a pandemia, o MS Cultura Presente, etapas um, dois, três. Depois somamos aos demais estados na Lei Aldir Blanc e recebemos repasse de R$ 16 milhões para auxiliar os artistas em todos os municípios. Criamos, ainda, editais específicos para todos os trabalhadores na área cultural, não só para a classe artística, mas também para aqueles que não sobem aos palcos, a parte técnica, a parte operacional, aquele trabalhador da cultura que desempenha sua atividade, mas está invisível diante do público. Abrimos chamamento e o Governo do Estado liberou o auxílio emergencial, três parcelas de R$ 600. Olhamos para todos os segmentos porque a classe artística foi a primeira a parar e a última a voltar, lembrando que no leque do qual falamos no início, se insere o trade turístico. E foi esse movimento de ajuda que gerou uma grande ação do Governo do Estado chamada de Retoma MS, que se desdobrou em várias medidas, com a destinação de recursos para o setor turístico, com auxílios ao microempreendedor e os agentes de turismo. Essa integração foi de justamente olhar para aqueles que foram mais afetados pela pandemia de Covid-19. Política pública se faz assim, olhando para todos os segmentos, todas as faixas da população, fazendo investimentos onde a população mais precisa e Mato Grosso do Sul passou a ser referência na forma como lidar com a pandemia e colocar recursos públicos para acesso da população. Quando se fala em recursos públicos, tem que seguir alguns requisitos, tem que ter respeito à legislação e prioridades, estender o braço àqueles que precisam de auxílio. Todos os segmentos que estavam em situação de vulnerabilidade foram contemplados por editais e chamamentos de auxílios emergenciais.

P – As políticas culturais no Estado têm sua interface nas políticas de promoção da cidadania, com ações específicas voltadas à mulher, à população negra, pessoas com deficiência, idosos, indígenas e comunidades vulneráveis. Essas políticas de promoção da cidadania têm alcançado os objetivos, as ações estão de fato chegando na ponta, o braço do Estado tem alcançado as chamadas “minorias”?

Eduardo Romero – As chamadas minorias ‘entre aspas’, que na soma são muito mais que a maioria, precisam daquilo que denominamos de políticas públicas de direito. É por isso que o Estado, pensando nisso, cria as subsecretarias específicas, porque existe especificidade para você falar do que precisa a população idosa, o que deve ser feito para a população deficiente, para a população indígena, para a população negra, para a juventude, para a mulher, para a comunidade LGBT+, para todos os segmentos que precisam ter ações afirmativas concretas. Nós temos inúmeros resultados muito visíveis que podem ser mencionados. Se pegarmos cada um dos exemplos, veremos que Mato Grosso do Sul tem pensado nesse coletivo. A gentes está sempre olhando para a inclusão social, para o diálogo da cidadania em todas as ações, inclusive em ações transversais com outras secretarias, de forma integrada, como a agricultura familiar nas comunidades quilombolas, educação nas comunidades indígenas, programa de segurança alimentar e o que estamos tentando fazer é trazer essa discussão para todos os setores. Como se pensar em políticas de direito sem buscar essa transversalidade. O Estado faz muito, tem feito e está fazendo muita coisa, então por que não integrar as ações nesse coletivo. Na Secretaria de Cidadania e Cultura pensamos muito nisso, não só com muita propriedade e dedicação. Entendemos que a grande pauta tem que ser as pessoas, independentemente em qual segmento elas estão inseridas. A grande pauta nossa tem sido o sul-mato-grossense.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Prefeitura lança sexta-feira o Campeonato Estadual de Bandas e Fanfarras

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Delegações de diversos municípios de Mato Grosso do Sul estarão em Dourados para disputa do Campeonato Estadual de Bandas e Fanfarras. Divulgação/Assecom

A Prefeitura de Dourados lança nesta sexta-feira (1), às 19h, na sede da Secretaria Municipal de Cultura, no Parque dos Ipês, o Campeonato Estadual de Bandas e Fanfarras de Mato Grosso do Sul, que acontecerá no dia 30 agosto de 2025, recolocando a cidade na rota da competição que por muitos anos foi realizada no município, sempre reunindo um grande público.

O campeonato reunirá grupos de diversas cidades do Estado e será marcado por apresentações técnicas, criatividade e muita emoção. “Quem mora há algum tempo na cidade recorda o quanto sempre foi um evento que movimentava famílias e agora estamos tendo a oportunidade de ser sede novamente”, comemorou o prefeito Marçal Filho.

A realização da competição é resultado da parceria entre a Federação de Bandas e Fanfarras de Mato Grosso do Sul (Febafams) e a Prefeitura de Dourados. A cerimônia de lançamento do calendário de disputas ocorreu no auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campo Grande, e o destaque ficou para o campeonato sul-mato-grossense que será realizado em Dourados.

A secretária municipal de Cultura, Gisella Silva Melo, celebra a inclusão do município no calendário oficial da Federação de Bandas e Fanfarras de Mato Grosso do Sul. “Essa é uma conquista importante para Dourados em tão pouco tempo do governo Marçal Filho e comprova que os agentes culturais estaduais estão voltando a confiar no potencial da nossa cidade para sediar grandes eventos”, ressaltou a secretária.

O campeonato faz parte de um calendário repleto de atividades, que no decorrer deste ano proporcionará a 13 municípios sediar eventos de bandas e fanfarras, totalizando cerca de 180 apresentações gratuitas.  O governo estadual é parceiro e garantiu R$ 350 mil para apoiar a iniciativa que leva cultura para o interior de Mato Grosso do Sul em parceria com as prefeituras.

Além do impacto cultural, o campeonato tem um papel fundamental na formação de jovens músicos, incentivando a disciplina, o trabalho em equipe e o desenvolvimento artístico. O presidente da Federação de Bandas e Fanfarras de MS, Fábio Costa, estará em Dourados nesta sexta-feira para o lançamento oficial do Campeonato Estadual em Dourados.

Ele ressalta que a parceria com a Prefeitura de Dourados é fundamental já que o campeonato estadual movimenta vários ônibus para transportar cerca 1.800 integrantes que participam das atividades. “Sozinha a federação não consegue realizar evento de grande porte como esse e agradeço a Prefeitura de Dourados e o Governo do Estado por esse apoio. É uma honra poder trazer novamente o campeonato estadual para Dourados”, afirmou Fábio Costa. O prefeito Marçal Filho classifica como um prazer acolher todas as delegações de fanfarras e afirmou que o município dará o suporte necessário para a realização do evento. Ele ainda destacou que a cultura é uma das prioridades do mandato e que planeja junto elaborar um calendário para que o município sempre tenha eventos voltados para a população.

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Cultura

Prefeitura abre nesta sexta-feira 1ª Festa Julina da Feira Central de Dourados

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A dupla Vilela e Marco Aurélio anima a festa julina da feira de Dourados nesta sexta-feira; no sábado, DJs Fabricio e Leandro e, no domingo, Giovana Cohene. Foto: Divulgação

Começa nesta sexta-feira (18) e vai até domingo (20) animada festa julina da Feira Central de Dourados. Localizada na Rua Cafelândia, no Jardim São Pedro. Organizada pela Secretaria Municipal de Agricultura Familiar, a festa vai oferecer comidas típicas, diversão para toda a família e música ao vivo. A iniciativa tem o objetivo de valorizar os feirantes e fortalecer a movimentação da maior feira da cidade, que comercializa hortifrutigranjeiros, roupas, artesanatos e uma ampla praça de alimentação.

A programação da festa inclui apresentações musicais. Nesta sexta, dia 18, a animação estará por conta da dupla Vilela e Marco Aurélio, a partir das 19h. Já no sábado,dia 19, também a partir das 19h, será a vez dos DJs Fabrício e Leandro, encarregados de tocar as músicas mais animadas das últimas décadas. Para encerrar a festa, no domingo (20), a apresentação será da cantora Giovana Cohene, a partir das 7 horas.

Além da celebração, a Festa Julina marca o início de uma nova fase da Feira Central, que a partir do dia 22 de julho passará a funcionar de terça a domingo. Durante a semana, o funcionamento será das 15h às 23h; aos sábados, das 6h à meia-noite; e aos domingos, das 7h às 23h. Para possibilitar essa mudança, que vai significar mais comodidade aos consumidores e melhores oportunidades aos feirantes, a Prefeitura de Dourados ampliou a segurança por meio da Guarda Municipal e investiu em infraestrutura no espaço.

Titular da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar, Bruno Pontin diz que a festa julina, a ideia é tornar a feira um ponto ainda mais acolhedor para frequentadores e moradores daquela região da cidade, além de ser um atrativo a mais para impulsionar o comércio local. O primeiro passo da ampliação será o funcionamento da praça de alimentação.

A Festa Julina e a expansão da feira fazem parte da estratégia da Prefeitura de Dourados para revitalizar o espaço e criar novas oportunidades para comerciantes e moradores não só da região do Grande Água Boa, como também para toda a cidade.

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Cultura

Prefeitura está habilitada a receber recursos para continuar investindo em Cultura

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Com recursos da PNAB, Secretaria de Cultura continuará investindo na produção artística de Dourados. Foto: Arquivo/Cultura

O município de Dourados foi habilitado a receber aproximadamente R$ 7 milhões por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). O Ministério da Cultura (MinC) divulgou recentemente os resultados da aferição do percentual de execução dos recursos da PNAB por estados e municípios de todo o país. Com base na análise dos saldos das contas dos entes federativos, o MinC identificou que 5.113 municípios brasileiros estão aptos a receber os recursos do segundo ciclo da política cultural. No Mato Grosso do Sul, 69 cidades, incluindo Dourados, integram essa lista.

O anúncio da habilitação da Prefeitura de Dourados para receber e investir os recursos é mais uma vitória da gestão Marçal Filho, que tem tirado do papel importantes projetos culturais voltados para o enriquecimento da identidade cultural do município e para o fomento dos agentes que trabalham com a cultura em Dourados.

A habilitação representa um passo importante para o fortalecimento e a ampliação das ações culturais no município, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do setor artístico local e o acesso democrático à cultura por toda a população. Em cumprimento aos princípios da PNAB, Dourados já realizou sua primeira escuta pública de forma online, garantindo o envolvimento da sociedade civil no processo de construção das políticas culturais.

Até o final de agosto, será promovido um evento presencial de participação social, reafirmando o compromisso com a transparência e a publicidade na execução dos recursos públicos destinados à cultura no município. “a gestão está comprometida em ampliar oportunidades, valorizar os artistas e garantir que a arte chegue a todos os cantos do município”, destaca a secretária municipal de Cultura, Gisella Melo.

A secretária entende que com mais projetos e eventos, Dourados vive um novo momento cultural – mais inclusivo, mais participativo e mais pulsante. “Que venham mais ações, mais oportunidades e mais vida cultural para todos nós!”, celebra a secretária Gisella Melo.

Ao divulgar os resultados da aferição do percentual de execução dos recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura pelos estados e municípios brasileiros até o momento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, avaliou que os números mostram que a Aldir Blanc está chegando em todos os cantos do Brasil. “É uma importante confirmação de que a cultura executa bem seus recursos. Os resultados mostram uma gestão qualificada, com estados e municípios comprometidos com a boa aplicação do recurso público. É um fato histórico”, pontuou.

A PNAB

A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura foi instituída pela Lei nº 14.399/2022, como um mecanismo estruturante para o fortalecimento do setor cultural no Brasil. Mais do que um modelo de financiamento, a PNAB é uma política federativa que busca a promoção do desenvolvimento humano, social e econômico por meio da cultura, respeitando a diversidade, a democratização e a universalização do acesso aos bens e serviços culturais.

Com execução descentralizada pelos entes subnacionais, a Aldir Blanc garante autonomia a estados e municípios na formulação e implementação de suas políticas culturais, permitindo que as iniciativas se adaptem às realidades locais. A União exerce um papel de coordenação, repassando os recursos e regulamentando os mecanismos de fomento, enquanto os entes federativos são responsáveis pela gestão e aplicação dos recursos, assegurando a participação social no processo de tomada de decisões.

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