fbpx
Connect with us

Saúde

Campo Grande adequa unidades com acessibilidade para avançar na inclusão da Saúde

Somente no último ano, dezenas de unidades passaram por uma verdadeira transformação estrutural, tendo como prioridade tornar o serviço mais acessível à toda população

Publicado

on

Campo Grande avança de maneira significativa na inclusão, tratando como prioridade as pautas relacionadas à acessibilidade. Na Saúde, não é diferente. Somente no último ano, dezenas de unidades passaram por uma verdadeira transformação estrutural, tendo como prioridade tornar o serviço mais acessível à toda população. E para os próximos anos há diversas outras intervenções previstas no cronograma de melhorias estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Além de possibilitar um atendimento mais digno aos usuários, sobretudo os portadores de necessidades especiais, as intervenções atendem recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), estabelecidas em um Termo assinado nesta quarta-feira (7), entre o município e o órgão estadual. Está prevista a realização e conclusão de obras e adequações necessárias nas edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos visando atender integralmente as normas de acessibilidade nas unidades de saúde. Somente no último ano, dezenas de unidades passaram por uma verdadeira transformação estrutural, tendo como prioridade tornar o serviço mais acessível à toda população

Conforme a prefeita Adriane Lopes, diversos avanços foram obtidos nos últimos anos, sobretudo na área da saúde, onde mais de 20 unidades foram completamente reformadas, recebendo inclusive melhorias de acessibilidade.

“Estamos comprometidos em proporcionar à população uma saúde mais digna e acessível. Esses avanços refletem o nosso compromisso em oferecer serviços de qualidade e contribuir para o bem-estar de todos os cidadãos. Ainda temos muito a fazer, e continuaremos trabalhando incansavelmente para promover uma saúde pública cada vez melhor e mais humanizada”, disse.

O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, destaca que é fundamental que as unidades estejam adequadas às normas de acessibilidade em relação à sua estrutura física, porque isso garante que todas as pessoas, independentemente de suas limitações físicas, possam ter acesso aos serviços de saúde.

Um dos principais desafios, conforme o gestor, está sendo adequar estas estruturas, considerando que  Campo Grande possui aproximadamente 140 serviços de saúde pública, sendo a maioria inaugurada anteriormente ou não observando a regras da Norma Técnica Brasileira (NBR) 9050, que trata justamente sobre acessibilidade.

“São unidades mais antigas, que foram inauguradas em um período onde não havia tanta preocupação em evitar escadas e colocar apoios para pessoas com dificuldades motoras, como idosos e pessoas com deficiência. Hoje, todas as unidades que são construídas ou reformadas no município, contam com essa acessibilidade, e aquelas que ainda não passaram por esse processo, também serão readequadas”, explica.

O promotor de Justiça Paulo Cézar Zeni reconheceu os esforços desprendidos pela gestão para se adequar às exigências e elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela administração municipal. “Sabemos que é um desafio muito grande, mas também reconhecemos o que vem sendo feito e a boa vontade sinalizada em resolver estas questões que afetam diretamente a qualidade do serviço prestado à população e do trabalho do servidor. O nosso papel é fazer com que a população tenha um atendimento adequado e entendemos que a acessibilidade é fundamental neste processo”, diz.

Desde o início do ano, a Prefeitura de Campo Grande tem realizado uma força-tarefa para revitalização e reforma das estruturas das unidades de saúde. Diversas unidades foram revitalizadas, entre elas a USF Aero Rancho IV, USF Arnaldo Estevão de Figueiredo, USF Jockey Club, UBS Popular, USF Marabá, USF Parque do Sol e o Complexo de Saúde Nova Bahia, integrado pela USF Nova Bahia, CRS Nova Bahia, CEO Nova Bahia, base descentralizada do SAMU e o Distrito Sanitário Prosa, além do Centro de Saúde do Homem, no Bairro Coronel Antonino.

A mais recente unidade a receber melhorias, inclusive de acessibilidade, foi a USF Vila Nasser. A unidade recebeu intervenções em toda a sua estrutura, pintura interna e externa, revisão do telhado, rede elétrica e hidráulica, e no sistema de refrigeração, além da construção de rampa.

Estão em andamento as reformas da USF Los Angeles, Cidade Morena  e UPA Vila Almeida e os processos para melhoria das USF Itamaracá, Paulo Coelho Machado e Vila Cox.

Na projeção de investimentos e melhorias para a área da saúde para os próximos dois anos, estão previstas ainda a reforma e revitalização das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), dos quatro Centros Regionais de Saúde (CRSs), além do Centro de Especialidades Médicas (CEM) e bases descentralizadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Nos últimos seis anos, onze unidades de saúde foram inauguradas em Campo Grande nos bairros: Sírio Libanês, Vila Cox, Oliveira, Azaléia, Dom Antônio Barbosa, Zé Pereira, Cristo Redentor, Arnaldo Estevão Figueiredo, Aero Rancho Granja, Santa Emília e Jardim Presidente, sendo essas duas últimas entregues em 2022, além de três Clínicas da Família nos bairros Nova Lima, Portal Caiobá e Iracy Coelho.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Saúde

Campo Grande recebe doses da vacina contra a Covid-19 para imunizar bebês e crianças

As doses estavam em falta há quase 4 meses, e novos lotes chegaram ao Brasil no fim de outubro com a compra feita pelo Ministério da Saúde.

Publicado

on

As 2.365 doses da vacina contra Covid-19 para bebês e crianças até os 5 anos de idade chegaram essa semana e já foram distribuídas às Unidades de Saúde da Família da capital. Neste sábado (23) haverá plantão de vacinação no Shopping Pátio Central e o imunizante será oferecido ao público.

As doses estavam em falta há quase 4 meses, e novos lotes chegaram ao Brasil no fim de outubro com a compra feita pelo Ministério da Saúde. Foram adquiridos 1,2 milhão de doses de vacinas. Recentemente, um novo pregão para a aquisição de mais 69 milhões de doses foi finalizado. Com a nova compra, a população terá a garantia de proteção contra as formas graves da doença pelos próximos 2 anos.

Desde maio, o Ministério da Saúde distribui a vacina com a variante XBB 1.5, que é uma versão atualizada e monovalente do imunizante. Até o momento, mais de 4,4 milhões de doses da vacina XBB 1.5 foram aplicadas em todo o Brasil. Segundo dados da cobertura vacinal contra a Covid-19, cerca de 82,25% da população em Campo Grande tem ao menos duas doses da vacina, no Brasil a cobertura é de 86%.

Sobre a vacina

A imunização atualmente está recomendada no calendário nacional de vacinação para crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade na rotina, o imunizante deve ser adotado com esquema de duas doses (aos 6 e 7 meses de idade), respeitando os intervalos mínimos recomendados (4 semanas entre a 1ª e 2ª dose). Caso não tenha iniciado e/ou completado o esquema primário até os 7 meses de idade, a vacina poderá ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal. Para indivíduos imunocomprometidos, o esquema vacinal é de três doses (aos 6, 7 e 9 meses).

O imunizante também pode ser tomado por pessoas dos grupos prioritários a partir de 5 anos de idade e indicado também para a população geral a partir de 5 anos de idade, desde que não tenham nenhuma dose anterior de vacina da Covid-19.

Plantão neste sábado (23)

Horário: 9h às 16h

Local: Shopping Pátio Central

Endereço: Rua Marechal Rondon, 1.380

Durante a semana a vacina contra a Covid-19 pode ser encontrada nas USFs, encontre a sua no site: www.campogrande.ms.gov.br/sesau .

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

Publicado

on

O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

Continue Lendo

Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

Publicado

on

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67