Construção de Plano Estadual da Economia Criativa começa por Corumbá, em encontro regional
Depois de passar pelas regiões do Estado apresentando a pasta e o trabalho, é na região Pantaneira, em Corumbá, que se começa a costurar o primeiro plano estadual do segmento.
Ouvir as pessoas que fazem e vivem da economia criativa, dialogar e construir de dentro para fora. Com essa proposta em mente, a Superintendência de Economia Criativa, pasta recém-criada e ligada à Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) dá o primeiro grande passo rumo à meta de fazer de Mato Grosso do Sul uma referência no País em economia criativa.
Depois de passar pelas regiões do Estado apresentando a pasta e o trabalho, é na região Pantaneira, em Corumbá, que se começa a costurar o primeiro plano estadual do segmento.
O encontro regional foi realizado na última quinta-feira (31 de agosto), no Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá, e marca uma nova fase da economia criativa no Estado. “O objetivo é registrar as falas das pessoas das regiões. Este é o momento mais importante, porque o plano só vai funcionar se representar as realidades regionais, que são expressadas pelas vozes das pessoas que estão participando”, enfatiza o superintendente de Economia Criativa de MS, Décio Coutinho.
No palco, como protagonistas na construção do plano, fazedores de cultura, produtores, artistas, fotógrafos, arquitetos, designers, artesãos, gastrônomos e gestores tiveram seus anseios e sonhos acolhidos.
“Temos aqui um grupo extremamente diverso, qualificado, que está trazendo as informações da região para que a gente possa fazer com que essas informações virem atividades e ações do plano estadual”, reforça Décio.
Décio Coutinho ressalta importância de construir plano ouvindo todas as regiões
Um dos grandes nomes que trabalham pela cultura de Corumbá, a diretora do Instituto Moinho Cultural e presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Márcia Rolon foi uma das participantes que se mostrou entusiasmada com a proposta.
“É extremamente animador, estimulante, a metodologia está excelente, então a gente se vê como parte integrante desse processo criativo, consegue colocar nossa voz. Tenho certeza que todos os municípios sendo feitos dessa maneira, a gente vai ter um plano que coloque realmente a necessidade de cada lugar e que vai mostrar quem Mato Grosso do Sul é, e quais os nossos verdadeiros potenciais”, descreve.
Com estandes de exemplos da economia criativa na região e apresentações culturais, o encontro regional de Corumbá trouxe para a discussão quem deixou o Estado de Goiás para assumir a oficina regional de economia criativa em Mato Grosso do Sul, o coordenador do Coletivo Centopeia, Alexandre Andrade.
Diretora do Moinho Cultural e presidente do Conselho, Márcia Rolon
“Nosso objetivo aqui é, primeiro, mapear a situação da economia criativa da região, e depois criar uma visão de futuro, entender quais são as principais fraquezas, quais são as principais ameaças e também quais são as principais forças e oportunidades. A gente fazendo isso consegue entender o que precisa ser vencido”, explica.
O coordenador fala que depois de identificar fraquezas, ameaças, e claro, as oportunidades, o documento será criado para então virar um projeto de lei, e que será cumprido não só agora como nas próximas gestões.
“Este é, na verdade, um movimento muito inverso do que a gente vê muitas vezes na política, na gestão pública, que é um pensamento de cima pra baixo. A proposta aqui é fazer esse caminho inverso, vir de baixo pra cima, para que de fato os atores, quem atua na economia criativa, pensem o que eles querem para o futuro deles mesmos, e obviamente paro município, paro território e consequentemente para o Estado”, detalha Alexandre.
Encontro Regional ouviu propostas e também realizou oficinas para criativos
Representando o município vizinho, Ladário, o articulador da Cidadania Empreendedora e produtor cultural de Carnaval e também do Banho de São João, Alexandre Ohara pontua que apesar de viver há 20 anos a cultura na região, esta é a primeira vez que participa de uma construção de programa.
“Nunca vi na história uma estratégia assim, e eu não quero ser muito otimista, mas eu penso que vai dar certo no futuro, porque eu acredito que somente dessa forma, escutando as pessoas e vendo que cada um tem pra falar que a gente vai chegar em algum lugar”, comenta.
Parceiro nesta empreitada de rodar o Estado e construir o plano, o Sebrae tem trazido para a discussão as temáticas dos eixos de gestão, qualificação, financiamento, mercado, marcos legais e Meio Ambiente.
“Incluímos em nossas ações, nuances da economia colaborativa, setores afins que estão se organizando em torno de um propósito maior, uma grande coalizão, onde são alinhados e documentados os principais interesses de cada segmento, tudo isso num esforço conjunto entre os setores público e privado”, esclarece a analista-técnica do Sebrae/MS e gestora das ações de Economia Criativa no Estado, Daniele Muniz da Silva Vieira.
Construção de plano começou pela região de Corumbá
Plano Estadual
A Superintendência de Economia Criativa, em parceria com o Sebrae, Sesc e prefeituras municipais, segue cumprindo agenda pelo interior do Estado, justamente por entender que o plano precisa atender às peculiaridades de cada região.
Para a construção do plano, serão promovidos oito encontros regionais até o mês de novembro para colher propostas junto às comunidades criativas de cada cidade e região, ouvindo secretários municipais e colaboradores das áreas Turismo, Cultura, Esportes e Meio Ambiente, artistas, artesãos, realizadores de eventos, festas tradicionais e festivais, designers, publicitários, arquitetos, professores, empreendedores, agentes, gestores e produtores criativos e outros das áreas da gastronomia, moda e tecnologia.
O próximo encontro regional será realizado em Naviraí, no dia 14 de setembro. Confira abaixo as datas de cada região:
Fronteira – Ponta Porã
Encontro Regional: 20/09
Regional Norte – Rio Verde
Encontro Regional: 17/10
Regional Centro – Campo Grande
Encontro Regional: 27/09
Regional Oeste – Bonito
Encontro Regional: 31/10
Regional Sul – Dourados
Encontro Regional: 16/11
Regional Costa Leste – Três Lagoas
Encontro Regional: 21/11
Ouvir as pessoas que fazem e vivem da economia criativa, dialogar e construir de dentro para fora. Com essa proposta em mente, a Superintendência de Economia Criativa, pasta recém-criada e ligada à Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) dá o primeiro grande passo rumo à meta de fazer de Mato Grosso do Sul uma referência no País em economia criativa.
Depois de passar pelas regiões do Estado apresentando a pasta e o trabalho, é na região Pantaneira, em Corumbá, que se começa a costurar o primeiro plano estadual do segmento.
O encontro regional foi realizado na última quinta-feira (31), no Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá, e marca uma nova fase da economia criativa no Estado. “O objetivo é registrar as falas das pessoas das regiões. Este é o momento mais importante, porque o plano só vai funcionar se representar as realidades regionais, que são expressadas pelas vozes das pessoas que estão participando”, enfatiza o superintendente de Economia Criativa de MS, Décio Coutinho.
No palco, como protagonistas na construção do plano, fazedores de cultura, produtores, artistas, fotógrafos, arquitetos, designers, artesãos, gastrônomos e gestores tiveram seus anseios e sonhos acolhidos.
“Temos aqui um grupo extremamente diverso, qualificado, que está trazendo as informações da região para que a gente possa fazer com que essas informações virem atividades e ações do plano estadual”, reforça Décio.
Décio Coutinho ressalta importância de construir plano ouvindo todas as regiões
Um dos grandes nomes que trabalham pela cultura de Corumbá, a diretora do Instituto Moinho Cultural e presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Márcia Rolon foi uma das participantes que se mostrou entusiasmada com a proposta.
“É extremamente animador, estimulante, a metodologia está excelente, então a gente se vê como parte integrante desse processo criativo, consegue colocar nossa voz. Tenho certeza que todos os municípios sendo feitos dessa maneira, a gente vai ter um plano que coloque realmente a necessidade de cada lugar e que vai mostrar quem Mato Grosso do Sul é, e quais os nossos verdadeiros potenciais”, descreve.
Com estandes de exemplos da economia criativa na região e apresentações culturais, o encontro regional de Corumbá trouxe para a discussão quem deixou o Estado de Goiás para assumir a oficina regional de economia criativa em Mato Grosso do Sul, o coordenador do Coletivo Centopeia, Alexandre Andrade.
Diretora do Moinho Cultural e presidente do Conselho, Márcia Rolon
“Nosso objetivo aqui é, primeiro, mapear a situação da economia criativa da região, e depois criar uma visão de futuro, entender quais são as principais fraquezas, quais são as principais ameaças e também quais são as principais forças e oportunidades. A gente fazendo isso consegue entender o que precisa ser vencido”, explica.
O coordenador fala que depois de identificar fraquezas, ameaças, e claro, as oportunidades, o documento será criado para então virar um projeto de lei, e que será cumprido não só agora como nas próximas gestões.
“Este é, na verdade, um movimento muito inverso do que a gente vê muitas vezes na política, na gestão pública, que é um pensamento de cima pra baixo. A proposta aqui é fazer esse caminho inverso, vir de baixo pra cima, para que de fato os atores, quem atua na economia criativa, pensem o que eles querem para o futuro deles mesmos, e obviamente paro município, paro território e consequentemente para o Estado”, detalha Alexandre.
Encontro Regional ouviu propostas e também realizou oficinas para criativos
Representando o município vizinho, Ladário, o articulador da Cidadania Empreendedora e produtor cultural de Carnaval e também do Banho de São João, Alexandre Ohara pontua que apesar de viver há 20 anos a cultura na região, esta é a primeira vez que participa de uma construção de programa.
“Nunca vi na história uma estratégia assim, e eu não quero ser muito otimista, mas eu penso que vai dar certo no futuro, porque eu acredito que somente dessa forma, escutando as pessoas e vendo que cada um tem pra falar que a gente vai chegar em algum lugar”, comenta.
Parceiro nesta empreitada de rodar o Estado e construir o plano, o Sebrae tem trazido para a discussão as temáticas dos eixos de gestão, qualificação, financiamento, mercado, marcos legais e Meio Ambiente.
“Incluímos em nossas ações, nuances da economia colaborativa, setores afins que estão se organizando em torno de um propósito maior, uma grande coalizão, onde são alinhados e documentados os principais interesses de cada segmento, tudo isso num esforço conjunto entre os setores público e privado”, esclarece a analista-técnica do Sebrae/MS e gestora das ações de Economia Criativa no Estado, Daniele Muniz da Silva Vieira.
Construção de plano começou pela região de Corumbá
Plano Estadual
A Superintendência de Economia Criativa, em parceria com o Sebrae, Sesc e prefeituras municipais, segue cumprindo agenda pelo interior do Estado, justamente por entender que o plano precisa atender às peculiaridades de cada região.
Para a construção do plano, serão promovidos oito encontros regionais até o mês de novembro para colher propostas junto às comunidades criativas de cada cidade e região, ouvindo secretários municipais e colaboradores das áreas Turismo, Cultura, Esportes e Meio Ambiente, artistas, artesãos, realizadores de eventos, festas tradicionais e festivais, designers, publicitários, arquitetos, professores, empreendedores, agentes, gestores e produtores criativos e outros das áreas da gastronomia, moda e tecnologia.
O próximo encontro regional será realizado em Naviraí, no dia 14 de setembro. Confira abaixo as datas de cada região:
ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.
O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.
“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.
No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).
Foto: Divulgação.
Crédito
Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.
Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.
ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou a economia brasileira, encontra-se no centro de uma controvérsia internacional. Enquanto se consolida como a principal ferramenta de transações para milhões de brasileiros, especialmente microempreendedores individuais (MEI), o modelo de sucesso do Banco Central do Brasil (BC) está sob a mira dos Estados Unidos, que alegam práticas desleais de comércio.
Pesquisa do Sebrae revela que 97% dos MEI usam o Pix como alternativa de pagamento. Mais do que isso, para quase metade desses empreendedores (48%), a modalidade responde por 51% ou mais de todo o faturamento.
Décio Lima, presidente do Sebrae, destaca que o Pix simplificou as transações comerciais “de acordo com pesquisa do Sebrae, o PIX é a modalidade preferida por quase a metade dos microempreendedores individuais do país (48%). Além disso, 97% dos empreendedores aceitam o PIX como forma de pagamento. De todo o recurso movimentado na venda de produtos, esse modelo já responde por 51% ou mais do faturamento das empresas”, afirma o presidente.
É um meio que já se consolidou. A tecnologia é um conceito que não tem mais volta e os pequenos negócios utilizam para pulverizar oportunidades e aumentar a geração de empregos.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
Para o dirigente, essa aproximação com o sistema financeiro é crucial, pois facilita o acesso a crédito, superando uma das maiores barreiras para o desenvolvimento desses negócios: a falta de informações precisas sobre sua realidade financeira.
Foto: Luís Tajes/ASN.
Consolidação
O Pix já desbancou plataformas bancárias como o TED e o DOC em número de transações e, no fim de 2023, superou os cartões (débito, crédito e pré-pago) em quantidade de pagamentos no país. As novas funcionalidades, como o Pix por aproximação e o Pix automático, já lançadas este ano, e a futura cobrança híbrida (Pix via QR Code de boleto) reforçam a agenda do Banco Central.
Para o BC, o Pix tornou-se uma ferramenta fundamental para aumentar o acesso da população ao sistema financeiro e diminuir a concentração bancária, beneficiando não apenas os usuários, mas também bancos e empresas de tecnologia. A possibilidade de usar o fluxo de recebíveis do Pix como garantia em empréstimos para micro e pequenas empresas, uma agenda de interesse do governo, é outra inovação em estudo que promete fortalecer ainda mais o ecossistema dos pequenos negócios.
Décio Lima avalia que qualquer medida que venha a restringir ou onerar o uso do Pix teria um impacto direto e severo na principal fonte de faturamento de milhões de MEI, comprometendo sua capacidade de operar, crescer e gerar renda. Segundo ele, a gratuidade e a instantaneidade do Pix são pilares que sustentam a inclusão financeira e a competitividade desses pequenos negócios.
Lançado em 2020, o Pix alcançou um estágio de universalização em menos de quatro anos. Segundo dados do BC, ele já é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros. O número de transferência por mês já supera 6 bilhões, que movimentam cerca de R$ 2,8 trilhões.
O Banco Central (BC) lançou hoje (4), em São Paulo, o Pix Automático, que vai permitir o agendamento de despesas periódicas e recorrentes, como contas de luz, mensalidades escolares, academias e serviços por assinatura.
Por meio dessa ferramenta, informou o Banco Central, o pagador vai precisar autorizar uma única vez a operação, sem precisar fazer um novo pagamento a cada nova cobrança.
“O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo”, disse o presidente do BC, Gabriel Galípolo, durante o evento denominado Conexão Pix, realizado durante todo o dia de hoje na capital paulista.
“O Pix é um ativo de todos os brasileiros, da sociedade brasileira, do setor privado, dos indivíduos, das pessoas físicas, do Banco Central, de todo mundo”, ressaltou.
Com essa nova modalidade do Pix, o presidente do Banco Central disse que “as grandes empresas vão poder colocar cobranças recorrentes de maneira automática com muito menos custo e com a segurança de que vão receber”.
Além disso, enfatizou ele, “60 milhões de pessoas que hoje não tem o cartão de crédito vão poder ter acesso a uma série de serviços ou a uma série de facilidades”.
Só no ano passado, o Pix alcançou um marco histórico ao registrar mais de R$ 26 trilhões em transações realizadas.
De acordo com o BC, o Pix automático vai funcionar da seguinte forma: o pagador fará a autorização do pagamento e definirá regras, como o valor máximo de cada pagamento. Nos dias anteriores ao pagamento, a empresa deverá enviar a cobrança ao banco do pagador que, por sua vez, fará o agendamento do pagamento e notificará o pagador para que ele possa conferir, antes do dia do pagamento, se o valor cobrado está correto. O Pix Automático será gratuito para a pessoa pagadora.
Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Gomes, o Pix automático deverá sintetizar comodidade, facilidade e controle.
Facilidade
“Comodidade porque o consumidor vai realizar todos seus pagamentos recorrentes de forma automática, sem preocupação. Facilidade porque o consentimento será dado uma vez e aquele serviço vai ficar disponível por um tempo indeterminado. E controle, porque o consumidor não só vai ter que consentir para participar daquele serviço como vai poder estabelecer um limite máximo para cada pagamento recorrente que será realizado, podendo cancelar aquilo a qualquer momento”, disse Gomes.
Com a modalidade de Pix Automático, o BC calcula que as empresas que receberão por essa modalidade de pagamento vão diminuir os custos de cobrança, pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e usa a infraestrutura criada para o funcionamento do Pix.
Outra vantagem apontada pelo BC é a possível redução da inadimplência porque os pagamentos ficarão programados na conta do cliente.