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Lado Rural

Crédito Fundiário completa 20 anos, supera meta e quebra recordes

É o melhor resultado do programa dos últimos oito anos.

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No dia 25 de novembro de 2003, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinava o Programa Nacional de Crédito Fundiário. Vinte anos depois, o Governo Federal comemora o aniversário da iniciativa, com quebra de recordes no número de contratos: foram 1542 novas áreas de terra entregues nas mãos de agricultores e agricultoras familiares em 2023, superando a meta de 1.500 títulos para esse ano antes mesmo do final de dezembro.

É o melhor resultado do programa dos últimos oito anos. Ao longo das últimas duas décadas, o Crédito Fundiário já possibilitou que mais de 150 mil famílias realizassem o sonho de ter a sua terra própria. Ao todo, o programa já facilitou o acesso a mais de 3,1 milhões de hectares, o equivalente à área de toda a Bélgica.

“O Crédito Fundiário tem sido um importante instrumento de democratização de acesso à terra” ressaltou Moisés Savian, secretário de Governança Fundiária e Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do MDA. Para ele, o programa apresenta muitos aspectos positivos, já que amplia o processo de reforma agrária. “São famílias que agora podem trabalhar a sua própria terra, e ainda contam com assistência técnica e extensão rural para produzir com qualidade e respeito ao meio ambiente”, completou.

Terra da Juventude e PNCF Social 

O Crédito Fundiário prevê condições especiais de financiamento: para famílias da região norte e nordeste de baixa renda (PNCF Social), os juros são de 0,5% ao ano, com desconto de 40% nas parcelas pagas antes do vencimento. Os empréstimos podem ter prazos de até 25 anos, sendo a primeira parcela paga apenas no final do terceiro ano.

Uma das grandes novidades de 2023 é o Terra da Juventude: uma linha de crédito voltada para jovens de 18 a 30 anos. Além de todas as condições do PNCF Social, a linha para jovens ainda considera o tempo de Escola Técnica Rural, Escolas Familiares Agrícolas, ou cursos de Ciências Agrárias nas Universidades como parte da experiência mínima de 5 anos necessária para adesão ao programa, o que facilita que jovens possam permanecer no campo, uma reivindicação antiga dos agricultores e agricultoras familiares.

O projeto do financiamento das famílias interessadas deve incluir a participação de profissionais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), e também pode incluir investimentos na estrutura da propriedade, como cercas, galpões e outros.

(Fonte: Dourados Agora. Foto: Reprodução)

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Lado Rural

Tecnofam abre nesta terça em Dourados com prévia do Sistema Diamantino

De 16 a 18 de abril visitante poderá conferir área de rebrota e amostras de sementes do sistema

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Investir em uma renovação convencional de pastagem quase sempre é uma pancada no bolso do pecuarista, sobretudo do pequeno produtor, que geralmente não possui diversidade em fontes de renda para bancá-la. Uma eficiente e sustentável alternativa vem sendo estudada pela Embrapa (em parceria com a Fundapam e Latina Seeds) há quatro anos, com previsão de validação ainda para 2024. No entanto, quem for à Tecnofam 2024 (Tecnologias e Conhecimentos para a Agricultura Familiar), que acontece nos dias 16, 17 e 18 de abril, em Dourados, MS, poderá conferir uma prévia bem enxuta deste modelo.

Em uma pequena parcela a campo (no setor de demonstrações de tecnologias), o visitante vai se deparar com um cultivo identificado como “Sistema Diamantino”, efetivado pela Embrapa, fruto da parceria com a Latina Seeds. Ali, ele conseguirá  visualizar uma amostra da rebrota do plantio em consórcio do sorgão gigante com o capim BRS Zuri (um Panicum).

Esta conjugação visa gerar duas fontes de nutrição animal, justamente para o período de maior restrição alimentar (os meses secos). São elas: silagem em grande quantidade (por vezes superiores a 60 t/ha em até dois cortes) e um novo pasto vigoroso graças aos tratos agronômicos na implantação e também ao alto poder de enraizamento profundo do Sorgão Gigante.

Este predicado, em especial, reforça a sustentação da biota de solo (conjunto de seres vivos que lá vivem) e contribui para a descompactação, aeração, hidratação, nutrição e estabilidade produtiva. A ideia, portanto, é que a silagem gerada no sistema amortize ou pague, com sobras, o custo da renovação da pastagem.

O produtor interessado em obter mais detalhes pode visitar o estande da Latina Seeds, na área indoor da feira. Lá, além de receber informações e explicações, ele terá como solicitar uma amostra de sementes do Sorgão Gigante Agri002e, em saquinhos de 10 gramas. A quantidade é limitada e será escalonada ao longo dos três dias. Ainda no estande, a Latina Seeds disponibilizará informações sobre seu portfólio de produtos: linha milho e linha sorgão.

Validação em andamento

O processo de validação do Sistema Diamantino envolve áreas de cultivo (experimentos) na Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados) e em duas propriedades particulares (produtores parceiros): Sítio Cantinho do Céu (Jateí, MS) e Sítio Tropical (Vicentina, MS). Os estudos, capitaneados pelos pesquisadores Gessi Ceccon e Marciana Retore, trabalham com propostas de consórcios do Sorgão Gigante com os capins Zuri (Panicum) e Marandu (Braquiária) em espaçamentos entre linhas de 45 cm e 90 cm.

O diretor-executivo da Latina Seeds, Willian Sawa, está avaliando as possibilidades, oportunidades e conveniências de lançamento oficial da nova tecnologia ainda em 2024: “Já recebemos convites e sugestões para o lançamento oficial, mas estamos estudando com cautela e de forma estratégica. Entendemos que este modelo se encaixa perfeitamente na atual demanda por recuperação de áreas degradadas, colaborando para o cumprimento dos compromissos ambientais do Brasil. Neste caso, o Sistema Diamantino representa a possibilidade de uma renovação para a própria pecuária”.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Lado Rural

Dourados recebe em abril a maior feira da agricultura familiar do Centro-Sul

Tecnofam é promovida pela Embrapa-Agropecuária Oeste e acontece de 16 a 18 de abril deste ano

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No Parque de Exposições de Dourados, cidade localizada a 230 quilômetros de Campo Grande (MS), os preparativos de campo para a Tecnofam 2024 não param. Desde o segundo semestre de 2023, estão sendo preparados o solo e as culturas que farão parte deste evento, considerado o maior do Centro-Sul do Brasil para a agricultura familiar, na sua 5ª edição e acontece de 16 a 18 de abril.

Segundo a Embrapa-Agropecuária Oeste, na última edição, em 2022, a feira de tecnologias e conhecimentos para a agricultura familiar recebeu cerca de 5 mil visitantes em três dias. A expectativa para este ano é de que esse número seja superado, segundo Auro Akio Otsubo, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da unidade.

“O evento extrapolou a fronteira de Mato Grosso do Sul, já que é o maior evento do Centro-Sul do País e um dos maiores do Brasil nesta temática. Apresentamos durante a Tecnofam tecnologias para praticamente todos os biomas do Brasil”, afirma Otsubo.

Programação

Como em todas as edições, haverá Mostra de Tecnologias, Oficinas, Tecnofam Kids e Dedo de Prosa. As instituições envolvidas estão preparando as tecnologias a campo, como alimentação para gado leiteiro e apresentação de diversas variedades de produtos agrícolas: BRS Capiaçu, BRS Kurumi, BRS Mandarim, BRS Zuri, BRS Xaraés, BRS Tamani, Sorgo BRS Ponta Negra e Sorgão Gigante; Algodão colorido: BRS Verde, Algodão BRS 416, Algodão BRS Rubi, Algodão BRS Jade; Gergelim: BRS Morena, Gergelim BRS Seda, Gergelim BRS Anahí; Mandioca de mesa: BRS 396, BRS 399, BRS 429; Mandioca industrial: BRS Boitata, BRS Ocauçú, BRS CS01 e BRS 420.

Além desses ativos tecnológicos, também haverá sistemas integrados de produção: consórcio milho-braquiária, Sisteminha, sistemas agroflorestais, plantas ornamentais, PANC’s (Plantas Alimentícias Não Convencionais) e medicinais.

Na área de hortaliças: pimenta biquinho vermelha BRS Moema, pimenta dedo de moça BRS Mari, berinjela BRS Ciça, alho BRS Hozan, cenoura BRS Planalto, alface BRS Leila, alface BRS Mediterrânea, tomate BRS Laterrot, tomate BRS Nagai, tomate Grape BRS Zamir, tomate BRS Montese, maracaujá BRS Sol do Cerrado e maracaujá BRS Gigante Amarelo.

(Fonte: Campo Grande News. Foto: Reprodução)

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Colheita da soja 2023-24 começa pela região sul de MS, com expectativa ruim

Área colhida ainda é tímida e dá sinais de que o clima ruim poderá afetar a produtividade

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A colheita da soja do ciclo 2023-2024 já começou em Mato Grosso do Sul. Agricultores da região sul do Estado já colocaram as colheitadeiras no campo e já contabilizam os primeiros números da safra deste ano. A colheita ainda é tímida – cerca de 2% da área plantada na região – que é tradicional produtora de grãos no Estado.

A coluna Lado Rural conversou sobre a safra com o presidente do Sindicato Rural de Douradina (MS), Cláudio Pradella, município que deu início à colheita da soja no Estado. Para o sindicalista, a colheita deve avançar mais a partir do dia 20 de janeiro, mas ele adiantou que a falta de chuvas e o forte calor registrados durante diferentes fases do desenvolvimento das plantas, podem afetar a produtividade. Os primeiros resultados na região dão conta de que a colheita tem rendido em média 40 sacas por hectare.

O município de Douradina, segundo o engenheiro agrônomo Haroldo Pradella, plantou cerca de 17 mil hectares de soja este ano. A região sul do Estado, segundo o Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), engloba os municípios de Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti.

Segundo Cláudio Pradella, praticamente toda a região sul já tem máquinas trabalhando na colheita da soja, ainda que seja apenas numa “beiradinha”. Esses agricultores plantaram logo após o fim do vazio sanitário, no dia 15 de setembro.

A estimativa para Mato Grosso do Sul é de que a safra seja 6,5% maior em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo 4,2 milhões de hectares, com uma produtividade estimada de 54 sacas por hectare, o que pode resultar numa produção de 13,8 milhões de toneladas. A expectativa é da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

Condições das lavouras

Pelo monitoramento de pragas feito pelo Siga-MS, foi observado na região sul baixa incidência das plantas daninhas capim amargoso, buva e milho tiguera. Dentre as pragas e doenças, foi observado baixa infestação de percevejo marrom.

De acordo com boletim do Siga-MS, publicado no dia 9 de janeiro deste ano, no momento, a maioria das lavouras da região sul apresentam boas condições, podendo atingir alto potencial produtivo. Devido às más condições climáticas, o plantio da soja, apesar de estar tecnicamente concluído e com 3 semanas de atraso, foi prorrogado até este sábado, 13.

Ferrugem asiática

Até o presente momento. Mato Grosso do Sul registrou 6 ocorrências da ferrugem-asiática, sendo 4 em Laguna Carapã, uma em Iguatemi e uma em Naviraí, região sudoeste do Estado. A doença disparou no estado do Paraná, atualmente com 91 ocorrências, seguida pelo Rio Grande do Sul, com 37.

Segundo o mapa de dispersão do Consórcio Antiferrugem, administrado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a doença já espalhou-se por 7 estados brasileiros, totalizando 148 ocorrências. No ciclo passado, o Brasil registrou 295 casos, tendo o Mato Grosso do Sul ficado em segundo lugar, com 57 casos, atrás apenas do Paraná, com 83.

Se não controlada, a ferrugem-asiática pode comprometer até 90% da produtividade da soja.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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