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Internacional

Argentinos buscam alimentos descartados para sobreviver em meio à crise

Milei tem implementado novas medidas como um severo corte de gastos do Estado argentino

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Desde a posse do atual presidente argentino, Javier Milei, o país vem tentando superar a sua pior crise econômica em décadas. Com isso, Milei está lutando para conter a inflação de três dígitos com medidas severas, o que está impulsionando as finanças do Estado, mas também prejudicando a população.

Enfrentando a crise que herdou, o presidente tem implementado novas medidas como um severo corte de gastos do Estado, principalmente de subsídios direcionados aos serviços públicos e transporte. O seu governo desvalorizou a moeda local (Peso) em 50% em dezembro do ano passado, o que aumentou ainda mais a inflação.

Em reportagem para a CNN, uma vendedora de frutas e verduras de Buenos Aires conta que, existem alguns contêineres no fundo de seu estabelecimento onde o lixo é descartado, quando sai com uma caixa para descartar, pessoas vem pedir para levar os restos de comida para casa para poderem se alimentar.

As estimativas para a inflação de fevereiro, que deve ser divulgada nesta terça-feira (12), é de um aumento de 15,3%, abaixo da média dos meses anteriores. Anualmente o índice permanece a cima dos 250%. Para março, o presidente avisa que pode ser um mês complicado. Já que houve queda nas vendas, na atividade e na produção, enquanto as medida reduziram as pensões, os salários do Estado e o investimento público.

Na tentativa de zerar o déficit público, em fevereiro Milei anunciou que o salário mínimo seria ajustado em 30% e o aumento feito por partes. Porém, nesta sexta-feira (16) se recusou a fazer novos ajustes. A CGT, principal central sindical argentina, solicitou ao Conselho do Salário Mínimo um aumento de 85%. “Não acredito que um político possa definir um preço à mão. Nem passa pela minha cabeça. Eu vou emitir um decreto fixando um preço?”, disse Milei.

Nesta segunda-feira (11), o Banco Central da Argentina anunciou a redução da taxa básica de juros do país de 100% para 80% ao ano. A justificativa foi que a situação econômica apresenta sinais visíveis de redução da incerteza macroeconômica e que o país está em uma trajetória de queda da inflação no varejo.

(Fonte: Terra. Foto: Reprodução)

Internacional

Milei diz que fará plebiscito caso Congresso recuse pacote de medidas

Sindicatos convocaram protesto para esta quarta-feira

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O presidente argentino, Javier Milei, prometeu convocar um plebiscito caso o pacote de medidas de ajuste fiscal, desregulamentação e diminuição do papel do Estado na economia assinadas por ele seja rejeitado no Congresso. O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) tem 366 artigos, propõe um plano de estabilização de choque e visa a avançar ainda na privatização de empresas públicas.

Em entrevista ao jornal La Nación, Milei disse: “Se rechaçarem o DNU, chamarei uma consulta popular. Quero que o Congresso me explique por que se põe contra algo que faz bem às pessoas.”

A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) na Argentina e a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocaram uma grande manifestação para a manhã desta quarta-feira (27), em frente ao Palácio da Justiça, na Praça dos Tribunais, em Buenos Aires.

O protesto é reação a um decreto do governo do presidente Javier Milei, publicado nesta terça-feira (26), que determina a não renovação do contrato de servidores públicos incorporados ao longo de 2023.

Além da manifestação na Praça dos Tribunais, chamada de Dia Nacional de Luta, os sindicados organizam atos em outras províncias, como bloqueio de estradas, greves e assembleias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Governo francês coloca país em alerta “alto” para gripe aviária

Aviso foi publicado no Diário Oficial do país

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A França elevou o nível de risco da gripe aviária de “moderado” para “alto” nesta terça-feira (5), após detecção de novos casos da doença, forçando as granjas a manter as aves em local fechado para conter a disseminação do vírus altamente contagioso.

A decisão, tomada pelo Ministério da Agricultura, foi publicada no Diário Oficial de hoje.

influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, levou ao abate de centenas de milhões de aves em todo o mundo nos últimos anos. Ela geralmente ataca durante o outono e o inverno e tem se espalhado em muitos países europeus nas últimas semanas, incluindo Alemanha, Holanda e Bélgica.

A França informou, na semana passada, que havia detectado um primeiro surto da doença em uma fazenda nesta temporada na Bretanha, no noroeste do país.

O nível de risco “alto” implica que todas as aves domésticas devem ser mantidas dentro das fazendas e que medidas adicionais de segurança devem ser tomadas para evitar a disseminação da doença.

Embora a gripe aviária seja inofensiva nos alimentos, sua disseminação é uma preocupação para os governos e para o setor avícola devido à devastação que pode causar nos rebanhos, à possibilidade de restrições comerciais e ao risco de transmissão humana.

Para combater a doença, a França lançou uma campanha de vacinação no início de outubro, inicialmente limitada aos patos, que podem facilmente transmitir o vírus sem apresentar sintomas.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Internacional

Mercosul Social: movimentos defendem integração entre os povos

Ativistas se reúnem no Rio de Janeiro para propor políticas públicas

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O Museu do Amanhã, na região central do Rio de Janeiro, foi construído para ser um olhar da sociedade para o futuro. Dessa forma, faz sentido o espaço – que se destaca pela arquitetura arrojada do espanhol Santiago Calatrava – sediar a Cúpula Social do Mercosul, retomada de forma presencial nesta segunda-feira (4) após sete anos.

Cerca de 300 pessoas da sociedade civil e autoridades vão debater temas sociais por dois dias. Ao fim das discussões, relatórios com propostas e demandas serão entregues aos chefes de Estado que terão um encontro de cúpula, no mesmo espaço, na quinta-feira (7).

Neste primeiro dia de debates, a Agência Brasil conversou com representantes de movimentos sociais e ouviu deles que a integração entre os povos sul-americanos deve ser uma das prioridades da sociedade civil.

Ouvir a sociedade

A ativista Paula Goes é representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Ela saiu de São Paulo para participar da Cúpula Social. Paula defende que a sociedade tenha voz na implementação de políticas e acordos, como o que está sendo costurado entre o Mercosul e a União Europeia.

“É um acordo que vai afetar toda a população, tanto do campo quanto da cidade. Por isso é fundamental a participação popular nesses espaços, é fundamental que os tomadores de decisão, esses donos do poder, escutem também a sociedade civil. Tem que ser um processo muito aberto e democrático”, opina a ativista.

Paula defende mais integração entre movimentos dos países do continente. “A gente tem que entender que a realidade é muito parecida. Por mais que existam barreiras, por exemplo, o idioma e culturais, tem muito mais fatores que nos aproximam do que nos separam”, pondera.

“Do outro lado, as grandes empresas, os grandes detentores do capital estão muito articulados. Então, uma das principais estratégias que a gente tem como movimento social é, justamente, a criação de vínculos de solidariedade e de pensar projetos conjuntamente. Só com essa união maior entre os movimentos e entre os países latino-americanos a gente consegue ter uma melhor paridade de forças”, diz.

Reparação

Representante da Coalizão Negra Por Direitos, Aline Costa enxerga na trajetória histórica dos países sul-americanos uma das razões para a articulação entre movimentos sociais internacionais.

“De uma forma ou de outra, estamos todos conectados pelos desafios que a gente enfrenta a partir das crises econômicas, crises ambientais. No movimento negro, não dá para falar de política de reparação no Brasil sem falar de políticas de reparação na Argentina, com os povos andinos. Então, todo mundo que passou por algum processo de opressão tem de alguma forma uma conexão”, defende.

Para ela, a união de interesses dá forças às demandas sociais.

“Estar junto falando disso é uma forma também de conseguir peso por política de reparação, políticas afirmativas e para denunciar, principalmente, a violência do Estado”, diz.

A ativista de Brasília considera que a integração entre os povos é uma das premissas do Mercosul. “Não dá para falar de integração de nações sem ouvir o povo. Essa integração tem que partir das pessoas que compõem essas nações.”

Judite Santos, integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), ressalta que a Cúpula Social tem uma característica de unir movimentos com diversos interesses.

“É um momento muito importante de participação porque aqui estão os diversos movimentos sociais, que vêm pautar as suas demandas no diálogo com o governo para construir uma integração que venha da sociedade civil”, destaca a ativista, que também representa a Vila Campesina.

“A gente chama esse processo de participação social de integração dos povos da região, do sul global”, completa.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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