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MS enfrenta mudanças climáticas com combate ao desmatamento ilegal e incentivo à produção sustentável

O evento, que aconteceu nesta quinta-feira (23), no auditório da Receita Federal em Campo Grande, é promovido pela Abin

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Combate ao desmatamento ilegal, valorização dos ativos ambientais e incentivo à produção sustentável. Esses são os principais eixos de políticas públicas que o Governo do Estado vem adotando para o enfrentamento das mudanças climáticas. “O Governo de Mato Grosso do Sul tem políticas muito claras e apoio a instituições para que possam adotar medidas que reduzam os efeitos climáticos”, explicou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Ele foi um dos palestrantes do Encontro do Sisbin Centro-Oeste, reunião do Sistema Brasileiro de Inteligência que conta com a participação de representantes dos três estados da região e do Distrito Federal.

O evento, que aconteceu nesta quinta-feira (23), no auditório da Receita Federal em Campo Grande, é promovido pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) com o tema “Políticas Públicas Regionais no Enfrentamento das Mudanças Climáticas”. O evento teve como objetivo discutir as políticas regionais, ações governamentais, preservação do Pantanal e os impactos da legislação europeia no agronegócio brasileiro.

Participaram também do evento, os secretários-executivos de Meio Ambiente, Artur Falcette; e de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais, Humberto Mello, além do diretor-presidente do Imasul, André Borges.

O secretário destacou que no caso do combate ao desmatamento ilegal, o Estado conta com ações de fiscalização do Imasul e PMA. “Quando olhamos para a área rural um dos grandes problemas que temos é desmatamento ilegal. Por isso as pessoas devem ser adequadamente punidas caso pratiquem o desmatamento ilegal. Temos um mecanismo de verificação via satélite, a análise Dinamizada do CAR que nos permite fazer o embargo automático. Quando você detecta irregularidades, esta propriedade tem as atividades econômicas bloqueadas. Este foi um grande trabalho da Semadesc e Imasul . Nós vamos agora na próxima terça-feira levar à Assembleia a Lei do Pantanal. Uma lei que busca aumentar o nível de preservação da estrutura do Pantanal dando este equilíbrio entre desmatamento e atividade econômica”, comentou Jaime Verruck.

Secretário apresentou aos servidores da Abin e autoridades as políticas públicas de enfrentamento a mudanças climáticas

Com foco na prevenção e controle de incêndios florestais, o Estado conta com o Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo. O plano prevê ações como o programa estadual de brigadas de incêndios, o sistema de comando de incidentes, sala de situação de informações sobre fogo, entre outras. Outra medida de sucesso que ajuda a mitigar os efeitos nocivos ao meio ambiente está no Programa de Logística Reversa. “O programa prevê a separação de embalagens de vidros em bares restaurantes para que isso não vá para a natureza. Outro projeto é a questão da água. Nós temos o Projeto Manancial Sustentável que visa a preservação de nascentes. Tudo isso depende de água”, citou Verruck.

Ainda no eixo de valorização dos ativos ambientais, o secretário destacou o estímulo a projetos de REDD+, Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e mercado de carbono. “Mato Grosso do Sul tem uma meta audaciosa de se tornar Estado Carbono Neutro em 2030. E o que é isso? A ideia é que, em Mato Grosso do Sul, as emissões vão continuar ocorrendo, mas que o somatório das emissões seja inferior ao somatório das captações. Este é o foco”, acrescentou,. Hoje o MS paga para os pequenos produtores que preservam as matas ciliares em cidades como Bonito, Bodoquena e Miranda.

Incentivos a sustentabilidade

A sustentabilidade na agropecuária é preconizada pela Semadesc por meio de programas de incentivos a produção, como o Leitão Vida e o Precoce MS. “Por meio de programas estamos dando estímulo as atividades industriais, as atividades agropecuárias sustentáveis, integração de lavoura e pecuária para que consigamos chegar em 2030 mostrando que o MS em seu inventário é um Estado Carbono Neutro”, concluiu. Ele citou os projetos de Biogás, com a instalação de plantas de biogás e biometano a partir de subprodutos origem animal e origem vegetal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dez cidades do Norte e Centro-Oeste respondem por 20% das queimadas

Sete municípios estão na lista com mais desmatamento em 2023

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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste respondem por 20,5% das queimadas que atingem o país desde o início do ano, segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Localizadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, estes municípios concentram 39.247 pontos de incêndio dos 190.943 focos registrados em todo o Brasil, de 1º de janeiro até essa quarta-feira (18).

A cidade com o maior número de queimadas é São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos. Em segundo lugar, aparece Altamira, no mesmo estado, com 5.250 queimadas. Na sequência, estão: Corumbá (MS), 4.736 focos; Novo Progresso (PA), 4.598; Apuí (AM), 4.308; Lábrea (AM), 3.723; Itaituba (PA), 2.973; Porto Velho (RO), 2.710; Colniza (MT), 2.277; e Novo Aripuanã (AM), 2.198 focos de incêndio.

Membro do Grupo Estratégico da Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para o fato de nove das cidades estarem na Amazônia, com exceção do município de Corumbá, localizado no Pantanal. “Por mais que tenha ocorrido muito incêndio no Cerrado, quando percebemos os focos de calor, notamos que eles continuam muito concentrados na Amazônia”, diz.

De acordo com ele, sete das dez cidades com mais queimadas também estão na lista dos municípios que mais desmataram em 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe. São elas: Altamira, Corumbá, São Félix do Xingu, Porto Velho, Apuí, Lábrea e Colniza.

“Os incêndios são os novos vetores de destruição, talvez, tentando escapar dos sensores remotos que detectam o desmatamento. Com isso, quando se abrem áreas, há maior dificuldade de detectar extração, por exemplo, de madeiras de valor mais nobre. É um desafio para os governos federal e estaduais, que precisam entender melhor estas dinâmicas para se prepararem com as estratégias mais adequadas de combate, fiscalização e preservação”, avalia o especialista.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) que seis estados da Amazônia expliquem as razões para concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. A manifestação deverá ser enviada no prazo de 30 dias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.776 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (19) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio, no sábado (21).

Os números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

A quina teve 38 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 37.686,21. Já a quadra registrou 2.202 ganhadores, com prêmio de R$ 929,07 para cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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