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Inovação

Com tecnologia para todos os municípios de MS, Infovia avança em Campo Grande e no interior

Na Capital, o cabeamento começou a ser instalado no receptivo do Governo do Estado, no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde o governador Eduardo Riedel acompanhou a ação.

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A Infovia Digital está em fase de conclusão da instalação da rede de fibra óptica em Campo Grande, com avanço do trabalho no interior de Mato Grosso do Sul. A meta é levar conectividade, inovação e alta tecnologia para todo o Estado.

Na Capital, o cabeamento começou a ser instalado no receptivo do Governo do Estado, no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde o governador Eduardo Riedel acompanhou a ação.

“O cabo que tem 12 fibras óticas e está chegando no receptivo do Governo. Terminando em Campo Grande, são 80 km agora em Dourados e demais municípios. Está avançando aquele cronograma que eu havia falado, de que até o meio do ano que vem, 100% do Mato Grosso do Sul estará com fibra óptica. Isso é a transformação digital chegando para todos os usuários de serviços públicos”, disse Riedel.

A Infovia Digital conectará praças públicas em todas as cidades, com serviços de vídeo monitoramento e internet gratuitos. Além disso, cada unidade administrativa do Governo do Estado receberá um ponto de conexão com a Infovia Digital.

A cobertura em Campo Grande já está em 98% – faltando apenas oito pontos de conexão que estarão disponíveis até o início de setembro -, com 300 km de fibra para a cobertura de 280 pontos, cinco praças com acesso wi-fi e oito pontos com monitoramento por câmeras de vídeo. As praças públicas selecionadas para disponibilizar wi-fi com acesso gratuito à população são do Parque do Sol, Praça do Peixe, Bosque da Paz, Recanto dos Pássaros e República da Bolívia.

A travessia de Campo Grande a Sidrolândia também está finalizada e nas próximas semanas será concluída, assim que forem autorizadas as instalações nas praças Tancredo Neves (Bairro São Bento), Praça Ivo Coltro (Vila Carinhosa), e Praça José Osiro (Bairro Pindorama), em Sidrolândia.

Além da Capital, já foram lançados 458 quilômetros de cabos de rede de fibra óptica, equivalente à distância entre as cidades do Rio de Janeiro a São Paulo. A expansão da rede ao interior já teve início e a travessia entre municípios está prevista para chegar até final do ano em Sidrolândia, Maracaju, Rio Brilhante e Dourados.

A Infovia Digital proporcionará mais agilidade nas ações e integração de tecnologias de ponta entre as forças de segurança. São 129 câmeras nas praças públicas espalhadas pelo Estado e mais 28 câmeras OCR (“Optical Character Recognition”, reconhecimento óptico de caracteres, em português) com alta precisão e capacidade de zoom para auxiliar as forças de segurança no monitoramento das vias públicas.

A implantação da Infovia Digital deverá estar totalmente concluída até dezembro de 2024. No total serão 6.950 quilômetros de rede de fibra óptica que ligará 1.634 unidades administrativas do Estado nos 79 municípios, instalação de 15 mil ramais de telefonia, disponibilização de wi-fi e vídeo monitoramento em 129 praças públicas.

A previsão da implantação da Infovia Digital é ser concluída até dezembro de 2024. O valor de investimento do contrato – firmado por 30 anos – é de R$ 887 milhões, sendo R$ 306 milhões para a implantação da infraestrutura e R$ 581 milhões para operação e manutenção.

Centro de Operações de Rede

O Centro de Operações de Rede (COR) está em fase de acabamento e adequação visual para a conclusão da obra, além dos últimos testes dos sistemas eletrônicos que serão operados no local.

O COR tem forte esquema de segurança físico e tecnológico, com acesso restrito. A estrutura da rede de dados foi planejada para que não haja interrupção na prestação dos serviços, operados pela Infovia Digital, garantindo segurança aos usuários.

A gestão de dados centralizada e integrada de dados, garante segurança e confiabilidade, controle da capacidade de tráfego entre as unidades administrativas e modularidade para futuras expansões, conforme aumento de demanda.

Segurança pública

O Centro de Controle e Monitoramento (CCM) é outro componente importante da implantação da Infovia Digital em Mato Grosso do Sul. As polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros contarão com a estrutura física realizada pela Infovia Digital.

Instalado dentro das dependências do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), no Parque dos Poderes, o CCM será responsável pelo monitoramento das praças públicas digitais e câmeras OCR espalhadas pelo Estado. Os equipamentos instalados facilitam a gestão de tráfego de dados e filtragem de conteúdo dos acessos aos usuários nas praças públicas, bem como a integração das tecnologias entre as forças de segurança.

Toda a operação e gestão do CCM será feita pelos agentes de segurança pública do Estado. Por motivos de segurança estatal e preservação de dados, a parceria público-privada presta apenas os serviços de implantação de infraestrutura e suporte físico, sem acesso às câmeras e ao conteúdo da rede.

Na recém-criada sala de crise do CCM serão centralizadas a identificação e solução de eventuais incidentes para atender aos agentes da Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros. Além desta sala, a Infovia Digital permitirá a ativação da tecnologia de rádios digitais, por falta de infraestrutura essa tecnologia não estava acessível aos agentes públicos, que a reforma possibilitou.

A Infovia Digital permitirá a ampliação o atendimento 193, a operação dos rádios digitais, e aumento na capacidade física do centro de monitoramento. Também possibilitará com a nova infraestrutura a ampliação da capacidade de atendimento do 190 e 193.

Inovação

Agems une tecnologia, comunicação e responsabilidade social em 10 grandes projetos de inovação

Nas escolas estaduais, o concurso cultural sobre saneamento e meio ambiente vai ser ampliado e atingir um grande número de estudantes

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A inovação que a Agência Estadual de Regulação (Agems) vem experimentando nas áreas técnicas dos serviços que fiscaliza não acontece por acaso. Estratégia, tecnologia, responsabilidade social e comunicação moderna com os mais diferentes setores são foco permanente da atual gestão.

Os dez grandes projetos da Diretoria de Inovação e Relações Institucionais (DIR) programados para 2024 reúnem mais de 30 ações e atividades específicas que agregam modernidade ao desempenho das demais áreas, ao mesmo ao tempo em que geram novos produtos e entregas diferenciados no cenário estadual, tornando a agência referência nacionalmente.

Tecnológica

A diretora Rejane Monteiro destaca que a tecnologia é um instrumento que vai estar ainda mais presente, rumo a construir a Agência 4.0 que a atual gestão pretende.

“Estamos construindo um Plano de Inovação que traz grande ineditismo para a regulação, contando com a oportunidade de lançar um desafio para as startups nessa construção, avançando com o aplicativo AGEMS Digital agregando informações de todos os serviços à mão para o usuário. Estamos na vanguarda no País trazendo a Flor Solar, um projeto totalmente antenado com a geração sustentável de energia e o turismo moderno. E vamos investir ainda mais nos meios digitais para levar – e trocar – informações com o usuário, com outros reguladores, com governos, com instituições dentro e fora do Brasil”, conta a diretora, sobre as perspectivas envolvendo tecnologia.

Humanizada

Sistemas e dados são ferramentas que a Agência quer utilizar para chegar ao cidadão com as melhores entregas feitas pelos prestadores de serviço e pela própria instituição. Os projetos da DIR, então, pretendem fazer desses instrumentos aliados nas ações de caráter social e educativo, que ganham ainda mais força a partir de 2024.

Nas escolas estaduais, o concurso cultural sobre saneamento e meio ambiente vai ser ampliado e atingir um grande número de estudantes; vai ser criado o Agems Lab e ainda uma plataforma de transparência e participação.

O ciclo de seminários de regulação, que tem sido referência em conhecimento para Mato Grosso do Sul e para reguladores de todo o Brasil vai jogar luz sobre os mais importantes temas voltados para o desenvolvimento, como a consolidação da rota bioceânica, sustentabilidade, fontes renováveis de energia e saneamento rural.

Comunicação de resultados

Para integrar e fazer chegar todas essas ações aos mais diferentes públicos, a perspectiva da DIR inclui um moderno Plano de Comunicação. Jornalismo, publicidade institucional, redes sociais, eventos, prêmio de regulação. “Há 22 anos tem sido um desafio falar de ‘regulação’ com a sociedade, com a imprensa, com outras instituições. Com os projetos de inovação nós temos conseguido isso, levar a Agência, sua importância e seus resultados cada vez mais longe”, acredita a jornalista Gizele Oliveira, da equipe da DIR.

A também jornalista Bruna Aquino observa que a diversidade do trabalho dessa diretoria é um dos resultados mais gratificantes. “Energia, saneamento, transporte, rodovia, atendimento ao usuário, tudo passa pela comunicação. É um desafio e uma alegria para nós produzirmos tanto quanto estamos produzindo em conjunto com toda a Agência”, diz.

Já neste mês de janeiro, alinhada com a necessidade de segurança dos passageiros nas rodovias, a Agems levou ao ar uma campanha que tem chamado a atenção, por alertar para os riscos das viagens clandestinas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Inovação

Projetos de inovação industrial participam de desafio da Fundect e Startup Sesi

O desafio será realizado na sede da Startup Sesi, localizado na Rua Barão do Rio Branco, 2290, centro de Campo Grande

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Estimular startups e empreendedores a criar soluções de inovação para a indústria sul-mato-grossense. Este é o objetivo do Startup Challenge by Fundect, realizado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul em parceria com a Startup Sesi.

Com o tema “Impulsionando a Inovação no Setor Industrial”, com soluções em software, a terceira edição do desafio acontece nesta sexta-feira (8) e sábado (9). Ao todo, serão oferecidos R$ 2,8 milhões em bolsas para a execução dos projetos aprovados, ao longo de dois anos.

O Startup Challenge by Fundect foi criado para estimular a busca de soluções que atendam às necessidades específicas da indústria, impulsionando a eficiência, reduzindo custos e promovendo um crescimento sustentável.

Participam do desafio equipes de 10 startups e empresas de base tecnológica sediadas em Mato Grosso do Sul, com 44 profissionais de engenharia, tecnologia, desenvolvimento, design e áreas afins.

Premiação:

– 1º lugar: 5 bolsas de R$ 10 mil durante 24 meses, resultando no total de R$ 1,2 milhão para desenvolver a solução.
– 2º lugar: 4 bolsas de R$ 10 mil durante 24 meses, resultando no total de R$ 960 mil para desenvolver a solução.
– 3º lugar: 3 bolsas de R$ 10 mil durante 24 meses, resultando no total de R$ 720 mil para desenvolver a solução.

O desafio será realizado na sede da Startup Sesi, localizado na Rua Barão do Rio Branco, 2290, centro de Campo Grande. Nesta sexta (8), das 17h30 às 22h e no sábado (9) das 7h30 às 17h.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Inovação

Startup financiada pela Fundect desenvolve corante a partir de microorganismo do Pantanal

Uma cepa em especial chamou mais atenção por produzir uma substância vermelha

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Com as exigências crescentes dos consumidores, a demanda por produtos naturais e sustentáveis vem aumentando a cada dia. É neste contexto que a startup Arandu Biotecnologia inova ao desenvolver um corante vermelho intenso, natural, obtido com tecnologia limpa, seguro à saúde e de origem pantaneira.

Tudo começou em um laboratório da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) a partir de uma linha de pesquisa que buscava substâncias bioativas de interesse no bioma sul-mato-grossense. Os pesquisadores Arthur Ladeira Macedo, Denise Brentan da Silva e Edson dos Anjos dos Santos se depararam com seres microscópicos que produziam colorações naturais.

Uma cepa em especial chamou mais atenção por produzir uma substância vermelha. Depois de vários testes, os pesquisadores viram ali um potencial produto e decidiram unir suas expertises nas áreas de química e farmácia para desenvolver a biotecnologia do corante.

“Apesar da mesma espécie existir em outros locais, a cepa do Pantanal que identificamos é singular por ser um indivíduo com características únicas, que ao longo do tempo se adaptou àquele ambiente em específico, com influência de solo, clima, umidade, entre outros fatores. Por isso, podemos dizer que é uma cepa pantaneira”, destaca o pesquisador doutor Arthur Ladeira Macedo, coordenador do projeto, com experiência em produtos naturais bioativos.

O impulso para transformar a pesquisa em inovação veio da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul). A Arandu foi uma das startups selecionadas do Programa Centelha II, parceria da Fundect com a Finep que apoia com subvenção econômica empresas inovadoras de base tecnológica.

“Empreender foi um grande passo para nós que somos do meio acadêmico. A ajuda da Fundect neste começo tem sido fundamental para que possamos desenvolver e validar nossa tecnologia”, destaca Denise Brentan da Silva, doutora em Ciências de Produtos Naturais e Sintéticos.

Segundo a pesquisadora, a substância vermelha produzida pelo microorganismo encontrado no Pantanal tem vantagens físico-químicas em relação a outros corantes naturais, como cor intensa, estabilidade e solubilidade em água, características interessantes para os mercados alimentício, cosmético e até têxtil.

“Temos outros pigmentos naturais bastante conhecidos aqui no Brasil, como o urucum, por exemplo, mas ele não é solúvel em água o que dificulta a aplicação em diversos produtos, além de sofrer degradação e assim ter problemas com relação à estabilidade”, explica Denise Brentan da Silva.

O corante desenvolvido pela Arandu é baseado na bioeconomia, que utiliza recursos naturais e novas tecnologias com propósitos de criar produtos e serviços mais sustentáveis. O doutor em Química, Edson dos Anjos dos Santos explica que o processo de fabricação do corante é feito totalmente em laboratório, a partir de uma cepa do microrganismo, sem necessidade de exploração do bioma.

“Ali damos as condições ideais para ele se multiplicar e produzir o corante. É uma produção limpa, orgânica, sem matérias primas de base animal, sem necessidade de uma área agricultável e sem a utilização de solventes como acontece na produção dos corantes artificiais”, ressalta.

Todas estas características tornam o produto um concorrente de peso para substituir o carmim de cochonilha, hoje o corante vermelho natural de melhor qualidade e mais utilizado pela indústria mundial, produzido a partir do inseto Dactylopius coccus.

“O Peru é responsável por 80% da produção mundial de cochonilha para corante. Os insetos são criados em áreas de plantação de palmas, mas por serem pragas agrícolas são proibidos em muitos países, inclusive no Brasil, o que torna o produto extremamente caro”, explica Santos.

Arthur Ladeira Macedo, coordenador do projeto, lembra ainda que o carmim de cochonilha é reprovado pelo crescente mercado vegano e também possui restrições nas culturas kosher e halal que, por questões religiosas, não aceitam produtos à base de insetos.

“Nosso produto se encaixa completamente no conceito de ESG, Ambiental, Social e Governança, e isso facilita a entrada na Europa e EUA que são hoje os mercados que mais demandam essas alternativas. Também pode, no futuro, atender os mercados crescentes do oriente”.

Por enquanto o corante vermelho é o carro chefe da startup que está aperfeiçoando o processo de produção para ganhar escala, fazendo testes para registros e buscando parcerias para validar o uso nos mais diversos produtos.  Mas a busca por novos bioativos continua.

“A Arandu é baseada na biodiversidade, por isso é importante pensarmos em estratégias de conservação. Podemos perder riquezas únicas sem nem sequer tê-las estudado e nem sempre a ciência já desenvolveu tecnologias suficientes para conseguir compreender todo o seu potencial”, reforça Denise Brentan da Silva.

Nalvo Franco de Almeida Jr, diretor científico da Fundect, ressalta a importância de projetos como esse. “A startup Arandu nos mostra que é possível promover a bioeconomia em sua verdadeira essência, gerando tecnologia para futuras práticas sustentáveis que sejam capazes de balancear desenvolvimento econômico com conservação ambiental. Esse é um dos princípios dos critérios ESG e essa tendência não tem mais volta. Projetos assim terão cada vez mais chance de conseguir recursos públicos ou privados para inovar”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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