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Saúde

Bolsa rota: Médico explica o que é, quais o riscos e cuidados na gestação

Entenda por que a bolsa pode se romper antes da hora e o que fazer nessa situação

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Durante a gestação os bebês ficam envoltos por membranas, o cório, como é chamada a parte mais externa e o âmnio, a mais interna, que contém o líquido amniótico. E quando há um rompimento da membrana amniótica sem que a mulher esteja em trabalho de parto, acontece o que chamamos de bolsa rota e isso pode ser facilmente percebido pela gestante, quando uma grande quantidade de líquido começa a escorrer.

Causas como Infecção do Trato Urinária (ITU) ou Vaginose bacteriana estão entre as mais comuns no caso de gestação prematura, mas também pode ocorrer por conta de traumas. Outra variação, que acontece até mesmo antes do trabalho de parto ou após, é chamada de ruptura prematura de membranas, também considerada bolsa rota. “Em todo caso, esse fenômeno é motivo de internação e necessita de cuidado especializado para garantir a segurança do bebê, especialmente em gestação com menos de 34 semanas. Qualquer alteração é preciso ser investigada imediatamente”, reforçou o supervisor médico da linha materno-infantil da Santa Casa, dr. Arnon Vilela.

É importante analisar os sinais de infecções dentro do útero, ajustar com medicações e seguir em vigilância constante, pois o principal risco diante desta condição é a perda da barreira contra a infecção. “A triagem infecciosa é muito importante neste processo e é preciso aumentar a defesa do corpo. Um outro problema a ser considerado é a restrição de crescimento do bebê, isso devido a diminuição deste liquido”, afirmou o médico.

O dia sete de julho de 2022 foi especial para Jéssica da Costa, depois de 29 dias de internação para tratamento clínico de bolsa rota, a filha Lorena da Costa Pleutin, nasceu com 33 semanas e seis dias e com 2.365 kg. Um dia antes da data prevista para sua cesárea, ela lembra que até então não havia tido nenhuma intercorrência. “Descobri com pouco mais de 29 semanas quando estava no trabalho e senti o líquido escorrer.  Como não tinha acontecido nada similar antes, eu avisei meu médico e aqui, internada, soube que a bolsa havia rompido. Foi uma sensação de medo e desespero, por não saber sobre o dia de amanhã”, lembrou Jéssica.

É preciso destacar ainda que são muitos riscos nessas situações e, em alguns casos, principalmente quando a ruptura é muito prematura, também pode haver um prolapso de cordão umbilical, que é a posição anormal do cordão na frente da parte de apresentação fetal, uma condição mais rara que quando confirmada, a indicação é interrupção da gestação com urgência para não oferecer risco ao bebê, devido à falta de fluxo do cordão. Já os demais casos, podem chegar até dois meses de internação, mas com evolução positiva se diagnosticado e acompanhado rigorosamente.

“É gratificante quando um caso de ruptura prematura chega de forma que conseguimos dar o segmento adequado à paciente e que o bebê pode nascer bem clinicamente. Um caso que anteriormente poderia ter sequelas graves ou uma baixa probabilidade do bebê sobreviver, mas que conseguimos contornar de forma segura até o nascimento sem nenhuma intercorrência”, afirmou o dr. Arnon.

Já em casa e com Lorena, Jéssica se recorda da internação com muita gratidão. O fato da filha estar bem e não ter precisado de suporte mais intensivo é visto como milagre por ela. A relação entre buscar atendimento médico, diagnóstico e o tratamento influenciou de forma segura na conduta médica. “Depois de tantos dias, tantos exames, eu tenho muita gratidão a Deus e a toda equipe que me ajudou. Ter minha filha aqui é a certeza de que os cuidados foram feitos da forma mais profissional, pois se tratava de uma complicação grande. Não foram dias fáceis, mas foram dias vencidos! ”, finalizou.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Saúde alerta para disseminação da febre Oropouche no país

Autoridades contabilizam, neste momento, 5.102 casos da doença

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Dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde mostram que os casos de febre Oropouche estão se espalhando pelo Brasil. O país contabiliza, neste momento, 5.102 casos da doença, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia.

Os demais casos foram registrados ou estão em investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

Os dados foram atualizados até o dia 15 de março.

“Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, alerta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

“Introduzimos a vigilância dessa nova doença, fizemos a construção das orientações para observação clínica. A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose”, esclarece.

A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos. As demais faixas etárias mais afetadas pela doença são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Saúde

Secretaria de Saúde de MS realiza ‘II Symposium One Health/Saúde Única’

O evento abordará políticas, programas e projetos que estão sendo desenvolvidos na temática da Saúde Única

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A visão integrada entre a saúde humana, animal e saúde ambiental tem sido debatida por diversos cientistas do mundo, principalmente, após a pandemia da Covid-19. Desta forma, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Coordenadoria de Saúde Única, realiza  quarta-feira (15) o ‘II Symposium One Health/Saúde Única’, no Centro de Convenções do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O evento abordará políticas, programas e projetos que estão sendo desenvolvidos na temática da Saúde Única, pela coordenadoria de Saúde Única da SES, além de mobilizar toda a sociedade para trabalhar este novo conceito de forma integrada e, assim, estar preparada para eventuais ameaças endêmicas e pandêmicas.

Confira a programação:

Quarta-feira, 15 de maio:

8 horas às 9 horas – Credenciamento e Coffee Break

9 horas às 10 horas – Projeto Rota da Celulose

  • Danielle Ahad, das Neves – SES/MS
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias -SES/MS

10 horas às 11h30 – Projeto Teníase/Cisticercose

  • Juliana Maria P. F. Gonfiantini Fernandes – SFA/MS
  • Luciano Fabrízio Bariani José de Oliveira – Iagro/MS
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias – SES/MS
  • Renato Vieira Alves – Panaftosa
  • Jacqueline dos Santos Romero – SES/MS

11h30 às 13h30 – Almoço

13h30 às 15 horas – Projeto Quatis

  • Crhistinne Maymone – SES/MS
  • Luiz Alcântara – FIOCRUZ/MG
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias – SES/MS

15 horas às 16h30 – Projeto Águas Residuárias

  • Juliana Calábria – UFMG/MG
  • Karyston Adriel Machado da Costa – SES/MS
  • Antônio Marcos Jacques Barbosa – Lacen/MS
  • Marina Castilhos Souza Umaki Zardin – Lacen MS
  • Representante Sanesul
  • Representante Águas Guariroba
  • Representante MS Pantanal

16h30 às 17 horas – Encerramento.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Prefeitura de Dourados e Sanesul fazem parceria para vacinar servidores contra dengue e gripe

Ação especial em empresas tem facilitado o acesso de colaboradores as campanhas de imunização

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O prazo para receber a primeira dose da vacina contra a dengue termina no próximo domingo (19). Nesta última semana, seguem ações especiais do Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) com empresas para levar a Qdenga aos colaboradores. Por outro lado, a vacinação da segunda dose, para quem completou três meses da primeira, segue normalmente.

A Prefeitura de Dourados fez uma parceria com a Sanesul (Serviço de Saneamento de Mato Grosso do Sul) para que os colaboradores fossem vacinados contra a dengue e gripe nas unidades Onofre P. de Matos e Presidente Vargas. Uma parte foi atendida na última semana de abril e outra nesta semana. Pouco mais de 100 servidores participaram da ação e, os que receberam as duas vacinas, precisaram de um intervalo de 24 horas entre uma e outra.

Edvan Marcelo Marques, gerente do NI, a parceria com as empresas tem sido fundamental para fazer a vacina contra a dengue chegar aos douradenses. “A exemplo da Sanesul, muitas empresas entenderam a importância da vacinação contra a dengue chegar ao maior número de douradenses, com o benefício direto de evitar que o colaborador fique afastado em caso do contágio, já que a vacina protege contra forma grave da doença de forma muito efetiva”, explica.

Segundo ele, a vacinação contra covid-19 e influenza, ambas também disponíveis em todas Unidades Básicas de Saúde, também são importantes nesta relação das empresas com os colaboradores. “A possibilidade do funcionário com as vacinas em dia estar impossibilitado de comparecer ao trabalho por causa de uma síndrome respiratória ou mesmo uma gripe mais forte é infinitamente menor do que uma pessoas que não recebeu a vacina, o que evidentemente, se reflete na produtividade da empresa. É uma relação em que todos ganham”, completa.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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