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Brasil contará com delegação de 301 atletas nos Jogos de Tóquio

Dos atletas titulares convocados, 240 (79,7%) fazem parte do Bolsa Atleta

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Contagem regressiva. Faltam 9 dias para as Olimpíadas de Tóquio e o Brasil estará presente com sua maior delegação em Jogos Olímpicos fora do território nacional. Estão confirmados os nomes de 301 atletas de 35 modalidades que vão disputar medalhas entre os dias 23 de julho e 8 de agosto. A marca anterior havia sido registrada nos Jogos de Pequim, em 2008, com 277 vagas.

Dos atletas titulares convocados, 240 (79,7%) fazem parte do Bolsa Atleta, o programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro. “Se tiramos da conta o futebol masculino, que não faz parte do Bolsa Atleta, o percentual de bolsistas é de cerca de 85% dos atletas que estarão representando o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, disse o ministro da Cidadania, João Roma.

A maior parte dos bolsistas classificados para Tóquio integra a categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta. Com repasses mensais de R$ 5 mil a R$ 15 mil, a categoria é voltada para atletas que se posicionam entre os 20 melhores do mundo em suas modalidades.

“O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual de atletas do mundo”, destacou o secretário nacional de esporte de alto rendimento, do Ministério da Cidadania, Bruno Souza. “Ele é baseado em resultados obtidos. Então, é um programa de mérito esportivo, muito diferente de um programa de assistencialismo esportivo”.

Bolsa Atleta nas Olimpíadas

Das 35 modalidades, em 19 delas, 100% dos atletas recebem o Bolsa Atleta. São elas: badminton, canoagem slalom, canoagem velocidade, ciclismo BMX, ciclismo Mountain Bike, esgrima, ginástica artística, hipismo de adestramento, levantamento de peso, maratona aquática, pentatlo, remo, saltos ornamentais, surfe, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei de praia.

Já no atletismo, 49 dos 53 esportistas fazem parte do programa e dos 26 atletas da natação, 25 integram o Bolsa Atleta.

“É um auxílio que, óbvio, dá uma segurança muito maior para o bolsista de utilizar esse recurso como ele bem entender, seja na suplementação alimentar, seja na sua equipe multidisciplinar, às vezes em viagens e participações. Então, hoje é um recurso que acho que o esporte brasileiro não saberia viver sem, principalmente, o esporte de alto rendimento, que é o caso dos bolsistas atletas”, afirmou o secretário Bruno Souza.

Bolsa Atleta em números

O edital de seleção do Bolsa Atleta publicado em 2021 chegou a 7.197 esportistas, a maior marca da história do programa. Com edital separado, foram contemplados ainda outros 274 pela categoria Pódio, a mais alta do programa. Com isso, são 7.471 atletas diretamente patrocinados, com uma previsão orçamentária da Secretaria Especial do Esporte de R$ 145 milhões.

O investimento direto do Governo Federal nos 240 bolsistas é de R$ 55,8 milhões no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021.

O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país. O investimento anual é superior a R$ 750 milhões. Além do Bolsa Atleta, entram nessa conta o a Lei das Loterias e a Lei de Incentivo ao Esporte.

Atletas militares

Também vão às Olimpíadas de Tóquio esportistas do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) às Forças Armadas. Criado em 2008, é uma iniciativa do antigo Ministério do Esporte, hoje Cidadania, em parceria com o Ministério da Defesa. O programa conta com 540 atletas, dos quais 88 estão classificados para os Jogos Olímpicos, em 21 modalidades. Dos 88 esportistas, 42 pertencem a Marinha, 26 ao Exército e 20 à Força Aérea Brasileira.

Dentre as modalidades que eles vão disputar estão o atletismo, esgrima, ginástica artística, hipismo, judô, natação, maratona aquática, pentatlo moderno, remo, saltos ornamentais e tiro com arco.

A boxeadora Beatriz Ferreira, da Marinha do Brasil, é uma das atletas militares que vai ao Japão em busca de uma medalha nos Jogos Olímpicos. “Minha expectativa para Tóquio, é positiva, me sinto pronta. Na pandemia, estive sempre focada e tinha os melhores ao meu lado. É um orgulho para mim participar dos Jogos Olímpicos. Orgulho ser da Marinha. Minha meta é trazer a medalha, estar no pódio, levantar a bandeira do meu país”, disse.

O 3º Sargento do Exército Gabriel Constantino participará da prova dos 110 metros com barreiras. Ele afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia, foi fundamental para manter o alto desempenho. “Tivemos diversas adaptações e não seria possível eu treinar com tão alta performance. Continuei mantendo meus treinos, fisioterapia, acompanhamento médico e com nutricionista. Graças ao Programa, chego para representar o Exército e o Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, destacou.

O ginasta Caio Souza, da Força Aérea Brasileira, também espera representar bem o Brasil no Japão. “Faço parte desse programa desde 2018. Poder representar o meu país nos Jogos Olímpicos é um sonho que sempre tive. Trabalhamos muito firmes para isso. Chegar lá nos Jogos e desempenhar o meu trabalho da melhor forma possível”, afirmou.

Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR)

Os militares atletas que integram o PAAR têm à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, férias, direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento. O Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 38,3 milhões por ano no PAAR.

O diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, Major-Brigadeiro do Ar, Isaías Carvalho, explicou a finalidade do programa. “Fortalecer a equipe militar brasileira e cooperar com o desporto nacional de alto rendimento. O atleta que ingressa ao nosso programa pode se dedicar exclusivamente aos treinamentos”, detalhou.

O alistamento para incorporar ao PAAR é feito de forma voluntária através de edital público e o processo de seleção leva em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Dessa forma, as medalhas já conquistadas na carreira transformam-se em pontuações nos concursos para preenchimento das vagas. Além disso, os atletas do PAAR são elegíveis ao Bolsa Atleta.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Brasil

Morre a jornalista Glória Maria, ícone da TV

Na Globo desde 1971, a carioca foi a primeira repórter a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional

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A jornalista Glória Maria, ícone da TV brasileira, morreu no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (2). “É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, informou a TV Globo, em nota.

Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão. O tratamento com imunoterapia teve sucesso. Depois, ela sofreu metástase no cérebro, que também pôde, inicialmente, ser tratada com êxito por meio de cirurgia, mas os novos tratamentos não avançaram.

“Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio”, afirma o comunicado.

Pioneira

 

Glória foi pioneira inúmeras vezes. Ela foi a primeira a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional, mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”

 

Vida e carreira

 

Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.

Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.

Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Naquele tempo sem internet, ela descobria o que acontecia na cidade ouvindo as frequências de rádio da polícia e fazendo rondas ao telefone, ligando para batalhões e delegacias.

Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.

Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio. Coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.

“Foi quando ele [João Figueiredo] fez aquele discurso ‘eu prendo e arrebento’ – para defender a abertura [1979]. Na hora, o filme [para fazer a gravação da entrevista] acabou e não tínhamos conseguido gravar. Aí eu pedi: ‘Presidente, é a TV Globo, o Jornal Nacional, será que o senhor poderia repetir?’. ‘Problema seu, eu não vou repetir’, disse Figueiredo. O ex-presidente dizia para a segurança: ‘Não deixa aquela neguinha chegar perto de mim’”, relembrou.

Sucesso no Fantástico

 

A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007. Ficou conhecida pelas matérias especiais e viagens a lugares exóticos, e por entrevistar celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna.

Com a cantora, Glória teve um encontro que definiu como especial. “Eu saí daqui, e diziam que a Madonna era difícil. Foi antipaticíssima com a Marília Gabriela e debochou do seu inglês”. Ao chegar, Glória Maria foi informada de que tinha quatro minutos para entrevistar Madonna.

A repórter contou que entrou em pânico. Mas, na hora, falou: “Olha, Madonna, eu tenho quatro minutos, vou errar no inglês, estou assustada, acho que já perdi os quatro minutos.” Para sua surpresa, a estrela virou-se para a equipe técnica e disse: “Dê a ela o tempo que ela precisar.”

Glória Maria entrevistou os músicos mais famosos: Madonna, Michael Jackson, Elton John...

Viagens a mais de 100 países

 

Para o Fantástico, a jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador.

Foi a repórter que entrou no ar ao vivo, na primeira matéria com imagem colorida do Jornal Nacional, em 1977, mostrando o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, em um fim de semana. Naquele dia, foram usados equipamentos portáteis de geração de imagens.

Na primeira cena, a lâmpada queimou e a repórter passou seu primeiro sufoco no ar.

“Eu estava dura, rígida, porque não podia errar. Era a primeira entrada ao vivo. Faltavam cinco, dez minutos, era o técnico que ficava com o fone para me dar o ‘vai’. Quando a lâmpada queimou, faltava um minuto para a entrada ao vivo. O jeito foi acender a luz da Veraneio (carro usado pela emissora nas reportagens).” O repórter cinematográfico e a repórter tiveram que ficar de joelhos, com o farol no rosto de Glória Maria, e a matéria entrou no ar.

A jornalista cobriu a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).

Primeira transmissão em HD

 

Em 2007, ao lado do repórter cinematográfico Lúcio Rodrigues, a jornalista realizou a primeira transmissão em HD da televisão brasileira. Foi uma reportagem no Fantástico sobre a festa do pequi, fruta de cor amarela adorada pelos índios Kamaiurás, no Alto Xingu.

Volta ao mundo no Globo Repórter

 

Após 10 anos no Fantástico, Glória Maria tirou dois anos de licença para se dedicar a projetos pessoais, como as viagens à Índia e à Nigéria, onde trabalhou como voluntária. Nesse período, adotou as meninas Maria e Laura e, ao retornar à Globo, em 2010, pediu para integrar a equipe do Globo Repórter, programa do qual faz parte até hoje.

Estreou com a matéria “Brunei Darussalam: A Morada da Paz”; um ano depois fez “Brunei, O País da Felicidade” – as duas matérias sobre o pequeno sultanato no Sudeste Asiático, na fronteira com a Malásia.

Em 2010, esteve no Grand Canyon, nos Estados Unidos, quando andou de balão e desceu de bote o Rio Colorado. No mesmo ano fez Duas Chinas, também para o Globo Repórter, e apresentou ainda o especial de Roberto Carlos na Praia de Copacabana.

Glória foi escolhida pelo Rei para a entrevista que concedeu em sua residência e na qual ele acabou cantando para ela. Em 2011, apresentou o show que o cantor fez em Jerusalém. Na ocasião, Roberto Carlos tirou a apresentadora para dançar.

Em 2012, a jornalista mostrou o Oásis da paz em Omã e fez um passeio com camelos pelo deserto. Logo depois, passou por Dubai.

A França foi um dos países visitados em 2013. Na ocasião, foram exibidas as belezas do Vale do Loire, Champagne e Provence. No mesmo ano, revelou a cultura e os costumes dos moradores do Vietnã, Laos e Camboja. Passou também por Myanmar, no sul da Ásia, onde fez reportagens sobre o misticismo na região.

As paisagens do Reino Unido, Suécia e Lapônia foram temas do Globo Repórter em 2014.

No ano seguinte, a jornalista mostrou as belezas de Marrocos, como a cidade azul, Marrakesh, os encantadores de serpente e a colheita do argan feita pelas cabras. Cruzou o deserto do Saara em um dromedário e mostrou a vida dos povos nômades.

Em 2016, visitou a Jamaica, onde teve a oportunidade de entrevistar o campeão mundial de atletismo Usain Bolt e participou dos rituais de uma comunidade rastafári.

Em 2017, Glória Maria foi à China e fez matérias em Hong Kong, onde cuidou de um panda gigante, e pulou do mais alto bungee-jump do mundo em Macau, com 233 metros de altura.

Em setembro de 2019, Sérgio Chapelin se aposentou, após 23 anos no Globo Repórter. A partir daquele mês, Glória Maria passou a dividir a apresentação do programa com a jornalista Sandra Annenberg.

(Fonte: G1. Fotos: Reprodução)

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Caixa abre programa de estágio com 6 mil vagas

Bolsas variam entre R$ 400 e R$ 1 mil; inscrições irão até fevereiro

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A Caixa Econômica divulgou nesta quinta-feira (26) a abertura de edital para seleção de estágio no país. Com mais de 6 mil vagas, as inscrições irão até o dia 24 de fevereiro e podem ser realizadas no site do CIEE (Centro de Integração Empresa e Escola).

As vagas são destinadas a estudantes com idade mínima de 16 anos e que estejam matriculados no ensino médio ou curso superior reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação).

Os classificados deverão realizar prova. O valor da Bolsa Auxílio parte de R$ 400, para os níveis médio e técnico, e pode chegar até R$ 1 mil para os estudantes do ensino superior. A carga horária é variada e os selecionados receberão auxílio transporte no valor de R$ 130 por mês.

Clique aqui para visualizar o edital na íntegra.

 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Brasil pega Coreia do Sul nas oitavas e servidores têm expediente reduzido para torcer

O confronto acontece às 15h, no horário de Mato Grosso do Sul

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Em mais um dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar, desta vez válido pelas oitavas de final contra a seleção da Coreia do Sul, o expediente dos servidores do Governo do Estado será reduzido nesta segunda-feira (5).

O confronto acontece às 15h, no horário de Mato Grosso do Sul. Por isso, o horário de trabalho nas repartições públicas do Estado será das 7h30 às 13h30.

O horário diferenciado está previsto em decreto publicado em Diário Oficial e não vale para servidores que atuam em setores e serviços considerados essenciais, como saúde e segurança pública, já que, por sua natureza, não podem ser paralisados ou interrompidos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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