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Cidades

“Aqui eu me sinto incluída”, diz visitante surda sobre sistema de acessibilidade do Bioparque

O complexo conta com tablets e fones de ouvido para inclusão de pessoas com deficiência no espaço

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A professora do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento as Pessoas com Surdez (CAS), Flávia Martinez Ortiz é surda e a convite do Bioparque Pantanal conheceu e utilizou o sistema de acessibilidade implantado no complexo. Por meio dele, pessoas surdas, deficientes auditivas, cegas e com baixa visão terão a oportunidade de conhecer o espaço.

O sistema de acessibilidade conta nove tablets e fones de ouvido, parte deles doados pela Receita Federal. O material possui diferentes vídeos que relatam em áudio descrição e libras os conteúdos do Bioparque. Os equipamentos ampliam o atendimento e inclui as pessoas com deficiência no roteiro de visitas. “Esse ambiente ao meu ver já está no caminho certo, tem muitos materiais que auxiliam nessa questão da acessibilidade, agora por ser um projeto novo, isso está acontecendo e eu me sinto incluída aqui dentro. Em outros ambientes, por exemplo isso é muito difícil, não são todos os lugares que são acessíveis a um cadeirante, a um cego, principalmente na questão da linguística do surdo”, explica Flávia que também é professora de Libras.

Para o gestor do Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação (CEADA), Bruno da Cruz, hoje o Bioparque conta com profissionais capacitados para receber pessoas com deficiência. “Além dos profissionais contamos com o auxílio das tecnologias assistivas como os tabletes, com todas as descrições dos tanques do complexo traduzidas pra libras para atender a pessoa surda e também áudios para atender as pessoas com deficiência visual e baixa visão. O complexo está preocupado com toda essa questão da acessibilidade”, explicou.

Ainda segundo Bruno todo o trabalho foi desenvolvido pensando em cada detalhe para que o visitante possa ter uma experiência única. “As descrições em libras e áudios enfatizam os pontos característicos das espécies e regiões. O visitante consegue ter independência em todo o trajeto”, pontuou.

Outro aspecto importante que vai além da acessibilidade é a equidade, segundo Bruno. Para ele não importa ter os equipamentos eletrônicos, sem que os funcionários estejam capacitados para recepcionar a pessoa com deficiência e disponibilizar o material da forma adequada. “É importante pensar em todo o contexto e trabalhar de forma conjunta”

A diretora do complexo, Maria Fernanda Balestieri, ressalta que a inclusão é uma pauta sempre presente no Bioparque. “Acreditamos que experiência e conhecimento é um direito de todos, e por essa razão nós contamos com uma equipe treinada e acolhedora, estrutura e tecnologia que prezam pela acessibilidade”.

Para a bióloga e professora do Núcleo de Educação Ambiental do Bioparque Pantanal, Hera Luana o objetivo principal é fazer com que todos se sintam acolhidos. “Como professora o nosso intuito é fazer com que todos sejam tratados da mesma maneira, com que todos sejam muito bem-vindos e façam parte do nosso complexo. Esses materiais nos ajudam a manter todos integrados”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cidades

Semaf entrega 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados

Foram beneficiadas com as entregas a APAE, Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada

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A Semaf (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar) entregou nesta quarta-feira (30), 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados. Segundo o secretário, Joaquim Soares, todos os alimentos são produzidos pela Agricultura Familiar. “Entregamos os produtos do banco de alimentos para entidades que são atendidas com alimentos frescos vindos da agricultura familiar e que vão contribuir para o abastecimento das cozinhas das entidades”, ressaltou.

Foram beneficiadas com as entregas desta quarta, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada. As entidades receberam abóbora menina, abóbora paulista, banana prata, batata doce, couve, polpa de frutas, mandioca e repolho verde. No total foram entregues 646 quilos de alimentos.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cidades

Vigilância Sanitária alerta população para tentativas de golpes pelo celular

O órgão não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular

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A Prefeitura Municipal, por intermédio do Núcleo de Vigilância Sanitária, alerta a população douradenses para tentativas de golpe, através de contato via celular. De acordo com informações da Vigilância Sanitária, existem pessoas de má fé usando o nome do órgão para aplicar golpes.

Baseado nisso, o órgão está emitindo um alerta oficial para evitar o que já aconteceu no ano passado com os dentistas. Agora, o foco está sendo as farmácias, contudo todos os estabelecimentos sujeitos à vigilância devem ficar atentos.

Ainda segundo a Vigilância Sanitária foram recebidas algumas reclamações de clientes de uma farmácia de manipulação, onde bandidos estão se passando pela Vigilância enviando um link de WhatsApp para que eles possam clicar, hackeando assim os números com intenção de aplicar golpes diversos.

Importante destacar que a Vigilância Sanitária não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular.

Qualquer dúvida entre em contato com a Vigilância no (67) 98163-0386.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cidades

Dourados: FESTOP II EDIÇÃO gerou mais de 600 empregos diretos em três dias

Além dos mais de 200 artistas, diversos profissionais trabalharam para que o Festival acontecesse, quase todos de Dourados

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A segunda edição do Festop aconteceu no último fim de semana e, repetindo o sucesso de 2023, o Festival de Todos os Povos se consolida como um dos mais importantes eventos culturais e artísticos do Mato Grosso do Sul. Durante três dias, mais de 20 mil pessoas passaram pela Praça Antônio João, em Dourados, mantendo a marca atingida no ano passado, para aproveitar o melhor da produção cultural, não apenas de Dourados, mas de todo o Estado.

Mais que isso, o Festop movimentou a economia criativa e de serviços no município, atingindo a marca de, pelo menos, 600 empregos diretos durante a realização do festival, sendo mais de 200 apenas de artistas, quase todos douradenses.

“Esse é um dos pilares da formatação do Festop, gerar emprego e renda aos trabalhadores e fazedores de cultura no município”, explica Fernando Castro Além, idealizador e um dos organizadores. “Entre todos que trabalharam para que o Festop acontecesse, 90% são de douradenses, fazendo com que a renda gerada nestes três dias de festival circule no nosso município”, completa.

Segundo a organização do Festop, aproximadamente 250 pessoas trabalharam nos stands da Feira Criativa e Gastronômica, além de outros 16 atendentes no bar central. A Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados (Agecold) foi uma das parceiras do Festival, com 12 pessoas trabalhando na coleta de recicláveis. Dez profissionais trabalharam na montagem da estrutura de palco e tendas. Além disso, mais de 100 pessoas trabalharam na segurança, incluindo os brigadistas.

Na Tenda da Literatura, que neste ano homenageou o poeta e escritor Ilson “Boca” Venâncio, 50 escritores expuseram seus trabalhos e, segundo Carlos Amarilha, coordenador do espaço, com venda superior à primeira edição. “Vimos várias pessoas saindo da Tenda com dois, três livros na mão”, afirma.

De acordo com Fernando, o trabalho da equipe de organização agora é concluir os trâmites burocráticos desta edição e iniciar o planejamento do Festop 2025.

“O Festop foi criado para ocupar um vácuo de eventos culturais em Dourados e o sucesso dessas duas primeiras edições mostra que o investimento no entretenimento e na cultura traz retorno em todos os sentidos, justificando o fato de ser agora um evento oficial no calendário cultural de Dourados. No ano que vem tem muito mais”, conclui o produtor cultural.

O FESTOP II foi realizado pelo Bailinho do Dagata Produção Cultural e Economia Criativa, e nessa segunda edição tem o apoio do Governo do Estado, através da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul e SETESC, ⁠Prefeitura Municipal de Dourados, Câmara Municipal de Dourados, SESC/MS, SEBRAE/MS, ACED, Sicredi, Unigran, Glassbox, Grupo Valota, Portobello, UFGD, UEMS, Associação Cultural Casulo, deputada federal Camila Jara e deputada estadual Gleice Jane.

 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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