Connect with us

Economia

Big Data: Fundtur MS e Sistema Comércio criam plataforma de inteligência turística

FundturMS e Fecomércio assinam acordo para desenvolvimento e implementação de “Big Data”

Publicado

on

O turismo de Mato Grosso do Sul terá uma das melhores plataformas de inteligência turística entre os órgãos do setor no país. É o que explica o diretor-presidente da Fundação de Turismo de MS, Bruno Wendling que assinou um termo de colaboração com o presidente do Sistema Comércio MS (Fecomércio-Sesc-Senac-IPF), Edison Araújo, para o desenvolvimento e implementação da plataforma com base em “Big Data”.

“Essa ferramenta vai ser fundamental para avançarmos muito na produção e gestão de dados e informações no setor turístico. Vai ser uma das melhores plataformas de big data em órgãos oficiais de turismo no Brasil, senão a mais completa. Isso vai aumentar ainda mais a capacidade de antecipar cenários, já que vamos conseguir antever a busca dos turistas pelo nosso estado, pelos nossos destinos e destinos concorrentes. Isso vai ajudar a traçarmos melhores estratégias de promoção e de captação desses turistas”, ressalta Wendling.

A plataforma permitirá monitorar toda a complexidade da atividade turística sul-mato-grossense, a partir da análise de dados e comportamento online dos usuários, durante todo o processo da viagem (seleção do destino e compra, realização da viagem e pós viagem) e compartilhamento, a partir de informações de perfil e comportamento do turista, movimentação aérea, hotelaria, gastos e rastros digitais.

“Teremos também uma radiografia mais fiel dos gastos que vão ocorrer no nosso território, vamos ter possibilidades de cruzamento de dados e informações, já que será um sistema bem avançado e que vai nos propiciar muita inteligência de mercado”, complementa o diretor-presidente. Os trabalhos serão iniciados imediatamente, têm validade de 2 anos e será executado pelo IPF.

ObservaturMS com Big Data

O Observatório do Turismo de Mato Grosso do Sul (ObservaturMS), implementado em 2017 pela FundturMS, se configura uma importante ferramenta de gestão para o turismo sul-mato-grossense. No entanto, a inovação aumenta a competitividade e, na fase de elaboração de estratégias e definição de prioridades, as informações atualizadas auxiliam na tomada de decisões.

A implementação da plataforma será um passo muito importante para o ObservaturMS ao realizar as entregas com base em Big Data e será um complemento ao que já vem sendo executado. No entanto, além de analisar os dados passados, passará a trabalhar com cenários futuros possibilitando antever problemas e incentivando novos negócios e investimentos.

Por meio das análises de Big Data (grandes volumes de dados coletados de forma on-line), mediante técnicas de inteligência turística, possibilita-se identificar e medir dinâmicas turísticas concretas, que subsidiam as tomadas de decisão dos gestores públicos e privados. De modo a obter aspectos fundamentais, tais como:

– Obter o maior entendimento sobre quais são exatamente os mercados emissores e perfis de visitantes;

– Entender em profundidade quais são os aspectos relacionados com o destino que é mais comentado pelos visitantes. Com base nas postagens espontâneas que os visitantes fazem sobre o destino, identificam-se as palavras-chaves de maior atração, que podem ser utilizadas para construir as mensagens e estratégias de promoção ou para intervenções e investimentos por parte da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul;

– Obter dados do setor aéreo, qualitativo e quantitativo, que permitam compreender o processo de compra e de preferência dos viajantes;

– Conhecer quais são os padrões de mobilidade pelo território. Perceber onde estão as maiores aglomerações de visitantes. Isto permite identificar atrativos reais e alternativos, saber como estão relacionados, possibilidades de dispersar a visita pelo território, a efetiva participação em eventos, dentre outros aspectos;

– Entender quais são os níveis de satisfação e as dinâmicas de preços da oferta de hospedagem para monitorizar os elementos mais valiosos, assim como aqueles que requerem mais atenção ou intervenção por parte do Estado;

– Compilar os indicadores estatísticos da atividade turística do Estado por meio de dashboard, que permitirão fazer uma leitura completa e identificar oportunidades de crescimento e desenvolvimento do turismo no território. De posse de toda essa informação organizada e o conhecimento do território, serão identificadas as oportunidades de crescimento, os pontos frágeis e as necessidades de intervenção pelos gestores.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

Publicado

on

© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Continue Lendo

Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

Publicado

on

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

Continue Lendo

Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

Publicado

on

ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67